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CPR 2020 | Armindo campeão do ano atípico
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Originalmente Colocado por Angolano Ver PostNa situação da chicane eu acho que se o fontes tivesse feito melhor tempo que os outros concorrentes seria penalizado, como não fez não foi penalizado.
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Originalmente Colocado por pricardocunha Ver PostTem de ser penalizado, independentemente de ter o melhor tempo ou nao... Ele nao tocou... Ele levou a frente. Nos trocos, quando se queima uma travagem e se bate nalguma coisa, o carro "sente". Neste caso nao, e compensa seguir em frente. O ano passado, em aguiar da beira, as xicanes eram com fardos de palha... Nao houve ninguem a queimar travagens
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Quanto às chicanes se fossem em betão podes ter a certeza que não havia cá queimar travagens.
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Originalmente Colocado por pricardocunha Ver PostEstava na rotunda e nao vi ninguem a fugir na situaçao do teodosio. Agora, as pessoas que estavam colocadas do lado de fora, essas sim, fugiram. Foi uma situaçao estranha, talvez por falta de aquecimento dos pneus. Aquilo nao foi uma situaçao provacada por ela. Ja o Gil Antunes tambem fez um piao na entrada para a chicane.
Foi um rali bem disputado, como tem sido nos ultimos tempos as provas do nacional. Foi pena nao haver verdade desportiva nas situaçoes das chicanes. As regras sao bem claras. Mas pronto.
Enfim, há sempre alguns espertos que vêem mal
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Grande vitória do Vieira.
https://www.autosport.pt/ralis/rali-...peao-nacional/
Já em Castelo Branco fez uma grande exibição. E se o Meireles perdeu o campeonato em Mortágua, o Vieira ganhou o campeonato no Rally de Pt e no Algarve. Nestes ganho ganhou o rally e quase todos os troços, No anterior o JP Fontes, q era o grande favorito, partiu-se todo.
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Originalmente Colocado por Celsius Ver PostGrande vitória do Vieira.
https://www.autosport.pt/ralis/rali-...peao-nacional/
Já em Castelo Branco fez uma grande exibição. E se o Meireles perdeu o campeonato em Mortágua, o Vieira ganhou o campeonato no Rally de Pt e no Algarve. Nestes ganho ganhou o rally e quase todos os troços, No anterior o JP Fontes, q era o grande favorito, partiu-se todo.
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http://www.fpak.pt/feed/rally-serras...18-apresentado
O Rally Serras de Fafe vai ser disputado em 17 e 18 de Fevereiro. Volta a abrir o Campeonato de Portugal de Ralis e pontua igualmente para Troféu Europeu de Ralis, Troféu Ibérico de Ralis, Taça FPAK de Ralis e Campeonato Ralis Norte.
Vai ser constituído por 11 provas especiais de classificação, duas delas no centro de Fafe, no Sábado à noite e tem partida e chegada em Fafe, que há 31 anos acolhe esta prova.
O Rally Serras de Fafe, primeira prova do Campeonato de Portugal de Ralis 2018, foi no fim desta manhã (Segunda-feira, 29 de Janeiro), apresentado no Arquivo Municipal de Fafe.
Este ano opta por um figurino mais concentrado, mas nem por isso menos espectacular, que vai permitir ao DEMOPORTO, clube que organiza a prova, ir de encontro aos pedidos que os pilotos têm vindo a fazer.
Menos quilómetros de ligação, uma prova mais curta, mas o espectáculo de sempre são as sílabas tónicas para a edição que vai para estrada já no dia 17 de Fevereiro.
Programa
O Rally Serras de Fafe vai ter o centro nevrálgico na Praça das Comunidades (Largo da Feira), local onde vão ser dadas as partidas e onde se realizam as assistências. A cerimónia de chegada vai ter lugar na Pr. 25 de Abril/Av. 5 de Outubro, no Domingo, dia 18 de Fevereiro.
