Olá a todos,
Precisava de uma opinião sobre um problema.
Tudo começou por um acidente de viação numa via rápida de acesso ao Porto, que envolveu o meu carro (conduzido pelo meu marido) e um camião de betoneira, no dia 25 de junho 2008.
Acontece que a via tem 4 faixas (duas de saída e duas de continuação da via). Portanto, as duas da direita são de acesso a outra estrada com direcção a outro destino e as duas da esquerda seguem em direcção ao Porto (para onde o meu marido e o camião se dirigiam). Com uma velocidade estimada em 50/60km/h, o meu marido segue na faixa mais à direita em direcção ao Porto, quando sente uma ligeira pancada e provoca o despiste e consequente abalroamento do camião sobre o meu carro.
Apesar da baixa velocidade, não deixou de ser um acidente espalhafatoso e felizmente não houve feridos. No entanto, o camião ficou intocável com ligeira tinta vermelha do para-choques enquanto o meu carro ficou com a lateral do lado do condutor e a traseira espatifadas.
Foi chamada a polícia e feito o auto de ocorrência e o condutor do camião negou sempre a culpa alegando que o meu marido se tinha despistado sozinho à frente do camião. Independentemente do choque com o camião, o meu carro não apresenta qualquer defeito nos pneus ou na direcção que justificasse tal despiste gratuito, como o camionista defende. Além disso, o distinto sr. teve ainda a coragem de dizer no local do acidente em privado ao meu marido que se o camião fosse dele não teria qualquer problema em assumir a culpa até porque estava assegurado com uma apólice contra todos os riscos!!! Mas como não era dele não ia chegar ao pé do patrão e assumir que tinha tido um acidente correndo o risco de ser despedido! E além disso tinha mais que fazer, estava a empatar tempo à espera da polícia e a atrasar o serviço!
Conclusão, o meu carro seguiu para o meu mecânico e o camião continuou para o seu serviço!
Ainda ligamos para a empresa dos camiões para contar ao patrão que o seu empregado negligente tinha provocado um acidente e desmentido a culpa. Mas como seria de esperar, o sr. empresário ficou do lado do empregado sem querer ouvir qualquer argumento.
Isto foi o primeiro acto da novela...
ACTO II
A cena com as seguradoras
Apresento reclamação na congénere e recebo respectivamente na minha seguradora uma reclamação da parte do segurado do camião.
A minha seguradora emite um parecer em que responsabiliza o condutor do camião e eu, ingénua e nova nestas andanças fico crente que o processo está resolvido e concluído! NOT! A verdade é que a “companhia inimiga” tinha ainda que se pronunciar sobre o assunto e obviamente declinou responsabilidades!
Eu reclamei sobre essa decisão e defendi a única prova que possuo: o meu carro! Nós não temos testemunhas (embora tenham parado alguns carros logo após o acidente pra saber do estado de saúde do meu marido), não houve a lucidez pro meu marido se lembrar no momento que poderia vir a precisar de testemunhas. Portanto, o que nos resta é uma análise das condições em que o carro se encontra de modo a provar que houve um primeiro embate.
No entanto tenho vindo a perceber que esse trabalho não constitui prova por si só, ou pelo menos não é logo considerado à partida (só em condições especiais e agudas). Por isso, estamos sem carro há 2 meses sem solução à vista, a minha seguradora é uma *****, incompetente, já encerrou o caso! A outra seguradora negou pela 2ª vez responsabilidades no caso e neste momento o processo segue as vias da protecção jurídica desde há 2 semanas. No entanto encontra-se parádo, pois a Dra jurista está de férias (e o resto que se aguente!!!).
Tenho lido neste fórum algumas situações similares, por um lado conforta-me perceber que afinal o caso até decorre com alguma normalidade, por outro deprime-me perceber que a normalidade é uma amálgama de sucessivas incompetências e injustiças!
Pelo que tenho visto, as seguradoras não existem para defender segurados, só para emitir opiniões nos seus distintos tronos, além disso são entidades cujo rosto é constituído por assistentes de call-centers sem qualquer formação para além dos trâmites e procedimentos básicos (um dia dizem uma coisa, outro dia, outra, chegam a saber menos que eu!?)
O que é que acham que deva fazer entretanto: aguardo desfecho da protecção jurídica, acciono já processo na Cimasa, procuro um advogado pra me aconselhar?
As coisas não têm sido fáceis, todos os passos que tenho tomado têm sido conselhos de amigos e conhecidos, a minha seguradora em nada me ajuda ou instrui!
