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Carros programados para avariar?
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Boas,
O conceito aqui sugerido pelo colega mok inicialmente, existe e chama-se " Obsolescência Programada ".
(Não li os posts todos, podem já ter falado.)
Este conceito existe nas TV's e diversos electrodomésticos, consiste por ex. em componentes eléctricos de um aparelho estarem fabricados para avariar ao fim de X horas de utilização.
Obrigando desta forma, à substituição do aparelho em causa, ou no mínimo à reparação deste.
Este conceito é bastante conhecido pelo mundo fora (vi um documentário sobre isto numa reportagem do "60 minutos" já há uns tempos).
Até que ponto este conceito está aplicado no mercado automóvel não sei ao certo.
Mas o facto de a grande margem de lucro das marcas cada vez mais ser no pós-venda, isso diz algo.Editado pela última vez por BoraLaMarina; 29 April 2016, 20:22.
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Originalmente Colocado por BoraLaMarina Ver PostBoas,
O conceito aqui sugerido pelo colega mok inicialmente, existe e chama-se " Obsolescência Programada ".
(Não li os posts todos, podem já ter falado.)
Este conceito existe nas TV's e diversos electrodomésticos, consiste por ex. em componentes eléctricos de um aparelho estarem fabricados para avariar ao fim de X horas de utilização.
Obrigando desta forma, à substituição do aparelho em causa, ou no mínimo à reparação deste.
Este conceito é bastante conhecido pelo mundo fora (vi um documentário sobre isto numa reportagem do "60 minutos" já há uns tempos).
Até que ponto este conceito está aplicado no mercado automóvel não sei ao certo.
Mas o facto de a grande margem de lucro das marcas cada vez mais ser no pós-venda, isso diz algo.
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Originalmente Colocado por BoraLaMarina Ver PostBoas,
O conceito aqui sugerido pelo colega mok inicialmente, existe e chama-se " Obsolescência Programada ".
(Não li os posts todos, podem já ter falado.)
Este conceito existe nas TV's e diversos electrodomésticos, consiste por ex. em componentes eléctricos de um aparelho estarem fabricados para avariar ao fim de X horas de utilização.
Obrigando desta forma, à substituição do aparelho em causa, ou no mínimo à reparação deste.
Este conceito é bastante conhecido pelo mundo fora (vi um documentário sobre isto numa reportagem do "60 minutos" já há uns tempos).
Até que ponto este conceito está aplicado no mercado automóvel não sei ao certo.
Mas o facto de a grande margem de lucro das marcas cada vez mais ser no pós-venda, isso diz algo.
apercebi-me disso quando calhei de colocar o meu VW na marca numa dessas campanhas, faça a revisão e só pague os consumiveis, passado 15.000km certinhos, o carro perde potência e não passa dos 120 km/h, dá.me o aviso "oficina", liguei para o concessionário e esse disse-me simplesmente para não me preocupar que era para passar por lá, filhos da mãe .... como a VW programou carros para modo de inspecção tambem não terá escrupulos no que diz respeito às revisões.
depois existe a questão das peças,
os fabricantes de peças para a industria automovel obedecem a critérios muito rigorosos, auditorias, testes e demonstração de fiabilidade, são abrangidos por exigentes normas. mas uma coisa é certa, não há peça que seja feita para durar a vida inteira, e normalmente os construtores desenham os componentes para durar uns 10 anos, e a qualidade das peças deve assegurar esse minimo, que na maioria dos casos tambem correspondem aos 200.000km ...
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eu não tenho dúvidas nenhumas que eles não têm escrupulos... 3 fechaduras avariadas e um vidro eléctrico avariado em pouco tempo...
mas comigo não têm sorte que não vou a marca, da outra vez lixaram-me o carro todo e tive de refazer eu o que eles fizeram depois de pagar um balurdio.
neste momento estou a aprender a desforrar as portas de modo a fazer eu.
