É verdade mas já se sabe que sem apoios avultados não há lugar na F1 (e não só).
O Álvaro Parente e o Filipe Albuquerque são dois bons pilotos mas
basta recordar a passagem do Tiago Monteiro pela F1 - foi um piloto
rápido, extremamente regular, que não andou a partir carros etc.,
que conseguiu resultados interessantes tendo em conta o carro que tinha
e as equipas por onde passou na F1, sem conseguir uma oportunidade
numa equipa com objectivos mais ambiciosos dos que os da Jordan e
Midland F1 - o que para mim é a prova de que a rapidez e
consistência não bastam. É preciso entrar com muito € .
Espero sinceramente que pelo menos um deles (T.M., A.P. ou F.A.)
consiga lá chegar mas até ao momento não me parece que tal se verifique.
Cpts e Viagens Seguras.
O Alvaro Parente já quase que estava certo na Virgin, se não estrar não é pela sua qualidade já mais que provada, até em testes com a Renault, será por outras razões... €€€€€€
O Tiago para mim não tem hipótese alguma de voltar, quer pela sua rapidez ou idade.
O Filipe, bem, deve ser também uma questão de tempo até ter uma hipótese de testar um F1.
A Pirelli está fora.
A Continental, também deve estar.
A Goodyear deve estar a ser bastante afectada e a Michelin disse que não lhe interessava correr sozinha... e a questão dos EUA mas acho que ainda pode ser esta.
De qualquer maneira, apostava nas sul-coreanas Hankook ou kumho
Editado pela última vez por VTEC; 04 November 2009, 18:30.
A Pirelli está fora.
A Continental, também deve estar.
A Goodyear deve estar a ser bastante afectada e a Michelin disse que não lhe interessava correr sozinha... e a questão dos EUA mas acho que ainda pode ser esta.
De qualquer maneira, apostava nas sul-coreanas Hankook ou kumho
Avancei a Pirelli por ser o representante oficial e único do WRC e SBK
Mas realmente a Hankook e a Kumho são também hipóteses.
O Alvaro Parente já quase que estava certo na Virgin, se não estrar não é pela sua qualidade já mais que provada, até em testes com a Renault, será por outras razões... €€€€€€
O Tiago para mim não tem hipótese alguma de voltar, quer pela sua rapidez ou idade.
O Filipe, bem, deve ser também uma questão de tempo até ter uma hipótese de testar um F1.
Foi isso mesmo que pretendi salientar no meu post anterior.
A rapidez e consistência, características valorizadas num piloto, não bastam,
A verdade é que empresas Japonesas nem foram tão afectadas como outras pela crisa mas a verdade é que uma grande percentagem delas fugiu à primeira oportunidade...
A verdade é que empresas Japonesas nem foram tão afectadas como outras pela crisa mas a verdade é que uma grande percentagem delas fugiu à primeira oportunidade...
Honda, Toyota, Subaru, Kawasaki...etc
Tens a certeza do que dizes?
A Honda no ano passado viu-se com quebras de 35%, se não me engano.
A Toyota, maior fabricante do mundo, as agências de rating à muito que lhe cortaram o financiamento, tem prejuízos pornográficos (>2.000 milhões de €) e à uns 2 meses o próprio presidente veio dizer que está em causa a sobrevivência da marca.
O mercado mais atingido foi o americano (logo nipónicas). Basta ver que os gigantes americanos, só a Ford escapou. Vamos ver se as nipónicas sobrevivem todas.
E mesmo assim, a Honda ainda manteve-se naquilo que é mais barato e vale a pena. IRL, MotoGP, projecto Acura. A F1 é que é um sorvedouro de dinheiro, em que o investimento é superior aquilo que se ganha (este ano até podia ter sido diferente para a Honda, mas é outra história) logo em tempo de crise, corta.
Fico muito mais espantado a BMW ter desistido, dado que não está no vermelho.
Renault convoca reunião emergencial e também pode anunciar que deixa F1
Renault chama membros de sua cúpula para uma reunião de emergência na sede da equipe em Paris para definir futuro na F1; anúncio pode vir até o fim da semana
A Honda, a BMW e a Toyota se foram no espaço de um ano. Mas a porta da rua ainda não se fechou na F1. Isso porque a Renault chamou seu quadro de diretores para uma reunião de emergência em Paris nesta quarta (4) para discutir seu futuro. Há a possibilidade de tanto a montadora francesa anunciar que vai apenas fornecer motores no ano que vem quanto definir sua retirada total da categoria, como fizeram as três outras colegas de área.
