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Exame nacional português 2012, suspeita de sabotagem.

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    Originalmente Colocado por Homer Ver Post
    Basicamente, sou a favor de que os alunos com uma nota superior ao que se considere justo para não ter que prestar nada relativamente aos conhecimentos de uma determinada disciplina, deveria ser dispensado de exame. Apenas devia escolher os exames que iria fazer como prova de ingresso para a Univ.
    Qual é essa nota que se considera justa para não ter que prestar nada?

    Logo aqui já tens uma incongruência. Se tem uma nota que não precise de justificar, o mesmo se aplicaria como prova de ingresso.

    Originalmente Colocado por Homer Ver Post
    Imagina um aluno que vai a exame com 16, exame esse de uma disciplina que podia ficar feita apenas através da frequência e que o aluno nunca mais precisará dela, porque não irá servir de prova de ingresso para o curso que pretende, que sentido faz ir a exame? Indo a exame com notas de 16 ou 17, não é preciso provar nada em termos de conhecimentos, as notas não caem do céu...
    Faz todo o sentido ir a exame. Se ele obteve esses resultados não será difícil prová-los num exame, certo? Aliás, na minha opinião é mais importante provar o conhecimento quando se tira acima de 16/17 do que quando se tira uma nota razoável uma vez que se trata de uma excepção, normalmente.

    Originalmente Colocado por Homer Ver Post
    Alguém que vá a exame com 16, até pode entregar o exame só preenchendo o nome que já fica aprovado na disciplina alvo de exame, que sentido faz ter que ir a exame? Só se for para estragar a média. Ainda por cima não sendo disciplina da prova de ingresso, para mim não faz sentido nenhum.
    Como já disse, faz sentido ir a exame para comprovar o seu conhecimento.
    Estragar a média? É a questão do copo meio cheio ou meio vazio. Então e se lá for subir a média? com um 16 pode perfeitamente ter 18 ou 19 no exame...


    Originalmente Colocado por Homer Ver Post
    Já um aluno de 11, ok, o 11 pode ter sido atribuído através de um ou outro "jeitinho", é necessário provar se é, de facto, merecedor do 11, ou não.
    Ahh, e com 17/18 não há jeitinhos? É o prato do dia...

    Originalmente Colocado por Homer Ver Post
    Ainda por cima há uma enorme falha de concordância entre o grau de exigência/matéria alvo de estudo dos exames e a matéria que é leccionada nas aulas. Não digo que nas aulas haja 100% de facilitismo em tudo, mas muitas vezes nos exames/testes intermédios/whatever saem matérias para as quais os alunos não têm preparação, uma vez que algumas delas nem sequer fazem parte do programa do respectivo ano lectivo. Aconteceu isso com o teste intermédio de Matemática do 9º ano em que, pelo menos numa ou duas perguntas, os alunos simplesmente não tinham conhecimentos suficientes para aprender. E aqui a culpa não é só da forma como se dão as aulas, é também de quem faz os exames.
    Desculpa mas não acredito que num exame saiam conteúdos que não foram dados nas aulas. Se isso acontece é por incompetência do professor ou culpa da turma. Os exames são feitos com base nos conteúdos de cada disciplina.

    _________________

    Em relação a este assunto, aqui fica a minha opinião que deixei no Tópico dos Estudantes:

    Originalmente Colocado por ricardodsb Ver Post
    Pessoalmente agrada-me a implementação de exames no final de cada ciclo.
    Quanto mais não seja permite obter, de uma forma mais ou menos fidedigna, resultados estatísticos que poderão ser aproveitados para estabelecer padrões, perceber o que vai bem ou mal na educação no nosso país e desenvolver soluções.

    Comentário


      Originalmente Colocado por Visitante Ver Post
      Discordo na integra de tudo o que disseste em respeito aos exames nacionais!

      Especial relevância para o que está a negrito, as notas não caem do céu mas têm uma discrepância que nem vale a pena comentar! Todos passámos por lá, todos sabemos como é, na mesma escola existem professores mais fáceis e mais dificeis, os que gostam de ajudar o aluno e os que não gostam, dentro de escolas distintas existem graus de dificuldade distinta etc.

      No ano em que acabei o secundário, 2005, fiz preparação para exame com uns colegas de outra escola, eu acabei quimica com 19, havia dois da minha escola que acabaram com 17 e depois os da outra escola que eram mais três e com 16 ou 15 já não me recordo. Não tenho problemas em afirmar que os da outra escola mereciam no minimo a mesma nota que eu, tinham um grau de exigência incomparável.

      Digo isto para explicar que as variações são gigantes como todos sabem, a única forma justa de nivelar q.b. os conhecimentos de uma forma generalizada e justa para todos é todos fazerem o mesmo exame. Lamento para os alunos do secundário, não gostam? Eu também não gostei, preferia ter jogado à bola em vez de estar a estudar aquele tempo todo mas ainda que com falhas, como é lógico, é o melhor sistema possivel.

