Será que a indústria auto alemã irá sobreviver ?

[vsr200]

Não taxem os carros chineses de forma a não serem competitivos e vão ver o futuro que tem, espera... não podem porque o mercado chinês é tão importante que os chineses não podem ser incomodados, r.i.p. Europa, não é só a Alemanha.

[JRodrigues]

Não duvido da qualidade. Recrutaram todos os experts da EU e EUA para desenvolverem os seus automóveis. Com o know-how adquirido e a formação em massa, acredito que não falte muito para que sejam os próprios chineses a liderar os seus construtores em departamentos chave.

Mas antes de conquistarem o planeta terão de se digladiar entre eles.
Entre construtores estabelecidos e novos para veículos New Energy na China, são já mais de 400 de momento com "actividade aberta".
Muitos deles estão na corda bamba.
E tal como aconteceu (e acontece) no nosso lado, veremos primeiro uma consolidação de toda a sua indústria local com um monte de falências, aquisições e fusões.
Até começarem a emergir construtores financeiramente sólidos, não acredito que vejamos avanços significativos na UE e EUA.

Além do mais, num mercado de 30 milhões ao ano, o equivalente a quase uma UE e EUA juntos, e com tão elevada concorrência (local e não só), o melhor é mesmo focarem-se no seu território, porque se é difícil estabelecerem-se em casa, cá fora, não vai ser melhor.

China’s EV makers plunge on fears that a government-backed bubble is bursting

[Ratcher]

Hoje visitei o Salão de Frankfurt.

Como estive lá há dois anos, deu para comparar.
E não sabendo se é um sinal, o investimento no salão, por parte das marcas alemãs, sobretudo BMW e Mercedes, foi imensamente menor (também porque os salões já têm a importância do passado na apresentação de novidades).

Mas a diferença é impressionante.

Significa que eles já não precisam de investir tanto em Salões... aquilo já se vende só por ser alemão.

E toda a gente sabe que se é alemão é bom! É como os hambrugers e os pop-conrs ou os hot-dogs... quer com esta mustarda e este ketchup ou vai mesmo a seco?

Cada vez será menor, o impacto mediático de um tradicional Salão Automóvel do século XX.

NB: https://twitter.com/KT_Neumann/statu...77504157704192

O motivo é a reducao do budget.
A empresa onde trabalho também esteve lá e na propria intranet foi feita referência à reducao do budget de todas as OEM/Tier X. Só isso, nao é porque vende facilmente ou nao, lembrem-se que é a oportunidade perfeita de exibicionismo!

Lembrem-se que a Daimler já fez uma onde de despedimentos e está a planear a segunda. A investir desta forma tiveram um ROS miseravel ao final do ano, para uma empresa que vinha de mais de 10%!
BMW, enfim, mesmo caminho, mas com rendimentos algo superiores.
VW a usar as sinergias de forma perfeita, após uma crise irem aos 8% -> e também estao numa onde de despedimentos!

O futuro nao vai ser doce - eu espero é que valha a pena (quanto ao qual ainda nao estou convencido)

[TerranoII]

Não taxem os carros chineses de forma a não serem competitivos e vão ver o futuro que tem, espera... não podem porque o mercado chinês é tão importante que os chineses não podem ser incomodados, r.i.p. Europa, não é só a Alemanha.

concordo.
Sejam carros sejam outras coisas.
Ainda vão dar razão ao Trump nesta matéria. Não que o defenda, mas na Europa entre leis e obrigações e impostos e questões ambientais e com os trabalhadores as empresas gastam rios de dinheiro, custo esse que tem de ser imputado ao produto final.
Na China não interessam se vivem como animais a trabalhar numa fábrica e compramos na mesma os produtos deles.
Não sei até que ponto é que a all-mighty velha europa não será engolida por estas economias...nalgumas áreas já foi.

[TURBO]

"(...)Segundo Trump, o pacto permite abrir o mercado japonês a cerca de sete biliões de dólares em produtos norte-americanos, a cada ano.

O Japão comprometeu-se a eliminar ou reduzir tarifas para 90% dos produtos agrícolas importados dos EUA.

Especificamente, o Japão reduzirá gradualmente as tarifas sobre carne bovina e suína e queijos norte-americanos. Por outro lado, eliminará completamente as taxas das amêndoas, nozes, mirtilos, groselhas, milho e brócolos, de acordo com o Departamento de Comércio Exterior dos EUA.

