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Quando tentei defraudar uma seguradora...

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    #91
    Originalmente Colocado por Titanio Ver Post
    Então vou dar um exemplo que se passou comigo, no ramo automóvel:

    Roubaram as jantes do carro da minha mulher. O carro estava seguro com danos próprios e tudo o mais quanto havia para segurar.

    Na minha boa-fé, participei o ocorrido à Companhia. Acabei por também ser roubado pela companhia para além do ladrão propriamente dito, pois vi o prémio agravado e perda de bónus!

    Afinal quem foi o ladrão? E não me venham dizer que funcionam bem ou que são justos
    Tu por acaso conheces como funciona o sistema de bonus ou é apenas ou ouvi dizer?

    E já agora, em quanto é que o prémio foi agravado e quanto é que te custavam as jantes novas.

    Comentário


      #92
      Originalmente Colocado por Demoneeth Ver Post
      Tu por acaso conheces como funciona o sistema de bonus ou é apenas ou ouvi dizer?

      E já agora, em quanto é que o prémio foi agravado e quanto é que te custavam as jantes novas.
      Agora não sei precisar valores exactos, mas as contas feitas na altura, o agravamento (que se reflete ao longo dos anos) daria para pagar 4 vezes o prejuízo.

      Comentário


        #93
        Originalmente Colocado por Titanio Ver Post
        Agora não sei precisar valores exactos, mas as contas feitas na altura, o agravamento (que se reflete ao longo dos anos) daria para pagar 4 vezes o prejuízo.
        Sinceramente não estou a duvidar de ti. Mas acho isso estranho.

        Vejamos, os bonus nas seguradoras antes de mais são isso mesmo, bonus. Valorizam o condutor que não tem sinistros, logo não traz despesas para a companhia. Assim sendo, acho bem que o prémio desça.

        Mas os vários escalões de bonus são dividos de 5 em 5%. Ou seja, no máximo tives-te um agravamento de 5%.

        Por exemplo, em relação aos escalões, dentro dos 35% tens 4 patamares (quatro anos) antes de passares para os 40%. Quando fizeste a participação, imagina que estavas no primeiro patamar (ou seja, primeiro ano) dos 35%. Automaticamente desces um escalão, ou seja agravamento de 5%. Passavas a ficar no último escalão dos 30%. Passado um ano sem sinistros voltavas ao primeiro patamar dos 35% e fazias a progressão a partir daí.

        Na eventulaidade de estares no segundo, terceiro ou quarto patamar dos 35%, ao desceres um patamar não perdias os 35%. Apenas esperavas mais um ano para chegar aos 40% pois havias descido um patamar.

        Consequentemente com o preço a que as jantes estão hoje em dia (para te terem roubado de certeza que não eram umas rodinhas manhosas) e para em 4 anos teres prejuízo ou tens um prémio de seguro brutal em que os 5% sejam uma quantia jeitosa ou então a franquia que tens no seguro é demasiado elevada. E se falamos em franquias já é outra conversa, pois já sabem que quanto mais altas as franquias, mais baixo o prémio. Depois quando os sinistros acontecem, as pessoas reclamam.

        Agora se tinhas sinistros anteriores e em vez de estares na fase dos bonus estivesses na dos agravamentos, já não sei. Mas quando assim é, seria porque tinhas tido algum sinistro ou provavelmente sinistros.

        Por essas questões das franquias, dos bonus, dos sinistros, convém as pessoas fazerem bem as contas antes participarem um sinistro. Existe pessoal que faz um risco no parachoques e participa ao abrigo dos danos próprios quando se calhar não rendia depois das contas feitas. É que se for um risco, ou se for a frente desfeita, desce um patamar no escalão de bonus da mesma forma.

        Não sei se me fiz entender com tanta percentagem à mistura.

        Como disse Titanio não duvido de ti, mas acho estranho teres um agravamento tão brutal que pagasse por 4 vezes o prejuizo que tiveste.

        Comentário


          #94
          Originalmente Colocado por Valium Ver Post
          Em que medida em que enganam o ppl? 90% dos sinistros são resolvidos sem problemas, é nos outros 10%? (minoria)

          Se não houvesse seguro obrigatório, o que sucedia era que em vez de teres que reclamar numa seguradora, teria que ser num terceiro.
          E se batesses por trás num Ferrari ou Lambo, tinhas €€€ para pagar, se não fosse o seguro?

          As companhias ganham é com as pessoas que não tem acidentes
          Um sinistro num ano é o suficiente para queimar se calhar 2/3 anos de prémios recebidos...
          Uma coisa é serem resolvidos...
          Outra coisa é serem resolvidos (mal resolvidos prejudicando o cliente ou a vitima do acidente)...mas n vou estar para aqui a adiantar este assunto...pq é de "conhecimento geral" que a "casa ganha sempre"...
          E muitas coisas ficam por "resolver" ...ou certas coisas por reinvindicar...pq acham sempre que n têm o dever de nda...e como tal em PT mais vale esquecer...do que gastar 100x mais em advogados.

          Comentário


            #95
            Então vou tentar recapitular:

            -Roubaram-me 2 jantes (com os respectivos pneus) e as restantes duas estavam já meio desapertadas (não foram porque deve ter chegado alguém e os "ladrões iniciais" devem ter fugido);

            -Tinha 35% de bónus (não me recordo qual foi o agravamento, mas creio que foi de 10% - o seguro era recente e teria cerca de um ano que era a idade do carro), que só iria ser recuperado ao fim de não sei quantos anos;

            -Tive que pagar franquia (que só por si já daria para o prejuízo);

            -Não estou a contabilizar o tempo que perdi (que deixei de ganhar), os telefonemas e até uma deslocação à seguradora.


