Boa Noite
No passado Sábado, por volta das 21.45/22h, na EN125 a seguir aos semáforos de Vilamoura e antes da rotunda das Quatro Estradas (onde existe uma longa recta), seguia eu, tranquilamente a uma velocidade entre os 90 e os 100 km/h. O trânsito era inexistente nos dois sentidos. Avisto em sentido contrário umas luzes, presumi serem dum carro, visto serem duas luzes, mas eram duas motas. Num intervalo de tempo de segundos, muito poucos, uma das luzes desaparece, e num ápice surge á minha frente, a entrar-me pela faixa algo no asfalto, que soltava faíscas, que só meu deu tempo de guinar para a direita, á exacta velocidade a que seguia. Retorno á estrada, e ainda assustado com o que se passou, aparece-me um corpo, isso mesmo, um corpo humano, sentado, a raspar pelo alcatrão. Fiquei branco, naquele segundo as luzes apontaram na cara do corpo e apenas fixei a imagem daquele rosto a olhar de olhos abertos com uma cara que dizia "a minha vida acabou", e só tive tempo de dar um suave desvio no volante, que me permitiu passar talvez a menos de 10 centimetros daquela vida que felizmente não tirei. O rapaz continuou o seu deslizamento durante cerca de 100 metros. Parei imediatamente a viatura, e nos 100 / 200 metros que percorri até ao local onde estava o homem, vi óleo espalhado pela estrada, peças de mota, e chegado lá vi alguém com MUITA SORTE, que escapou com queimaduras graves no braço, penso que também nas costas, mas sem fracturas, consciente e já a ser ajudado por uma família.
Posto isto pergunto, se não me tivesse conseguido desviar da mota, seguindo a 90 ou 100 km/h, quais as consequências de um embate no veículo de duas rodas em despiste rente ao asfalto?
Se eventualmente tivesse colhido a pessoa que me surgiu á frente, quais as responsabilidades que me poderiam ser imputadas?
PS: Se porventura o rapaz da mota estiver por este fórum que diga algo sobre o seu estado de saúde...
No passado Sábado, por volta das 21.45/22h, na EN125 a seguir aos semáforos de Vilamoura e antes da rotunda das Quatro Estradas (onde existe uma longa recta), seguia eu, tranquilamente a uma velocidade entre os 90 e os 100 km/h. O trânsito era inexistente nos dois sentidos. Avisto em sentido contrário umas luzes, presumi serem dum carro, visto serem duas luzes, mas eram duas motas. Num intervalo de tempo de segundos, muito poucos, uma das luzes desaparece, e num ápice surge á minha frente, a entrar-me pela faixa algo no asfalto, que soltava faíscas, que só meu deu tempo de guinar para a direita, á exacta velocidade a que seguia. Retorno á estrada, e ainda assustado com o que se passou, aparece-me um corpo, isso mesmo, um corpo humano, sentado, a raspar pelo alcatrão. Fiquei branco, naquele segundo as luzes apontaram na cara do corpo e apenas fixei a imagem daquele rosto a olhar de olhos abertos com uma cara que dizia "a minha vida acabou", e só tive tempo de dar um suave desvio no volante, que me permitiu passar talvez a menos de 10 centimetros daquela vida que felizmente não tirei. O rapaz continuou o seu deslizamento durante cerca de 100 metros. Parei imediatamente a viatura, e nos 100 / 200 metros que percorri até ao local onde estava o homem, vi óleo espalhado pela estrada, peças de mota, e chegado lá vi alguém com MUITA SORTE, que escapou com queimaduras graves no braço, penso que também nas costas, mas sem fracturas, consciente e já a ser ajudado por uma família.
Posto isto pergunto, se não me tivesse conseguido desviar da mota, seguindo a 90 ou 100 km/h, quais as consequências de um embate no veículo de duas rodas em despiste rente ao asfalto?
Se eventualmente tivesse colhido a pessoa que me surgiu á frente, quais as responsabilidades que me poderiam ser imputadas?
PS: Se porventura o rapaz da mota estiver por este fórum que diga algo sobre o seu estado de saúde...
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