Isto pode ser visto por várias vertentes. Claro que a música, como arte em sí é algo "livre", mas também não sejamos parvinhos. As formas de arte sempre foram formas de transmitir ideias, ideais, ideologias e mensagens, quer políticas quer de outras naturezas. Muitas vezes são transversais e depois usadas dessa forma, outras vezes são dessa forma de base e por criação propositada nesse sentido. Como tal, e quando assim o é, merecem, acho eu, manterem-se fieis à sua base e ao espírito por trás da sua criação.
Apesar de serem exemplos diferentes do aqui referido (não são formas de arte), imaginem a imagem de William Wallace a ser usada para imperialismo, conquista e subjugação de uma nação. Imaginem um partido de extrema direita usar a imagem de Martin Luther King para as suas campanhas. Imaginem usar a suástica como simbolo de uma sociedade multi-cultural recém-criada. Etc...
De qualquer forma é uma estratégia que não é nova. A história está repleta de assimilações e de utilização de coisas simbólicas para uma cultura, sendo integradas e diluidas numa nova, acabando por anular o seu propósito inicial.
Apesar de serem exemplos diferentes do aqui referido (não são formas de arte), imaginem a imagem de William Wallace a ser usada para imperialismo, conquista e subjugação de uma nação. Imaginem um partido de extrema direita usar a imagem de Martin Luther King para as suas campanhas. Imaginem usar a suástica como simbolo de uma sociedade multi-cultural recém-criada. Etc...
De qualquer forma é uma estratégia que não é nova. A história está repleta de assimilações e de utilização de coisas simbólicas para uma cultura, sendo integradas e diluidas numa nova, acabando por anular o seu propósito inicial.
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