Exacto, eles são tecnologicamente muito mais simples que os vendidos para o mercado "ocidental".
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Fiabilidade Nipônicos vs Europeus vs Americanos
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Originalmente Colocado por LinoMarques Ver PostExacto, eles são tecnologicamente muito mais simples que os vendidos para o mercado "ocidental".
Se calhar, um Golf para ter a durabilidade de uma Dyna devia custar alguns 50 mil euros, valor à toa.
Bem, o 190D quando saiu tinha mais CV/L que a concorrência e no entanto era muito fiável.
Tudo depende do que as marcas querem apostar.
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Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostUma coisa é certa, a toyota fabrica para mercados como africano e asiático onde as condições de utilização são extremamente adversas e necessitam de não avariar já que em muitos desses sítios não é simplesmente telefonar e chamar o reboque.
Portanto diria que pelo menos alguns modelos deverão ter como ponto principal a durabilidade.
Além do facto de serem extremamente simples e, por consequência, menos dados a problemas e mais fáceis de reparar, caso os tenham.
Não falando dos modelos especialmente desenvolvidos para mercados de terceiro mundo, é só olhar para o mercado americano: a Tundra, que é fabricada nos EUA, é a pick-up mais fiável mas quando se entra numa é fácil perceber porquê: parece que parou na década passada, em todas as frentes.
É fácil ter modelos mais fiáveis quando a tecnologia é mais antiga que a competição.
Por algum motivo os Skoda são mais fiáveis que os VW e os Dacia mais fiáveis que os Renault, etc.
Não é nenhuma receita mirabolante: é só aperfeiçoamento e simplificação da tecnologia actual e a recusa na aposta em tecnologia mais moderna, sem provas dadas.
Quando apostam, acabam a diluir gasolina em óleo, a rebentar turbos por lubrificação insuficiente, etc, etc.
Recentemente, fazendo a excepção à Mazda com os HCCI, as marcas japonesas têm mantido blocos desenvolvidos in-house durante anos (décadas até), necessitando até de recorrer a blocos de grupos europeus e americanos para preencher falhas no mercado.
Até na teimosia em usar caixas CVT se vê isso. Defendem que são mais fiáveis, duráveis (por terem menos partes móveis) e eficientes que transmissões automáticas convencionais ou de múltipla embraiagem e por isso as usam, mesmo que sejam horríveis na sua utilização.
O objectivo da generalidade das marcas japonesas é simples: simplificar e optimizar as tecnologias que têm, ao ponto de alcançar a fiabilidade e durabilidade que consideram suficiente, descorando tecnologias novas (que as marcas ocidentais tendem a adoptar, porque o mercado europeu assim o ordena.)
São filosofias diferentes, para mercados com prioridades e gostos diferentes.
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Originalmente Colocado por brkncrss Ver PostA JD Power é essencialmente uma empresa de marketing a que as marcas pagam, para literalmente receber prémios.
Além de que não diferenciam a gravidade das falhas de concepção/avarias, sendo um glitch no infotainment ou um suporte de copos que não é grande o suficiente para um big gulp XXXL equiparável a uma falha catastrófica no motor. Isto é real, basta pesquisar.
O que não quer dizer que em índices de fiabilidade algumas marcas japonesas não poderão estar no topo, mas a diferença é negligente.
Daihatsu, Toyota e Honda são normalmente as melhor cotadas, sendo as restantes japonesas tão ou menos fiáveis que as outras marcas.
Uma explicação possível para a fiabilidade dessas marcas será muito provavelmente o uso de componentes cujos problemas de fiabilidade já foram "ironed out," ou seja: são componentes já com largos anos de mercado. Porque quando essas marcas introduzem novos motores e componentes electrónicos, são tão ou menos fiáveis que os equivalentes europeus e americanos.
Há uma história engraçada sobre a Samsung, são sul-coreanos mas é quase a mesma coisa, quando a Samsung entrou no mercado americano um dos seus primeiros produtos, uma televisão, foi um fracasso devido a imensos problemas, então o CEO da empresa "passou-se" e exigiu que aquilo nunca mais voltasse a acontecer. A partir daí a Samsung cresceu até se tornar numa das maiores empresas do Mundo. Eles são obcecados com a satisfação do cliente e com a perfeição sendo o mercado americano o seu principal benchmark.
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Originalmente Colocado por brkncrss Ver PostGuess what? Motores e componentes já considerados obsoletos, com largos anos de mercado. É lógico que terão maior fiabilidade, se tiveram tempo para serem aperfeiçoados e os seus defeitos corrigidos.
Além do facto de serem extremamente simples e, por consequência, menos dados a problemas e mais fáceis de reparar, caso os tenham.
Não falando dos modelos especialmente desenvolvidos para mercados de terceiro mundo, é só olhar para o mercado americano: a Tundra, que é fabricada nos EUA, é a pick-up mais fiável mas quando se entra numa é fácil perceber porquê: parece que parou na década passada, em todas as frentes.