Participaram da reunião o atual chefe da equipe, Bob Bell — que substituiu Flavio Briatore — e Jean-François Caubet, diretor-geral. Mas serão apenas espectadores, por assim dizer. Não terão poder de decisão nenhum. Vão só acompanhar o que o grupo chefiado por Carlos Ghosn — que não gosta da F1 e se viu num embaraço mundial por conta da história da armação no GP de Cingapura do ano passado — sacramentar. E a tendência, claro, é o adeus.
Depois da Toyota, a Renault pode ser a próxima a deixar o barco da F1
Um anúncio é esperado até o fim desta semana. Não para amanhã, porque Ghosn vai participar de um evento em que a Renault promove a apresentação de um projeto de fazer carros não-poluentes, e a notícia de uma debandada colocaria tal evento à sombra.
A Renault enfrenta um período de dois anos de suspensão, ainda que a punição só seja aplicada se, e somente se, a equipe vier a cometer outra falha grave como a de Cingapura. Mesmo antes de o caso vir à tona, já eram fortes os comentários de que Ghosn acabaria com a equipe na F1 — vendendo até para Briatore — ao final da temporada.
A Renault... depende se já assinou com a RedBull ou não e dos patrocínios.
Mas a Renault já começa a ser a eterna ameaça de retirada. Já desde o tempo das vacas gordas que ameaça sair.
Curiosamente é triste como, após tanta polémica durante este ano sobre o tecto orçamental, 2 equipas já se foram e podem ir mais, apesar de a FIA ter recuado.
Porque é que não decidiram logo que o tecto era 50 milhões se só à Ferrari isso não interessava? Para que continuaram na "mentira" que a F1 não é para a carteira de qualquer um quando antes de vir a nova época, parte das equipas (construtores) retira-se?
É que ter a Ferrari (com mega-orçamento até 2011) e a Mercedes que vende motores a meio plantel quando no ano anterior se tinha Toyota, BMW e Renault (se realmente desistir) é uma diferença considerável... para pior! E já nem falo na Honda que não esteve no processo deste ano.
A categoria "rainha", passa a ter tantos construtores como o WRC e menos que o WTCC, IRC, LeMans, MotoGP... enfim.
O mais incrível disto tudo é que agora que parecia que iríamos ter muitos monolugares à partida (como nos bons velhos tempos), poderemos ter é o o plantel mas reduzido de sempre...
Se a Renault também abandonar isto começa a parecer uma bola de neve, ainda vai apanhar mais alguma/s equipa/s pelo caminho.
O mais incrível disto tudo é que agora que parecia que iríamos ter muitos monolugares à partida (como nos bons velhos tempos), poderemos ter é o o plantel mas reduzido de sempre...
Se a Renault também abandonar isto começa a parecer uma bola de neve, ainda vai apanhar mais alguma/s equipa/s pelo caminho.
Até agora, esta é a oportunidade para a Sauber continuar na F1.
As pequenas equipas (pelo menos a Lotus) vão estar no início do campeonato e acredito que >20 carros vão correr na próxima época.
Mas para mim, é muito diferente ter 26 carros com apenas Ferrari e Mercedes como construtor oficial ou ter 20 carros com Ferrari, Mercedes, BMW, Honda, Toyota, Renault.
Ok que o que conta é o espectáculo. Mas 26 carros com orçamentos e experiência tão diferente, não espero milagres. E ter construtores a competir é sempre outra coisa.
Até agora, esta é a oportunidade para a Sauber continuar na F1.
As pequenas equipas (pelo menos a Lotus) vão estar no início do campeonato e acredito que >20 carros vão correr na próxima época.
Mas para mim, é muito diferente ter 26 carros com apenas Ferrari e Mercedes como construtor oficial ou ter 20 carros com Ferrari, Mercedes, BMW, Honda, Toyota, Renault.
Ok que o que conta é o espectáculo. Mas 26 carros com orçamentos e experiência tão diferente, não espero milagres. E ter construtores a competir é sempre outra coisa.
Agora que dizes isso e estava a ler esta notícia, é que parece que a super USF1 vai ser a nova referência.
Isto é mesmo à americana, depois eles logo acordam :
Peter Windsor: "Objectivo da USF1 é encontrar o próximo campeão norte-americano"
Peter Windsor, mentor da USF1, equipa que se vai estrear no Mundial de Fórmula 1 de 2010, acredita que a sua formação irá ser capaz de encontrar o "próximo campeão norte-americano de F1"
Constantemente inquirido acerca das possibilidades de 'oferecer' um volante a Danica Patrick, Marco Andretti e, mais recentemente, a Kyle Busch, Windsor garante que espera que a sua equipa consiga encontrar o próximo campeão norte-americano, mesmo que de início tenha a necessidade de contar com dois pilotos mais experientes para evoluir o carro.
