Se tivesse mais umas arestas ficava melhor… NOT
Se existe caso para demonstrar que o design automóvel passa por uma fase de "overstyling" e agressividade desnecessária, o Rav4 é apenas mais um exemplo. Bem, a Toyota/Lexus têm estado em grande nesse departamento.
Até poderia alinhar com a decisão deles, em seguir este caminho, se a execução fosse de superior qualidade.
Mas perdemos um minuto ou dois a olhar para o carro e mais valia terem pousado o lápis/caneta umas horas mais cedo…
Tudo o que acontece à volta do manípulo da porta traseiro é de uma confusão dantesca. Para quê tantas linhas que não jogam entre elas, quando bastava uma a atravessar os manípulos e unir-se à que desce do pilar C?
E com uma superfícies claramente limitadas por bem definidas arestas, para aquela transição na porta traseira em direção à roda traseira?
E este canto, por baixo da ótica dianteira? Para quê complicar com aquela complexa sobreposição de volumes? Dava para facilmente limpar a área, sem perder pitada da agressividade…
O carro está cheio de pormenores excessivos, as superfícies não respiram nada, não parece existir lógica na orientação das linhas ou na modelação das superfícies. Isto é o que se chama horror ao vazio.
Resultado: como dá para ver na imagem acima, quando vemos a forma como a luz bate sobre a carroçaria, começamos a reparar em pequenas áreas claras/escuras que não contribuem nada para a coesão e harmonia do desenho. É como se o desenho não tivesse sido acabado.
Se existe caso para demonstrar que o design automóvel passa por uma fase de "overstyling" e agressividade desnecessária, o Rav4 é apenas mais um exemplo. Bem, a Toyota/Lexus têm estado em grande nesse departamento.
Até poderia alinhar com a decisão deles, em seguir este caminho, se a execução fosse de superior qualidade.
Mas perdemos um minuto ou dois a olhar para o carro e mais valia terem pousado o lápis/caneta umas horas mais cedo…
Tudo o que acontece à volta do manípulo da porta traseiro é de uma confusão dantesca. Para quê tantas linhas que não jogam entre elas, quando bastava uma a atravessar os manípulos e unir-se à que desce do pilar C?
E com uma superfícies claramente limitadas por bem definidas arestas, para aquela transição na porta traseira em direção à roda traseira?
E este canto, por baixo da ótica dianteira? Para quê complicar com aquela complexa sobreposição de volumes? Dava para facilmente limpar a área, sem perder pitada da agressividade…
O carro está cheio de pormenores excessivos, as superfícies não respiram nada, não parece existir lógica na orientação das linhas ou na modelação das superfícies. Isto é o que se chama horror ao vazio.
Resultado: como dá para ver na imagem acima, quando vemos a forma como a luz bate sobre a carroçaria, começamos a reparar em pequenas áreas claras/escuras que não contribuem nada para a coesão e harmonia do desenho. É como se o desenho não tivesse sido acabado.
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