Precisava de uma opinião sobre um problema.
Tudo começou por um acidente de viação numa via rápida de acesso ao Porto, que envolveu o meu carro (conduzido pelo meu marido) e um camião de betoneira, no dia 25 de junho 2008.
Acontece que a via tem 4 faixas (duas de saída e duas de continuação da via). Portanto, as duas da direita são de acesso a outra estrada com direcção a outro destino e as duas da esquerda seguem em direcção ao Porto (para onde o meu marido e o camião se dirigiam). Com uma velocidade estimada em 50/60km/h, o meu marido segue na faixa mais à direita em direcção ao Porto, quando sente uma ligeira pancada e provoca o despiste e consequente abalroamento do camião sobre o meu carro.
Apesar da baixa velocidade, não deixou de ser um acidente espalhafatoso e felizmente não houve feridos. No entanto, o camião ficou intocável com ligeira tinta vermelha do para-choques enquanto o meu carro ficou com a lateral do lado do condutor e a traseira espatifadas.
Foi chamada a polícia e feito o auto de ocorrência e o condutor do camião negou sempre a culpa alegando que o meu marido se tinha despistado sozinho à frente do camião. Independentemente do choque com o camião, o meu carro não apresenta qualquer defeito nos pneus ou na direcção que justificasse tal despiste gratuito, como o camionista defende. Além disso, o distinto sr. teve ainda a coragem de dizer no local do acidente em privado ao meu marido que se o camião fosse dele não teria qualquer problema em assumir a culpa até porque estava assegurado com uma apólice contra todos os riscos!!! Mas como não era dele não ia chegar ao pé do patrão e assumir que tinha tido um acidente correndo o risco de ser despedido! E além disso tinha mais que fazer, estava a empatar tempo à espera da polícia e a atrasar o serviço!
Conclusão, o meu carro seguiu para o meu mecânico e o camião continuou para o seu serviço!
Ainda ligamos para a empresa dos camiões para contar ao patrão que o seu empregado negligente tinha provocado um acidente e desmentido a culpa. Mas como seria de esperar, o sr. empresário ficou do lado do empregado sem querer ouvir qualquer argumento.
Isto foi o primeiro acto da novela...
ACTO II
A cena com as seguradoras
Apresento reclamação na congénere e recebo respectivamente na minha seguradora uma reclamação da parte do segurado do camião.
A minha seguradora emite um parecer em que responsabiliza o condutor do camião e eu, ingénua e nova nestas andanças fico crente que o processo está resolvido e concluído! NOT! A verdade é que a “companhia inimiga” tinha ainda que se pronunciar sobre o assunto e obviamente declinou responsabilidades!
Eu reclamei sobre essa decisão e defendi a única prova que possuo: o meu carro! Nós não temos testemunhas (embora tenham parado alguns carros logo após o acidente pra saber do estado de saúde do meu marido), não houve a lucidez pro meu marido se lembrar no momento que poderia vir a precisar de testemunhas. Portanto, o que nos resta é uma análise das condições em que o carro se encontra de modo a provar que houve um primeiro embate.
No entanto tenho vindo a perceber que esse trabalho não constitui prova por si só, ou pelo menos não é logo considerado à partida (só em condições especiais e agudas). Por isso, estamos sem carro há 2 meses sem solução à vista, a minha seguradora é uma *****, incompetente, já encerrou o caso! A outra seguradora negou pela 2ª vez responsabilidades no caso e neste momento o processo segue as vias da protecção jurídica desde há 2 semanas. No entanto encontra-se parádo, pois a Dra jurista está de férias (e o resto que se aguente!!!).
Tenho lido neste fórum algumas situações similares, por um lado conforta-me perceber que afinal o caso até decorre com alguma normalidade, por outro deprime-me perceber que a normalidade é uma amálgama de sucessivas incompetências e injustiças!
Pelo que tenho visto, as seguradoras não existem para defender segurados, só para emitir opiniões nos seus distintos tronos, além disso são entidades cujo rosto é constituído por assistentes de call-centers sem qualquer formação para além dos trâmites e procedimentos básicos (um dia dizem uma coisa, outro dia, outra, chegam a saber menos que eu!?)
O que é que acham que deva fazer entretanto: aguardo desfecho da protecção jurídica, acciono já processo na Cimasa, procuro um advogado pra me aconselhar?
As coisas não têm sido fáceis, todos os passos que tenho tomado têm sido conselhos de amigos e conhecidos, a minha seguradora em nada me ajuda ou instrui!
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