Boa tarde.
Gostaria de partilhar com os restantes users deste fórum, uma situação no mínimo...caricata digamos assim, que se passou entre a minha esposa e a companhia de seguros OK Teleseguro.
Ora no passado dia 09 de Novembro de 2008, vinha a minha esposa a chegar a casa quando a 20m do seu destino leva quase de frente com um C3 de uma senhora que se tinha esquecido de parar no sinal de cedência de passagem que está no cruzamento.
O choque foi tão violento que a minha mulher teve de ser transportada para o hospital, quando cheguei ao local tinha lá os carros (ambos muito danificados), uma testemunha que estava a entrar aquando do acidente nesse mesmo cruzamento e a senhora do C3.
Inicialmente a senhora queria se dar como culpada, mas quando o marido chegou a história mudou radicalmente e ele já não assumia nada o acidente (da esposa). Ok, polícia para aqui... medições para ali e a coisa passou.
Passados uns dias de enviar a participação para a minha companhia da altura (OK Teleseguro) sou contactado pela companhia para o perito ver o carro e falar com a minha esposa. Conclusão Clio para a sucata e tudo aponta para culpa da outra senhora, já que a testemunha também corrobora a versão da minha esposa em que a condutora do C3 não parou no sinal.
Eis que para minha surpresa no final de Dezembro, e após muita insistência nossa, sou contactado pelo gestor de acidente (não é assim que se chama, mas não me recordo do termo técnico) da senhora do C3 (também ela cliente da OK Teleseguro) a dizer que por ele se dava como culpado, mas como o acidente envolvia dois carros da mesma companhia de seguros e para não serem acusados de favorecimento, teria que ser um tribunal arbitral a decidir a culpa do acidente.
Em Janeiro, chega-nos para pagar o seguro do carro que a OK! dois meses antes tinha mandado para a sucata (no mínimo hilariante) , para não chamar incompetentes.
Também em Janeiro e no dia da audiência no tribunal arbitral da Universidade Católica, somos informados às 11h que a sessão tinha sido às 10h e que por "lapso" se tinham esquecido de nos avisar e de avisar a testemunha (porque será). Foi-nos tam,bém dito em conversa e sem querer que a senhora do C3 tinha seguro contra todos os riscos enquanto que o nosso era "só" contra terceiros.
Conclusão fomos agora informados que tivémos 75% de culpa do acidente, porque a senhora do C3 já estava claramente dentro do cruzamento, e que os 25% de culpa da senhora do C3 se devem ao facto de ter sido provado que a senhora vinha em excesso de velocidade.
Ora, ajudem-me lá a perceber uma coisa, que eu acho que estou a ficar muito burro, ora se vou em excesso de velocidade e se não paro no sinal, não é provável que a bater nalgum carro já esteja "claramente" dentro do cruzamento?
A mim parece-me que o que fizeram foi "claramente" um processo mental assim, ora bem se eles tem seguro contra terceiros e já não tem carro e a outra tem seguro contra todos e o C3 vai continuar a andar em quem é que nós vamos deitar as culpas? Corrigam-me se tiver errado.
Depois de tudo isto só me apetece gritar:
"Oh Marta! Quem é OK não está OK!"
Desculpem lá o testamento mas precisava desabafar.
Gostaria de partilhar com os restantes users deste fórum, uma situação no mínimo...caricata digamos assim, que se passou entre a minha esposa e a companhia de seguros OK Teleseguro.
Ora no passado dia 09 de Novembro de 2008, vinha a minha esposa a chegar a casa quando a 20m do seu destino leva quase de frente com um C3 de uma senhora que se tinha esquecido de parar no sinal de cedência de passagem que está no cruzamento.
O choque foi tão violento que a minha mulher teve de ser transportada para o hospital, quando cheguei ao local tinha lá os carros (ambos muito danificados), uma testemunha que estava a entrar aquando do acidente nesse mesmo cruzamento e a senhora do C3.
Inicialmente a senhora queria se dar como culpada, mas quando o marido chegou a história mudou radicalmente e ele já não assumia nada o acidente (da esposa). Ok, polícia para aqui... medições para ali e a coisa passou.
Passados uns dias de enviar a participação para a minha companhia da altura (OK Teleseguro) sou contactado pela companhia para o perito ver o carro e falar com a minha esposa. Conclusão Clio para a sucata e tudo aponta para culpa da outra senhora, já que a testemunha também corrobora a versão da minha esposa em que a condutora do C3 não parou no sinal.
Eis que para minha surpresa no final de Dezembro, e após muita insistência nossa, sou contactado pelo gestor de acidente (não é assim que se chama, mas não me recordo do termo técnico) da senhora do C3 (também ela cliente da OK Teleseguro) a dizer que por ele se dava como culpado, mas como o acidente envolvia dois carros da mesma companhia de seguros e para não serem acusados de favorecimento, teria que ser um tribunal arbitral a decidir a culpa do acidente.
Em Janeiro, chega-nos para pagar o seguro do carro que a OK! dois meses antes tinha mandado para a sucata (no mínimo hilariante) , para não chamar incompetentes.
Também em Janeiro e no dia da audiência no tribunal arbitral da Universidade Católica, somos informados às 11h que a sessão tinha sido às 10h e que por "lapso" se tinham esquecido de nos avisar e de avisar a testemunha (porque será). Foi-nos tam,bém dito em conversa e sem querer que a senhora do C3 tinha seguro contra todos os riscos enquanto que o nosso era "só" contra terceiros.
Conclusão fomos agora informados que tivémos 75% de culpa do acidente, porque a senhora do C3 já estava claramente dentro do cruzamento, e que os 25% de culpa da senhora do C3 se devem ao facto de ter sido provado que a senhora vinha em excesso de velocidade.
Ora, ajudem-me lá a perceber uma coisa, que eu acho que estou a ficar muito burro, ora se vou em excesso de velocidade e se não paro no sinal, não é provável que a bater nalgum carro já esteja "claramente" dentro do cruzamento?
A mim parece-me que o que fizeram foi "claramente" um processo mental assim, ora bem se eles tem seguro contra terceiros e já não tem carro e a outra tem seguro contra todos e o C3 vai continuar a andar em quem é que nós vamos deitar as culpas? Corrigam-me se tiver errado.
Depois de tudo isto só me apetece gritar:
"Oh Marta! Quem é OK não está OK!"
Desculpem lá o testamento mas precisava desabafar.
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