Preocupante que países que eram referência estejam virados de pernas para o ar. O futuro é muito pouco risonho para o mundo em geral.
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Reino Unido: Ficar ou sair da União Europeia?
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Incrível como aguentaram tanta porcaria do Boris, e esta bastou um erro.
Mas também não percebo porque não fazem logo eleições gerais, e andam com estas palhaçadas de subsituir 1º ministros conforme a popularidade do partido. Acho que o problema é mais esse do que qualquer outra coisa. O Boris quando era popular podia fazer a porcaria que quissesse.
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Originalmente Colocado por Bolide Ver PostPreocupante que países que eram referência estejam virados de pernas para o ar. O futuro é muito pouco risonho para o mundo em geral.
As regras estão a mudar para todo o mundo.
Agora são independentes que se afundem sem barulho a escolha foi deles.
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Originalmente Colocado por XlPower Ver PostIncrível como aguentaram tanta porcaria do Boris, e esta bastou um erro.
Mas também não percebo porque não fazem logo eleições gerais, e andam com estas palhaçadas de subsituir 1º ministros conforme a popularidade do partido. Acho que o problema é mais esse do que qualquer outra coisa. O Boris quando era popular podia fazer a porcaria que quissesse.
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o sistema político britânico e as suas particularidades raramente são bem-vistas por quem não o conhece com algum pormenor
estamos habituados a parlamentos de deputados amordaçados, estamos habituados a que os partidos do governo não têm voz própria face ao governo e estamos habituados a resolver qualquer crise política com novas eleições com base numa figura (PM) que na verdade é apenas o representante escolhido dessa maioria (às vezes isso cria-nos grandes dramas emocionais, como por cá aconteceu em 2004 e em 2015) e/ou estamos habituados a atirar a responsabilidade para uma figura uninominal num sistema presidencialista onde o parlamento muitas vezes serve para muito pouco (ver o que se passa num sistema francês onde até regras há para conseguir não ter que passar um orçamento de Estado no parlamento se não houver uma maioria como ainda agora aconteceu).
qualquer Q&A de uma sessão do parlamento britânico é uma lição democrática de como estão num nível...muito à frente da maioria das outras democracias.
outro pormenor importante é a relação muito individual de cada deputado com a comunidade que o elegeu dado que esse deputado representa, também, os eleitores que não votaram nele
tudo isto para dizer que uma das riquezas do sistema é exactamente o check&balance existente e que se manifesta bastante em situações de crise
como de facto eles vivem a navegar no seu novo papel no post-brexit
muita gente confunde a cacofonia com fraqueza do sistema, é um clássico
só estou aqui para avisar que os arautos de dedo em riste sobre a falência do sistema político britânico...
...estão bastante enganados porque continuam a não compreender os seus grandes pontos fortes.
E isto é particularmente válido para quem confunde sempre uma democracia forte com "ausência de divisão" e/ou "unanimidade". E com um certo fascínio pela "estabilidade" a todo o custo e onde os diferentes processos são considerados uma enorme perda de tempo para "conseguir ser efectivo" como nos sistemas mais absolutistas e mais propensos ao pendor do homem providencial.
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É como o André escreveu, e eu já o tinha dito uns posts abaixo esta semana, o Reino Unido abandonou a União Europeia para recuperar a sua independência, só que a Truss e uma boa parte dos conservadores cometeram o enorme erro de achar que podiam combinar uma redução de impostos com um enorme aumento da despesa, e os mercados, a ameça do descontrolo da divida publica a quebra da bolsa por um lado, e os ingleses por outros, mostraram-lhe os limites da soberania.
É assim que os ingleses resistem aos excessos ideológicos e a decisões politicas erradas!
Game over!