A partida está marcada para Sábado às 15.00 horas sendo posteriormente realizadas as passagens duplas por Lameirinha e Luílhas. Ao princípio da noite, às 21.30 horas arranca a primeira passagem pela super-especial, Fafe Street Stage, por onde os concorrentes vão passar duas vezes, num traçado com 1.680 metros.
Domingo a partida está marcada para as 8.15 horas sendo disputadas duas passagens por Montim, Ruivães/Confurco e Gontim. A chegada está prevista para as 13.00 na Praça 25 Abril.
Em 2017, ano do 30º aniversário da prova, o Rally Serras de Fafe desceu ao centro da cidade. Foi estreada a Fafe Street Stage, no centro de Fafe no Sábado ao fim da tarde e pautou-se por um grande sucesso em termos de público, pelo que esta prova se vai repetir na próxima edição, sendo de prever uma grande afluência de público, pelo que a organização apela a todos, para que cheguem cedo e se coloquem atempadamente nos locais.
As inscrições estão ainda abertas, mas é de prever que novamente o Rally Serras de Fafe tenha uma lista de inscritos de luxo. Neste momento é já possível confirmar as presenças dos principais pilotos do Campeonato Portugal de Ralis, assim como contamos também que os pilotos estrangeiros, nomeadamente espanhóis.
No total vão ser disputados 299,94 Km´s de prova, sendo 122,30 Km´s distribuídos pelas 11 Provas especiais de Classificação.
Reconhecimentos
A realização de reconhecimentos com as classificativas encerradas iniciou-se em Fafe há já 30 anos e rapidamente se transformou num exemplo a seguir por tantas organizações por esse mundo fora.
Este ano não vai ser excepção e para tal os troços vão estar encerrados no dia 10 de Fevereiro para os participantes nacionais da Taça Fpak Ralis e Campeonato Ralis Norte e Campeonato de Portugal de Ralis e no dia 15 de Fevereiro para os participantes internacionais, ou do Campeonato de Portugal de Ralis, que não tenham feito os reconhecimentos, no fim-de-semana anterior.
O Presidente da Câmara Municipal de Fafe - Dr. Raúl Cunha
"Podemos afirmar que a história dos ralis nacional e mundial, passa por Fafe. O nosso concelho é por muitos apelidado como a catedral dos ralis e, ao longo de vários anos, temos feito jus a este que é, na verdade, um enorme elogio. São milhares as pessoas que nos visitam todos os anos para assistir quer ao Serras de Fafe, quer ao WRC Vodafone Rally de Portugal, o que nos deixa muito orgulhosos."
"Estou certo que esta mobilização em torno dos rallis em Fafe esteja relacionada com a paixão dos entusiastas, com a qualidade dos troços de Fafe, a simpatia das nossas gentes e a paisagem da região que conquistaram o agrado de todos."
"As equipas nacionais e internacionais passaram a fazer de Fafe paragem obrigatória e são inúmeras as equipas de fábrica que cá ficam por vários dias e levam a imagem de Fafe além fronteiras, sendo um contributo inestimável para a economia da região."
"Sabemos que as condições dos troços são as melhores do mundo, só temos de as manter. Depois existe a questão da mobilização de meios para obtermos as melhores condições de segurança e desportivas. O Rali Serras de Fafe é disso bom exemplo."
"O ano passado comemorámos os 30 anos do Rally Serras de Fafe. Foi, uma vez mais, um marco importante para a nossa terra. Para além das provas realizadas nas serras, também se disputaram no centro da cidade, acolhendo o agrado e entusiasmo de todos os presentes e aficionados do desporto automóvel. Foi um momento bonito que este ano queremos repetir."
"O Município continuará a acarinhar o desporto automóvel e é um prazer termos Ralis em Fafe. São um dos nossos ex-libris e faz todo o sentido que continuemos a trazer esta paixão à nossa terra."