Já mandei vir as fechaduras e motor dos vidros do ebay
Antes de ontem descobri que tinha a regulação do farol de nevoeiro partido e apontava para baixo, não dá para regular, tb tive de mandar vir um.Editado pela última vez por mok; 29 April 2016, 21:38.
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Pastis
Eu percebi melhor estes conceitos em tempos que trabalhei para industria automóvel. O mesmo fornecedor fornecia o mesmo componente para diversas marcas mas com especificações completamente diferentes.
Podia ser desde a qualidade do material, passando pelo tipo de revestimento, tipo de união ou mesmo tipo de embalamento e transporte entre a fábrica e o montador. Tudo se calcula ao pintelhésimo em industria auto...
Um exemplo que aqui já referi são os compressor de AC: conforme a especificação é possivel instalar um pequeno componente que impede sobreaquecimento e desliga o compressor antes deste pifar ( tipo termoestato). Algumas marcas pedem esse componente outras não.
É quase impossível saber que marcas pedem esses extras mas por regra são sempre as do costume: MB, BM e similares.
Em relação às peças de plástico acho que não se devem fazer julgamentos a olho. Uma roda dentada de plástica pode ser mais durável que uma metálica, tudo depende do tipo de plástico e da lubrificação ser adequada... ( admitido um correcto dimensionamento)
O que acontece muitas vezes é que se usam lubrificantes errados com os plásticos que decompõem o material superficialmente e o fragilizam a médio prazo. Se for usado um lubrificante correcto o plástico pode durar uma vida.
Em relação aos componente eléctricos, os conectores são sempre um pesadelo. Por melhor que seja a qualidade do conector, a oxidação aparece sempre e o MCDC a seguir...
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Originalmente Colocado por MikaZ Ver PostEu acho que essa "obsolescência programada" não passa de um misto de contenção de custos dos fabricantes com fraca qualidade dos materiais utilizados. Temos muitos exemplos disso nos automóveis, basta colidir um dos anos 90 com um dos "mais recentes" e ver qual fica pior. Basta comparar a qualidade de construção de um carro dos anos 90 com os mais modernos. Os mais modernos são bonitos, mas não passa disso...
Por experiencia própria...
Enquanto no meu Honda civic Ej9 na sharan de 1999 é fazer revisões dos filtros e oleo, meter combustível e andar, no E220 de 2007 e o A4 2.5 TDI 2004 é um injector que avaria, depois é um erro no sensor não sei da onde. depois é o fusível não sei de quê... Uma fuga que apareceu etc etc etc...
Quanto a mim, o último carro overengeneered do mercado foi o Mercedes 190...
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Originalmente Colocado por mok Ver Posteu não tenho dúvidas nenhumas que eles não têm escrupulos... 3 fechaduras avariadas e um vidro eléctrico avariado em pouco tempo...
mas comigo não têm sorte que não vou a marca, da outra vez lixaram-me o carro todo e tive de refazer eu o que eles fizeram depois de pagar um balurdio.
neste momento estou a aprender a desforrar as portas de modo a fazer eu.
Já mandei vir as fechaduras do ebay
Nunca tive problemas de elevadores, fechaduras ou outras coisas eléctricas. Tudo funciona como quando era novo. Ou o fabricante do meu carro é mais "honesto" ou então tive sorte.
As revisões só foram feitas na marca durante a garantia. Agora pago 50€ por mudança de óleo e filtros e está a andar.
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Originalmente Colocado por M101 Ver PostEu, sinceramente, não tenho essa perspectiva, um dos meus carros tem 13 anos e 250.000km, para além das peças de desgaste, a única coisa que avariou foi o bloco de comando (250€).
Nunca tive problemas de elevadores, fechaduras ou outras coisas eléctricas. Tudo funciona como quando era novo. Ou o fabricante do meu carro é mais "honesto" ou então tive sorte.
As revisões só foram feitas na marca durante a garantia. Agora pago 50€ por mudança de óleo e filtros e está a andar.