Instalada nas antigas infra-estruturas da Joe Gibbs Racing, uma das equipas mais reputadas da NASCAR, Windsor lembra que isso poderá ser uma ajuda importante na obtenção de um monolugar bastante competitivo.
"Graças ao 'boom' na NASCAR, podemos tirar partido de infra-estruturas que mais ninguém na F1 tem e ser a única equipa de F1 nacional. O plano é ser uma marca norte-americana que irá criar o próximo campeão mundial do país. Essa é a razão de ser desta equipa", revelou o responsável ao USA Today.
Para já, e enquanto alguns rumores continuam a colocar em causa a participação da equipa em 2010, Dan Gurney, ex-piloto veio já manifestar a sua confiança neste projecto: "O Kenny e o Peter estão a construir uma equipa perfeita e terão uma excelente oportunidade. Eles têm tecnologia que nós nunca tivemos na nossa época", afirmou o ex-piloto, que venceu quatro grandes prémios, o último dos quais em 1967, precisamente com uma equipa americana, a Eagle.
Não disse nenhuma mentira. Espera que a equipa traga para a F1 um piloto que no futuro seja campeão do mundo de F1. Ora bem, se tiver na F1 anos suficientes e tiver oportunidade de trazer bons pilotos, é perfeitamente possível. Até porque pode ser campeão depois noutra equipa
A realidade americana é um bocado diferente(parece-me)... e talvez nem seja má.
Os carros são todos muito idênticos, o orçamento não é muito elevado e dá a sensação que o que não faltam são "Williams" como quando esta chegou à F1...
Mas não me parece que tenham o apuro tecnológico, nem perto, que a F1 utiliza. O que faz com que muitas mais equipas possam ganhar lá.... mas cá, é bem mais difícil.
Porque não deixa de ser uma forma curiosa de ver a coisa:
Ferrari pede 'final diferente' para a crise da F1
A saída da Toyota da Fórmula 1 deixou as outras equipas do Mundial e a FIA bastante preocupadas, com o gigante construtor nipónico a acusar o periclitante ambiente económico como razão para o seu abandono. No entanto, a Ferrari tem uma opinião diferente e acredita que os construtores estão a deixar a modalidade devido às acções dos responsáveis pelo desporto.
Num comunicado emitido no seu site, a Ferrari pede "um final diferente para esta história", comparando o momento actual da F1 com um romance policial de Agatha Christie, 'Convite para a Morte', no qual o culpado apenas é descoberto após a morte de todos os personagens. Mas, para a Ferrari, a culpa deve recair sobre as decisões tomadas pelos responsáveis pela Fórmula 1 e na guerra levada a cabo nestes últimos meses contra os grandes construtores.
"Na verdade, a onda de abandonos é mais o resultado da guerra contra os grandes construtores por aqueles que gerem o desporto, do que com os efeitos da crise que afectou a Fórmula 1 nos últimos anos. A Fórmula 1 continua a perder peças importantes: nos últimos 12 meses Honda, BMW, Bridgestone e, esta manhã [ontem], Toyota anunciaram o seu abandono", refere o comunicado, abordando depois a questão das novas equipas que vão entrar no campeonato.
"Em troca, se lhe pudermos chamar isso, Manor, Lotus (pelo menos só em nome já que esta incarnação pouco tem a ver com a equipa que nos deu Colin Chapman, Jim Clark e Ayrton Senna, para citar apenas alguns), USF1 e Campos Meta chegaram. Podemos dizer que não há diferenças apenas porque os números [das equipas que saem e que entram] são iguais? Dificilmente e teremos de esperar para ver o que muitas delas irão trazer para a grelha na primeira corrida da próxima temporada, no Bahrein, e ver quantas irão estar na F1 no final de 2010".
"Na novela de Agatha Christie, a pessoa culpada só é descoberta quando toda a gente morre, um após o outro. Queremos esperar até que isto aconteça ou deveremos escrever o livro da Fórmula 1 com um final diferente?", termina a equipa italiana.
Também me parece que a crise está a ser utilizada como bode expiatório.
É verdade que esta afectou enormemente alguns construtores e equipas
mas concordo que com as histórias que têm surgido recentemente na F1
esta não seja possa não ser tão atractiva. Há que analisar estas questões.
