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    #31
    Nem a Iveco, Case e New Holland

    Comentário


      #32
      Originalmente Colocado por Z00L Ver Post
      Como assim desmentir se a própria FCA anunciou a intenção?
      Esperança minha de que tudo não passasse de um delírio de um a cabeça italiana!

      Comentário


        #33
        Nunca percebi este mau amor aos renaults.. Sempre os vi como carros bons a bom preço e bem fiáveis

        Comentário


          #34
          Originalmente Colocado por Z00L Ver Post
          A Magneti já não é da FCA.

          Tens razão , foi separada do grupo , penso que em 2016 quando separaram a Ferrari também

          Comentário


            #35
            Originalmente Colocado por ZeBicho Ver Post
            Nem a Iveco, Case e New Holland
            é verdade que já não fazem parte do grupo FCA, são marcas do grupo CNH-INDUSTRIAL , que a FCA é acionista ou pelo menos era , à data de Dezembro de 2018

            Comentário


              #36
              Originalmente Colocado por fgarcia337 Ver Post
              Tens razão , foi separada do grupo , penso que em 2016 quando separaram a Ferrari também
              Foi vendida no fim do ano passado aos japoneses da Calsonic Kansei.

              Comentário


                #37
                Originalmente Colocado por Mrodrigues Ver Post
                Esperança minha de que tudo não passasse de um delírio de um a cabeça italiana!
                Cabeça americana. O Mike Manley é que anda a ver se rebenta com o lado italiano da FCA. É cortar modelos, Alfas com base Fiat Punto em vez de Giorgio e agora isto.

                O homem era CEO da Jeep e deve ter o sonho de voltar a ver Jeeps com motor Renault!

                Comentário


                  #38
                  Originalmente Colocado por MartinsTM Ver Post
                  Espero que não se concretize...tudo em que a Renault toca torna-se pior
                  Já estou a ver agora quem comprar um fiat vai ter de pedir uma caixa de ferramentas para andar a apertar parafusos e parafusinhos, como nos renault.

                  Comentário


                    #39
                    Ainda não percebi o que ganha a Renault com esta fusão... Entrada no mercado norte-americano?

                    Comentário


                      #40
                      Originalmente Colocado por fgarcia337 Ver Post
                      é verdade que já não fazem parte do grupo FCA, são marcas do grupo CNH-INDUSTRIAL , que a FCA é acionista ou pelo menos era , à data de Dezembro de 2018
                      A Exor é accionista maioritária da CNH e da Ferrari. E guess what? A Exor é só um nome pomposo para a família Agnelli.
                      Duma forma geral, a Fiat continua a ser quem manda tanto na CNH como na Ferrari.

                      Originalmente Colocado por Ruie34 Ver Post
                      Ainda não percebi o que ganha a Renault com esta fusão... Entrada no mercado norte-americano?
                      Ganha mais que a Fiat. Tem acesso a uma das maiores dealer networks dos EUA, que não tinha com a Nissan, e ganha acesso a plataformas a sério.
                      A Fiat, por consequência, ganha acesso à tecnologia empregada nos frigoríficos da Renault/Nissan, sem ter de fazer R&D ou pagar as tecnologias à Bosch ou a outros.
                      Editado pela última vez por brkncrss; 28 May 2019, 21:28.

                      Comentário


                        #41
                        https://observador.pt/2019/05/28/sab...as-marcas-fca/

                        A ideia é entrar no mercado Americano, quem fez a proposta foi a FCA mas a Nissan não está muito contente com essa história mesmo não tendo voto na matéria

                        Cumps

                        Comentário


                          #42
                          Originalmente Colocado por 1975 Ver Post
                          https://observador.pt/2019/05/28/sab...as-marcas-fca/

                          A ideia é entrar no mercado Americano, quem fez a proposta foi a FCA mas a Nissan não está muito contente com essa história mesmo não tendo voto na matéria

                          Cumps
                          A Nissan não tem mesmo voto nenhum na matéria. Mas não deixa de transpirar o desespero da marca que vê o seu futuro incerto com tudo isto. Se sobreviveram até agora foi graças à Renault.
                          A mesma coisa com a Mitsubishi que é o cu da piada nisto tudo.

                          Felizmente esta última já tem o destino traçado, e ainda bem.