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Originalmente Colocado por eu Ver PostSem dúvida. Parece que os fabricantes estão mais preocupados na redução de custos do que na robustez e fiabilidade. E o problema não é só na VW.
No caso destas fechaduras, eu tive a oportunidade de as abrir e reparar e aquilo por dentro é só asneiras de engenharia:
-Peças de plástico super frágeis, incluindo engrenagens;
-Motores elétricos iguais aos dos brinquedos chineses;
-Ligações elétricas aos motores feitas por encosto de contactos de cobre, que facilmente oxidam e fazem mal contacto;
-Utilização de uma massa lubrificante demasiado viscosa a baixas temperaturas;
Enfim... quem concebeu aquela fechadura fez um péssimo trabalho... e na Audi cobram centenas de euros por aquela porcaria.
Ora aí está um post que diz as coisas como são.
Há umas páginas atrás, estavam para aí a gozar com o colega mok só porque sim, mas argumentos sobre o tema... 0.
Afinal o conceito falado existe e até é conhecido por mais malta aqui.
carbook vá lá, eu sei que consegues acrescentar algo útil.
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Vou dar o meu contributo aqui.
O facto de um carro não se desfazer em caso de acidente não significa nada no que diz respeito a qualidade!! Existem montes de fusiveis mecânicos prontos a partir para proteger os ocupantes das viaturas e peoes, os guarda lamas são em plastico para em caso de acidente conseguirmos abrir as portas, as opticas estão presas por plástico fininho para proteger os peoes, os apoios inferiores do motor estão feitos para ceder para o motor nunca entrar no habitaculo etc etc. As viaturas estão feitas para em primeiro lugar aborver o impacto inicial, e depois dissipar toda a energia através do carro e não nos passageiros.
Segundo, um carro é cada vez mais complexo e tem que haver uma enorme contenção de custos, já não se compra carros para durar 20 anos (em PT talvez), cada vez mais as pessoas alugam carros em vez de os comprar e a maior parte dos renting são a 3 anos, o que faz com que de 3 em 3 anos saia um modelo novo/restyling para manter os clientes, isso quer dizer que o carro é vendido em segunda mão com 3 anos e dura mais 6 ou 7 anos e com 10/15 anos um carro já vai para abate e a maior parte dos componentes reciclados, baseado nisto, com o objectivo de reduzir custos, cortam na durabilidade simplesmente porque ninguém faz 1 milhão de km hoje em dia... Pelo menos eu penso assim, se me dessem a escolher entre um seg B que custasse 20 mil euros e fizesse 500 mil km e um seg B que custasse 25 mil e fizesse 1 milhão de km, eu comprara o mais barato...
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Originalmente Colocado por WildChild Ver PostFiabilidade e durabilidade são coisas diferentes, mesmo assim optei por uma marca com maior probabilidade de avariar mas com manutenções e reparações mais baratas lol
Não é que seja especialista na área, mas vê-se frequentemente malta a misturar estes 2 conceitos aqui.
Por ex. na minha opinião, o Mercedes 190D saiu muito bom - com níveis igualmente elevados nos 2 (fiabilidade e durabilidade).
Ao passo que, outros carros mais actuais poderão ter um destes de facto elevado por ex. durabilidade: uma mecânica resistente "a toda à prova", mas depois por "acessórios" de fraca qualidade: por ex. quaisquer sensores ou injectores que avariam, ficar apeado no meio de nenhures numa viagem, com uma fiabilidade de tr4mp4.
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Falando globalmente e não apenas no sector automóvel, tenho notado que ultimamente, praticamente tudo sem excepção avaria mais que antigamente (e nem é preciso recuar muito no tempo).
Sejam tv´s, rádios, telemóveis, computadores, amplificadores, carros...
Antigamente eu trocava as coisas porque queria um modelo novo (e vendia as usadas sempre em bom estado). Hoje em dia troco as coisas... porque avariam
Relativamente à obsolescência programada, apenas um exemplo do que me aconteceu bem recentemente.
