A obtenção da carta de condução poderá vir a depender do aproveitamento a uma disciplina de segurança rodoviária a ministrar no ensino secundário, uma medida em estudo no âmbito da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária.
"Para os jovens tirarem a carta de condução de motociclos, aos 16 anos, e de automóveis aos 18, têm que ter aproveitamento numa disciplina do currículo escolar que terá que ter uma componente de segurança rodoviária", disse à agência o presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), Paulo Marques.
Adiantou que a proposta, que se inspira no modelo francês, será em breve apresentada ao Ministério da Educação.
O objectivo é, segundo Paulo Marques, incutir nos jovens a ideia de que não basta ter 18 anos para tirar a carta de condução.
"A carta é algo pelo qual se devem esforçar, porque a partir do momento em que a têm a sua responsabilidade na estrada é muito grande. Deve haver um esforço e um acompanhamento desses jovens", sustentou Paulo Marques, sem adiantar quando é que esta medida poderá avançar, nem de que forma será aplicada.
A obrigatoriedade de aproveitamento numa disciplina de segurança rodoviária é uma das 28 medidas previstas no documento preparatório da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária (ENSR) para o período 2008-2015, onde se inclui também a introdução em Portugal da carta por pontos e a criação de "zonas 30/km".
A introdução das matérias sobre segurança rodoviária agrada "como princípio geral" ao presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP), Miguel Trigoso, a quem, no entanto, a forma como a medida será aplicada na prática suscita "muitas dúvidas".
"A educação rodoviária deve ser transversal às diversas disciplinas, não estou a ver muito bem como é que se vai introduzir uma disciplina nova para ensinar regras da condução", disse o responsável da PRP, uma das entidades convidada a participar na formulação definitiva da ENSR, cujos trabalhos arrancam em Fevereiro.
José Miguel Trigoso considera a proposta "uma novidade completa" que tem que ser entendida à luz de um documento de trabalho, necessitando de ser "clarificada".
Saber se o não aproveitamento a essa disciplina condiciona a conclusão do secundário e o que acontece às pessoas que querem tirar a carta e não frequentaram essa disciplina são algumas das questões que José Miguel Trigoso quer ver esclarecidas.
Em França, cujo modelo inspirou a proposta portuguesa, são realizados módulos de formação e prevenção rodoviária nas escolas. A frequência desses módulos dá acesso, a partir dos 16 anos, à licença de condução de motociclos.
Contudo, não há uma correlação entre esses módulos e a carta de condução que é tirada a partir dos 18 anos numa escola de condução, tal como em Portugal.
A partir dos 16 anos está também prevista a condução acompanhada, podendo os adolescentes conduzir desde que tenham um adulto encartado ao lado.
Com a implementação da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária, o Governo pretende até 2015 colocar Portugal entre os 10 países da União Europeia (UE) com menor sinistralidade rodoviária.
"Para os jovens tirarem a carta de condução de motociclos, aos 16 anos, e de automóveis aos 18, têm que ter aproveitamento numa disciplina do currículo escolar que terá que ter uma componente de segurança rodoviária", disse à agência o presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), Paulo Marques.
Adiantou que a proposta, que se inspira no modelo francês, será em breve apresentada ao Ministério da Educação.
O objectivo é, segundo Paulo Marques, incutir nos jovens a ideia de que não basta ter 18 anos para tirar a carta de condução.
"A carta é algo pelo qual se devem esforçar, porque a partir do momento em que a têm a sua responsabilidade na estrada é muito grande. Deve haver um esforço e um acompanhamento desses jovens", sustentou Paulo Marques, sem adiantar quando é que esta medida poderá avançar, nem de que forma será aplicada.
A obrigatoriedade de aproveitamento numa disciplina de segurança rodoviária é uma das 28 medidas previstas no documento preparatório da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária (ENSR) para o período 2008-2015, onde se inclui também a introdução em Portugal da carta por pontos e a criação de "zonas 30/km".
A introdução das matérias sobre segurança rodoviária agrada "como princípio geral" ao presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP), Miguel Trigoso, a quem, no entanto, a forma como a medida será aplicada na prática suscita "muitas dúvidas".
"A educação rodoviária deve ser transversal às diversas disciplinas, não estou a ver muito bem como é que se vai introduzir uma disciplina nova para ensinar regras da condução", disse o responsável da PRP, uma das entidades convidada a participar na formulação definitiva da ENSR, cujos trabalhos arrancam em Fevereiro.
José Miguel Trigoso considera a proposta "uma novidade completa" que tem que ser entendida à luz de um documento de trabalho, necessitando de ser "clarificada".
Saber se o não aproveitamento a essa disciplina condiciona a conclusão do secundário e o que acontece às pessoas que querem tirar a carta e não frequentaram essa disciplina são algumas das questões que José Miguel Trigoso quer ver esclarecidas.
Em França, cujo modelo inspirou a proposta portuguesa, são realizados módulos de formação e prevenção rodoviária nas escolas. A frequência desses módulos dá acesso, a partir dos 16 anos, à licença de condução de motociclos.
Contudo, não há uma correlação entre esses módulos e a carta de condução que é tirada a partir dos 18 anos numa escola de condução, tal como em Portugal.
A partir dos 16 anos está também prevista a condução acompanhada, podendo os adolescentes conduzir desde que tenham um adulto encartado ao lado.
Com a implementação da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária, o Governo pretende até 2015 colocar Portugal entre os 10 países da União Europeia (UE) com menor sinistralidade rodoviária.
Fonte: http://www.tvnet.pt/noticias/detalhes.php?id=18377
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