            É claro que nunca me passou pela cabeça que numa situação em que a minha responsabilidade era ZERO eu iria ser penalizado, pois se o soubesse, nem sequer tinha feito essas coberturas.

            A questão não é tão somente referida pelo valor do prejuízo efectivo que tive mas em especial pelo ROUBO que entendi ter sido feito pela seguradora, para mim muito superior aos que levaram as jantes e ainda por cima ao abrigo da legislação!

            Qualquer profissional que se preze teria alertado o Cliente (Segurado) para o facto de que a situação iria ser prejudicial ao segurado, evitando desta forma a participação; todavia, quando fiz o seguro em que incluí o roubo, pressupus que em caso algum saíria prejudicado. Afinal quem faz um seguro é para se precaver destas situações e não para engordar as seguradoras!

            Afinal de contas para que me serviu o seguro contra roubo?
            Eu respondo: para ser roubado pela segunda vez e ao abrigo da Lei

            Comentário


              #96
              Eu não tenho, até hoje nada a apontar ás companhias seguradoras. Mesmo as telefónicas sempre foram extremamente correctas comigo e rapidas a resolver qq embroglio. O q tive foram fundamentalmente quebras isoladas de vidros e sempre sem qq problema em reparar.
              Sempre tive seguros contra todos os riscos se bem q, com franquias elevadas.

              Tive um Laguna c caixa 6 CD frontal q me foi estroncada do tablier e roubada 2 vezes no espaço de 2 meses. Como estava segurada, por 2 vezes foi colocada pela seguradora (o valor segurado era de 400 e tal euros). Á 3º vez, como desconfiei q já era demais e q poderia ser inclusive alguem q sabia q era colocada na marca (o painel do Laguna II cobre o radio...) optei por deixar o carro sem caixa CDs e com espaço para as moedas e telemovel
              O certo é q o seguro não me agravou nem perdi qq bónus. Criticas tenho em relação a esquemas dos concessionarios, isso sim.

              Em relação à questão do user q iniciou o tópico, não me merece nehum reparo.

              Mas o q já vi e já denunciei, nas estradas!!! Um dos ultimos casos foi de uma sujeita, depois de um acidente, em q tinha as lesões evidentes do volante no peito e em q o namorado, quando chegamos, a tinha mudado para o lugar do passageiro!! Ainda lhe perguntei se ele sabia o q tinha feito, dado q mexer num acidentado pode ser gravissimo. O gajo ainda teve a distinta lata de começar a negar...
              ´
              Em outra altura, qd chegamos ao local de um acidente, com um Mercedes CLS, estava um dos passageiros a dar uns cortes nos pneus, para se presumir q o espatifanço tinha sido por pneu em mau estado e rebentado. Por favor...

              Comentário


                #97
                Mas posso dar outro exemplo de roubo, não com viaturas mas na minha residêndcia.

                Um belo dia, quando chego a casa, tinha a fechadura estroncada! Nem cheguei a entrar e chamei a Polícia.

                Foram feitas todas as diligência "normais" e lá fiz o inventário do que me faltava. Embora objectos de pequeno porte, tudo somado por baixo, chegou perto dos 1500 contos (foi já há 15 anos atrás).

                Fui visitado por um perito que "passou revista" a tudo quanto lhe apeteceu e passadas 2 ou 3 semanas pediu-me uma reunião.

                Não é que o menino queria que eu aceitasse 400 contos de indemnização? Não vale a pena comentar a minha resposta, mas acabei por aceitar 850 contos para evitar andar anos a arrastar o assunto em tribunal. Como eu, muitos são penalizados desta forma!

                E agora venham dizer-me que as Companhias funcionam correctamente! São uns oportunistas e só não os aldrabo se não puder! Para malandro, malandro e meio e ladrão que rouba ladrão tem sempre perdão!

                Deixem-se de teorias baratas e encarem a realidade! Estou certo que em 100 portugueses que tiveram qualquer problema a tratar com esses senhores, 98 têm muito de negativo que contar!

                Comentário


                  #98
                  Originalmente Colocado por Titanio Ver Post
                  Então vou tentar recapitular:

                  -Roubaram-me 2 jantes (com os respectivos pneus) e as restantes duas estavam já meio desapertadas (não foram porque deve ter chegado alguém e os "ladrões iniciais" devem ter fugido);

                  -Tinha 35% de bónus (não me recordo qual foi o agravamento, mas creio que foi de 10% - o seguro era recente e teria cerca de um ano que era a idade do carro), que só iria ser recuperado ao fim de não sei quantos anos;

                  -Tive que pagar franquia (que só por si já daria para o prejuízo);

                  -Não estou a contabilizar o tempo que perdi (que deixei de ganhar), os telefonemas e até uma deslocação à seguradora.


                  É claro que nunca me passou pela cabeça que numa situação em que a minha responsabilidade era ZERO eu iria ser penalizado, pois se o soubesse, nem sequer tinha feito essas coberturas.

                  A questão não é tão somente referida pelo valor do prejuízo efectivo que tive mas em especial pelo ROUBO que entendi ter sido feito pela seguradora, para mim muito superior aos que levaram as jantes e ainda por cima ao abrigo da legislação!

                  Qualquer profissional que se preze teria alertado o Cliente (Segurado) para o facto de que a situação iria ser prejudicial ao segurado, evitando desta forma a participação; todavia, quando fiz o seguro em que incluí o roubo, pressupus que em caso algum saíria prejudicado. Afinal quem faz um seguro é para se precaver destas situações e não para engordar as seguradoras!

                  Afinal de contas para que me serviu o seguro contra roubo?
                  Eu respondo: para ser roubado pela segunda vez e ao abrigo da Lei
                  Titanio, eu acerca do teu caso só posso especular pois como entendes teria de ver o teu processo (bonus, agravamentos, franquias, custo do sinistro, etc...) Por essa razão disse que não duvidava de ti e não duvido.