Em troca, os Estados Unidos comprometeram-se a reduzir as suas tarifas sobre produtos agrícolas japoneses avaliados em 40 milhões dólares em 2018, como plantas perenes e flores, chá verde e molho de soja.

“Isso terá um impacto positivo na economia global”, disse Abe na reunião.(...)"

Estados Unidos e Japão firmam acordo comercial

[rca33]

Por acaso vi esse documentário há umas semanas e achei-o interessante.

Não é difícil de perceber que os alemães estão um bocado atrasados em tecnologia nos EV (não forçosamente atrasados face ao mercado), mas não acho que fizessem bem em tentar matar já aquilo em que fazem bem, especialmente quando as infraestruturas para os eléctricos ainda não são competentes.

Um dos exemplos mais "castiços" foi o relatório recente de que a venda de carros novos diesel aumentaram na Europa, apesar de todos os ban existentes e anunciados em certas cidades!

É caso para dizer que os rumores da morte foram algo exagerados, e sendo provável que um dia morram (tudo morre, é uma questão de tempo), tornou-se óbvio que ainda existe muito mercado para o diesel (pelo menos até que os governos os asfixiem completamente).

Nos EUA o efeito dieselgate teve outro impacto, mas nem eles foram tradicionalmente um mercado forte em diesel, nem será com a F-150 (entre outras coisas do estilo) como best-seller que vão ser muito ecológicos.
E isto sem mencionar ainda o aumento de vendas de SUV e Crossover com a queda dos mais ecológicos sedan e hatch.


Na Austrália existem um conjunto de factores que em nada ajudam à adopção de EV, e um deles é que a maioria da electricidade produzida lá vem do carvão, e esse é um lobby fortíssimo.


Se o risco de vermos uma repetição da Nokia ou Kodak é real, convém relembrar que também muitos produtos (e empresas) falharam por se adiantarem demasiado ao mercado.


A locomoção mais "segura" hoje (do ponto de vista de autonomia e reabastecimento) ainda é a gasolina e gasóleo, existindo (felizmente) mais alternativas que vão servindo outros grupos de clientes.
Mas vivemos fundamentalmente numa época de adaptação e transição que vai demorar o seu tempo.

A comparação com a Nokia nem me parece adequada, porque passar de um telemóvel com teclas (ou com um touch mau) para um iPhone imensamente superior em quase todos os aspectos era um no-brainer para quem experimentasse o último e tivesse o dinheiro para gastar.

Aquilo que se perdia ou mudava para pior era residual, e se a bateria tivesse menos autonomia era uma questão de levar o carregador para o trabalho ou carro. Não era (globalmente) um problema real face às vantagens.


Os EV têm certas dependências importantes, e os híbridos não as têm mas assustam muita gente (e com razão em muitos casos), pelo que podem facilmente custar a mais durante um período de vida mais alargado (ou mal a garantia acabe), e em mais do que uma forma.

O tema do mercado chinês é importante, mas se a "guerra" for quem apresenta mais tecnologia pelo preço mais baixo, os alemães (e o resto do mundo) estão quase sempre tramados, e a força da China será cada vez mais um problema para as mais diversas áreas de produtos.


Eu acho que em termos globais estamos mais perante uma transição do que revolução.

[Ratcher]

Será que a indústria auto alemã irá sobreviver ?

Um dos exemplos mais "castiços" foi o relatório recente de que a venda de carros novos diesel aumentaram na Europa, apesar de todos os ban existentes e anunciados em certas cidades!

É caso para dizer que os rumores da morte foram algo exagerados, e sendo provável que um dia morram (tudo morre, é uma questão de tempo), tornou-se óbvio que ainda existe muito mercado para o diesel (pelo menos até que os governos os asfixiem completamente).

Nao se vende diesel por causa do medo que se colocou à malta que percebe menos do assunto. Um Euro 6d emite menos CO2 Well to Wheel que um EV, mas, como os antigos sao todos cócó, fez se do diesel o papao.
Logo aqui parou tudo de comprar com medo de desvalorizacao, etc.

Mas agora lembraram-se os politicos burros, AH, mas também temos as metas de CO2 com multas de até 75 mil milhoes de euros para incumpridores.
- Shieeeeeet, como vamos descer o CO2, se a venda de diesel desceu? Toca a fazer grandes propostas!

