Originalmente Colocado por tyryan
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Continuas a partir de pressupostos errados.
Eu sugeria-te que fizesses uma lista de alguns componentes para a tua Astra, fosses a Opel saber os preços, e a seguir fosses à Mercedes saber os preços para as mesmas peças...
Se tu não sentes confiança no Astra (e isso é algo que facilmente se pode compreender se já tiveste muitos problemas), uma troca poderá fazer sentido.
Mas não é ir para carros antigos (para utilizar a expressão mais light neste caso) que vais ter motivos para ficar confiante.
Se eu quiser sentir mais confiança num carro, procuro algo mais recente e menos rodado, nunca o oposto!
É evidente que (como em qualquer situação) é preciso pesquisar para saber se esse "mais recente" não será um modelo à partida problemático, mas isso acontece hoje como acontecia há 10 anos atrás.
Quem ficou sem travões nos Mercedes E de 2003 não terá propriamente ficado com a confiança reforçada no carro que tinha...
Os Mercedes costumam ser carros bem construídos do ponto de vista estrutural (especialmente a partir do E), mas debaixo do capôt estão peças dos fabricantes (maioritariamente) europeus que equipam outros carros, Opel incluída.
Já o contei diversas vezes, mas já nos anos 90 calhei a trocar umas opiniões com um taxista acerca do seu Mercedes (relativamente novo na altura), e esperando eu ouvir dizer maravilhas, ouvi precisamente o oposto, num monte de queixas sobre problemas que já tinha tido com ele.
Se queres trocar de carro, força! Se queres comprar um Mercedes com 13 anos, força!
Mas sugeria que não te enganasses a pensar que vais comprar algo super-fiável e com peças a preços como se se tratasse de um Fiat Uno 1.0, porque o 'despertar' será bem mais doloroso.
Ou seja, para ti próprio, parte logo do princípio que vais comprar um carro mais usado e que irá precisar de manutenção correctiva, mas que é o Mercedes que queres.
Assim não vais enganado.
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