O Presidente da FPAK – Ni Amorim
"Realiza-se em Fafe a primeira prova do Campeonato de Portugal de Ralis, integrada também no European Rally Trophy (prova Fia) e naturalmente que a expectativa é grande quer em termos de competitividade quer ao nível do número de inscritos. Vamos dar início a partir de hoje a uma campanha comunicação no sentido de informar os adeptos e público em geral da ocorrência desta prova e esperamos que vejam o Rali em segurança obedecendo para tal às forças de segurança que estão no terreno”
O Presidente do DEMOPORTO - Carlos Cruz
“Em 2017 comemoramos 30 anos de Rali. Nessa altura encontrei um executivo aberto e interessado, que muito facilmente entendeu as potencialidades que este desporto representa, para um concelho que se quer comunicar e diferenciar em termos de promoção desportiva."
“Graças a esta visão, pudemos inovar e graças ao empenho da Câmara Municipal de Fafe, que entendeu que os ralis poderiam der encarados como uma marca do concelho, que as classificativas são um activo ímpar que o município explora e daí retira os devidos dividendos, foi possível realizar coisas como os reconhecimentos em condições de segurança elevadas, graças ao encerramento dos troços, exemplo que mais tarde foi seguido por muitas outras organizações nacionais e internacionais e, por exemplo, à mais recente Fafe Power Stage, que trouxe os ralis e largos milhares de espectadores, ao centro de Fafe.”
“Este ano, mais uma vez, temos reunidas as condições para a realização de uma prova de referência a nível internacional e tal só acontece porque aqui encontramos condições ímpares para a realização do rali. Aos munícipes de Fafe, na pessoa do seu presidente, Dr. Raúl Cunha, o meu muito obrigado, em nome do DEMOPORTO e de todos quantos fazemos deste desporto paixão, o nosso muito obrigado.”Ficheiros anexados
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Rally Serras de Fafe: reconhecimentos já no Sábado
O Rally Serras de Fafe, primeira prova do Campeonato de Portugal de Ralis, vai para a estrada já em 17 e 18 de Fevereiro e como a tradição ainda é o que era, os reconhecimentos com os troços "fechados" acontecem já no próximo Sábado, dia 10 de Fevereiro.
Foi há 31 anos que Fafe recebeu pela primeira vez uma prova do Campeonato Nacional e desde aí, de forma ininterrupta, os ralis fazem de Fafe a sua catedral. Uma das inovações da primeira edição da prova, foi a realização de reconhecimentos, com os traçados das classificativas encerrados, o que garante condições semelhantes às da prova, permitindo que os reconhecimentos possam ser realizados em condições de segurança ideias.
A tradição de "encerrar" as classificativas, condicionando o trânsito, para a realização dos reconhecimentos cumpre-se mais uma vez já no próximo Sábado, pelo que os inscritos no Rally Serras de Fafe, para o Campeonato de Ralis Norte e para a Taça FPAK de Ralis, vão ter o seguinte programa:
Montim - 08h00 - 09h15
Ruivães/Confurco - 09h30 - 11h00
Lameirinha - 11h15 - 12h15
Luilhas - 14h30 - 16h15
Gontim - 16h30 - 18h00
Os participantes no Troféu Europeu de Ralis, no Troféu Ibérico de Ralis e, claro, no Campeonato de Portugal de Ralis, vão fazer os reconhecimentos no próximo dia 15 de Fevereiro.
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ARMINDO ARAÚJO: “QUERO MUITO VENCER ESTE DESAFIO POSTO PELA HYUNDAI”
Já não falta muito para fazer dois anos quando o AutoSport contribuiu para que Armindo Araújo colocasse termo a um longo silêncio, onde abriu o livro sobre tudo o que se tinha passado em 2012. Já nessa altura sentimos que a sua postura não era um adeus, mas sim um até já. Precisava de tempo para curar as feridas, mas também percebemos que o ‘bichinho’ da paixão pelos ralis continuava bem forte. Mas também sabíamos que a regressar, só com um projeto que fizesse sentido e lhe permitisse lutar pelos lugares da frente. E aí está ‘ele’! O regresso de Armindo Araújo CPR.
