Santa estupidez. Acabar com o Fiesta? E depois têm a lata de sugerir o Puma BEV como alternativa? E a diferença de preço de um SUV não conta para nada?
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Originalmente Colocado por Rosmano Ver PostSanta estupidez. Acabar com o Fiesta? E depois têm a lata de sugerir o Puma BEV como alternativa? E a diferença de preço de um SUV não conta para nada?
As pessoas gostam cada vez mais de SUVs, fazendo com que os outros tipos de carroçaria se vendam cada vez menos, o que por sua vez leva a que as marcas deixem de vender esse tipo de carros por não serem (tão) rentáveis. No caso da Ford, o Fiesta perdeu o llugar para o Puma.
Isto começou por acontecer nos desportivos/coupés e descapotáveis/roadsters e agora está a acontecer aos hatchbacks, berlinas e carrinhas.
Depois aconteceu a crise dos chips/peças no sector automóvel, o que levou as marcas a usaram essas mesmas partes nos carros com maiores margens, SUVs e pick ups (EU), deixando cada vez menos peças para produzirem os carros mais baratos e em alguns casos até pararam mesmo a produção dos mesmos. No caso da Ford, as pick ups no Estados Unidos são uma autêntica mina de ouro, quanto mais caros, pesados, potentes e caros, melhor...
Por fim, não nos podemos esquecer da preciosa colaboração da UE, que na sua infinita estupidez, criou um conjunto de regras ambientais e de segurança que encarecem de tal maneira os carros, que tornaram os veículos mais pequenos e baratos quase impossíveis de serem rentáveis, ao contrário dos SUVs de mais de 5m de comprimento e mais de 2.000q de peso, aos quais a incorporação desses sistemas obrigatórios quase não faz mossa no preço final...
Já agora, gostaria que algum jornalista confrontasse os responsáveis da UE por este contra-senso...
Resumindo, é cada vez mais difícil produzir os carros mais baratos e assim as marcas estão a abandonar os mesmos.
E no caso da Ford, nem será de admirar que qualquer dia deixem o mercado europeu.
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Faz sentido...
Uma marca generalista não se pode dar ao luxo de desenvolver um modelo de raiz para um mercado que está a desaparecer...
Vendas na europa até 2021:
2022, até agosto - 39.3052021 86.385 2020 156.067 2019 228.959 2018 270.931 2017 255.602 2016 298.999 2015 313.610 2014 308.345 2013 292.715 2012 305.071 2011 349.429 2010 403.631 2009 459.006 2008 327.851 2007 355.776 2006 353.713 2005 345.124 2004 335.925 2003 310.774 2002 294.326 2001 255.123 2000 275.333 1999 306.014 1998 384.085 1997 423.936
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Originalmente Colocado por cuica Ver PostO que diz na notícia é que não é só pelo preço das peças, é sobretudo pela falta de procura no mercado:
Código:The popular Ford Fiesta is set to be discontinued as early as next year as costs of parts rise and drivers opt for SUVs, the BBC understands.
De 2015 para cá foi sempre a descer.
Se anteriormente tinha uma media de 300/400 mil unidades vendidas, agora não chega às 90 mil e este ano nem as 80 mil deve chegar.
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Tendo eu um dos "últimos samurais" desta família de gerações, penso que tenho motivos para não me desfazer dele tão cedo....ou se achar ter que me desfazer dele o quanto antes devido à falta de peças.
E assim se diminuí o acesso aos carros novos para carteiras mais curtas, assim como faltam opções mais ágeis de dimensões mais pequenas, em prol de "machibombos" todos parecidos uns com os outros e caros que dói.
Com tendências destas, qualquer dia a Renault mata o Clio, a VW o Polo, a Seat o Ibiza, a Pug o 20X e por aí fora...
Opção "fácil" para a Ford que podia criar EVs como o e208/eCorsa.
Editado pela última vez por ASOT; 27 October 2022, 06:54.
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Originalmente Colocado por ASOT Ver PostTendo eu um dos "últimos samurais" desta família de gerações, penso que tenho motivos para não me desfazer dele tão cedo....ou se achar ter que me desfazer dele o quanto antes devido à falta de peças.
E assim se diminuí o acesso aos carros novos para carteiras mais curtas, assim como faltam opções mais ágeis de dimensões mais pequenas, em prol de "machibombos" todos parecidos uns com os outros e caros que dói.