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Originalmente Colocado por Andre Ver Posto sistema político britânico e as suas particularidades raramente são bem-vistas por quem não o conhece com algum pormenor
estamos habituados a parlamentos de deputados amordaçados, estamos habituados a que os partidos do governo não têm voz própria face ao governo e estamos habituados a resolver qualquer crise política com novas eleições com base numa figura (PM) que na verdade é apenas o representante escolhido dessa maioria (às vezes isso cria-nos grandes dramas emocionais, como por cá aconteceu em 2004 e em 2015) e/ou estamos habituados a atirar a responsabilidade para uma figura uninominal num sistema presidencialista onde o parlamento muitas vezes serve para muito pouco (ver o que se passa num sistema francês onde até regras há para conseguir não ter que passar um orçamento de Estado no parlamento se não houver uma maioria como ainda agora aconteceu).
qualquer Q&A de uma sessão do parlamento britânico é uma lição democrática de como estão num nível...muito à frente da maioria das outras democracias.
outro pormenor importante é a relação muito individual de cada deputado com a comunidade que o elegeu dado que esse deputado representa, também, os eleitores que não votaram nele
tudo isto para dizer que uma das riquezas do sistema é exactamente o check&balance existente e que se manifesta bastante em situações de crise
como de facto eles vivem a navegar no seu novo papel no post-brexit
muita gente confunde a cacofonia com fraqueza do sistema, é um clássico
só estou aqui para avisar que os arautos de dedo em riste sobre a falência do sistema político britânico...
...estão bastante enganados porque continuam a não compreender os seus grandes pontos fortes.
E isto é particularmente válido para quem confunde sempre uma democracia forte com "ausência de divisão" e/ou "unanimidade". E com um certo fascínio pela "estabilidade" a todo o custo e onde os diferentes processos são considerados uma enorme perda de tempo para "conseguir ser efectivo" como nos sistemas mais absolutistas e mais propensos ao pendor do homem providencial.
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Originalmente Colocado por Andre Ver Posto sistema político britânico e as suas particularidades raramente são bem-vistas por quem não o conhece com algum pormenor
estamos habituados a parlamentos de deputados amordaçados, estamos habituados a que os partidos do governo não têm voz própria face ao governo e estamos habituados a resolver qualquer crise política com novas eleições com base numa figura (PM) que na verdade é apenas o representante escolhido dessa maioria (às vezes isso cria-nos grandes dramas emocionais, como por cá aconteceu em 2004 e em 2015) e/ou estamos habituados a atirar a responsabilidade para uma figura uninominal num sistema presidencialista onde o parlamento muitas vezes serve para muito pouco (ver o que se passa num sistema francês onde até regras há para conseguir não ter que passar um orçamento de Estado no parlamento se não houver uma maioria como ainda agora aconteceu).
qualquer Q&A de uma sessão do parlamento britânico é uma lição democrática de como estão num nível...muito à frente da maioria das outras democracias.
outro pormenor importante é a relação muito individual de cada deputado com a comunidade que o elegeu dado que esse deputado representa, também, os eleitores que não votaram nele
tudo isto para dizer que uma das riquezas do sistema é exactamente o check&balance existente e que se manifesta bastante em situações de crise
como de facto eles vivem a navegar no seu novo papel no post-brexit
muita gente confunde a cacofonia com fraqueza do sistema, é um clássico
só estou aqui para avisar que os arautos de dedo em riste sobre a falência do sistema político britânico...
...estão bastante enganados porque continuam a não compreender os seus grandes pontos fortes.
E isto é particularmente válido para quem confunde sempre uma democracia forte com "ausência de divisão" e/ou "unanimidade". E com um certo fascínio pela "estabilidade" a todo o custo e onde os diferentes processos são considerados uma enorme perda de tempo para "conseguir ser efectivo" como nos sistemas mais absolutistas e mais propensos ao pendor do homem providencial.
Agora que isto tudo tem sido uma enorme trapalhada, isso tem. Não há como negá-lo. A começar pelos devaneios todos do Boris Johnson que num país mais sério (e não me refiro a Portugal, obviamente) já tinham dado demissão há muito mais tempo. E agora, não há como negá-lo: a recusa de eleições mesmo ao fim de 2 primeiros ministros demitidos mais não é que um grupo de deputados alagados aos seus lugares com medo de os perderem.