Novela Williams vs Sauber:
Williams tenta Petronas
Frank Williams tem tentado por todos os meios vetar a entrada da Sauber no Mundial de 2010 para ver se fica com o principal patrocinador da equipa Suiça, e embora esta questão da saída da Toyota ainda precise de ser esclarecida, a verdade é que as intenções de Frank Williams sofreram um pequeno abalo, pois as probabilidades da estrutura da Sauber-BMW se manter na F1 são agora bem maiores.
A Williams está a tentar convencer a Petronas a deixar a Sauber e a passar a seu o seu principal patrocinador a partir de 2010. É esta a principal razão que levou Frank Williams a vetar que a equipa suíça fosse aceite no Campeonato do Mundo de Fórmula 1 de 2010, pois quer ficar com o apoio milionário da petrolífera malaia, o que só será possível se a Sauber ficar de fora.
Adam Parr é quem está a liderar a negociações com a Petronas, tendo tido já duas reuniões com os responsáveis pela politica de patrocínios daquela empresa do sudoeste asiático, ao mesmo tempo que tenta convencer a Petrobrás a fornecer-lhe gasolina para o motor Cosworth em 2010 e está em negociações com a Sonangol para assumir a posição de principal patrocinador a partir de 2011.
O inglês joga, assim, em três tabuleiros, mas o seu principal objectivo é mesmo a Petronas, que poderá entregar cerca de 40 milhões de euros à Williams por ano - uma contribuição fabulosa numa altura em que a redução de custos faz com que a escuderia de Grove não deva necessitar de mais do que cem milhões de euros em 2010 para ser competitiva. Com outros 40 milhões a chegarem-lhe da FOM, a Williams necessitaria de apenas mais 20 milhões de euros para ter o orçamento completo, quantia que está mais do que garantida com os outros acordos comerciais já assinados.
A saída da Honda e da Toyota acredito seriamente que foi a crise.
A Honda assustou-se com os números dos últimos meses do ano passado e quis ver-se livre daquele peso a qualquer custo antes que fosse tarde de mais.
A Toyota, o presidente à uns 2 meses disse que a Toyota está em risco de falência se as condições de mercado não melhorarem rapidamente. E perante esses problemas, decidiu cortar o dispensável. Fiquei até curioso como só o fizeram agora.
Dados da wikipedia:
A BMW também tremeu um bocado (algures em Abril o grupo falou-se que podia estar em perigo) as vendas desceram mas está no verde. Além de que o investimento que estava a ser feito na F1, era avultado, não era suficiente para ganharem... e não trouxe assim tanta visibilidade à marca
Agora que dizes isso e estava a ler esta notícia, é que parece que a super USF1 vai ser a nova referência.
Isto é mesmo à americana, depois eles logo acordam :
Peter Windsor: "Objectivo da USF1 é encontrar o próximo campeão norte-americano"
Peter Windsor, mentor da USF1, equipa que se vai estrear no Mundial de Fórmula 1 de 2010, acredita que a sua formação irá ser capaz de encontrar o "próximo campeão norte-americano de F1"
Constantemente inquirido acerca das possibilidades de 'oferecer' um volante a Danica Patrick, Marco Andretti e, mais recentemente, a Kyle Busch, Windsor garante que espera que a sua equipa consiga encontrar o próximo campeão norte-americano, mesmo que de início tenha a necessidade de contar com dois pilotos mais experientes para evoluir o carro.
Instalada nas antigas infra-estruturas da Joe Gibbs Racing, uma das equipas mais reputadas da NASCAR, Windsor lembra que isso poderá ser uma ajuda importante na obtenção de um monolugar bastante competitivo.
"Graças ao 'boom' na NASCAR, podemos tirar partido de infra-estruturas que mais ninguém na F1 tem e ser a única equipa de F1 nacional. O plano é ser uma marca norte-americana que irá criar o próximo campeão mundial do país. Essa é a razão de ser desta equipa", revelou o responsável ao USA Today.
Para já, e enquanto alguns rumores continuam a colocar em causa a participação da equipa em 2010, Dan Gurney, ex-piloto veio já manifestar a sua confiança neste projecto: "O Kenny e o Peter estão a construir uma equipa perfeita e terão uma excelente oportunidade. Eles têm tecnologia que nós nunca tivemos na nossa época", afirmou o ex-piloto, que venceu quatro grandes prémios, o último dos quais em 1967, precisamente com uma equipa americana, a Eagle.
Só não fiquei esclarecido é como é que eles vão fazer quanto às curvas para a direita
Kamui Kobayashi nao está disposto a desistir da Fórmula 1. Depois de se evidenciar nas duas provas que efectuou ao volante de um Toyota, o piloto japonês ficou sem possibilidade de chegar à F1 com a marca nipónica depois do abandono desta.