                  Agora o que disseste acerca do profissional que te deveria ter informado não posso estar mais de acordo. Noutro tópico qualquer quando referi as seguradoras por telefone não era só por os sinistros serem melhor resolvidos ou não. Mas pelo acompanhamento que o cliente tem. Tenho um cliente que é uma coisa espectacular. Cada trancada que dá (e acreditem que não são poucas, um ano três acidentes) o homem ainda no local do acidente liga para mim para saber se vale a pena meter o seguro. Faço as continhas e respondo-lhe na hora. E uma das vezes nem valia a pena ele meter o seguro.

                  Existem muitos profissionais de seguros que só querem é fazer os mesmos e depois marimbam-se para a coisa. Consequentemente os clientes anulam os seguros, mas eles lá vão vivendo.

                  As pessoas fazem os seguros, apresentam-lhes as condições gerais (4 folhas de páginas com letras pequenas) e depois os clientes que se orientem. Tenho clientes meus que já nem preenchem as propostas, apenas assinam e confiam pois já tiveram provas do serviço prestrado.

                  Mas sabes que isso depende de muitos factores (onde trabalham, que tipo de relação têm com a seguradora, da forma como são inspeccionados).

                  Espero que da próxima vez tenhas alguêm que te aconselhe pois quando assinas uma proposta de seguro estás a subscrever um serviço, serviço esse que tens todo o direito a que funcione bem pois pagas para isso.

                  Eu já vi casos em que os clientes agem mal, a seguradora age mal e a função do teu mediador (ou consultor, consoante onde trabalhe) é batalhar por ti e não ***** na situação pois interessa-lhe a ele mais o cliente do que a seguradora.

                  Não generalizes ou faças o cenário do preto e do branco. A maior parte dos casos passa-se na camada cinzenta e nesse campo acredita que as seguradoras e os clientes têm muito a corrigir.

                  Comentário


                    #99
                    Originalmente Colocado por Titanio Ver Post
                    Mas posso dar outro exemplo de roubo, não com viaturas mas na minha residêndcia.

                    Um belo dia, quando chego a casa, tinha a fechadura estroncada! Nem cheguei a entrar e chamei a Polícia.

                    Foram feitas todas as diligência "normais" e lá fiz o inventário do que me faltava. Embora objectos de pequeno porte, tudo somado por baixo, chegou perto dos 1500 contos (foi já há 15 anos atrás).

                    Fui visitado por um perito que "passou revista" a tudo quanto lhe apeteceu e passadas 2 ou 3 semanas pediu-me uma reunião.

                    Não é que o menino queria que eu aceitasse 400 contos de indemnização? Não vale a pena comentar a minha resposta, mas acabei por aceitar 850 contos para evitar andar anos a arrastar o assunto em tribunal. Como eu, muitos são penalizados desta forma!

                    E agora venham dizer-me que as Companhias funcionam correctamente! São uns oportunistas e só não os aldrabo se não puder! Para malandro, malandro e meio e ladrão que rouba ladrão tem sempre perdão!

                    Deixem-se de teorias baratas e encarem a realidade! Estou certo que em 100 portugueses que tiveram qualquer problema a tratar com esses senhores, 98 têm muito de negativo que contar!
                    Teorias baratas? Agora ter efectivo conhecimento de causa numa questão é ter uma teoria barata? Ok, adiante...

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por Vanquish Ver Post
                      Teorias baratas? Agora ter efectivo conhecimento de causa numa questão é ter uma teoria barata? Ok, adiante...
                      Meu caro, eu apresentei dois casos efectivos e não teóricos! Teorias vejo-as por aí aos molhos

                      Comentário


                        Originalmente Colocado por Titanio Ver Post
                        Mas posso dar outro exemplo de roubo, não com viaturas mas na minha residêndcia.

                        Um belo dia, quando chego a casa, tinha a fechadura estroncada! Nem cheguei a entrar e chamei a Polícia.

                        Foram feitas todas as diligência "normais" e lá fiz o inventário do que me faltava. Embora objectos de pequeno porte, tudo somado por baixo, chegou perto dos 1500 contos (foi já há 15 anos atrás).

                        Fui visitado por um perito que "passou revista" a tudo quanto lhe apeteceu e passadas 2 ou 3 semanas pediu-me uma reunião.

                        Não é que o menino queria que eu aceitasse 400 contos de indemnização? Não vale a pena comentar a minha resposta, mas acabei por aceitar 850 contos para evitar andar anos a arrastar o assunto em tribunal. Como eu, muitos são penalizados desta forma!

                        E agora venham dizer-me que as Companhias funcionam correctamente! São uns oportunistas e só não os aldrabo se não puder! Para malandro, malandro e meio e ladrão que rouba ladrão tem sempre perdão!

                        Deixem-se de teorias baratas e encarem a realidade! Estou certo que em 100 portugueses que tiveram qualquer problema a tratar com esses senhores, 98 têm muito de negativo que contar!

                        Bem, a partir do momento em que generalizas dessa forma é difícil continuar a conversa. Estou a tentar debater contigo um assunto e aos falares mal dos profissionais de seguros na sua generalidade estás-te a referir a todos eles. Sendo eu da área em questão, prefiro ficar calado do que insultar a área profissional onde te movimentas, que se calhar também tenho motivos de queixas, não faço ideia, não sei onde trabalhas. Ou se calhar sei, deve ser no departamento de estatística para as teres na ponta na língua como essa dos 98%. Mas tu fazes alguma ideia do que estás a dizer?????

                        Se 98% dos sinistrados ficassem insatisfeitos era uma calamidade nacional.