O chapéu da Democracia avançada e dos excelentes checks and balances não pode servir para branquear tudo.
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Originalmente Colocado por Montecristo81 Ver PostEu não acho nada que a democracia inglesa esteja em falência. Muito menos os recrimino por terem votado a favor do Brexit. É um direito que lhes assiste.
Agora que isto tudo tem sido uma enorme trapalhada, isso tem. Não há como negá-lo. A começar pelos devaneios todos do Boris Johnson que num país mais sério (e não me refiro a Portugal, obviamente) já tinham dado demissão há muito mais tempo. E agora, não há como negá-lo: a recusa de eleições mesmo ao fim de 2 primeiros ministros demitidos mais não é que um grupo de deputados alagados aos seus lugares com medo de os perderem.
O chapéu da Democracia avançada e dos excelentes checks and balances não pode servir para branquear tudo.
Por mais democracia que seja, acho que não faz sentido continuarem a trocar de 1º ministro sem haver eleições, já começa a ser ridiculo. Então se escolherem de novo o Boris, vai ser o cumulo do ridiculo.
Os Estados unidos também são um farol da democracia, e no entanto elegeram um Trumpalhadas sem ter a maioria dos votos, e mantiveram-no lá com o apoio da maioria republicana, que também são uma cambada de agarrados ao tacho. E por pouco não conseguiam fazer um golpe de estado.
Em todo o lado, o que impera mais é o tacho, é o normal. As democracias deveriam evoluir, acabar talvez com os politicos profissionais, maximo de cargos politicos 10 anos ou menos. Tem que se evitar o agarremento ao tacho.
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Originalmente Colocado por Montecristo81 Ver PostEu não acho nada que a democracia inglesa esteja em falência. Muito menos os recrimino por terem votado a favor do Brexit. É um direito que lhes assiste.
Agora que isto tudo tem sido uma enorme trapalhada, isso tem. Não há como negá-lo. A começar pelos devaneios todos do Boris Johnson que num país mais sério (e não me refiro a Portugal, obviamente) já tinham dado demissão há muito mais tempo. E agora, não há como negá-lo: a recusa de eleições mesmo ao fim de 2 primeiros ministros demitidos mais não é que um grupo de deputados alagados aos seus lugares com medo de os perderem.
O chapéu da Democracia avançada e dos excelentes checks and balances não pode servir para branquear tudo.
E o carácter é essencial e a primeira qualidade que se deve procurar num político, fazer compromissos nessa matéria é sempre uma declive muito descendente...mais à frente. Mesmo que se desvalorize o efeito no curto prazo, o de médio e longo é terrível.
O caos que se vive no Partido Conservador neste momento é o caos que resulta, um pouco à imagem do que acontece com os Republicanos, que é ter compactuado em nome de ganhos eleitorais imediatos, com a falta de carácter e com uma personagem perigosa e que não defende os valores essenciais que se esperam de um líder numa sociedade anglo-saxónica.
Aqui em Portugal tudo isto é uma discussão que nem sequer faz sentido porque assumimos que a falta de carácter é uma inevitabilidade. E que são todos iguais.
Mas numa cultura como a inglesa a palavra tem muito mais importância e, mesmo assim, estas personagens como o Boris e o Blair vão passando e acabam a causar danos graves no edifício.
Este é um aspecto do problema.
O outro é socio-económico. É impossível qualquer PM ter sucesso neste momento porque se lhe exige uma quadratura do círculo que é fazer funcionar o Brexit. O sistema vai continuar a triturar PMs.
Enquanto a ficha não cair e arrepiarem caminho com o pragmatismo que se espera dos anglo-saxónicos, nada feito. Downhill é a única perspectiva.
Eu vivia lá na altura da May e era impressionante a falta de noção das discussões que se faziam e do que se lhe exigia como resultado político que se podia/devia obter. Toda a discussão alimentada nas redes e por meios obscuros onde russada esteve envolvida e tudo o que se gerou com a campanha do Farange...continuava após o Brexit.