                          Comentário


                            #43
                            Originalmente Colocado por m4nn1pul0 Ver Post
                            Já estou a ver agora quem comprar um fiat vai ter de pedir uma caixa de ferramentas para andar a apertar parafusos e parafusinhos, como nos renault.
                            E o pessoal dos Renault com uma lata de Hammerite na mala, não vá o carro desintegrar-se com a ferrugem.

                            Comentário


                              #44
                              Originalmente Colocado por brkncrss Ver Post
                              Ganha mais que a Fiat. Tem acesso a uma das maiores dealer networks dos EUA, que não tinha com a Nissan, e ganha acesso a plataformas a sério.
                              A Fiat, por consequência, ganha acesso à tecnologia empregada nos frigoríficos da Renault/Nissan, sem ter de fazer R&D ou pagar as tecnologias à Bosch ou a outros.
                              Deixa as drogas rapaz
                              Aqui só há um grupo a fazer papel de desesperado, e não é a Renault/Nissan.

                              Comentário


                                #45
                                Originalmente Colocado por amalgamut Ver Post
                                Deixa as drogas rapaz
                                Aqui só há um grupo a fazer papel de desesperado, e não é a Renault/Nissan.
                                Explica-me lá onde está o desespero da FCA quando são maiores que a Renault? Não é com a Renault, é com outra qualquer. Quem fica a perder é a Renault, que fica automaticamente sem acesso ao maior mercado automóvel do mundo.

                                A FCA quer tecnologia para os EV mainstream já desenvolvida, ao custo mais baixo possível. É negócio, puro e duro.
                                Junta-se a isso o facto de se tornarem ambos um gigante automóvel capaz de rivalizar com a VW e com a Toyota.

                                A Renault não tem mais nada a oferecer além disso. A FCA está muito bem servida com os motores diesel actuais e com motores otto bem mais avançados tecnologicamente que os da Renault.

                                Nem vamos falar de plataformas, porque aí a FCA dá 10 a 0 à Renault.
                                Vale a pena relembrar que a Renault, excepto pelo facto de a Alpine ter sido ressuscitada, está limitada a plataformas exclusivamente FWD com cariz mainstream, à excepção da Renaultsport.
                                Têm um volume de vendas significativo no seg. B e C, mas de resto são uma nulidade.
                                Não têm qualquer presença em segmentos de luxo.

                                O que o pessoal se esquece aqui na Europa, é que o forte da FCA está todo na Jeep e na RAM. As vendas da Fiat e da Alfa são residuais, por comparação. É normal que olhem para isto como um acto de desespero.

                                All in all, uma fusão é vantajosa para ambos: a FCA tem a tecnologia que teria de desenvolver - - ou pagar a outrem - - e a Renault tem acesso à maior dealer network no mercado americano.
                                E ainda se livra dos japoneses, com jeitinho.
                                Editado pela última vez por brkncrss; 28 May 2019, 23:19.

                                Comentário


                                  #46
                                  Pelo menos assim só se estraga uma casa

                                  Comentário


                                    #47
                                    Originalmente Colocado por brkncrss Ver Post
                                    Explica-me lá onde está o desespero da FCA quando são maiores que a Renault? Não é com a Renault, é com outra qualquer. Quem fica a perder é a Renault, que fica automaticamente sem acesso ao maior mercado automóvel do mundo.

                                    A FCA quer tecnologia para os EV mainstream já desenvolvida, ao custo mais baixo possível. É negócio, puro e duro.
                                    Junta-se a isso o facto de se tornarem ambos um gigante automóvel capaz de rivalizar com a VW e com a Toyota.

                                    A Renault não tem mais nada a oferecer além disso. A FCA está muito bem servida com os motores diesel actuais e com motores otto bem mais avançados tecnologicamente que os da Renault.

                                    Nem vamos falar de plataformas, porque aí a FCA dá 10 a 0 à Renault.
                                    Vale a pena relembrar que a Renault, excepto pelo facto de a Alpine ter sido ressuscitada, está limitada a plataformas exclusivamente FWD com cariz mainstream, à excepção da Renaultsport.
                                    Têm um volume de vendas significativo no seg. B e C, mas de resto são uma nulidade.
                                    Não têm qualquer presença em segmentos de luxo.

