Viva,
Sem qualquer conotação prejuriosa, mas, o pessoal de Lisboa não é um poço stressado? Eis a razão: sou de Coimbra e esporadicamente vou a Lisboa. Usualmente vou de Comboio e uso o metro. Ou, se forem várias pessoas já compensa ir de carro, fica no Parque das Nações e mais uma vez uso o metro dentro de Lisboa. Porém, das poucas vezes que me aventuro dentro de Lisboa com carro, invariavelmente apanho uma buzinadela! E usualmente elas acontecem quando estou parado num semáforo, e o semáforo dos peões muda para vermelho (embora o dos veículos ainda esteja vermelho). Deduzo que seja por ainda não estar a fazer o ponto de embraiagem e o pé direito ainda estar no pedal do meio… Por isso, o pessoal de Lisboa não é stressado?
Eu compreendo que tenham que passar horas a fio em filas de trânsito, e quando podem querem é despachar-se e andar – e não há nada mais irritante que um empata a 40km/h numa zona de 90km/h. Sinto o mesmo quando faço a N17 e durante uma dezena de km não há forma de ultrapassar alguém que reduz à mínima curva ou buraco na estrada. Fico agressivo e à mínima hipótese passo-o. E durante algum tempo a minha condução torna-se agressiva e abusiva. É errado e reconheço-o. Mas como eu, quase todos reagimos assim.
Porém, para quem não conhece ou não está habituado à fluidez do trânsito, buzinar, ou encostar na traseira apenas vão stressar ainda mais o “estrangeiro” e em nada vai facilitar a vida a ambos. É necessário um pouco de tolerância e paciência. É como apanhar um carro da condução. De forma alguma o podemos pressionar e temos que compreender que quem está no interior daquele veículo pode não ter (e se ali anda é porque não tem) a nossa prática e perícia.
É fácil quando estamos no “nosso terreno”, conhecemos todas as curvas, cortadas, becos e atalhos. Somos donos e senhores da estrada! Mas nem todos têm esse conhecimento. E quem conhece Lisboa, num outro local pode não ter essa habilidade. Tanto é que os meus familiares residentes em Lisboa trocam-me as voltas quando lá circulam comigo. Porém, quando vão á Serra da Estrela, numa estrada com 5km onde só existe um único cruzamento com duas possibilidades (uma certa e outra errada) perfeitamente sinalizadas, perdem-se e acobardam-se a cada curva apertada ou ribanceira mais alta.
Agora também dou a mão à palmatória: é completamente errado quem desconhece o local andar a 10km/h no meio da via, a embaraçar o trânsito enquanto tenta identificar onde está olhando para o espaço envolvente. Estaciona onde puder, pede indicações aos autóctones, usa um mapa, segue o GPS.
Um pouco de bom senso, tolerância e paciência facilita a vida a todos. Muitas das situações de que se relata neste fórum se resolviam desta forma. E convém sempre pensar na situação caso fossemos nós na situação de quem vai à nossa frente (caso fossemos nós sem experiência de condução, perdidos, com problemas no veículo, etc.) para a compreender melhor.
Marco
Sem qualquer conotação prejuriosa, mas, o pessoal de Lisboa não é um poço stressado? Eis a razão: sou de Coimbra e esporadicamente vou a Lisboa. Usualmente vou de Comboio e uso o metro. Ou, se forem várias pessoas já compensa ir de carro, fica no Parque das Nações e mais uma vez uso o metro dentro de Lisboa. Porém, das poucas vezes que me aventuro dentro de Lisboa com carro, invariavelmente apanho uma buzinadela! E usualmente elas acontecem quando estou parado num semáforo, e o semáforo dos peões muda para vermelho (embora o dos veículos ainda esteja vermelho). Deduzo que seja por ainda não estar a fazer o ponto de embraiagem e o pé direito ainda estar no pedal do meio… Por isso, o pessoal de Lisboa não é stressado?
Eu compreendo que tenham que passar horas a fio em filas de trânsito, e quando podem querem é despachar-se e andar – e não há nada mais irritante que um empata a 40km/h numa zona de 90km/h. Sinto o mesmo quando faço a N17 e durante uma dezena de km não há forma de ultrapassar alguém que reduz à mínima curva ou buraco na estrada. Fico agressivo e à mínima hipótese passo-o. E durante algum tempo a minha condução torna-se agressiva e abusiva. É errado e reconheço-o. Mas como eu, quase todos reagimos assim.
Porém, para quem não conhece ou não está habituado à fluidez do trânsito, buzinar, ou encostar na traseira apenas vão stressar ainda mais o “estrangeiro” e em nada vai facilitar a vida a ambos. É necessário um pouco de tolerância e paciência. É como apanhar um carro da condução. De forma alguma o podemos pressionar e temos que compreender que quem está no interior daquele veículo pode não ter (e se ali anda é porque não tem) a nossa prática e perícia.
É fácil quando estamos no “nosso terreno”, conhecemos todas as curvas, cortadas, becos e atalhos. Somos donos e senhores da estrada! Mas nem todos têm esse conhecimento. E quem conhece Lisboa, num outro local pode não ter essa habilidade. Tanto é que os meus familiares residentes em Lisboa trocam-me as voltas quando lá circulam comigo. Porém, quando vão á Serra da Estrela, numa estrada com 5km onde só existe um único cruzamento com duas possibilidades (uma certa e outra errada) perfeitamente sinalizadas, perdem-se e acobardam-se a cada curva apertada ou ribanceira mais alta.
Agora também dou a mão à palmatória: é completamente errado quem desconhece o local andar a 10km/h no meio da via, a embaraçar o trânsito enquanto tenta identificar onde está olhando para o espaço envolvente. Estaciona onde puder, pede indicações aos autóctones, usa um mapa, segue o GPS.
Um pouco de bom senso, tolerância e paciência facilita a vida a todos. Muitas das situações de que se relata neste fórum se resolviam desta forma. E convém sempre pensar na situação caso fossemos nós na situação de quem vai à nossa frente (caso fossemos nós sem experiência de condução, perdidos, com problemas no veículo, etc.) para a compreender melhor.
Marco
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