E ou essa falta de noção bate na realidade ou é impossível qualquer resultado satisfatório.
Vão continuar a queimar PMs.
Num outro plano, o partido conservador está há demasiado anos no poder. Estão a precisar de alternar.
Outro aspecto onde também não podemos dar lições a ninguém, mas pronto.Editado pela última vez por Andre; 20 October 2022, 17:10.
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Originalmente Colocado por bscuba Ver PostParece que o novo PM vai ser uma mistura de José Sócrates com António Costa:
Rishi Sunak
Eu percebi a tua analogia, mas deixa-me dizer-te que politicamente ela aplica-se por inteiro a Liz Truss. Baixar impostos, enquanto aumenta brutalmente a despesa e divida publica faz-te lembrar quem?
Hoje um idiota de um deputado do PC na AR "esqueceu-se" disto e atirou esta para a bancado da IL. "Afinal o liberalismo não resulta no UK" (!)
Claro que foi logo ridicularizado!
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Originalmente Colocado por Varycela Ver PostPortanto Britânico de gema ...
Portanto, em termos de local de nascimento, este até é mais britânico de gema que o outro (claro que eu sei que não é a única componente).
Ao menos parece penteadinho.
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Carlos Guimarães Pinto
23 min
Já elogiei algumas vezes a máquina de comunicação do PS. Acho mesmo que se fossem tão bons a governar o país como a criar narrativas falsas, já estaríamos ao nível da Irlanda. A última narrativa foi uma tentativa de colagem das políticas de Liz Truss à Iniciativa Liberal. Revi vários textos escritos pelo partido ou pelos seus responsáveis e encontrei lá várias referências a políticas económicas noutros países da Irlanda à Estónia, mas nunca uma palavra em relação a Liz Truss.
Resolvi ir lá então espreitar o tal mini-orçamento que gerou o caos na política do Reino Unido. Encontrei lá algumas reduções de impostos com efeitos em anos futuros (ou seja, que não se saberia bem se seriam mesmo implementados). Olhando para medidas imediatas para o período 2022/2023, destacam-se 3:
- A reversão de um aumento de uma contribuição (como a TSU): 6930 milhões de impacto
- Imposto extraordinário sobre o sector energético: 7730 milhões
- Subsídios para suportar o custo de vida: 15350 milhões
Todas as restantes medidas juntas não se aproximam sequer do impacto destas. Portanto, olha-se para um plano, vê-se uma redução da TSU, um imposto extraordinário sobre o sector energético, distribuição de subsídios pagos com um aumento de dívida pública e a primeira coisa que vem à cabeça de alguém é: é isto que a Iniciativa Liberal defende.
Ridículo, não é? Não. Porque a maioria das pessoas não teve o trabalho sequer de olhar para o plano (link nos comentários), apenas papagueia a narrativa que o PS tratou de propagar. A máquina de comunicação mais enganosa e mais eficaz do país que consegue meter colunistas a olhar para o Reino Unido numa altura em que os supermercados em Portugal metem alarmes em latas de atum para diminuir os roubos. Mais uma política liberal, certamente.
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a sociedade britânica é muito mais multicultural e "non-white British" ocupam uma série de posições ao mais alto nível já há muito tempo.
mesmo assim não tenho muitas dúvidas que esse factor o prejudicou bastante na contenda no partido com a Liz.
é aliás o único factor que pode explicar terem decidido apostar num cavalo que "não fala humano" e que é um ziguezague de opiniões. Um ao lado do outro, a comparação é terrível para ela em qualquer espectro de qualidades políticas e de líder.
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Originalmente Colocado por MMdC Ver PostÉ um comentário um bocadinho coise, de facto. Até porque o homem nasceu em Southampton, e o Boris até nasceu em NY.
Portanto, em termos de local de nascimento, este até é mais britânico de gema que o outro (claro que eu sei que não é a única componente).
Ao menos parece penteadinho.
Pelo menos este Rishi Sunak ( José Costa ! ) parece mais cuidado e mais limpinho.
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