                        Porque é que já agora não falas da quebra de vidros gratuita e sem qualquer agravamento. Se levares com a pedrinha no vidro já sabes contactar a seguradora para trocar o mesmo e aí eles já são uns porreiros.

                        Tenho um cliente que partiu três vezes o vidro da frente, foram trocados sem qualquer custo.

                        E repara, os seguros auto nem são a especialidade do departamento onde trabalho. Onde incidimos é em complementos de reforma, investimentos financeiros e seguros de vida. Imagina a malta que se concentra nos seguros auto as situações que deve apanhar.

                        Epá sinceramente para debatermos um assunto como deve de ser tudo bem, eu próprio já referi que nem sempre as seguradoras funcionam como deviam. Mas agora vires para aqui armado em provedor do cliente atirar números para o ar pouco objectivos e sem fundamento é que invalida o princípio de discussão objectiva.

                        Boa sorte para os futuros seguros que fizeres. Só é pena que os seguros sejam obrigatórios e tenhas de o fazer, pois ficavas muito melhor servido a pagar os custos de um eventual acidente que tenhas do teu bolso.

                        Cumprimentos

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por Vanquish Ver Post
                          Teorias baratas? Agora ter efectivo conhecimento de causa numa questão é ter uma teoria barata? Ok, adiante...
                          Como tudo, quando as coisas não correm bem, o sistema é todo mau...

                          Titanio, conseguias comprovar com facturas tudo o que alegaste ser roubado? Tinhas tudo descrito no seguro?

                          Como deves calcular é complicado comprovar tudo isto, e há muita gente a aproveitar-se das seguradoras... Paga o justo pelo pagador.

                          GT-JTD - Na maior parte dos sinistros automoveis as indemnizações correspondem aos danos materiais, comprovados por peritagem... mas tens razão que as seguradoras tentam pagar o menos possivel.

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por Titanio Ver Post
                            Meu caro, eu apresentei dois casos efectivos e não teóricos! Teorias vejo-as por aí aos molhos
                            No primeiro, a única coisa que tenho a referir é a pessoa que te aceitou a participação que não te informou do agravamento. Nem sei quem era, mediador, agente, funcionário? Não sei, mas certamente que isso estava tudo escrito nas condições gerais e particulares da apólice que provavelmente não leste como 99,9% das pessoas.

                            No segundo caso, não são dados muitos pormenores, mas se aceitaste 800cts para pagar um prejuízo de 1500cts fizeste mal. Se tiveste um prejuízo de 1500cts porque não fizeste valer os teus direitos? Não sei, eu faria valer os meus...

                            E assim sendo, baseias-te em 2 casos pessoais para referir que 98% das pessoas com sinistros estão descontentes com as seguradoras, ok, sem duvida que estamos perante factos.

                            Eu estou no ramo há 15 anos e sei o que se passa lá dentro, mas se te queres continuar a basear nos teus dois casos concretos, continua. Fica com os teus factos inabaláveis que eu fico com as minhas teorias bacocas.

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por Vanquish Ver Post

                              Eu estou no ramo há 15 anos e sei o que se passa lá dentro, mas se te queres continuar a basear nos teus dois casos concretos, continua. Fica com os teus factos inabaláveis que eu fico com as minhas teorias bacocas.
                              Eu cheguei à conclusão, que dos sinistros em que as pessoas não ficam contentes (que são uma minoria), se calhar em metade deles a seguradora tem razão e/ou o "lesado" está a tentar obter um ganho injustificado.
                              E as funções que desempenho será no interesse dos lesados vs seguradoras

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por Valium Ver Post
                                Como tudo, quando as coisas não correm bem, o sistema é todo mau...

                                Titanio, conseguias comprovar com facturas tudo o que alegaste ser roubado? Tinhas tudo descrito no seguro?

                                Como deves calcular é complicado comprovar tudo isto, e há muita gente a aproveitar-se das seguradoras... Paga o justo pelo pagador.

                                GT-JTD - Na maior parte dos sinistros automoveis as indemnizações correspondem aos danos materiais, comprovados por peritagem... mas tens razão que as seguradoras tentam pagar o menos possivel.
                                Originalmente Colocado por Valium Ver Post
                                Eu cheguei à conclusão, que dos sinistros em que as pessoas não ficam contentes (que são uma minoria), se calhar em metade deles a seguradora tem razão e/ou o "lesado" está a tentar obter um ganho injustificado.
                                O que me deixa realmente desapontado, e acredito que a ti tambem, é tentar explicar de um modo geral o que se passa de forma despretensiosa e honesta e ver que as pessoas continuam a preferir a versão do gajo que estava no café a falar alto.

                                Mas desde que "vi" pessoas a amputar membros propositadamente apenas para receber algum do seguro, já nada me espanta...

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por Vanquish Ver Post
                                  O que me deixa realmente desapontado, e acredito que a ti tambem, é tentar explicar de um modo geral o que se passa de forma despretensiosa e honesta e ver que as pessoas continuam a preferir a versão do gajo que estava no café a falar alto.

                                  Mas desde que "vi" pessoas a amputar membros propositadamente apenas para receber algum do seguro, já nada me espanta...
                                  !!

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por Vanquish Ver Post
                                    O que me deixa realmente desapontado, e acredito que a ti tambem, é tentar explicar de um modo geral o que se passa de forma despretensiosa e honesta e ver que as pessoas continuam a preferir a versão do gajo que estava no café a falar alto.

                                    Mas desde que "vi" pessoas a amputar membros propositadamente apenas para receber algum do seguro, já nada me espanta...
                                    Pois...

                                    aparece que ganhamos alguma coisa por defender as seguradoras... até quando tentamos ajudar... enfim!