A seu lado estará Luís Ramalho, irmão de Miguel Ramalho, navegador de ‘sempre’ do tetracampeão Nacional de Ralis e bicampeão do Mundo de Produção. A equipa Team Hyundai Portugal/Armindo Araújo terá o apoio técnico da RMC Motorsport e o piloto de Santo Tirso não esconde as ambições: “Criámos um projeto ambicioso e vamos trabalhar no sentido de lutar pelas vitórias e pela conquista do título absoluto no CPR. Temos muito trabalho pela frente, mas tanto eu como o Luís Ramalho estamos muito focados nos nossos objetivos. Esta é uma grande pedrada no charco do desporto português que lança um desafio ao mundo dos ralis e nos como pilotos acho que posso falar por mim e pelo Carlos, agradecemos o envolvimento da marca e vamos dar o nosso melhor para dignificar esta marca. O Carlos (Vieira) atingiu o sucesso máximos nos ralis em Portugal em pouco tempo, é o campeão nacional em título e um adversário de peso que vou ter este ano. Nós estamos aqui a defender a Hyundai e espero ganhar, ele em segundo era ótimo…”
Depois de ter ganho tudo cá dentro e lá fora, como está a tua motivação?
“Fui quatro vezes Campeão Nacional duas Campeão do Mundo e se tudo correr de forma excelente não ganho nada que já não tivesse ganho, mas esta é uma questão de motivação, este é um novo desafio, e o desafio da Hyundai foi mais forte do que estar numa zona de conforto que era não vir à luta. Portanto, eu decidi abraçar este desafio com o espírito de vencer como estava antes de vencer o meu primeiro título, quero muito vencer este campeonato, quero muito vencer este desafio posto pela Hyundai, e o meu empenho, a minha vontade, e a minha energia é exatamente a mesma que eu tinha antes de ter sido tetracampeão Nacional ou Campeão Nacional pela primeira vez ou Campeão do Mundo pela primeira vez. A minha motivação está no topo, a minha vontade está no topo, e só estou à espera do primeiro rali.Estou muito orgulhoso de poder contar com o apoio da Hyundai Portugal que possibilitou o meu regresso à competição. O agradecimento, estende-se aos meus fiéis patrocinadores, Galp, Câmara Municipal de Santo Tirso e ACP, assim como a todos os que me acompanharam durante a minha carreira e depositam confiança neste novo projeto”.
Ainda há pouco tempo foste considerado o melhor piloto de ralis da história dos 40 anos do AutoSport. As pessoas estão muito longe de esquecer o Armindo Araújo. O que sentes relativamente a isso?
É uma honra muito grande para mim receber este reconhecimento. É um bocadinho lato demais ser-me atribuído este ‘título’ quando corremos em épocas diferentes. Muitas considerações ou análises poderiam ser feitas no que a este resultado diz respeito, contudo, quero dar, antes de mais, os parabéns a todos os pilotos votados e reconhecidos nessa lista. Um abraço a todos eles. Da minha parte, isto é um sinal que o trabalho que tenho feito na minha carreira é reconhecido e as pessoas acreditaram naquilo que foi feito e está a ser feito, sendo portanto, para mim, um grande orgulho.
Como nasceu este projeto da Hyundai Portugal, esta hipótese?
Como sabem, estava afastado das competições há alguns anos, embora sempre tenha estado atento ao que se ia passando, no mercado e nas corridas. Eu soube que a Hyundai estava a equacionar envolver-se nos ralis, e depois tive um almoço com o Dr. Sérgio Ribeiro, que é o CEO da Hyundai Portugal, em que nós discutimos um pouco qual seria a envolvência da Hyundai nos ralis, quais seriam os objetivos da Hyundai. Também ele me perguntou como estava a minha posição quanto à competição, e a partir daí nós começámos a estudar a possibilidade de montarmos algo em conjunto. O nosso entendimento foi bastante rápido, eu acho que durante esse almoço ficou clara a vontade de podermos trabalhar juntos, as coisas foram acontecendo, alguns dos objetivos que eram necessários para podermos começar a trabalhar foram ultrapassados relativamente rápido e chegámos facilmente a um entendimento. E cada um de nós começou a trabalhar para podermos montar este projeto. E já em dezembro, fechámos o nosso acordo e vamos participar no Campeonato de Portugal de Ralis 2018 com um Hyundai i20 R5, a defender as cores da Hyundai.
