Multa bus

[jorgemachado5]

Exactamente.

Além do mais seria bastante complicado distinguir os espertinhos e os distraidos, ate porque as pessoas quando sao apanhadas, raramente admitem o que fizeram, e aí entram as mil desculpas.

Conheço um policia na zona de santarem, que multou um gajo por ultrapassar uma pessoa pela direita na A1, e que o condutor jurava a pés juntos que tinha acabado de vir de Inglaterra, e que estava habituado a ultrapassar pela direita.
Uma pergunta interessante a fazer-lhe seria, pq nao andava em sentido contrario, se tava assim tao habituado a conduzir em inglaterra.

Se no mundo nao houvesse espertinhos, se tal conceito não existisse, o argumento "foi sem querer" ou "foi por distracção" ainda eram credíveis.

Mas em contrapartida não multou o que ia a pastar na faixa da esquerda ou do meio, pois não? Está mal. Para ver uma situação, também teria que ver a outra.

[Two]

Infelizmente foste mal multado porque a maior parte dos polícias são uns palhaços que não têm a inteligência necessária para saberem quando devem ou não devem aplicar as multas. Limitam-se a ler o código sem avaliar o alcance que o legislador pertende dar à coisa. A razão porque é proibido circular nas faixas de BUS é para manter estas livres para os transporte públicos nomeadamente quando o trânsito está parado. Se um gaijo circula 10 metros por uma faixa de BUS inadevertidamente numa situação em que não está trânsito, em que aparentemente está mal sinalizado, em que não prejudicou a "liberdade" da faixa de BUS e em que não teve intenção de ultrapassar outros condutores, como eu vejo não era essa a intenção de quem fez o código, e é por isso que as multas são aplicadas por polícias para terem o discernimento de perceber porque é que existem essas multas. O que o legislador nunca se lembrou é que os tipos que aplicam as multas usam óculos de Penafiel.

Mas ainda mais grave do que isto é que aparentemente muita mais gente concorda com este tipo de actuação. É tudo muito perfeitinho.

[WM]

Mas em contrapartida não multou o que ia a pastar na faixa da esquerda ou do meio, pois não? Está mal. Para ver uma situação, também teria que ver a outra.

Multou os dois, o que ía na faixa do meio, e o que ultrapassou pela direita.

[rucsantos]

Houve infracção, a multa é correcta. A única coisa que penso que está mal é ser considerada contra-ordenação grave, 120€ e possibilidade de carta apreendida, não justifica tanto na minha opinião, uma C.O. leve seria mais adequada.

Devias ler o C.E., artigo 77, nº1 , contra-ordenação leve .

[Raistaparta]

[/B]


Devias ler o C.E., artigo 77, nº1 , contra-ordenação leve .

Já li e só se refere aos corredores do BUS e não às ilhas de que se falam aqui, como também não diz que é leve, diz que a multa vai de 120 a 600€.

[rucsantos]

Já li e só se refere aos corredores do BUS e não às ilhas de que se falam aqui, como também não diz que é leve, diz que a multa vai de 120 a 600€.

Eu sei que no C.E. normal, aquele que é publicado no Diário da República, não vem lá mencionado após cada artigo qual é a gravidade da contra-ordenação mas podes verificar nos artigos 146º ( contra-ordenações graves) e 147º( contra-ordenações muito graves) e ver se esta contra-ordenação lá está descrita.
Outra maneira de saber se a contra-ordenação é leve, grave ou muito grave, é ver o espaço a seguir á descrição sumária da situação, tens uns quadradinhos destinados ao código de infracção que são :

leve- 1.xx.xxx.xx.xx

grave- 2.xx.xxx.xx.xx

muito grave- 3.xx.xxx.xx.xx

Estes códigos são utilizados para descriminar qual a gravidade de qualquer contra-ordenação prevista na demais legislação rodoviária.

[jorgemachado5]

Multou os dois, o que ía na faixa do meio, e o que ultrapassou pela direita.

Assim sendo, nada a dizer. Ou melhor ainda

[Moxo]

Mas ainda mais grave do que isto é que aparentemente muita mais gente concorda com este tipo de actuação. É tudo muito perfeitinho.

Por isso mesmo é que já nem digo nada..concordem ou não o que é certo é que muitas vezes a polícia coloca-se em locais estratégicos onde sabem que a probabilidade de um erro é bastante elevada para depois irem para casa com a sensação de que cumpriram com as suas obrigações. Claro que existem agentes mais competentes e menos competentes, mais compreeensivos e menos compreensivos. Depois também existemos seres humanos que erram e outros que nunca erram e, por isso, nunca se preocupam com as "armadilhas".