                                    Comentário


                                      Originalmente Colocado por GT-JTD Ver Post
                                      Uma coisa é serem resolvidos...
                                      Outra coisa é serem resolvidos (mal resolvidos prejudicando o cliente ou a vitima do acidente)...mas n vou estar para aqui a adiantar este assunto...pq é de "conhecimento geral" que a "casa ganha sempre"...
                                      E muitas coisas ficam por "resolver" ...ou certas coisas por reinvindicar...pq acham sempre que n têm o dever de nda...e como tal em PT mais vale esquecer...do que gastar 100x mais em advogados.
                                      Tb se pode notar que este raciocínio tem a sua razão de ser. No meu caso, espatifaram-me um peugeot 205 e a seguradora deu-me 200 contos. Procurei durante uma semana em diversos locais e em nenhum consegui encontrar um carro semelhante ou equvalente por aquele valor. Confrontei o pessoal da seguradora com isso e a resposta foi que "esse era o valor venal do carro".
                                      Agora - tinham-me espatifado o carro em dezembro, vieram falar comigo em maio e deram-me o dinheiro em junho... acham que alguém está para andar anos à espera de um caso se desenrolar em tribunal?

                                      Em suma: desses 90% que são resolvidos sem conflito, em quantos é que o cliente ficou satisfeito?
                                      E dos 90%, quantos é que são realmente de pessoal que só quer roubar a seguradora?

                                      Comentário


                                        Vamos lá ver, eu não pretendi dizer que todos os profissionais de seguros são incompetentes, mas sim fazer uma reflexão sobre o comportamento generalizado das Seguradoras.

                                        Não disse em nenhum momento que A ou B não tratava convenientemente os assuntos das suas Companhias e sim que o comportamento geral das seguradoras é muito mau e tocando até a desonestidade! Acredito que alguns profissionais de seguros que estão neste forum (e não só) poderão ser a excepção.

                                        Quando referi 98% de insatisfeitos é verdade que atirei um número para o ar, sem grande fundamentação mas apenas pelas experiencias que tenho apreciado ao longo dos anos.

                                        Mas se querem mais um exemplo concreto, e só não o referi antes, não só por ser demasiado doloroso mas também por pertencer já a um passado um tanto longínquo (mas sempre presente), então aqui vai:


                                        Em 1964 o meu Pai teve um acidente de viação. Um camião bateu no carro onde ele circulava cuja responsabilidade foi totalmente imputada ao camião.
                                        O meu Pai era um industrial, cuja actividade dependia inteiramente da sua pessoa, assim como dele dependia toda a família. Empregava algumas dezenas de pessoas e posso dizer que lá em casa se vivia muito acima da média.

                                        Fruto do acidente, o meu Pai foi, ao fim de meio ano, considerado incurável num Hospital distrital. Embora não tivesse ferido a medula, a cervical ficou de tal modo que os médicos não encontraram forma de resolver o assunto. Felizmente foi entretanto "descoberto" um ortopedista (que muito me honra dizer o nome: Dr. Luis Azeredo) que entendeu ter a solução para o problema. O meu Pai esteve internado numa clínica privada desde 1964 até finais de 1969. Saiu de lá depois de muitas operações, ficando sem odor, sem sem sabor e com problemas de visão, arrastando-se numas canadianas e com um colarinho para o pescoço, objectos de apoio que o acompanharam durante muitos anos.

                                        Escusado será dizer que, com a falta do "pilar", tudo foi por água abaixo em muito pouco tempo. A família ficou na miséria e completamente desmembrada, tendo os 8 filhos (eu e mais 7) sido "distribuidos" por casas de familiares e amigos para conseguirmos sobreviver.

                                        A minha Mãe, habituada a todas as mordomias, tendo uma empregada para cozinhar, outra para tratar da casa, outra para tratar dos "meninos", etc., viu-se a dada altura a viver num quarto alugado e a ter de trabalhar a dias para não passar fome.

                                        Logo na altura foi posta uma acção em tribunal, que orçava numa "pequena" fortuna: cerca de 2.000 contos. Essa acção arrastou-se durante quase 10 anos, morrendo entretanto testemunhas, advogados e até juízes (eles também morrem!). Felizmente o meu Pai aguentou-se firme! Pois a verdade é que só em 1973, e para que o processo não caducasse, o meu Pai foi praticamente obrigado a aceitar uns míseros 300 contos que mal chegraram para pagar aos advogados; caso assim não fosse, o processo prescreveria e não teria direito a nada!

                                        Efeitos colaterais? A queda do Império! Os meus irmãos mais velhos que tiveram a oportunidade de estudar nos melhores colégios da região, com todas as condições e mais algumas, viram-se de um momento para o outro sem a Família e obrigados a fazer das tripas coração para viver um dia atrás do outro! O mais velho decidiu de cabeça quente voluntariar-se para pára-quedista em pleno auge da guerra colonial. Na minha irmã mais velha ainda hoje aprecio alguns traumas originados por essa terrível época. Eu, como era ainda uma criança quase de colo, não tive, felizmente, a mesma consciência do que se passava; não deixei, mesmo assim, de sofrer a falta da minha família durante longos anos!

                                        Que dizer da habilidade da seguradora que não teve qualquer pejo em arruinar uma família, protelando e fazendo protelar todo o processo fazendo uso da calamidade que são os tribunais?

                                        Ainda me recordo bem das letras garrafais a vermelho que fizeram notícia num jornal: "SOU UM INDUSTRIAL MENDIGO"

                                        Meus Senhores, perante estas experiências concretas, que opinião poderei eu ter das Seguradoras?

                                        E fico-me por aqui e que cada um tire as suas próprias conclusões!


                                        PS: Desculpem-me este enorme testamento...

