Estou numa situação agridoce: estou a ajudar um amigo a resolver uns problemas e a fazer manutenção no carro dele, nos tempos livres/fim de semana.
O carro é um Polo 6n1, 1.4 8v de 60cv. De interiores e chapa está bom, mas precisa de algumas coisas para ficar "em dia" na mecânica.
Um dos pontos onde se está a atacar é o circuito de refrigeração.
O ponto em que conheci o carro foi: vaso de expansão sem líquido nenhum, forrado a ferrugem. Ao atestar ao fim de um tempo mandava água fora. Todos os tubos crocantes.
Temperatura sobe e fica nos 90 (nem sei como). Ventilador dispara normal.
Drenei um completo lodo e atestei com água destilada. Mas comportava-se sempre da mesma forma. Por isso uma semana depois voltei a drenar e tudo que era tubo de refrigeração saiu fora. Metade completamente obstruídos!
Nunca lidei com tanto naco de ferrugem. Desobstruí tudo e lavei. Ficaram bons, sem nenhum dano e borracha com aspecto "saudável".
Termostato todo cravado de ferrugem, que mais tarde descobri que não abria!
Ponto da situação: Tubagens todas limpas, sem termostato (vou pôr um novo esta semana). Atestado com água destilada a nível.
- Ligo o carro, com a tampa do vaso aberta/pousada, para começar a sangrar e a água parece não circular (antes como estava também não o fazia, mas não liguei por causa dos tubos). Acelera-se às 2500 e corre um pouco pelo tubo de retorno (para comparação, corre a mesma quantidade que o meu carro, que é semelhante, ao relanti).
- Aquece normal e estabiliza a temperatura. Mas a certo ponto o nível da água começa a subir (por vezes sai um pouco ou não, depende). Desliga-se e ouve-se ar e o nível baixa outra vez. Se deixar a trabalhar chega ao ponto de disparar a ventoinha e tudo ok nesse ponto.
Como é lógico já estou com macacos na cabeça e estou a pensar em dois problemas aqui: Bomba de Água danificada/"solta", que não faz circular o líquido como devia e Passagem de Compressão para o circuito de refrigeração.
Estamos a falar de um carro de baixo valor, que quando entra na mesa abrir cabeça e tudo o que vem atrás, a decisão iria ser vender o carro, muito provavelmente.
O carro não gasta óleo por aí além, faz consumos bons (7L em percursos curtos citadinos). Isto com um óleo que nem sei qual é e que foi trocado há mais de um ano (já o avisei dos períodos kms/tempo e opções do que pode levar).
Tendo em conta os sintomas, qual é a vossa opinião do que os causará? Não sei se me está a escapar alguma coisa.
Que "estratégia" escolhiam para tentar solucionar os problemas? (ou, em vez disso, desistir do carro)
Eu sou da opinião de lhe fazer umas mudas até sair água com bom aspecto, ver a bomba de água e depois meter liquido refrigerante e deixar andar. Se ele seco e com ferrugem aguentou sempre "bem", com este avanço só teria de se portar melhor digo eu,...
Mas como o carro não é meu e estou a lidar com alguém com poucos conhecimentos de mecânica, não quero levar ninguém a tomar uma decisão errada.
Isto de ajudar amigos e começar a descobrir podres (e ter de os dizer, quando até à data o carro "esteve sempre ok"), tem muito que se lhe diga
O carro é um Polo 6n1, 1.4 8v de 60cv. De interiores e chapa está bom, mas precisa de algumas coisas para ficar "em dia" na mecânica.
Um dos pontos onde se está a atacar é o circuito de refrigeração.
O ponto em que conheci o carro foi: vaso de expansão sem líquido nenhum, forrado a ferrugem. Ao atestar ao fim de um tempo mandava água fora. Todos os tubos crocantes.
Temperatura sobe e fica nos 90 (nem sei como). Ventilador dispara normal.
Drenei um completo lodo e atestei com água destilada. Mas comportava-se sempre da mesma forma. Por isso uma semana depois voltei a drenar e tudo que era tubo de refrigeração saiu fora. Metade completamente obstruídos!
Nunca lidei com tanto naco de ferrugem. Desobstruí tudo e lavei. Ficaram bons, sem nenhum dano e borracha com aspecto "saudável".
Termostato todo cravado de ferrugem, que mais tarde descobri que não abria!
Ponto da situação: Tubagens todas limpas, sem termostato (vou pôr um novo esta semana). Atestado com água destilada a nível.
- Ligo o carro, com a tampa do vaso aberta/pousada, para começar a sangrar e a água parece não circular (antes como estava também não o fazia, mas não liguei por causa dos tubos). Acelera-se às 2500 e corre um pouco pelo tubo de retorno (para comparação, corre a mesma quantidade que o meu carro, que é semelhante, ao relanti).
- Aquece normal e estabiliza a temperatura. Mas a certo ponto o nível da água começa a subir (por vezes sai um pouco ou não, depende). Desliga-se e ouve-se ar e o nível baixa outra vez. Se deixar a trabalhar chega ao ponto de disparar a ventoinha e tudo ok nesse ponto.
Como é lógico já estou com macacos na cabeça e estou a pensar em dois problemas aqui: Bomba de Água danificada/"solta", que não faz circular o líquido como devia e Passagem de Compressão para o circuito de refrigeração.
Estamos a falar de um carro de baixo valor, que quando entra na mesa abrir cabeça e tudo o que vem atrás, a decisão iria ser vender o carro, muito provavelmente.
O carro não gasta óleo por aí além, faz consumos bons (7L em percursos curtos citadinos). Isto com um óleo que nem sei qual é e que foi trocado há mais de um ano (já o avisei dos períodos kms/tempo e opções do que pode levar).
Tendo em conta os sintomas, qual é a vossa opinião do que os causará? Não sei se me está a escapar alguma coisa.
Que "estratégia" escolhiam para tentar solucionar os problemas? (ou, em vez disso, desistir do carro)
Eu sou da opinião de lhe fazer umas mudas até sair água com bom aspecto, ver a bomba de água e depois meter liquido refrigerante e deixar andar. Se ele seco e com ferrugem aguentou sempre "bem", com este avanço só teria de se portar melhor digo eu,...
Mas como o carro não é meu e estou a lidar com alguém com poucos conhecimentos de mecânica, não quero levar ninguém a tomar uma decisão errada.
Isto de ajudar amigos e começar a descobrir podres (e ter de os dizer, quando até à data o carro "esteve sempre ok"), tem muito que se lhe diga
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