                                    O que o pessoal se esquece aqui na Europa, é que o forte da FCA está todo na Jeep e na RAM. As vendas da Fiat e da Alfa são residuais, por comparação. É normal que olhem para isto como um acto de desespero.

                                    All in all, uma fusão é vantajosa para ambos: a FCA tem a tecnologia que teria de desenvolver - - ou pagar a outrem - - e a Renault tem acesso à maior dealer network no mercado americano.
                                    E ainda se livra dos japoneses, com jeitinho.


                                    Continua a enganar-te.

                                    Comentário


                                      #48
                                      Que delírios se lêem por aqui

                                      Comentário


                                        #49
                                        Originalmente Colocado por brkncrss Ver Post
                                        A Exor é accionista maioritária da CNH e da Ferrari. E guess what? A Exor é só um nome pomposo para a família Agnelli.
                                        Duma forma geral, a Fiat continua a ser quem manda tanto na CNH como na Ferrari.
                                        não é bem a fiat que manda na cnh e na ferrari, mas sim os agnelli que mandam nelas todas (e na juventus, e no the economist, numa seguradora, etc.) através da exor.

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                                          #50
                                          Originalmente Colocado por brkncrss Ver Post
                                          Explica-me lá onde está o desespero da FCA quando são maiores que a Renault? Não é com a Renault, é com outra qualquer. Quem fica a perder é a Renault, que fica automaticamente sem acesso ao maior mercado automóvel do mundo.

                                          A FCA quer tecnologia para os EV mainstream já desenvolvida, ao custo mais baixo possível. É negócio, puro e duro.
                                          Junta-se a isso o facto de se tornarem ambos um gigante automóvel capaz de rivalizar com a VW e com a Toyota.

                                          A Renault não tem mais nada a oferecer além disso. A FCA está muito bem servida com os motores diesel actuais e com motores otto bem mais avançados tecnologicamente que os da Renault.

                                          Nem vamos falar de plataformas, porque aí a FCA dá 10 a 0 à Renault.
                                          Vale a pena relembrar que a Renault, excepto pelo facto de a Alpine ter sido ressuscitada, está limitada a plataformas exclusivamente FWD com cariz mainstream, à excepção da Renaultsport.
                                          Têm um volume de vendas significativo no seg. B e C, mas de resto são uma nulidade.
                                          Não têm qualquer presença em segmentos de luxo.

                                          O que o pessoal se esquece aqui na Europa, é que o forte da FCA está todo na Jeep e na RAM. As vendas da Fiat e da Alfa são residuais, por comparação. É normal que olhem para isto como um acto de desespero.

                                          All in all, uma fusão é vantajosa para ambos: a FCA tem a tecnologia que teria de desenvolver - - ou pagar a outrem - - e a Renault tem acesso à maior dealer network no mercado americano.
                                          E ainda se livra dos japoneses, com jeitinho.

                                          Fui cuscar o financial&sales report de cada grupo no primeiro trimeste do ano e depois de ler o teu iluminado comentário ri, mas ri muito...

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                                            #51
                                            Originalmente Colocado por brkncrss Ver Post
                                            Explica-me lá onde está o desespero da FCA quando são maiores que a Renault? Não é com a Renault, é com outra qualquer. Quem fica a perder é a Renault, que fica automaticamente sem acesso ao maior mercado automóvel do mundo.

                                            A FCA quer tecnologia para os EV mainstream já desenvolvida, ao custo mais baixo possível. É negócio, puro e duro.
                                            Junta-se a isso o facto de se tornarem ambos um gigante automóvel capaz de rivalizar com a VW e com a Toyota.

                                            A Renault não tem mais nada a oferecer além disso. A FCA está muito bem servida com os motores diesel actuais e com motores otto bem mais avançados tecnologicamente que os da Renault.

                                            Nem vamos falar de plataformas, porque aí a FCA dá 10 a 0 à Renault.
                                            Vale a pena relembrar que a Renault, excepto pelo facto de a Alpine ter sido ressuscitada, está limitada a plataformas exclusivamente FWD com cariz mainstream, à excepção da Renaultsport.
                                            Têm um volume de vendas significativo no seg. B e C, mas de resto são uma nulidade.
                                            Não têm qualquer presença em segmentos de luxo.