                                        Comentário


                                          ... realmente há muito filho de muita mãe... e a desses n devia ter bom nome...

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por Raistaparta Ver Post

                                            Isso para mim são clarabóias....

                                            Mas lá deves saber mais do que eu...

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por monicamelo Ver Post
                                              Isso para mim são clarabóias....

                                              Mas lá deves saber mais do que eu...
                                              Ainda por cá? então atira-te de cabeça por uma!

                                              Comentário


                                                Trabalho na área dos seguros e acho que as seguradoras são todas iguais. Estas são como as instituições de crédito (vulgo bancos) empréstam-nos um guarda-chuva quando faz sol e retiram-nos quando chove. No que toca a pagar indemnizações todas elas fogem às suas responsabilidades, atrasam nos pagamentos e nas melhores oportunidades tentam ir buscar o que perderam.

                                                O meu falecido sogro, alguns anos antes de conhecer a minha esposa, no exercício da sua actividade profissional como canalizador, transportava na carrinha de caixa aberta uns tubos de PVC, os tubos como das outras tantas vezes em que ele transportou iam devidamente amarrados e presos. Houve um dia, que inexplicávelmente dois tubos cairam na estrada e em sentido contrário passava uma scooter 50cc que não os viu e teve uma queda. A seguradora do meu sogro, naturalmente que pagou a reparação da scooter e os tratamentos hospitalares do motociclista. Por ter existido feridos houve averiguações por parte da seguradora e fizeram-no literalmente assinar uma declaração em que ele assumia que não tinha amarrado os tubos. Foi o suficiente para seguradora meter uma acção em tribunal e exigir direito de regresso sobre o valor pago. A seguradora venceu o caso em tribunal e o meu sogro fez um contrato com a seguradora para pagamento da dívida, passando para o efeito alguns cheques pós-datados. O acordo estava a ser cumprido, contudo quando o meu sogro faleceu, a seguradora de má fé colocou todos os cheques a desconto, escusado será dizer que a conta não tinha saldo suficiente para cobrir o valor de todos aqueles cheques. Por causa desta situação ficou a minha sogra e o meu sogro, debaixo de terra, integrados na listagem do Banco de Portugal de utilizadores de cheque que oferecem risco. A seguradora com cheques devolvidos e sem o resto do dinheiro do acordo, tentou junto do tribunal, o reconhecimento como herdeiro afim de recuperar o restante valor em dívida, logo que fossem feitas as partilhas, só que o juiz recusou, todavia através do nosso advogado chegamos a um novo acordo com a seguradora para pagar a dívida, só que desta vez fomos nós a impor as regras. Assim que estaja a dívida paga, vou solicitar a devolução dos cheques e vou mandar colocar umas molduras e pendurar-los na parede.

                                                Não tenho pena das seguradoras! E quando alguém se lembrar de defraudar uma seguradora que o faça com cabeça, tronco e membros para nunca serem apanhados e quantas menos pessoas participarem e tiverem conhecimento dessa fraude melhor.

                                                Comentário


                                                  Originalmente Colocado por Titanio Ver Post
                                                  Vamos lá ver, eu não pretendi dizer que todos os profissionais de seguros são incompetentes, mas sim fazer uma reflexão sobre o comportamento generalizado das Seguradoras.

                                                  Não disse em nenhum momento que A ou B não tratava convenientemente os assuntos das suas Companhias e sim que o comportamento geral das seguradoras é muito mau e tocando até a desonestidade! Acredito que alguns profissionais de seguros que estão neste forum (e não só) poderão ser a excepção.

                                                  Quando referi 98% de insatisfeitos é verdade que atirei um número para o ar, sem grande fundamentação mas apenas pelas experiencias que tenho apreciado ao longo dos anos.

                                                  Mas se querem mais um exemplo concreto, e só não o referi antes, não só por ser demasiado doloroso mas também por pertencer já a um passado um tanto longínquo (mas sempre presente), então aqui vai:


                                                  Em 1964 o meu Pai teve um acidente de viação....

                                                  Ainda me recordo bem das letras garrafais a vermelho que fizeram notícia num jornal: "SOU UM INDUSTRIAL MENDIGO"

                                                  Meus Senhores, perante estas experiências concretas, que opinião poderei eu ter das Seguradoras?

                                                  E fico-me por aqui e que cada um tire as suas próprias conclusões!


                                                  PS: Desculpem-me este enorme testamento...

                                                  Nem tenho palavras...
                                                  Abraço
                                                  Editado pela última vez por manucas; 19 December 2007, 23:27.

                                                  Comentário


                                                    Originalmente Colocado por Titanio Ver Post

                                                    Em 1964 o meu Pai teve um acidente de viação. Um camião bateu no carro onde ele circulava cuja responsabilidade foi totalmente imputada ao camião.
                                                    O meu Pai era um industrial, cuja actividade dependia inteiramente da sua pessoa, assim como dele dependia toda a família. Empregava algumas dezenas de pessoas e posso dizer que lá em casa se vivia muito acima da média.

                                                    Fruto do acidente, o meu Pai foi, ao fim de meio ano, considerado incurável num Hospital distrital. Embora não tivesse ferido a medula, a cervical ficou de tal modo que os médicos não encontraram forma de resolver o assunto. Felizmente foi entretanto "descoberto" um ortopedista (que muito me honra dizer o nome: Dr. Luis Azeredo) que entendeu ter a solução para o problema. O meu Pai esteve internado numa clínica privada desde 1964 até finais de 1969. Saiu de lá depois de muitas operações, ficando sem odor, sem sem sabor e com problemas de visão, arrastando-se numas canadianas e com um colarinho para o pescoço, objectos de apoio que o acompanharam durante muitos anos.