Depois de tudo o que se passou em 2012, quando começaste a voltar a ter vontade de voltar?
Tal como disse quando dei a entrevista ao vosso jornal, eu apenas achava que o mercado não estava com condições, nestes anos. Nem eu estava muito disposto, primeira parte, nem o mercado, nem as marcas estavam muito dispostas a investir no desporto automóvel da forma que eu achava. Para se fazer um projeto, uma marca devia estar envolvida.
Por coincidência ou não, a Hyundai foi a marca que me convenceu, com a sua postura de ir para os ralis, com a sua vontade, com a sua ambição, e isso fez-me novamente reativar a chama, que ficou viva, isto é, vontades claras de vir para obter bons resultados, tentar dentro do possível obter umas condições razoáveis, para que o projeto seja bom e portanto eu comecei a sentir algum interesse, interesse esse que obviamente, na parte desportiva, foi aumentado este ano com a minha presença no Rali de Portugal como carro zero, e no RallySpirit Altronix, já a participar.
Comecei a olhar de forma um bocadinho mais séria para algumas possibilidades e quando surgiu a Hyundai com a sua vontade para concretizar esta entrada nos ralis, acho que se juntaram as condições que eu achava importantes para se montar um projeto desportivo. Depois de alguma análise, decidi dar o passo de montar um projeto, falei com os meus parceiros, reunimos as condições necessárias e aí está, vamos avançar para o projeto.
O que já viste e sabes do Hyundai, o que achas do carro?
Eu não tenho experiência dos R5, nunca guiei nenhum carro da categoria R5, mas o que tenho lido e falado com engenheiros e com pessoas envolvidas no meio, o Hyundai teve alguns problemas ao início, que têm sido resolvidos, durante esta fase inicial da sua existência, e agora crê-se que o Hyundai esteja um pouco mais fiável e competitivo. Nós sabemos que este projeto não está ganho por natureza, vai requerer muito trabalho da nossa parte, muito desenvolvimento, vamos ter que nos preparar muito bem para atingirmos os nossos objetivos, e eu vou tentar ter as pessoas certas a trabalhar comigo para
me ajudarem não só a fazer as melhores afinações possíveis, como a trabalhar e a fazer tudo o que for possível para que as coisas corram bem.
De certeza que ao longo deste tempo falaste muito com pilotos que guiaram R5. O que pensas dessa categoria que nasceu depois de teres saído?
É uma categoria ótima para os ralis, especialmente para os campeonatos nacionais, com carros que permitem já um bom espetáculo, carros já verdadeiramente de corridas, e provou-se que se podem fazer ralis com carros a sério, e com algum controlo nos custos. Obviamente que esse controlo nos custos é relativo, continuam a ser projetos muito caros, de qualquer das formas, penso que é uma fórmula de sucesso para os campeonatos nacionais como é o caso do português.
Viste ao vivo vários Ralis de Portugal, os pilotos do mundial devem ter-te dado uma ideia do que os R5 são capazes…
Tenho uma boa ideia do que são os R5, são carros que já são construídos para corridas, têm um enorme potencial. Claro que não estamos a falar de um WRC, mas na sua proporção é um carro que nasce para fazer corridas, que nasce para a competição e, portanto, eu já tenho bastante experiência dos anos que passei no Mundial, a guiar WRC e outro tipo de carros. Portanto vamos tentar que a minha readaptação seja rápida, que eu entre no ritmo rapidamente para poder o mais depressa possível estar a lutar pelas posições que desejo.
Para quem não está tão por dentro dos ralis, queres explicar a diferença que faz cinco anos fora dos ralis e o que tens que fazer para chegares ao ritmo que queres?