Com tendências destas, qualquer dia a Renault mata o Clio, a VW o Polo, a Seat o Ibiza, a Pug o 20X e por aí fora...
Opção "fácil" para a Ford que podia criar EVs como o e208/eCorsa.
Em resumo, um segmento B de cerca de 4m é mais barato, mais leve, mais aerodinâmico, tem mais autonomia e tem menor pegada ambiental que um SUV segmento B+ que acaba por custar em média mais 3-5 mil euros. Há mercado mas parece que as marcas estão a ir pelo caminho mais fácil.
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Originalmente Colocado por H83 Ver PostPor fim, não nos podemos esquecer da preciosa colaboração da UE, que na sua infinita estupidez, criou um conjunto de regras ambientais e de segurança que encarecem de tal maneira os carros, que tornaram os veículos mais pequenos e baratos quase impossíveis de serem rentáveis, ao contrário dos SUVs de mais de 5m de comprimento e mais de 2.000q de peso, aos quais a incorporação desses sistemas obrigatórios quase não faz mossa no preço final...
Já agora, gostaria que algum jornalista confrontasse os responsáveis da UE por este contra-senso...
Resumindo, é cada vez mais difícil produzir os carros mais baratos e assim as marcas estão a abandonar os mesmos.
E no caso da Ford, nem será de admirar que qualquer dia deixem o mercado europeu.
É muito bonito enterrar a cabeça na areia porque se está num fórum de carros mas quando chega a Primavera ou o Verão anda tudo a chorar por causa dos incêndios descontrolados quando há vagas de calor absurdas que elevam a temperatura para valores entre os 40ºC-50ºC.
É muito bonito enterrar a cabeça na areia e falar dos padrões de segurança elevados mas vai ver a diminuição da mortalidade nas estradas europeias nos últimos 30 anos.
E não é por aí que não deixas de ter modelos como o Dacia Sandero a ser dos mais vendidos na Europa.
Dacia
Sandero2021 193.486 2020 167.032 2019 223.186 2018 211.680 2017 194.996 2016 167.766 2015 147.497 2014 138.709 2013 121.169 2012 73.515 2011 71.647 2010 138.014 2009 138.179 2008 25.947
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Originalmente Colocado por Icedevice Ver PostEu acho que esta malta não está a ver bem a coisa. Acabar com um modelo como o Fiesta é um enorme tiro no pé. Os supermini (segmento B) podem não ter a importância de outrora mas continuam a ser uma escolha muito racional. Como fazer a transição num mundo cada vez mais apaixonado por SUV's? Contruir novos utilitários elétricos com um preço baixo. Numa era em que os preços estão claramente mais altos e em que as pessoas têm muitas dificuldades em comprar carro retirar do mercado os mais baratos é uma insensatez. 208 e corsa elétricos vendem bem por exemplo.
Em resumo, um segmento B de cerca de 4m é mais barato, mais leve, mais aerodinâmico, tem mais autonomia e tem menor pegada ambiental que um SUV segmento B+ que acaba por custar em média mais 3-5 mil euros. Há mercado mas parece que as marcas estão a ir pelo caminho mais fácil.
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Originalmente Colocado por corsadti16v Ver PostÉ um segmento que tenderá a acabar em quase todas as marcas. A própria Mercedes irá acabar com o classe A (embora de outro segmento superior) e a gama de acesso será o CLA.
Já agora, vendo na Carsalesbase vendas do segmento B nos últimos 5 anos:
2017 - 2.79M
2018 - 2.79M
2019 - 2.98M
2020 - 2.24M (ano Covid, quebra geral do mercado)
2021 - 2.072M (Covidices ainda a afectar o panorama geral)
Pré-Covid as vendas estavam mais que saudáveis e os SUVs de segmento B andavam era a comer o segmento C.
Agora se as marcas vão sair deste segmento o normal é que o segmento vá diminuir porque haverá menos modelos em oferta.
Mas isso não é uma descida orgânica por parte do consumidor mas sim forçada porque as marcas deixam de apresentar modelos forçando o consumidor a ter que escolher SUVs.
Esta medida da Ford vai nesse sentido. E verdade seja dita: o Fiesta vendia imenso no Reino Unido que já não tem acordo comercial com a UE e cuja economia está num estado lastimável. Isto deve ter morto a viabilidade do Fiesta mais do que outra coisa.