Um portátil com 2 ou 3 anos e já tive de mudar o VGA Flat Cable porque a imagem já falhava por todo o lado. E depois vim a perceber que o cabo já andava danificado há muito mais tempo, porque a Webcam só funcionava em certas posições (era o mesmo cabo). Mas como é raro a usar, nunca liguei muito a isso.
Este problema já acontece nos portáteis há anos e anos e é sobejamente conhecido pelas marcas e por quem dá assistência. No entanto uma enorme percentagem dos que se vendem continua a usar este sistema.
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Originalmente Colocado por DoubleM101 Ver PostFalando globalmente e não apenas no sector automóvel, tenho notado que ultimamente, praticamente tudo sem excepção avaria mais que antigamente (e nem é preciso recuar muito no tempo).
Sejam tv´s, rádios, telemóveis, computadores, amplificadores, carros...
Antigamente eu trocava as coisas porque queria um modelo novo (e vendia as usadas sempre em bom estado). Hoje em dia troco as coisas... porque avariam
Relativamente à obsolescência programada, apenas um exemplo do que me aconteceu bem recentemente.
Um portátil com 2 ou 3 anos e já tive de mudar o VGA Flat Cable porque a imagem já falhava por todo o lado. E depois vim a perceber que o cabo já andava danificado há muito mais tempo, porque a Webcam só funcionava em certas posições (era o mesmo cabo). Mas como é raro a usar, nunca liguei muito a isso.
Este problema já acontece nos portáteis há anos e anos e é sobejamente conhecido pelas marcas e por quem dá assistência. No entanto uma enorme percentagem dos que se vendem continua a usar este sistema.
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Originalmente Colocado por mok Ver PostTinteiros, baterias telemoveis, à uns anos ficou provado que a microsft tornava os sistemas operativos mais lentos de forma a obrigar as pessoas a comprar um PC novo, e é uma prática comum noutras áreas e acredito que tenha chegado aos carros nestes últimos anos.
O que é obsolescência programada?
Trata-se de uma estratégia de empresas que programam o tempo de vida útil de seus produtos para que durem menos do que a tecnologia permite. Assim, eles se tornam ultrapassados em pouco tempo, motivando o consumidor a comprar um novo modelo.
A obsolescência programada foi criada, na década de 1920, pelo então presidente da General Motors Alfred Sloan. Ele procurou atrair osconsumidores a trocar de carro frequentemente
Quase sempre fazer coisas mais fiáveis tem custos acrescidos. Não se trata de programar para avariar, trata-se de fazer as coisas para durarem o mínimo necessário.
Originalmente Colocado por M101 Ver Post
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Falaram na simplicidade do Sandero, mas as fechaduras são mais frágeis que as de um saxo/106.
Os fabricantes só estão a dar resposta a um dos opios do povo: o consumismo material. E para isso basta que o produto seja actual e que dure meia-duzia de anos.
É por isso que dispenso cada vez menos dinheiro em certas coisas. Caso "berrem" pelo menos não choro por ter gasto muito dinheiro.
Mas normalmente só troco quando preciso.
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Originalmente Colocado por ASOT Ver PostFalaram na simplicidade do Sandero, mas as fechaduras são mais frágeis que as de um saxo/106.
Os fabricantes só estão a dar resposta a um dos opios do povo: o consumismo material. E para isso basta que o produto seja actual e que dure meia-duzia de anos.
É por isso que dispenso cada vez menos dinheiro em certas coisas. Caso "berrem" pelo menos não choro por ter gasto muito dinheiro.
Mas normalmente só troco quando preciso.
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De qualquer das formas os Dacia nao me preocupa o pior são os lobos em pele de cordeiro...
A Dacia assume-se como low-cost.
O pior são outros, ou seja vêm com grande aspecto e que uma pessoa pensa que é bom e até paga mais um bocado e depois por dentro são uma valente porcaria
Basta ver as imagens daquela fechadura por dentro
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