É impressionante como algumas OEM andam a encomendar neste momento componentes a diesel, algo que vinha a descer a pique há meses.

O diesel nao está morto. Espero eu.

Edit: comparação diesel euro 6 vs EV é em termos de CO2, não de NOx.

[pcg2001]

Nao se vende diesel por causa do medo que se colocou à malta que percebe menos do assunto. Um Euro 6d emite menos NOx Well to Wheel que um EV, mas, como os antigos sao todos cócó, fez se do diesel o papao.
Logo aqui parou tudo de comprar com medo de desvalorizacao, etc.

Mas agora lembraram-se os politicos burros, AH, mas também temos as metas de CO2 com multas de até 75 mil milhoes de euros para incumpridores.
- Shieeeeeet, como vamos descer o CO2, se a venda de diesel desceu? Toca a fazer grandes propostas!

É impressionante como algumas OEM andam a encomendar neste momento componentes a diesel, algo que vinha a descer a pique há meses.

O diesel nao está morto. Espero eu.

duvido muito, mesmo muito. fonte? Aliás uma pesquisa no scholar não me permite chegar a essa conclusão, muito pelo contrário.

[cuica]

duvido muito, mesmo muito. fonte? Aliás uma pesquisa no scholar não me permite chegar a essa conclusão, muito pelo contrário.

Se fosse CO2 ainda duvidava um bocadinho, agora NOx duvido bastante.
Aposto que é a pensar nas centrais a carvão...

[Ratcher]

duvido muito, mesmo muito. fonte? Aliás uma pesquisa no scholar não me permite chegar a essa conclusão, muito pelo contrário.

Refiro-me a CO2, não é NOx, desculpa!

[Ratcher]

Se fosse CO2 ainda duvidava um bocadinho, agora NOx duvido bastante.
Aposto que é a pensar nas centrais a carvão...

Tens toda a razão, obrigado pela correção

[TURBO]

Nao se vende diesel por causa do medo que se colocou à malta que percebe menos do assunto. Um Euro 6d emite menos CO2 Well to Wheel que um EV, mas, como os antigos sao todos cócó, fez se do diesel o papao.
Logo aqui parou tudo de comprar com medo de desvalorizacao, etc.

Mas agora lembraram-se os politicos burros, AH, mas também temos as metas de CO2 com multas de até 75 mil milhoes de euros para incumpridores.
- Shieeeeeet, como vamos descer o CO2, se a venda de diesel desceu? Toca a fazer grandes propostas!

É impressionante como algumas OEM andam a encomendar neste momento componentes a diesel, algo que vinha a descer a pique há meses.

O diesel nao está morto. Espero eu.

Edit: comparação diesel euro 6 vs EV é em termos de CO2, não de NOx.

[Obtuso]

Por acaso vi esse documentário há umas semanas e achei-o interessante.

Não é difícil de perceber que os alemães estão um bocado atrasados em tecnologia nos EV (não forçosamente atrasados face ao mercado), mas não acho que fizessem bem em tentar matar já aquilo em que fazem bem, especialmente quando as infraestruturas para os eléctricos ainda não são competentes.

Um dos exemplos mais "castiços" foi o relatório recente de que a venda de carros novos diesel aumentaram na Europa, apesar de todos os ban existentes e anunciados em certas cidades!

É caso para dizer que os rumores da morte foram algo exagerados, e sendo provável que um dia morram (tudo morre, é uma questão de tempo), tornou-se óbvio que ainda existe muito mercado para o diesel (pelo menos até que os governos os asfixiem completamente).

Nos EUA o efeito dieselgate teve outro impacto, mas nem eles foram tradicionalmente um mercado forte em diesel, nem será com a F-150 (entre outras coisas do estilo) como best-seller que vão ser muito ecológicos.
E isto sem mencionar ainda o aumento de vendas de SUV e Crossover com a queda dos mais ecológicos sedan e hatch.


Na Austrália existem um conjunto de factores que em nada ajudam à adopção de EV, e um deles é que a maioria da electricidade produzida lá vem do carvão, e esse é um lobby fortíssimo.


Se o risco de vermos uma repetição da Nokia ou Kodak é real, convém relembrar que também muitos produtos (e empresas) falharam por se adiantarem demasiado ao mercado.


