Originalmente Colocado por DoubleM101
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A utilização de turbos nesta década e em particular nos motores a gasolina não é remotamente tão complexa como nos diesel, e o potencial de problemas é bem menor.
O diesel precisa não só do(s) turbo(s), mas também de pressões muito elevadas de injectores, e todos os processos que controlam todos esses valores elevados. Ainda se acrescentam coisas como os start-stop em motores que à nascença não têm uma paragem e arranque suaves, o que aumenta a sensibilidade noutros componentes.
E para deixar a cereja no topo do bolo, ainda estão lá os FAP que qualquer motor preferia que não estivesse, e que só existe por metas ambientais apertadas.
Um motor a gasolina convive muito melhor com um turbo, dispensando facilmente uma parte da complexidade dos diesel (que mesmo assim e em média não são assim tão problemáticos).
Podemos olhar para a receita MX-5 para conseguir bons ritmos através da redução de peso, mas eu prefiro sinceramente olhar para a receita Honda do CTR para gerar cavalos com fartura.
Diria mesmo que aquilo que se consegue hoje num 208 GTI ou Fiesta ST é globalmente mais interessante do que o que se andou a fazer em atmosféricos do segmento B durante mais de uma década.
A fiabilidade vai variar como sempre variou, entre fabricantes e modelos de mecânicas.
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