Boas a todos.
Espero que este assunto possa ajudar alguns proprietários dos tão "mal amados" diesel com FAP. Preferi abrir um novo tópico, já que os existentes falavam um pouco de tudo, mas não especificamente deste tipo de limpeza.
Então tudo começa há cerca de 2 semanas, quando um amigo meu, que é sócio de uma oficina, me convida a participar numa intervenção conjunta com a Liqui Moly. O procedimento é o que está descrito no video, que se segue:
https://www.youtube.com/watch?v=020MdntTw34
Pelo que me contou, esta e outras intervenções do género, a outros carros, sairá numa das próximas edições da Turbo. Portanto, se virem uma Astra Caravan 1.7 CDTI Ecoflex preta (está no Avatar) na Turbo, é mesmo a minha.
Continuando, o FAP da carrinha esteve sempre impecável, nunca, em qualquer circunstância apresentou qualquer sintoma de obstrução. Conta com 233 mil kms, em pouco mais de 5 anos, maioritariamente estrada. Esta intervenção só acontece pelo exposto. Não havia necessidade de a fazer.
Pela leitura da centralina, o FAP regenerou 430 vezes, o que dá uma média de ~542 kms entre ciclos, confirmando o uso estradista. O FAP tinha regenerado na ida para a oficina, deixando o FAP a 32% de saturação, valor normal, segundo informação recolhida. Aliás, o FAP deste motor, tem o seu ciclo entre os 30 e os 90%, sensivelmente.
Portanto, foi iniciada a limpeza com os produtos, depois forçada uma regeneração (motor acelera às 3500 rpms por cerca de meia-hora). Um "espectáculo" desagradável de ver (fumo) e ouvir. Para o fim da regeneração, o fumo desaparece por completo. No final, foram lidos os parâmetros e o FAP estava a 0%. A 1ª sonda registou 495ºC e a 2º registou 635ºC.
Esta operação custa entre 150 a 200 € naquela oficina (presumo que seja + IVA), dependendo dos modelos.
O que eu notei, e não considero que seja poder de sugestão, é um menor esforço nas relações mais altas, a baixas rpms. O curioso é que os consumos neste regime também diminuiram (o CB não engana), sendo até "mais fácil" abordar subidas abaixo das 2000 rpms, em 5ª e 6ª, algo que não fazia com esta facilidade. Repito, não é poder de sugestão e nem sou fácil de convencer destas coisas, mas as diferenças (e já fiz quase 200 kms depois da intervenção) são notórias, para mim, pelo menos.
Um outro carro que lá estava para o mesmo, era um Mazda 6, com problemas de FAP. Correu tudo bem, e por coincidência, ou não, notou exactamente o mesmo que eu. Acreditem que é uma realidade. Presumo que dentro de uns milhares (ou centenas de kms) tudo volte ao normal.
Em suma, não sei se se justifica, num caso como o meu, fazer uma limpeza destas, mas em casos problemáticos e sintomáticos, faz todo o sentido, na minha opinião.
Espero que este assunto possa ajudar alguns proprietários dos tão "mal amados" diesel com FAP. Preferi abrir um novo tópico, já que os existentes falavam um pouco de tudo, mas não especificamente deste tipo de limpeza.
Então tudo começa há cerca de 2 semanas, quando um amigo meu, que é sócio de uma oficina, me convida a participar numa intervenção conjunta com a Liqui Moly. O procedimento é o que está descrito no video, que se segue:
https://www.youtube.com/watch?v=020MdntTw34
Pelo que me contou, esta e outras intervenções do género, a outros carros, sairá numa das próximas edições da Turbo. Portanto, se virem uma Astra Caravan 1.7 CDTI Ecoflex preta (está no Avatar) na Turbo, é mesmo a minha.
Continuando, o FAP da carrinha esteve sempre impecável, nunca, em qualquer circunstância apresentou qualquer sintoma de obstrução. Conta com 233 mil kms, em pouco mais de 5 anos, maioritariamente estrada. Esta intervenção só acontece pelo exposto. Não havia necessidade de a fazer.
Pela leitura da centralina, o FAP regenerou 430 vezes, o que dá uma média de ~542 kms entre ciclos, confirmando o uso estradista. O FAP tinha regenerado na ida para a oficina, deixando o FAP a 32% de saturação, valor normal, segundo informação recolhida. Aliás, o FAP deste motor, tem o seu ciclo entre os 30 e os 90%, sensivelmente.
Portanto, foi iniciada a limpeza com os produtos, depois forçada uma regeneração (motor acelera às 3500 rpms por cerca de meia-hora). Um "espectáculo" desagradável de ver (fumo) e ouvir. Para o fim da regeneração, o fumo desaparece por completo. No final, foram lidos os parâmetros e o FAP estava a 0%. A 1ª sonda registou 495ºC e a 2º registou 635ºC.
Esta operação custa entre 150 a 200 € naquela oficina (presumo que seja + IVA), dependendo dos modelos.
O que eu notei, e não considero que seja poder de sugestão, é um menor esforço nas relações mais altas, a baixas rpms. O curioso é que os consumos neste regime também diminuiram (o CB não engana), sendo até "mais fácil" abordar subidas abaixo das 2000 rpms, em 5ª e 6ª, algo que não fazia com esta facilidade. Repito, não é poder de sugestão e nem sou fácil de convencer destas coisas, mas as diferenças (e já fiz quase 200 kms depois da intervenção) são notórias, para mim, pelo menos.
Um outro carro que lá estava para o mesmo, era um Mazda 6, com problemas de FAP. Correu tudo bem, e por coincidência, ou não, notou exactamente o mesmo que eu. Acreditem que é uma realidade. Presumo que dentro de uns milhares (ou centenas de kms) tudo volte ao normal.
Em suma, não sei se se justifica, num caso como o meu, fazer uma limpeza destas, mas em casos problemáticos e sintomáticos, faz todo o sentido, na minha opinião.
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