A locomoção mais "segura" hoje (do ponto de vista de autonomia e reabastecimento) ainda é a gasolina e gasóleo, existindo (felizmente) mais alternativas que vão servindo outros grupos de clientes.
Mas vivemos fundamentalmente numa época de adaptação e transição que vai demorar o seu tempo.

A comparação com a Nokia nem me parece adequada, porque passar de um telemóvel com teclas (ou com um touch mau) para um iPhone imensamente superior em quase todos os aspectos era um no-brainer para quem experimentasse o último e tivesse o dinheiro para gastar.

Aquilo que se perdia ou mudava para pior era residual, e se a bateria tivesse menos autonomia era uma questão de levar o carregador para o trabalho ou carro. Não era (globalmente) um problema real face às vantagens.


Os EV têm certas dependências importantes, e os híbridos não as têm mas assustam muita gente (e com razão em muitos casos), pelo que podem facilmente custar a mais durante um período de vida mais alargado (ou mal a garantia acabe), e em mais do que uma forma.

O tema do mercado chinês é importante, mas se a "guerra" for quem apresenta mais tecnologia pelo preço mais baixo, os alemães (e o resto do mundo) estão quase sempre tramados, e a força da China será cada vez mais um problema para as mais diversas áreas de produtos.


Eu acho que em termos globais estamos mais perante uma transição do que revolução.

A china só será problema quando tiver mais qualidade. Mais tecnologia e baixo preço não chega. Não é por acaso que a Alemanha, mesmo mais caro, consegue vender bem na mesma.

[dci80]

não penses que eles dormem na forma... eles dão é ao mercado português a importância que ele tem: baixa.. lol

Nenhuma importância.

[TURBO]

"(...)Mas o CEO da Peugeot, Jean-Philippe Imparato, garante que a sua marca não irá pagar multas e que não espera encontrar dificuldades em cumprir o limite dos 95 g em 2020. Em declarações à Automotive News, o responsável máximo da marca do leão garantiu que “a produção prevista para Outubro, que se traduzirá em vendas em Janeiro, atinge uma média de 93 g de CO2”. Ou seja, abaixo da fasquia do que o fabricante tem de cumprir no acumulado do próximo ano.

O CEO explica que este resultado se deve ao facto de a quebra da procura por motores a gasóleo ter sido inferior à inicialmente estimada, uma vez que agora se espera que ronde os 20 a 25%. Como os diesel emitem menos CO2, está explicado o “milagre”.

Para conseguir respeitar os 95 g de CO2, as marcas vão socorrer-se de todas as “armas” que estiverem ao seu alcance, pois as penalidades em que incorrem poderiam levar muitas à falência. Para evitar esse cenário, desenham-se várias escapatórias. Desde logo, a possibilidade de suspender as vendas dos modelos e das versões mais poluentes, com Imparato a admitir que a Peugeot pretende controlar de forma apertada, no final de cada semana, a média de emissões."

“Não vamos pagar multas”, garante o CEO da Peugeot

[Fabulous]

Mas que título sensacionalista à la CMTV

Claro que vai sobreviver, a questão é saber como e quão vai sofrer com o crescimento dos Asiáticos.

A Europa, falando em geral e não apenas no setor automóvel, está muito atrasada em relação à Ásia e as EUA em termos tecnológicos, e o setor automóvel europeu vai naturalmente sofrer bastante com este facto. O único construtor europeu realmente bem sucedido no mercado dos elétricos, a Renault, teve de se aliar à Nissan para aprender com os Japoneses. E o mesmo vai ter que acontecer com os outros construtores europeus se querem ter produtos tecnologicamente tão competitivos como os Americanos e os Asiáticos. O cérebro do mundo está cada vez mais no Oriente e no Eixo do Pacífico, EUA-Ásia.

[Fabulous]

A china só será problema quando tiver mais qualidade. Mais tecnologia e baixo preço não chega. Não é por acaso que a Alemanha, mesmo mais caro, consegue vender bem na mesma.

A China já tem qualidade, não tem é imagem. A imagem constrói-se com tempo. A Alemanha é o contrário, tem muita imagem e tem cada vez menos qualidade.