                                            O que o pessoal se esquece aqui na Europa, é que o forte da FCA está todo na Jeep e na RAM. As vendas da Fiat e da Alfa são residuais, por comparação. É normal que olhem para isto como um acto de desespero.

                                            All in all, uma fusão é vantajosa para ambos: a FCA tem a tecnologia que teria de desenvolver - - ou pagar a outrem - - e a Renault tem acesso à maior dealer network no mercado americano.
                                            E ainda se livra dos japoneses, com jeitinho.
                                            Então, se a fusão for em frente, pelo que dizes a próxima Master será uma Ducato com simbolo Renault?
                                            A próxima Kangoo uma Doblo?
                                            A Renault vai largar a plataforma do Clio V para adoptar a do Punto?
                                            A Renault vai vender a plataforma do Mégane IV para usar a do Tipo?
                                            A Renault vai encostar o 1.5dci para trocar pelo 1.2 jtd?
                                            A Renault vai destruir o 1.3 tce para ficar com o 1.4 Multiair?
                                            E acima do Mégane, vai buscar a plataforma do Chrysler 300c?
                                            E por falar em luxo, ainda te lembras do último ano que a Maserati deu lucro?

                                            A FCA é grande, em volume, por causa do C, não do F...

                                            Comentário


                                              #52
                                              Imaginação fértil: Classe A 1.3 MultiJet
                                              Ou mesmo um "C" 1.3 MultiJet chipado a 120cv

                                              Comentário


                                                #53
                                                Sou fanboy mas sejamos realistas: precisa muito mais a FCA da Renault, do que a Renault da FCA. Apesar algo do que o brkncrss disse estar correcto, a Renault também tem bons pequenos diesel e gasolinas mas sim, os Twin e Multiair saíram muito melhor que os tCe. De resto, na FCA não há quase presença nos segmentos B e C (o que mais vende na Europa) e a Renault não tem nada de mais "picante" tirando os RS e o Alpine.

                                                Comentário


                                                  #54
                                                  Originalmente Colocado por TSport Ver Post
                                                  Imaginação fértil: Classe A 1.3 MultiJet
                                                  Ou mesmo um "C" 1.3 MultiJet chipado a 120cv
                                                  Qual quê.
                                                  Um Fiat Panda 1.2 TCE baseado no Maserati Levante, por dentro e no Nissan Juke por fora.

                                                  Comentário


                                                    #55
                                                    Olhando para a gestão da FCA, fico com a sensação que o objectivo é matar as marcas europeias, à excepção da Alfa. A Lancia já foi, a oferta da Fiat resume-se a 2 segmentos A, um dos quais que anda cá há 10 anos, um segmento B + ou C-, como queiramos olhar para ele, um Cabrio (lindíssimo), que partilha órgãos com um japonês, e uma Mitsubishi L200 com badges Fiat.

                                                    Venderam o Punto tantos anos que no fim já só concorria com o Dacia Sandero.

                                                    Continuo sem perceber qual a real vantagem da Renault em aliar-se a um grupo gerido desta forma. Resposta à Peugeot por ter comprado a Opel?

                                                    Comentário


                                                      #56
                                                      Como diria o mecânico do meu carro, vamos ter carros tutti-fruti em todas as marcas...

                                                      Comentário


                                                        #57
                                                        Originalmente Colocado por Helinhu Ver Post
                                                        Fui cuscar o financial&sales report de cada grupo no primeiro trimeste do ano e depois de ler o teu iluminado comentário ri, mas ri muito...
                                                        Dirias que te riste quase tanto como o pessoal se riu dos teus posts na thread dos consumos?


                                                        Originalmente Colocado por spiri Ver Post
                                                        Então, se a fusão for em frente, pelo que dizes a próxima Master será uma Ducato com simbolo Renault?
                                                        A próxima Kangoo uma Doblo?
                                                        A Renault vai largar a plataforma do Clio V para adoptar a do Punto?
                                                        A Renault vai vender a plataforma do Mégane IV para usar a do Tipo?
                                                        A Renault vai encostar o 1.5dci para trocar pelo 1.2 jtd?
                                                        A Renault vai destruir o 1.3 tce para ficar com o 1.4 Multiair?
                                                        E acima do Mégane, vai buscar a plataforma do Chrysler 300c?
                                                        E por falar em luxo, ainda te lembras do último ano que a Maserati deu lucro?