É evidente que eu vou ter que me preparar bem, mesmo antes de começar a afinar o carro, vou ter que fazer quilómetros para ganhar ritmo de condução, vou ter que novamente sentir o carro de corridas, vou ter que sentir novamente algumas sensações que só ao volante de um carro de corridas é possível ter, e que readquirir o ritmo depois de ter estado parado tantos anos. É evidente que não é uma situação fácil, não é uma situação rápida, mas nós sabemos isso desde o início, e assumimos esse risco, vamos tentar que essa readaptação seja a mais rápida possível, a partir daí, quando houver um ritmo, afinar o carro para o meu estilo de pilotagem e para as especiais que Portugal tem, e chegar a Fafe com um ritmo razoável. Não será certamente o ritmo ideal, o nosso ritmo padrão de 2018, de qualquer das formas é importante chegarmos a Fafe, terminarmos o rali e acumularmos o maior ritmo possível, e o mais à frente possível.
Não sei se estaremos na luta pela vitória, possivelmente não estaremos, em Fafe, de qualquer das formas será muito bom acumular esses quilómetros, e ganhar essa experiência nesse rali completo, porque isso irá ajudar-me muito nas provas seguintes. Ter esses quilómetros de competição amealhados será muito importante.
Quando é que tu pensas que em condições normais podes estar no ritmo que queres?
Estou convencido que ao fim do segundo rali, em termos de ritmo e em termos de conhecimento do carro já poderei estar muito mais confortável com o ritmo de competição. Penso que será mais ou menos por aí. Eu ainda não andei nenhuma vez no carro, ainda estamos à espera que chegue. De qualquer das formas, eu, como meta pessoal, tenho esses dois ralis que é para tentar fazer quilómetros, e obviamente tentar não descolar muito dos pilotos da frente, para não perder muitos pontos nas duas primeiras provas. A partir da segunda prova, penso que já terei algum conhecimento importante sobre o carro e que o meu ritmo já estará a aparecer para poder dar mais luta aos meus adversários…
Quais são as tuas expectativas para a época?
Quando eu decido regressar ao cabo destes anos, e quando o faço com uma equipa oficial, é para ganhar, eu venho para o campeonato de 2018 com a Hyundai clara mente para tentar ser Campeão Nacional, não sabemos se vai acontecer ou não, temos muito respeito pelos nossos adversários porque sabemos que são fortes e também se vão preparar muito bem, mas cada um de nós que se vai sentar nos carros, e que vai lutar pelos seus objetivos, tem que os traçar, e os meus estão traçados desde o início, eu venho para ganhar, irei fazer tudo para ganhar, agora, se ganhamos ou não, só Deus saberá…
Vais ter apoio de algum engenheiro da Hyundai MotorSport?
Sim, a Hyundai vai fazer um acompanhamento especial ao campeonato português, há carros de diversas marcas, há envolvimento direto de algumas marcas no campeonato e por consequência disso, a Hyundai também tem interesse no campeonato português. Com esta situação toda, o campeonato português apresenta-se com quatro Hyundai, o meu, o do Carlos Vieira e dois do Manuel Castro, não sabemos se permanentemente a correr, mas o CPR vai ter quatro Hyundai, conhecidos até agora, e portanto a Hyundai irá acompanhar este campeonato, e contamos com algum apoio da parte deles no aspeto de nos facilitarem a vida nas afinações, e mesmo ter algumas afinações da casa mãe.
De resto é normal um engenheiro acompanhar sempre as provas, pois é basicamente a única pessoa que as equipas precisam para poder trabalhar no software dos carros, tirando o resto, as equipas têm todo o staff que já consegue trabalhar bem no carro. Uma equipa contratada por uma marca tem palmarés e um status acima da média, para serem contratadas e para terem a confiança dessa marca, são equipas que têm um know how muito grande, assim sendo já estão preparadas com técnicos para trabalhar nesses carros ao mais alto nível.
Este é para já um projeto para quanto tempo?