É fácil ter modelos mais fiáveis quando a tecnologia é mais antiga que a competição.
Por algum motivo os Skoda são mais fiáveis que os VW e os Dacia mais fiáveis que os Renault, etc.
Não é nenhuma receita mirabolante: é só aperfeiçoamento e simplificação da tecnologia actual e a recusa na aposta em tecnologia mais moderna, sem provas dadas.
Quando apostam, acabam a diluir gasolina em óleo, a rebentar turbos por lubrificação insuficiente, etc, etc.
Recentemente, fazendo a excepção à Mazda com os HCCI, as marcas japonesas têm mantido blocos desenvolvidos in-house durante anos (décadas até), necessitando até de recorrer a blocos de grupos europeus e americanos para preencher falhas no mercado.
Até na teimosia em usar caixas CVT se vê isso. Defendem que são mais fiáveis, duráveis (por terem menos partes móveis) e eficientes que transmissões automáticas convencionais ou de múltipla embraiagem e por isso as usam, mesmo que sejam horríveis na sua utilização.
O objectivo da generalidade das marcas japonesas é simples: simplificar e optimizar as tecnologias que têm, ao ponto de alcançar a fiabilidade e durabilidade que consideram suficiente, descorando tecnologias novas (que as marcas ocidentais tendem a adoptar, porque o mercado europeu assim o ordena.)
São filosofias diferentes, para mercados com prioridades e gostos diferentes.
O 0.9 TCE nem é injecção directa, e supostamente o resto do carro é material já testado ( componentes electrónicos, etc ).
Se for assim é bom, porque eu prefiro algo barato e resistente do que algo pipi para depois meter as mãos à cabeça com paneleirices avariadas.
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Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostUma coisa é certa, a toyota fabrica para mercados como africano e asiático onde as condições de utilização são extremamente adversas e necessitam de não avariar já que em muitos desses sítios não é simplesmente telefonar e chamar o reboque.
Portanto diria que pelo menos alguns modelos deverão ter como ponto principal a durabilidade.
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Originalmente Colocado por brkncrss Ver PostGuess what? Motores e componentes já considerados obsoletos, com largos anos de mercado. É lógico que terão maior fiabilidade, se tiveram tempo para serem aperfeiçoados e os seus defeitos corrigidos.
Além do facto de serem extremamente simples e, por consequência, menos dados a problemas e mais fáceis de reparar, caso os tenham.
Não falando dos modelos especialmente desenvolvidos para mercados de terceiro mundo, é só olhar para o mercado americano: a Tundra, que é fabricada nos EUA, é a pick-up mais fiável mas quando se entra numa é fácil perceber porquê: parece que parou na década passada, em todas as frentes.
É fácil ter modelos mais fiáveis quando a tecnologia é mais antiga que a competição.
Por algum motivo os Skoda são mais fiáveis que os VW e os Dacia mais fiáveis que os Renault, etc.
Não é nenhuma receita mirabolante: é só aperfeiçoamento e simplificação da tecnologia actual e a recusa na aposta em tecnologia mais moderna, sem provas dadas.
Quando apostam, acabam a diluir gasolina em óleo, a rebentar turbos por lubrificação insuficiente, etc, etc.
Recentemente, fazendo a excepção à Mazda com os HCCI, as marcas japonesas têm mantido blocos desenvolvidos in-house durante anos (décadas até), necessitando até de recorrer a blocos de grupos europeus e americanos para preencher falhas no mercado.
Até na teimosia em usar caixas CVT se vê isso. Defendem que são mais fiáveis, duráveis (por terem menos partes móveis) e eficientes que transmissões automáticas convencionais ou de múltipla embraiagem e por isso as usam, mesmo que sejam horríveis na sua utilização.
O objectivo da generalidade das marcas japonesas é simples: simplificar e optimizar as tecnologias que têm, ao ponto de alcançar a fiabilidade e durabilidade que consideram suficiente, descorando tecnologias novas (que as marcas ocidentais tendem a adoptar, porque o mercado europeu assim o ordena.)
São filosofias diferentes, para mercados com prioridades e gostos diferentes.
Dizer que os carros japoneses são menos complexos que a média, simplesmente não é verdade.
Antes pelo contrario, os japoneses sempre tiveram tecnologicamente acima da média, nomeadamente em motores a gasolina e em motores hibridos. Os equipamentos estão alinhavados com a média.
Este argumento de justificar a maior fiabilidade com a suposta simplicidade é velho e foi uma maneira que se arranjou para desvalorizar a supremacia dos japoneses nesse aspecto.
Quem é imparcial, quem tem experiências (havendo excepções como é óbvio), sabe que o que costuma acontecer é que os carros japoneses têm maior durabilidade de componentes, nomeadamente equipamentos básicos que todos têm como catalisadores, sondas, elevadores dos vidros, bobines, etc.
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