                                                        A FCA é grande, em volume, por causa do C, não do F...
                                                        Vocês têm uma memória muito selectiva... Esqueceram-se do 1.6 Multijet, do 2.2 Multijet, do 2.0 TBi, do 1.0 e 1.3 firefly... E isto sem contar com os já antigos 1.4 Multiair/T-Jet, 0.9 Multiair, 1750 TBi e 1.3 Multijet.
                                                        E refiro-me a motores usados no mercado europeu, nem menciono as restantes motorizações do grupo na América.

                                                        Acima do Mégane tem a Giorgio.

                                                        A FCA é grande, tanto em volume como variedade de plataformas e motorizações. Nem sequer há comparação.
                                                        Se é bem ou mal gerida, isso é outra conversa.


                                                        Dito isto, algo que eu veria com bons olhos seria o aproveitamento da plataforma do Clio V e de um Mégane V para fazer os seus próprios B e C.
                                                        Isto porque apesar do Tipo ser bom value for money, não é um digno sucessor do Bravo.
                                                        Editado pela última vez por brkncrss; 29 May 2019, 18:39.

                                                        Comentário


                                                          #58
                                                          Tão grande, tantos recursos, outro planeta, mas apenas 3MM de diferença. Super saudável!

                                                          Comentário


                                                            #59
                                                            Originalmente Colocado por amalgamut Ver Post
                                                            E o pessoal dos Renault com uma lata de Hammerite na mala, não vá o carro desintegrar-se com a ferrugem.
                                                            Com a ferrugem não sei, mas se começarem a fazer carros em conjunto (fca/renault) cada cliente tem de ter direito a uma caixa de bits e roquete dos bons.
                                                            Digo isto porque já levei com uma peça enorme de uma mala de uma renault que me ia entrando pelo habitáculo adentro da carrinha que eu ia a conduzir, o meu pendura ia morrendo.


                                                            ps: quanto á ferrugem deixa estar que a renault fez boas porcarias tambem....
                                                            Editado pela última vez por m4nn1pul0; 29 May 2019, 20:45.

                                                            Comentário


                                                              #60
                                                              O que perde a Nissan com este acordo:

                                                              A resistência da casa japonesa a tornar a aliança num pacto definitivo e irreversível, tem com o razão o facto da Nissan, continuamente, se queixar da desproporção das participações no capital, com a casa japonesa a deter 15% do capital da Renault, mas sem lugar na administração e sem direito de voto.
                                                              Esta finta de corpo que a FCA fez ao propor uma fusão com pesos iguais (50/50) para a FCA e para a Renault, faria com que o novo gigante europeu ficasse com 43,3% do capital da Nissan, enquanto os japoneses viriam a sua posição encolher para ainda mais inócuos 7,5%. Ainda assim, a FCA deixa aberta a porta para a Nissan colocar um administrador entre os 11 membros do conselho de administração da nova empresa. Uma espécie de ramo de oliveira da FCA para os japoneses, tentando comprar paz social e chamar para dentro do novo gigante mais peso e maior importância a nível mundial.
                                                              O aumento de porte da Renault dentro deste grupo gigantesco, o terceiro mundial se a fusão for aceite, irá esmagar a Nissan que, ainda por cima, passa por momento complicado com o lucro operacional a cair 45% para 2,7 mil milhões de euros e o volume de vendas recuou 4,4% para 5,5 milhões de unidades.
                                                              Caso a fusão da FCA e da Renault avance, como todos os observadores acreditam que vá avançar, a cabeça de Hiroto Saikawa, CEO da Nissan, será servida em bandeja de prata, pois o abandono da Aliança por parte da casa francesa pode atirar a Nisaan e a Mitsubishi ao chão num piscar de olhos. Por isso, assim que for feito o anúncio da fusão e o nascimento de um grupo que terá o dobro da dimensão da Nissan e da Mitsubishi, Saikawa deverá afastar-se e a Aliança transformar-se-á num gigante que desafiará a Toyota e a Volkswagen.

                                                              Faz sentido a aliança FCA / Renault?