      Eu sou apoiante da realização de exames nacionais a todas as disciplinas importantes do secundário e com um peso, que podia perfeitamente ir até aos 50%.
      Começaram certamente agora os berros do costume que isso é uma injustiça e que estragam-se 2 ou 3 anos em 2 horas de exame, a isto a minha resposta é fácil: na faculdade (na generalidade) os exames contam 100% da nota, não hà abébias, eu também já passei mais de 1 mês a estudar 12 horas/dia em média para um exame que se contou em 2h30, é simples, quem estudou e sabe passa e tem a nota respectiva, quem não acontece o inverso, goste-se ou não é a única forma de nivelar de forma justa e uniforme o conhecimento geral dos alunos!

      A história da carochinha que a nota do secundário é justa e demonstra os conhecimentos que o aluno possui... poupem-me.
      E os alunos que querem um determinado curso, mas têm de fazer uma prova de ingresso totalmente alheia aquilo em que se pretende formar?

      Eu bem digo: Enquanto eu que quero um curso de saúde faço um exame com pedras parideiras (que eu saiba a ordem dos Enfermeiros ainda não reconhece o parto a pedras, como conteúdo funcional de um Enfermeiro). Noutros países, quem quer Enfermagem/Medicina/Fisioterapia e afins, faz um exame cujo conteúdo é o sistema renal, cardiovascular, genética, fisiologia animal (não só a humana) e afins.

      É por estas e por outras que eu sei de casos de amigos que foram para Enfermagem, e na universidade nem sabiam descrever um mecanismo de termoregulação, ou de retroalimentação negativa hormonal. E como é lógico, os Professores ficam passadinhos da cabeça, e não vão perder tempo a explicar conceitos, que deviam ter sido dados no tempo dos "primórdios".

      Comentário


        Originalmente Colocado por HMartinho Ver Post
        E os alunos que querem um determinado curso, mas têm de fazer uma prova de ingresso totalmente alheia aquilo em que se pretende formar?

        Eu bem digo: Enquanto eu que quero um curso de saúde faço um exame com pedras parideiras (que eu saiba a ordem dos Enfermeiros ainda não reconhece o parto a pedras, como conteúdo funcional de um Enfermeiro). Noutros países, quem quer Enfermagem/Medicina/Fisioterapia e afins, faz um exame cujo conteúdo é o sistema renal, cardiovascular, genética, fisiologia animal (não só a humana) e afins.

        É por estas e por outras que eu sei de casos de amigos que foram para Enfermagem, e na universidade nem sabiam descrever um mecanismo de termoregulação, ou de retroalimentação negativa hormonal. E como é lógico, os Professores ficam passadinhos da cabeça, e não vão perder tempo a explicar conceitos, que deviam ter sido dados no tempo dos "primórdios".
        Epah desculpa lá mas o que dizes não tem pés nem cabeça.

        O que tu defendes não é uma mudança na avaliação, o que tu defendes é uma mudança total e completa no modelo de ensi o geral aplicado num país.. Só aí é que o que tu dizes poderá fazer algum sentido.

        Eu explico, nós temos um sistema de ensino que até ao 12• ano é GERAL! Ou seja, ninguém tem orientação especifica nem avaliação correspondente, segundo a carreira que queira seguir. O modelo de ensino universitário que temos esta perfeitamente adoptado a esse facto, essa conversa da tua parte que na universidade de isto e daquilo não sabem as bases é uma tanga desculpa-me a expressão.

        É uma tanga porquê? Porque visto que nao existe preparação especifica de base para o curso que um aluno irá seguir na faculdade as coisas começam pela base, pelo A B C. Um aluno que em Portugal faça medicina, enfermagem ou qualquer curso tem cadeiras desde a base, se um aspirante a médico chega ao 4• ano e não sabe farmacologia das duas uma, ou esqueceu pelo que a culpa é dele e vá mas é estudar, ou nunca estudou em primeiro lugar pelo que deixe de ser calão. Aplica-se exactamente o mesmo em enfermagem e qualquer outra.

        Se o que tu dizes é que o professor de 1• ano de um curso de enfermagem de qualquer cadeira fica pelos cabelos porque o aluno X não tem a bad de física ou quimica que devia ter, esse professor devia mas é estar caladinho pois sabe perfeitamente que nenhum aluno deve saber mais que a materia leccionada no 12• e que é a função dele ensinar tudo desde a base. Neste ponto eu compreendo-te porque tive um professor de bioquímica que achava que nos devíamos primeiro ter sido químicos para estar a fazer aquela cadeira, aqui o problema não esta nos alunos mas no professor que devia era estar deixar de ter a mania que era o maior e dedicar-se a ensinar o que lhe corresponde.