Este projeto está idealizado a dois anos, pelo que eu percebi da parte da marca, mas no meu caso, da minha parte, tenho um contrato anual, depois iremos decidir em conjunto a continuação, ou não, para um segundo ano.
O que pensas da realidade atual dos ralis em Portugal?
Acho que de uma forma geral os ralis são cíclicos, na sua quantidade e qualidade de equipas. Eu acho que neste momento estamos a atravessar uma fase boa, existe uma grande moral, alta, para termos bons carros e bons pilotos. Assim, contas por alto que se vão fazendo, existe a possibilidade de haver muitos R5 a apresentarem-se na primeira prova do campeonato. Eu acho que já houve anos que o nosso campeonato esteve muito pobre e eu acho que esta fase é uma fase boa, que temos de aproveitar e acarinhar e temos que fazer tudo para que marcas como a Hyundai apostem neste desporto e continuem a apostar neste desporto, para sentirem e reconhecerem que o investimento feito neste desporto valeu a pena e nós profissionais temos que ajudar as marcas a rentabilizar ao máximo esse investimento para cativar novas a fazerem também esse investimento.
Tens consciência que este teu projeto inspira outros pilotos que podiam estar na ‘corda bamba’, porque têm consciência que tu trazes muito mediatismo ao campeonato e as pessoas podem querer também vir?
Eu acho que isto tem que ser um ‘win to win’, isto é, o campeonato ganha com a minha chegada eu ganho com um campeonato forte, eu ganho com quantos mais e melhores pilotos o campeonato tiver, melhor será o meu regresso, e assim sendo eu gosto que o meu regresso incentive bons pilotos a virem mas
eu compreendo perfeitamente que para arranjar as condições mínimas para virem não é fácil, eu sei isso muito bem, de qualquer das formas é sempre de louvar quem faz esse esforço de voltar a um nível bom porque quando não se têm condições para fazer resultados mínimos mais vale não ir a jogo.
De qualquer das formas, pode ser que outros pilotos pensem no seu regresso e trabalhem para conseguir esse regresso. E já agora, como vês o WRC atualmente, as novas regras parecem ter sido acertadas…
Acho que foi um agitar das águas que correu muito bem, os carros são mais espetaculares, são mais bonitos, mais largos, mais agressivos, têm mais apêndices aerodinâmicos, mais performance, agradam à vista. Com a mudança nas regras o plantel reequilibrou-se, passámos a ter lutas durante todo o rali, pelas vitórias nos ralis, tivemos luta pelo campeonato, entre várias marcas, tivemos marcas dominantes no passado a terem péssimos resultados, tivemos marcas sem resultados no passado com excelentes resultados, e quem ganha com isto tudo é o público, a animação à volta da modalidade, e tudo isto faz com que a chama à volta dos ralis tenha ficado maior do que esteve nos últimos anos.
Tens alguma explicação para a paixão que o público português tem pelos ralis?
Eu acho que é cultural. Eu já andei por todos os ralis do Campeonato do Mundo, há países com muita cultura de ralis, e outros com pouca. Num país como a Austrália ou a Nova Zelândia, há zonas onde os ralis decorrem que as pessoas não gostam que nós lá vamos, querem que o rali esteja longe, temos outras zonas como a Finlândia em que as pessoas acarinham muito o rali, o país pára para ver o rali. Portugal faz parte desta classe em que toda a gente, mais novos, menos novos, se lembram quando eram pequenos, a acompanhar os ralis, antes era com os pais agora é com os amigos, e há muita gente que já leva
os filhos, passa de geração em geração, esta paixão. Temos, culturalmente, isto muito enraizado. Penso que a seguir ao futebol, os ralis são um desporto de elite em Portugal.
E por vezes não são tão acarinhados como deviam ser, mas outras vezes conseguem mover milhões de pessoas, como é o caso do Rali de Portugal, e consegue-se perceber que os ralis atingem pessoas doutros quadrantes da nossa sociedade. Vamos aproveitar isso enquanto essa chama existe, para capitalizar isso a favor dos ralis…
https://www.autosport.pt/ralis/armindo-araujo-quero-vencer-desafio-posto-pela-hyundai/
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Originalmente Colocado por SEMILHA Ver PostSou o único a pensar que o Armindo não vai passear o campeonato? É que já li que ele já ganhou isto...e não posso discordar mais....