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Originalmente Colocado por Rosmano Ver PostO CLA é exatamente do mesmo segmento que o A.
Já agora, vendo na Carsalesbase vendas do segmento B nos últimos 5 anos:
2017 - 2.79M
2018 - 2.79M
2019 - 2.98M
2020 - 2.24M (ano Covid, quebra geral do mercado)
2021 - 2.072M (Covidices ainda a afectar o panorama geral)
Pré-Covid as vendas estavam mais que saudáveis e os SUVs de segmento B andavam era a comer o segmento C.
Agora se as marcas vão sair deste segmento o normal é que o segmento vá diminuir porque haverá menos modelos em oferta.
Mas isso não é uma descida orgânica por parte do consumidor mas sim forçada porque as marcas deixam de apresentar modelos forçando o consumidor a ter que escolher SUVs.
Esta medida da Ford vai nesse sentido. E verdade seja dita: o Fiesta vendia imenso no Reino Unido que já não tem acordo comercial com a UE e cuja economia está num estado lastimável. Isto deve ter morto a viabilidade do Fiesta mais do que outra coisa.
Acabou a era dos carros "baratos" dos segmentos A e B e alguns do C, o que dita deixarem de ser fabricados.
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Originalmente Colocado por Rosmano Ver PostA colaboração da UE nisso é mínima desculpa lá. E só estão a fazer o trabalho deles ao forçar os fabricantes a eletrificar os carros e aumentar os níveis de segurança.
É muito bonito enterrar a cabeça na areia porque se está num fórum de carros mas quando chega a Primavera ou o Verão anda tudo a chorar por causa dos incêndios descontrolados quando há vagas de calor absurdas que elevam a temperatura para valores entre os 40ºC-50ºC.
É muito bonito enterrar a cabeça na areia e falar dos padrões de segurança elevados mas vai ver a diminuição da mortalidade nas estradas europeias nos últimos 30 anos.
E não é por aí que não deixas de ter modelos como o Dacia Sandero a ser dos mais vendidos na Europa.
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Originalmente Colocado por LuisPedro Ver PostNão acho justo comparar um carro que é construído sobre uma base velha (com 20 anos prai), feito de materiais reaproveitados de modelos antigos que já nessa altura estavam longe de ser a referência, montados em países de 3o mundo, com outro que é geralmente lider de segmento, que praticamente nada partilhou com a anterior geração, desenvolvido e produzido na alemanha. Os custos de produção são certamente MUITO diferentes.
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Originalmente Colocado por Rosmano Ver Post
A colaboração da UE nisso é mínima desculpa lá. E só estão a fazer o trabalho deles ao forçar os fabricantes a eletrificar os carros e aumentar os níveis de segurança.
É muito bonito enterrar a cabeça na areia porque se está num fórum de carros mas quando chega a Primavera ou o Verão anda tudo a chorar por causa dos incêndios descontrolados quando há vagas de calor absurdas que elevam a temperatura para valores entre os 40ºC-50ºC.
É muito bonito enterrar a cabeça na areia e falar dos padrões de segurança elevados mas vai ver a diminuição da mortalidade nas estradas europeias nos últimos 30 anos.
E não é por aí que não deixas de ter modelos como o Dacia Sandero a ser dos mais vendidos na Europa.
Junte-se um contexto difícil como o de agora (inflação, recessão prevista para 2023, aumento substancial das matérias-primas e energia) e as contas para estes carros mais pequenos ficam muito difíceis. A única solução é aumentar os preços ou… fazer SUV e cobrar mais por um carro de custo igual.
Além do mais, apesar da dimensão global da Ford, curiosamente, não tem escala suficiente na Europa nos segmentos mais baixos. Os rivais estão todos em grandes grupos, o que permite espalhar custos (motor+plataforma) por muitos mais modelos.
E estamos num mercado que continua a contrair. Este ano devem-se vender 10 milhões de carros na Europa, uma quebra de 6 milhões em comparação com 2019, o último ano pré-pandemia, um número mais baixo do que foi visto no pico da crise financeira, que o mercado bateu nas 12 milhões de unidades.
A diferença para agora é que as marcas sabem como fazer dinheiro mesmo vendendo menos. Mas no caso da Ford, a redução de volume deve ser significativa para não considerar um sucessor.