                                                              Os sucessivos obstáculos que a Renault tem encontrado para concretizar a fusão com a Nissan, particularmente depois da detenção de Carlos Ghosn, o “cérebro” dessa operação, podem ser coisa do passado se avançar a fusão entre o Grupo Renault e a Fiat Chrysler Automobiles (FCA).
                                                              A Aliança Renault Nissan Mitsubishi continua colada com cuspo e ameaça desmoronar-se a todo o momento, pelo que a oferta de fusão da FCA pode ser uma espécie de tábua de salvação da Renault.
                                                              Após o afastamento de Carlos Ghosn, ainda hoje envolto numa nuvem opaca que não deixa perceber onde começa a urdidura e termina o crime, a Nissan tem colocado sucessivos entraves á ideia original de se fundir com a Renault, alegando os japoneses que a posição de liderança da casa francesa é injusta e que deveriam ter partes iguais. Tudo porque uma fação da administração da Nissan está preocupada com a intervenção do governo francês (acionista da Renault) na gestão de uma empresa japonesa.
                                                              Desde o afastamento de Ghosn que Jean Dominique Senard, presidente da Renault e Thierry Bollore, CEO do grupo Renault, tem andado numa roda viva entre Paris e Tóquio para encontrar uma plataforma de entendimento que seja aceite por Hiroto Saikawa, o CEO da Nissan e pelo governo japonês. O problema é que Saikawa não quer saber de fusões, continua a entender que as duas partes deveriam ter um peso semelhante e por isso, Senard e Bollore trazem, de cada viagem, uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma.
                                                              E a verdade é que apesar de muito pressionado pelos galopantes prejuízos e pelas dificuldades que a Nissan enfrenta desde a saída de Ghosn, Saikawa continua com o apoio do conselho de administração da casa japonesa. O que eles não contavam era que a FCA apresentasse esta solução que pode salvar a Renault e acabar com a Nissan rapidamente.
                                                              Os laços de ligação entre a Renault e a Nissan são enormes com forte ligação em termos de plataformas, tecnologias e muito mais. Aliás, só juntos é que ambos podem dar à Aliança a capacidade financeira para fazer a transição para tecnologias mais onerosas, como a eletrificação, condução autónoma e serviços de mobilidade. A parceria entre Renault e Nissan significa cerca de 5 mil milhões de euros de poupanças.
                                                              Ora, se a Renault deixar cair a Aliança e forjar a fusão com a FCA, ganha mais musculo, entra no mercado norte americano, cria o terceiro grupo mundial e as poupanças podem estar acima dos 7 mil milhões de euros. E, ao mesmo tempo, descapitaliza a Nissan e deixa um vazio tecnológico que deixaria a marca japonesa á mercê de tubarões como a General Motors, Volkswagen ou até empresas como a Uber ou a Tesla.
                                                              Por outro lado, a Renault acarinha esta proposta da FCA, pois os resultados da Nissan começam a afetar os resultados da marca francesa. Os 43% de capital que a Renault detém na Nissan, render-lhe-iam centenas de milhões de euros em dividendos e outros pagamentos, mas os recentes resultados da Nissan levaram a casa francesa a afirmar que a marca japonesa teve um contributo negativo para o seu lucro no primeiro trimestre de 56 milhões de euros. E já se sabe que o previsto corte de 30% nos dividendos da Nissan vai custar à Renault qualquer coisa como 130 milhões de euros!
                                                              Ou seja, o “casamento” com a FCA é muito mais interessante que manter uma relação forçada com a Nissan. E no comunicado que anuncia esta proposta de fusão da Fa com a Renault, a FCA lembra que se a Nissan quiser participar, pode fazê-lo, como quem diz “pensem bem que sem a Renault pode ser o fim da linha.”
                                                              O divórcio com a Nissan não terá custos demasiado elevados e até culturalmente, a fusão com a FCA seria mais natural e, finalmente, a proposta 50/50 acabaria com os problemas que têm minado a relação entre Nissan e Renault.
                                                              A visão de Carlos Ghosn não era bem esta, mas se a fusão entre a Renault e a FCA for por diante, a visão do gestor brasileiro acabará por se concretizar, por caminhos diferentes. A relação forçada com a Nissan poderá acabar em divórcio amargo para os japoneses com os franceses a caírem nos braços dos italianos. A não ser que esta ligação com a FCA faça a Nissan mudar de planos e se juntar à festa. Ai, o grupo que nascesse destes casamentos seria um verdadeiro colosso. Eficaz ou vencedor, isso já são contas de outro rosário…

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