Não es o unico não...
è como a votação do autosport onde elege o AA como o melhor de todos os tempos em PT..vale o que vale,mas ai o Armindo deu uma resposta a altura .
Cumps
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Originalmente Colocado por JRodrigues Ver PostO Moura passou muiiiiito bem onde eu estava. Grande andamento. O Armindo ainda está enferrujado, e o Barbosa está mesmo a fazer um grande rali. Mas quem gostei mesmo de ver passar foi o Pedro Antunes, com um 208 R2.. Pujança!
Mas repito grande rali do Barbosa...que neste momento é líder...
O Armindo parece que teve problemas com o carro mas não será isso toda a razão do atraso... o Carlos também teve "problemas"...
Os coreanos estão verdes? Se bem são recentes já andam desde o ano passado em Espanha...e aqui o Miguel quase (vale o que vale os quase noa ralis) limpava o RVM...mas a fiabilidade....Editado pela última vez por SEMILHA; 18 February 2018, 01:07.
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Originalmente Colocado por SEMILHA Ver PostO Moura é um grande piloto (isto além da simpatia e fair play) ...agora pena que aqui na Madeira nunca tem sorte...
Mas repito grande rali do Barbosa...que neste momento é líder...
O Armindo parece que teve problemas com o carro mas não será isso toda a razão do atraso... o Carlos também teve "problemas"...
Os coreanos estão verdes? Se bem são recentes já andam desde o ano passado em Espanha...e aqui o Miguel quase (vale o que vale os quase noa ralis) limpava o RVM...mas a fiabilidade....
Conheço quem esteja a "desesperar" por um Skoda, agora que andam de i20...
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Originalmente Colocado por JRodrigues Ver PostEsta manhã ainda está a ser melhor em termos competitivos.. Tempos muito próximos de todos e o Moura e Barbosa a trocarem de liderança PEC atrás de PEC..
Conheço quem esteja a "desesperar" por um Skoda, agora que andam de i20...
Tiveram problemas de fiabilidade andamento capotamento e outras coisas que acabam em ento...mas vai ser preciso um danoninho para os coreanos. A Skoda leva muitos anos disto e a dominar... não é só chegar ver e vencer...
Não sei que aconteceu ao JP Fontes...mas esteve longe...seja como for é curioso...os dois primeiros estarem separados por 1.7 segundos e o terceiro a 102..segundos...
E pelo pouco que sei o Moura não tem a época garantida...
Só espero é que esta malta venha toda ao RVM...se existir o ferry quiçá...caso contrário será a prova a deitar fora como o ano passado...
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Já sei que venho tarde mas aqui vai do que vi em fafe:
Moura com um belo andamento, teve de andar de faca nos dentes para ganhar ao Barbosa (fez um óptimo rally que eu nem estava a espera apesar de saber que ele é mais rápido em terra do que em asfalto)
Meireles esteve muito apagado, talvez devido a poucos estes e nao estar com a afinação certa
Fontes igual a si mesmo ja que em terra não tem andamento para o Moura
Armindo, o carro ainda precisa de muitos km, muito desenvilvimento, um bom set up, o piloto precisa de ritmo competitivo já que o jeito esta la e acredito que sem problemas fazia um pódio.
Teodósio, um andamento muito bom, uma condução espectacular, não fosse o problema no primeiro dia poderia fazer a vida negra aos primeiros mas ainda se está adaptar ao r5 já que os evos são a praia deste homem
Nas duas rodas motrizes, o Antunes deu um belo de um recital, o homem ia com um andamento que cuidado. O Daniel Nunes nada poderia fazer para chegar ao Antunes apesar de ter andado muito bem.
Pena o Diogo Gago não ter participado porque caso contrário iria ser um belo duelo.
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