                                                    Escusado será dizer que, com a falta do "pilar", tudo foi por água abaixo em muito pouco tempo. A família ficou na miséria e completamente desmembrada, tendo os 8 filhos (eu e mais 7) sido "distribuidos" por casas de familiares e amigos para conseguirmos sobreviver.

                                                    A minha Mãe, habituada a todas as mordomias, tendo uma empregada para cozinhar, outra para tratar da casa, outra para tratar dos "meninos", etc., viu-se a dada altura a viver num quarto alugado e a ter de trabalhar a dias para não passar fome.

                                                    Logo na altura foi posta uma acção em tribunal, que orçava numa "pequena" fortuna: cerca de 2.000 contos. Essa acção arrastou-se durante quase 10 anos, morrendo entretanto testemunhas, advogados e até juízes (eles também morrem!). Felizmente o meu Pai aguentou-se firme! Pois a verdade é que só em 1973, e para que o processo não caducasse, o meu Pai foi praticamente obrigado a aceitar uns míseros 300 contos que mal chegraram para pagar aos advogados; caso assim não fosse, o processo prescreveria e não teria direito a nada!

                                                    Efeitos colaterais? A queda do Império! Os meus irmãos mais velhos que tiveram a oportunidade de estudar nos melhores colégios da região, com todas as condições e mais algumas, viram-se de um momento para o outro sem a Família e obrigados a fazer das tripas coração para viver um dia atrás do outro! O mais velho decidiu de cabeça quente voluntariar-se para pára-quedista em pleno auge da guerra colonial. Na minha irmã mais velha ainda hoje aprecio alguns traumas originados por essa terrível época. Eu, como era ainda uma criança quase de colo, não tive, felizmente, a mesma consciência do que se passava; não deixei, mesmo assim, de sofrer a falta da minha família durante longos anos!

                                                    Que dizer da habilidade da seguradora que não teve qualquer pejo em arruinar uma família, protelando e fazendo protelar todo o processo fazendo uso da calamidade que são os tribunais?

                                                    Ainda me recordo bem das letras garrafais a vermelho que fizeram notícia num jornal: "SOU UM INDUSTRIAL MENDIGO"

                                                    Meus Senhores, perante estas experiências concretas, que opinião poderei eu ter das Seguradoras?

                                                    E fico-me por aqui e que cada um tire as suas próprias conclusões!


                                                    PS: Desculpem-me este enorme testamento...
                                                    Que triste... Lamento imenso o que tiveram que passar, verdadeiramente impressionante.

                                                    Houve quem me apontasse o dedo por causa do erro que cometi em envolver-me numa tentativa de fraude com um seguro automóvel mas para comentarem estes assaltos e a destruição de uma família e empresa por parte dos esquemas e artimanhas de uma companhia de seguros não dizem nada... pois...

                                                    Comentário


                                                      Titanio: acho que quanto ao que disseste-te sobre o acidente do teu pai, não há palavras... os sinistros com danos corporais, minoria felizmente são os mais dificeis de resolver e quase sempre acabam em tribunal, isto hoje em dia, imagino em 1970...
                                                      No entanto não entendo essa da prescrição se o assunto já estava a decorrer em Tribunal, pois essa já estava interrompida.
                                                      O arrastar em Tribunal muitas vezes é de responsabilidade de ambas as partes (principalmente das seguradoras, tens razão).

                                                      CJSR, não leves a mal, mas tendo em conta as tuas funções e a tua opinião, espero que consigas separar bem uma coisa da outra, pois como já transmiti noutro tópico, muitos assuntos não são resolvidos há vezes por instigação de mediadores, amigos, advogados, que por outras experiencias acham que o cliente tem sempre direito a mais (algumas tem é um facto, outras não), acabando por arrastar assuntos em via judicial, para ter mais 100 euros (depois tendo que pagar custas e honorários de advogado).

                                                      A definição de valor venal neste momento está definido na lei, DL 83/06.

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por Valium Ver Post
                                                        CJSR, não leves a mal, mas tendo em conta as tuas funções e a tua opinião, espero que consigas separar bem uma coisa da outra, pois como já transmiti noutro tópico, muitos assuntos não são resolvidos há vezes por instigação de mediadores, amigos, advogados, que por outras experiencias acham que o cliente tem sempre direito a mais (algumas tem é um facto, outras não), acabando por arrastar assuntos em via judicial, para ter mais 100 euros (depois tendo que pagar custas e honorários de advogado).
                                                        Bolas, quase parecia o pessoal da siciliana a dizer "tu que és dos nossos, n fales mal da 'família'"... se calhar, esse pessoal cujos processos são arrastados por via judicialpara ter mais 100 euros, não eram bem esses 100 euros que pretendiam... mas isto digo eu, que sou barbeiro.

                                                        Comentário


                                                          Originalmente Colocado por Akh608 Ver Post
                                                          Bolas, quase parecia o pessoal da siciliana a dizer "tu que és dos nossos, n fales mal da 'família'"... se calhar, esse pessoal cujos processos são arrastados por via judicialpara ter mais 100 euros, não eram bem esses 100 euros que pretendiam... mas isto digo eu, que sou barbeiro.
                                                          Dos nossos? Como já disse uns posts atrás trabalho na área, a minha função é ajudar as pessoas a reclamar das posições das seguradoras, por isso estou há vontade, para dizer que muita gente não tem razão nos pedidos...
                                                          Há muitas pessoas que tem razão e devem avançar, outras só os fazem pois estão um pouco mal orientados pelos mediadores por ex.