O caso do Sandero também distingue-se dos outros, pois é a Renault que absorve a maioria dos custos de desenvolvimento (motores+plataforma) e justifica em parte as margens muito saudáveis que a Dacia tem.
De qualquer forma, o Fiesta é o primeiro de muitos. E talvez o sinal mais claro de que nesta década vamos assistir a uma transformação crucial do mercado europeu, onde a oferta nos segmentos mais baixos será significativamente reduzida.
E os novos modelos que poderão tomar o seu lugar serão, quase de certeza, eléctricos e logo bem mais caros — esqueçam a treta da paridade de custos entre EV e ICE, sobretudo nestes segmentos.
Mesmo a Dacia vai ter de carregar no preço dos seus modelos a partir de julho de 2024, devido à obrigatoriedade de ter mais equipamentos de segurança.
E o "fantasma" da electrificação até pode ter sido adiado na Dacia dado o anúncio da Euro 7, que será bem mais "fraquinha" do que estava a ser anunciado.
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Originalmente Colocado por Icedevice Ver Post
Eu acho que esta malta não está a ver bem a coisa. Acabar com um modelo como o Fiesta é um enorme tiro no pé. Os supermini (segmento B) podem não ter a importância de outrora mas continuam a ser uma escolha muito racional. Como fazer a transição num mundo cada vez mais apaixonado por SUV's? Contruir novos utilitários elétricos com um preço baixo. Numa era em que os preços estão claramente mais altos e em que as pessoas têm muitas dificuldades em comprar carro retirar do mercado os mais baratos é uma insensatez. 208 e corsa elétricos vendem bem por exemplo.
Em resumo, um segmento B de cerca de 4m é mais barato, mais leve, mais aerodinâmico, tem mais autonomia e tem menor pegada ambiental que um SUV segmento B+ que acaba por custar em média mais 3-5 mil euros. Há mercado mas parece que as marcas estão a ir pelo caminho mais fácil.
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Eu tenho fiesta mk8 de 2019 e sinceramente com esta noticia do fim da produção do fiesta fico sem saber o que fazer.
Está previsto que nos próximos tempos vou precisar de um carro maior (proximos 2/3 anos) e acabo por ficar na dúvida se devo trocar já para aproveitar e ter a menos desvalorização possível ou aguenta-lo mais uns tempos :/
Com esta reviravolta da electrificação e a mania dos suvs + guerra+ semicondutores só me parece que cada vez será mais caro comprar um carro
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Originalmente Colocado por LuisPedro Ver Post
Não acho justo comparar um carro que é construído sobre uma base velha (com 20 anos prai), feito de materiais reaproveitados de modelos antigos que já nessa altura estavam longe de ser a referência, montados em países de 3o mundo, com outro que é geralmente lider de segmento, que praticamente nada partilhou com a anterior geração, desenvolvido e produzido na alemanha. Os custos de produção são certamente MUITO diferentes.Editado pela última vez por Corvette; 01 November 2022, 14:00.
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Originalmente Colocado por Rosmano Ver Post
O CLA é exatamente do mesmo segmento que o A.
Já agora, vendo na Carsalesbase vendas do segmento B nos últimos 5 anos:
2017 - 2.79M
2018 - 2.79M
2019 - 2.98M
2020 - 2.24M (ano Covid, quebra geral do mercado)
2021 - 2.072M (Covidices ainda a afectar o panorama geral)
Pré-Covid as vendas estavam mais que saudáveis e os SUVs de segmento B andavam era a comer o segmento C.
Agora se as marcas vão sair deste segmento o normal é que o segmento vá diminuir porque haverá menos modelos em oferta.
Mas isso não é uma descida orgânica por parte do consumidor mas sim forçada porque as marcas deixam de apresentar modelos forçando o consumidor a ter que escolher SUVs.
Esta medida da Ford vai nesse sentido. E verdade seja dita: o Fiesta vendia imenso no Reino Unido que já não tem acordo comercial com a UE e cuja economia está num estado lastimável. Isto deve ter morto a viabilidade do Fiesta mais do que outra coisa.
Outra questão, quando se analisa os números de vendas não nos podemos esquecer que o que interessa de facto são as margens de lucro. Os grandes volumes podem não querer dizer grande coisa se por cada carro vendido a marca tem um lucro muito pequeno. Parece-me que é precisamente este o problema.
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