Penso aliás que o declínio das exportações alemãs que se está a verificar atualmente está diretamente relacionado com este facto, o mercado começa a perceber que as coisas alemãs (no geral) não são tão boas como parecem e como eram no passado. Estamos num fórum de automóveis, podemos constatar isso nos carros alemães, já não há aquela diferença que havia há 20/30 anos para os franceses/italianos e isto está a acontecer não só nos carros como em muitos outros setores industriais e vai-se aprofundar cada vez mais. Parece-me que a Alemanha subiu muito e demasiado rápido e agora a queda vai ser dolorosa até estabilizar.

[H83]

A industria alemã vai sofrer o mesmo destino das industrias de outros países sejam eles americanos, chineses, japoneses ou de outro país qualquer, vão todos desaparecer! Nós estamos a assistir a morte lenta da industria automóvel e praticamente todas as marcas vão desaparecer do mapa e as que sobreviverem será as que se conseguirem transformar ou transferir para outros sectores como por exemplo a Ferrari a base de todo o marketing a volta da marca.
Só tenho pena de não ter uns 100.000€ disponíveis para comprar uma máquina a sério e poder aproveitar até tudo isto acabar de vez...

A China já tem qualidade, não tem é imagem. A imagem constrói-se com tempo. A Alemanha é o contrário, tem muita imagem e tem cada vez menos qualidade.

Penso aliás que o declínio das exportações alemãs que se está a verificar atualmente está diretamente relacionado com este facto, o mercado começa a perceber que as coisas alemãs (no geral) não são tão boas como parecem e como eram no passado. Estamos num fórum de automóveis, podemos constatar isso nos carros alemães, já não há aquela diferença que havia há 20/30 anos para os franceses/italianos e isto está a acontecer não só nos carros como em muitos outros setores industriais e vai-se aprofundar cada vez mais. Parece-me que a Alemanha subiu muito e demasiado rápido e agora a queda vai ser dolorosa até estabilizar.

O problema da Alemanha é a ganância! Quando se aperceberam que conseguiam vender tudo o ponham na rua graças a fama conquistada anteriormente, começaram a produzir cada vez mais e deixaram de se preocupar tanto com a qualidade que era o forte. Porque eles sabem bem como produzir carros com qualidade e fiabilidade muito elevadas mas deixaram de se importar porque sabem que as pessoas continuam a comprar a mesma os produtos mesmo que sejam piores... Basicamente trocaram a qualidade por quantidade.

[fancyO]

Não taxem os carros chineses de forma a não serem competitivos e vão ver o futuro que tem, espera... não podem porque o mercado chinês é tão importante que os chineses não podem ser incomodados, r.i.p. Europa, não é só a Alemanha.

Confesso que também não percebo a política "das pernas abertas" da Europa

[amalgamut]

Mas que título sensacionalista à la CMTV

Claro que vai sobreviver, a questão é saber como e quão vai sofrer com o crescimento dos Asiáticos.

A Europa, falando em geral e não apenas no setor automóvel, está muito atrasada em relação à Ásia e as EUA em termos tecnológicos, e o setor automóvel europeu vai naturalmente sofrer bastante com este facto. O único construtor europeu realmente bem sucedido no mercado dos elétricos, a Renault, teve de se aliar à Nissan para aprender com os Japoneses. E o mesmo vai ter que acontecer com os outros construtores europeus se querem ter produtos tecnologicamente tão competitivos como os Americanos e os Asiáticos. O cérebro do mundo está cada vez mais no Oriente e no Eixo do Pacífico, EUA-Ásia.

Quando leio certas coisas que escreves fico a pensar se terás mais de 16 anos.

[LinoMarques]

Quando leio certas coisas que escreves fico a pensar se terás mais de 16 anos.

Só lhe falta dizer que a gloriosa indústria automóvel Britânica será a única a sobreviver e para todo o sempre, amen!

Oh wait...

[amalgamut]

Só lhe falta dizer que a gloriosa indústria automóvel Britânica será a única a sobreviver e para todo o sempre, amen!

Oh wait...

São 'sábios'!

[Fabulous]

Quando leio certas coisas que escreves fico a pensar se terás mais de 16 anos.

Tens razão, ser adulto é fazer ataques pessoais como esse que acabaste de fazer em vez de discordar e explicar porquê.

[Fabulous]

Só lhe falta dizer que a gloriosa indústria automóvel Britânica será a única a sobreviver e para todo o sempre, amen!