        Portanto e dito isto tudo o que eu compreendo do que dizes é que apoias o sistema Americano em que o aluno chegado curso com as bases de tudo e mais alguma coisa e assim que lá chegam começam logo a cimentar conceitos avançados. Isso também eu defendo mas 1, nós nao temos um sistema americano nem anda semelhante e 2 isso acontece mesmo lá nao no ensino secundário normal mas por exemplo na medicina, no pre-med que não faz parte do secundário mas passa-se depois, por isso é que o aluno médio entra lá em medicina com 23 anos, eles não dão bioquímica no 11• ano..

        Comentário


          Não é bem isso que eu defendo.

          O que eu defendo é que os exames de ingresso para cursos de saúde, seja Biologia 12º ano, e não o de Biologia-Geologia 11º ano.

          Porquê?

          Em Biologia do 12º ano, dá-se matéria praticamente relacionada com genética e saúde. Desde a genética e hereditariedade, sistema imunitário, doenças genéticas, cancro e mecanismos de formação neoplásicos/mutagénicos, sistema reprodutor e respectivas doenças, e afins.

          Ok, cultura geral é bom todos nós termos, e não sou contra o exame do 11º ano. Mas como matéria específica, o que precisa um Enfermeiro, ou Médico que seja, perceber de rochas?

          Ok, quando receber um doente com TCE, porque caiu de uma falésia abaixo, ao menos sei as características todas das rochas que levaram às lesões... :D

          Just Kidding
          Editado pela última vez por HMartinho; 22 June 2012, 15:18.

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            Originalmente Colocado por HMartinho Ver Post
            Não é bem isso que eu defendo.

            O que eu defendo é que os exames de ingresso para cursos de saúde, seja Biologia 12º ano, e não o de Biologia-Geologia 11º ano.

            Porquê?

            Em Biologia do 12º ano, dá-se matéria praticamente relacionada com genética e saúde. Desde a genética e hereditariedade, sistema imunitário, doenças genéticas, cancro e mecanismos de formação neoplásicos/mutagénicos, sistema reprodutor e respectivas doenças, e afins.

            Ok, cultura geral é bom todos nós termos, e não sou contra o exame do 11º ano. Mas como matéria específica, o que precisa um Enfermeiro, ou Médico que seja, perceber de rochas?

            Ok, quando receber um doente com TCE, porque caiu de uma falésia abaixo, ao menos sei as características todas das rochas que levaram às lesões... :D

            Just Kidding
            Ok já percebi o que tinhas dito, confesso que não tinha compreendido e pensei que falasses de outra coisa.

            Concordo e não concordo! Concordo porque logicamente as provas de acesso devem ser as mais adequadas ao curso, parece-me lógica a biologia/química para medicina e afins e não a geologia (não faço ideia de neste momento quais as provas necessárias). Não concordo na parte em que isso interessa como materia para o curso, é absolutamente irrelevante, ninguém leva nada que seja fundamental ou fulcral do 12• para qualquer curso da saúde que não aprenda no próprio curso na genética etc etc esta toda explicadinha no curso desde o principio. É bom tê-la aprendIdo antes, não é fundamental.

            Claro que não se deva entrar na área da saúde tendo vindo de letras ou coisa do género entenda-se..

            Comentário


              os exames são feitos com base no programa oficial da disciplina, que é algo muito genérico e sujeito a muitas interpretações...e podem acreditar que em muitos exames nacionais e testes intermédios são testados conteúdos que genericamente se podem enquadrar no programa oficial , mas que por exemplo não se encontram nos manuais..para além de que os tipos que fazem os exames muitas vezes gostam de inventar novas terminologias da moda...que não são utilizadas....
              Editado pela última vez por combozip; 22 June 2012, 23:35.

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                Originalmente Colocado por Joana1984 Ver Post
                Em 2002 foi o último ano em que se realizaram as provas globais no secundário, no ano seguinte só houve exames no 12º ano.
                E tanto provas globais como exames deram luta, pessoalmente dei valor ao facto de ter entrado no ensino superior. Têm que existir provas, não tanto como barreiras mas sim como filtros, se passas é porque adquiriste os conhecimentos que precisas para continuar, se não passas é porque tens que te esforçar mais. Olhando para trás as provas e exames não foram nada do outro mundo, não era preciso um génio para passar, mas o que é certo é que só quem se aplicasse e olhasse para as provas com respeito levava a sua avante!

                Comentário


                  Originalmente Colocado por nogueiraribeiro Ver Post
                  E tanto provas globais como exames deram luta, pessoalmente dei valor ao facto de ter entrado no ensino superior. Têm que existir provas, não tanto como barreiras mas sim como filtros, se passas é porque adquiriste os conhecimentos que precisas para continuar, se não passas é porque tens que te esforçar mais. Olhando para trás as provas e exames não foram nada do outro mundo, não era preciso um génio para passar, mas o que é certo é que só quem se aplicasse e olhasse para as provas com respeito levava a sua avante!
                  Fascista!!!


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