No entanto, Kobayashi espera obter um lugar numa das equipas já aceites no Mundial de F1 de 2010, olhando com ambição para uma posição na equipa Lotus.
"Obviamente, o meu lugar na Toyota está perdido. Estava perto de assinar contrato para 2010, mas existem quatro novas equipas e ainda há algumas opções", referiu o japonês à imprensa francesa.
"Se eu pudesse escolher uma equipa, escolheria a Lotus", afirmou, antes de referir que a Toyota se disponibilizou a ajudar os dois pilotos japoneses - Kobayashi e Kazuki Nakajima - a encontrar um lugar para 2010.
Fonte: Autosport
Espero que consiga um lugar. Pelo que mostrou e conseguiu em duas
Renault F1: Franceses desdramatizam, ingleses insistem...
Renault F1: Franceses desdramatizam, ingleses insistem...
Apesar da imprensa britânica ter anunciado uma reunião entre as altas esferas da Renault, relativamente ao futuro da equipa de F1 na disciplina, um fonte citada pelo l'Équipe confirmou efectivamente a existência de uma reunião, mas "semelhante a tantas outras que há durante o ano", desdramatizando as notícias que surgiram de Inglaterra.
Contudo, no Reino de Sua Majestade, insistem e novo possível mau desfecho para a disciplina, que passaria pela saída da Renault, chegando ao ponto de divulgarem que Bob Bell, substituo de Flavio Briatore e Jean-François Caubet, Director da Renault, terem sido impedidos de participar na reunião, o que não é possível confirmar.
Resta aguardar por notícias oriundas de França, na certeza que Robert Kubica deve estar um pouco ansioso, já que rubricou um contrato com a equipa há pouco tempo. Curiosamente, Caubet, deu esta semana uma entrevista onde referia esperar que a Renault cresça em 2010. "Não vamos ser campeões em 2010, mas acredito que vamos estar bem melhor", referiu.
Decisões só no fim do ano
Entretanto, Carlos Ghosn, presidente da Renault revelou que a Renault só irá anunciar antes do final do ano a sua estratégia relativamente à Fórmula 1: "Terão de ser pacientes, pois só faremos um anúncio antes do final do ano. Antes do fim do ano anunciaremos a nossa estratégia no que se refere à participação da Renault na Fórmula 1" Fonte
Isto está a ficar complicado com tanto construtor a sair.
Por outro lado, a F1 viveu décadas com o único construtor permanente a ser a Ferrari e é também uma forma de conter custos. Com os construtores e investir à grande e sem critérios a não ser mais e mais dinheiro. Honda e Toyota deram-se mal, a BMW também só teve um ano verdadeiramente bom e a Mercedes tem sofrido com as trapalhadas da Mclaren e com suspeições.
Com tanta desistência a Williams pode em breve voltar à mó de cima.
Afinal, excepção dos RBR, todos os que lhe ficam À frente desistiram e a persistência da equipa de GRove tem-lhe valido um bom palmarés na F1.
Será que depois disto, a F1 volta ao que era? E volta aos circuitos a sério em detrimento destas "loucuras" Asiáticas e Árabes?
As pessoas têm de se ajustar aos tempos que correm.
Por um lado a indústria automóvel nestes últimos 18 meses deu um trambolhão espectacular, como é visível para todos.
Por outro, a F1 nos últimos tempos tem ostentado de uma forma despudorada ser a elite milionária do desporto automóvel.
Um Gestor de uma Companhia Automóvel não pode andar a despedir pessoas, esmagar os Fornecedores, a propor cortes a torto e a direito, e em simultâneo pertencer a este clube de snobs da F1.
Fica mal.
Gosto da F1, mais do que qualquer actividade ligada ao automóvel, mas terá de ser a própria F1 a encontrar um modo de viver nestes tempos turbulentos.
Porque tal como está, quem tenha uma consciência social determinada, não se sente bem neste oásis, onde todos são milionários, ou fingem ser.
A Renault já se deu muito bem como sendo apenas fornecedora de motores. A parceria Williams - Renault dominou por completo épocas a fio.
A ficar novamente nesta situação, só prevejo coisas boas...
Tem a possibilidade de voltar a motorizar monolugares de uma das equipas mais experimentadas e competentes da F1 e aos mesmo tempo continuar a promover uma imagem de inovação e fiabilidade no mundo sempre exigente e competitivo da F1.
E tudo isto apenas gastando uma ínfima parte dos valores associados a uma equipa de F1...
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