Oh wait...

Os Britânicos não são europeus? Quando falo em europeus estou também a incluí-los como é óbvio.

[TURBO]

A China já tem qualidade, não tem é imagem. A imagem constrói-se com tempo. A Alemanha é o contrário, tem muita imagem e tem cada vez menos qualidade.

Penso aliás que o declínio das exportações alemãs que se está a verificar atualmente está diretamente relacionado com este facto, o mercado começa a perceber que as coisas alemãs (no geral) não são tão boas como parecem e como eram no passado. Estamos num fórum de automóveis, podemos constatar isso nos carros alemães, já não há aquela diferença que havia há 20/30 anos para os franceses/italianos e isto está a acontecer não só nos carros como em muitos outros setores industriais e vai-se aprofundar cada vez mais. Parece-me que a Alemanha subiu muito e demasiado rápido e agora a queda vai ser dolorosa até estabilizar.

Lixo.

[Fabulous]

Lixo.

A China tem de tudo, tem o muito bom e o muito mau. Existem dezenas de construtores chineses de automóveis, tens os bons construtores e os maus construtores como em todo o lado, eles já fazem bons carros com boa qualidade e fiabilidade.

[TURBO]

"(...)Em princípio, a ideia defendida pela Bloomberg apontava para uma solução similar à que a FCA utilizou para a Ferrari, com o valor da marca do Cavallino Rampante a disparar de forma substancial após a operação. A Lamborghini deu um salto notável nos últimos tempos, para um valor próximo dos 11 mil milhões de euros, depois de a Volkswagen a ter adquirido em 1998 por um valor que os analistas apontam como sendo próximo de 111 milhões de euros. Uma valorização notável e que coloca a Lamborghini com um valor próximo da Porsche (12 mil milhões de euros), mas ainda longe da Ferrari (22 mil milhões).

Com a introdução do Urus, a Lamborghini saltou de 3.815 unidades vendidas em 2017 para as 5.750 em 2018, com o valor a continuar revelar tendência para subir, apesar da marca italiana e ao contrário da Porsche, ter anunciado que não se quer transformar num fabricante de SUV.(...)"

VW desmente Bloomberg e diz não vender Lamborghini

[TURBO]

A China tem de tudo, tem o muito bom e o muito mau. Existem dezenas de construtores chineses de automóveis, tens os bons construtores e os maus construtores como em todo o lado, eles já fazem bons carros com boa qualidade e fiabilidade.

[petrus]

Gosto destas dúvidas meio existencialistas, desculpem a expressão!

Se há indústria resiliente é a do automóvel! Tem revelado uma capacidade de adaptação ao meio fantástica, incluindo a alemã!

Pensando nos elétricos, o Taycan, ao que parece, faz tão bom ou melhor que os Tesla e o ID da VW será uma "pedrada no charco" e a marca está a investir biliões no novo modelo de negócio! Mesmo a Mercedes e a BMW não estão paradas, nem vão ficar, até porque têm amplos conhecimentos técnicos, tecnológicos e recursos...

Fabricantes/fornecedores como a Bosch ou a Siemens não dormem, têm centros de investigação medonhos e compram empresas de I&D facilmente!

Além disso, para desespero de alguns, os carros serão completamente diferentes a nível mecânico, mas vão continuar a ter travões, direção, pneus, sistemas como o ABS ou o ESP, estofos, navegação... e boa parte das empresas que os desenvolvem… são de génese alemã, caso da Siemens ou da Preh!

É ainda bom ainda que se aguentem porque várias delas têm fábricas em Portugal: Continental, VW, Bosch, Preh, Coindu… entre outros! !!!

[Rodal]

Incrível, pensarem que a Industria Automóvel Alemã precisamente a que tem mais liquidez financeira na Europa, vai acabar! Só mesmo de sonhadores que julgam que o futuro é só exclusivamente veículos eléctricos. Nem sequer o Planeta tem recursos para tanta bateria. Como esquecem propositadamente outros tipos de motores com baixas emissões ou nulas. A Alemanha está a investir numa rede de Hidrogénio, se Portugal está parado no tempo a ver o que as tecnologias trazem, sem saber o que fazer, com um Ministro do Ambiente que nem sabe o que diz, os Alemães não têm culpa disso.