                                                          O comentário que colocaste tem que ser inserido no contexto, o CJRS é mediador, trabalha com as seguradoras, vende seguros (penso eu) e apenas realcei que há que separar a nossa opinião pessoal, do aconselhamento que se possa dar aos clientes. para não acontecer o que em cima transcrevi.
                                                          Em momento algum digo que ele não pode/deve dizer o que lhe vai na alma, mas uma coisa e a nossa opinião outra é o aconselhamento que se dá...

                                                          A minha opinião sobre a actividade seguradora vale o que vale, apenas alerto que nem é tudo tão negro como querem fazer parecer, por más experiencias que há a verdade é que se não fosse o seguro obrigatório, muitos lesados estariam ainda hoje à espera de ver algum montante.
                                                          As seguradoras em muitas coisas não funcionam bem, e eu vejo isso todos os dias, mas há coisas que as pessoas dizem que não será tanto assim!
                                                          Editado pela última vez por Valium; 20 December 2007, 10:51.

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                                                            Titanio,

                                                            Compreendo bem a situação que passaste. No meu caso os moldes não foram os mesmos mas fiquei orfão de pai muito cedo, com todas as condicionantes que daí florescem. Portanto não vejo o teu caso com distância.

                                                            Além disso, como já referi aqui no forum, o meu primo ficou paraplégico num acidente automóvel, ficou internado 2 anos e como somos mais irmãos do que primos acompanhei a tragédia diáriamente.

                                                            O que quero dizer é que infelizmente também conheço a tragédia de perto. Mas o que nós estavamos a mencionar é que as seguradoras não trabalham melhor ou pior do que as restantes instituições. O problema é que as seguradoras têm de lidar com casos delicadíssimos, vidas e traumas. É uma área em que quando as coisas correm mal as implicações são grandes. Não é como a EDP onde das piores coisas que pode acontecer é ficarmos sem luz. Ou as operadoras móveis, onde podemos ficar incontactáveis.

                                                            As seguradoras trabalham com situações que não se limitam ao arranjo do faror do carro que se partiu num toque dado no trânsito. São situações como a tua, como a do meu primo, seguros de vida onde por vezes a sobrevivência de familiares depende da indeminização do seguro. E quando algo corre mal nesse processo, é uma tragédia e não apenas um incómodo.

                                                            Mas por vezes também têm acções de louvar, como quando nas recentes cheias dos últimos anos a seguradora onde trabalho, assim como outras, disponibilizaram bancas de emergência para indeminizar os sinistrados que estavam sem casas e sem posses, ultrapassando barreiras burocráticas para resolver os assuntos dos clientes. As seguradoras não eram obrigadas a isso, nem ninguêm lhes exigiu o mesmo, e não foram lá para receber dinheiro mas para acima de tudo prestrar um serviço. Serviço esse que obviamente pode gerar mais dinheiro com a respectiva gestão da imagem. Mas o que é certo é que foram lá.

                                                            Na companhia onde exerço funções, existe uma iniciativa denominada de "Corações em Acção". Todos os Sábados vão distribuir comida pelos sem abrigo em Lisboa, das 21h às 2 da manhã. Numa das vezes já fui na voltinha e os sem abrigo já é malta conhecida. Já tinhas ouvido falar dessa iniciativa? Eu confesso que antes de trabalhar onde trabalho também não sabia. Não foi nem é publicitada.

                                                            Onde estou a querer chegar é simples. Nem melhor, nem pior do que as outras instituições. Os assuntos que se tratam são delicados, claro que sim. Se as coisas correm mal por vezes pode ser trágico, sem dúvida. Mas as seguradoras não agem melhor nem pior do que os clientes. Só que quando o cliente é que engana, é um herói porque roubou uma multinacional que factura milhões. Quando a seguradora se porta mal, o segurado pode em última instância, ficar numa situação muito desagradável.

                                                            Cumprimentos

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                                                              Originalmente Colocado por Jorge Correia Ver Post
                                                              Que triste... Lamento imenso o que tiveram que passar, verdadeiramente impressionante.

                                                              Houve quem me apontasse o dedo por causa do erro que cometi em envolver-me numa tentativa de fraude com um seguro automóvel mas para comentarem estes assaltos e a destruição de uma família e empresa por parte dos esquemas e artimanhas de uma companhia de seguros não dizem nada... pois...

                                                              És ridiculo e estás-te a aproveitar e a roçar a vitimização, de uma coisa que não tem nada a ver com a tua situação.

                                                              Não te vi a dizer que tinhas feito o que fizeste em consequência de alguma situação de injustiça por parte de uma seguradora. Mas olha... Nem isso abonava em teu favor.

                                                              Não comentei a situação do Titânio porque é uma situação pessoal e mais do que tudo familiar, e há que respeitar pessoas que nem estão entre nós para se poderem defender. Portanto o mais que posso dizer é que lamento a situação. Até que posso compreender algumas considerações que ele fez, em função do que viveu. Agora se viesse para aqui dizer de tentou burlar uma companhia, levava a mesma resposta que tu levaste.

                                                              E tu estás-te a aproveitar e a vitimizar em função de uma situação de injustiça que nem sequer foste tu que a viveste. Isso é mesquinho. Não tens argumentos, não tens razão e nem sequer tens motivos.

                                                              Agiste porque quiseste e de consciência plena. Ainda há por aí alguns que dizem que foste o passivo e que o outro foi o activo....
                                                              Claro, claro... Nem subscresveste o cenário inventado pelo outro.
                                                              És tão bom, ou pior, que o compincha de ocasião.

                                                              Não tens a minima credibilidade moral para tentares sequer colocar em causa os meus pensamentos.

                                                              Acima de tudo revelas uma imensa falta de consciência. Continuas a insistir no valor do prémio do seguro... Burla é crime e crime dá cadeia! Dá as voltas que quiseres. Dá cadastro!

                                                              Peço imensa desculpa, mas realmente não vim para este tópico para o beija mão.

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