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O visualizar dessas imagens, fazem-me recuar até 1990 onde conduzi pela 1ª vez um Fiat Uno Turbo I.E da 1ª geração (por coincidência também Vermelho) e em 1991 um grande amigo meu adquiriu também um Turbo I.E (este sendo Cinzento para o escuro), já da 2ª geração, ainda não catalizado, debitando 118cv: Que máquina de gerar adrenalina, com a sua descarga abrupta de binário.
Teria grande gosto presentemente de "pilotar" uma máquina idêntica (mas em perfeitas condições de conservação e manutenção, tal como a do vídeo), mas somente por breves kms, pois nem possuíndo direcção assistida, numa zona sinuosa e em circuito citadino iria trazer-me bastante "trabalho", mas também saíria com um grande sorriso (hoje em dia a maioria de nós está mal habituado, incluída a minha pessoa).
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De facto em 1985 a Abarth conseguiu fazer estes veículos de modo a serem um fenómeno no que respeita ao fornecimento de adrenalina.
Até a sua dificuldade em lidar com tanto cavalo acaba por ajudar à festa.
A direcção é (em estrada) simplesmente magnífica, das melhores que experimentei / conheci.
A estacionar é um bocado chata sim. É verdade que para Senhoras não era indicada, ao contrário dos Unos normais que muita gente pensa que a direcção é assistida e não é, tal a leveza.
Para se perceber o fantástico trabalho mecânico nestes carros, que são talvez os primeiros "desportivos" com consumos normais.
Podemos fazer umas brincadeiras e mesmo assim fazer 8 num dos 1300, ou com preocupação com consumos bem melhores.
Mais tarde os Hondas 1.6 16v (130 e mesmo 160) também podiam ser económicos.
Dizia eu que para se perceber o que andava e sensações transmitia um Turbo i.e. é bom começarmos por conhecer os Unos normais com o motor 1100, os Unos 55 e 60.
Carros com peso entre 730 e 760 kg, que são um conjunto perfeitamente equilibrado, conseguindo por isso uma resposta francamente boa e nervosa.
Para além disso ainda com o brinde de poderem em autoestrada fazer estiradas num nível que seria impensável no início dos 80's em utilitários.
Isto é conseguido pela aerodinâmica, pela caixa e pela qualidade do motor.
Circular a 140 em 5ª é uma brincadeira, sem qualquer esforço.
O carro fazia velocidade com uma facilidade tremenda, a 4ª puxa imenso e a 5ª consegue manter a coisa alta, bem como se apanhar descidas pode eventualmente dar mais que a 4ª.
Ora se o 1116 do Senhor Lampredi apresenta características que casaram na perfeição com o Uno, o motor usado nos Unos 70 (raríssimos em Portugal) subiam a parada.
A questão vai do 1116 ser 80x55,5 e o 1301 ser diâmetro aumentado: 86,4x55,5.
Isto dá-lhe características muito similares, mas com cerca de mais 10 cavalinhos.
E é sob uma base Uno 70 S, que já era carro para arrancar num semáforo a ganhar a muita gente que a Abarth começou a desenvolver protótipos do que viria a ser o Turbo i.e.
Ainda fizeram com Garrett que deveria andar em 115cv, mas optaram pela turbinagem 0,6 do IHI, que efectivamente responde melhor de baixas.
Como nesta altura ainda não cortavam, o raio do 1301 com 105cv é utilizável até 8000 rpms.
O carro resulta numa máquina absolutamente fora do normal para 1985.
Depois o pacote global do carro, com os seus pormenores eram absolutamente deliciosos.
O Quadrante por exemplo, ainda hoje é sem dúvida um exemplo.
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gtabarth, tens mesmo a certeza que o Fiat Uno Turbo I.E da 1ª geração não possuía o corte de injecção, estando de origem ? Como já disse, em 1990 conduzi um, mas somente percorri algmas dezenas de kms e não me lembro desse pormenor. Já em relação ao do meu amigo adquirido em 1991 (2ª fase de 118cv ainda não catalizado) percorri ao seu volante inúmeros kms e com toda a certeza que possuía esse corte de injecção.
Esses mostradores/manómetros eram fenomenais e o volante do da 2ª geração também muito bonito e desportivo (salvo erro era da Momo).
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Originalmente Colocado por gtabarth Ver PostTenho certeza que não corta. Tive um Cinzento Ardósia (muito escuro).
O MK2 cortava sim senhor, pelas 7200.
Nem tinha conhecimento de viaturas de injecção electrónica (de origem) sem corte.
O Volante do Uno Turbo I.E da 2ª geração era da Momo ? (com quase toda a certeza), pois nunca aquele visual muito bem conseguido me saíu da mente.
Obrigado.
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Originalmente Colocado por gtabarth Ver PostDe facto em 1985 a Abarth conseguiu fazer estes veículos de modo a serem um fenómeno no que respeita ao fornecimento de adrenalina.
Até a sua dificuldade em lidar com tanto cavalo acaba por ajudar à festa.
A direcção é (em estrada) simplesmente magnífica, das melhores que experimentei / conheci.
A estacionar é um bocado chata sim. É verdade que para Senhoras não era indicada, ao contrário dos Unos normais que muita gente pensa que a direcção é assistida e não é, tal a leveza.
Para se perceber o fantástico trabalho mecânico nestes carros, que são talvez os primeiros "desportivos" com consumos normais.
Podemos fazer umas brincadeiras e mesmo assim fazer 8 num dos 1300, ou com preocupação com consumos bem melhores.
Mais tarde os Hondas 1.6 16v (130 e mesmo 160) também podiam ser económicos.
Dizia eu que para se perceber o que andava e sensações transmitia um Turbo i.e. é bom começarmos por conhecer os Unos normais com o motor 1100, os Unos 55 e 60.
Carros com peso entre 730 e 760 kg, que são um conjunto perfeitamente equilibrado, conseguindo por isso uma resposta francamente boa e nervosa.
Para além disso ainda com o brinde de poderem em autoestrada fazer estiradas num nível que seria impensável no início dos 80's em utilitários.
Isto é conseguido pela aerodinâmica, pela caixa e pela qualidade do motor.
Circular a 140 em 5ª é uma brincadeira, sem qualquer esforço.
O carro fazia velocidade com uma facilidade tremenda, a 4ª puxa imenso e a 5ª consegue manter a coisa alta, bem como se apanhar descidas pode eventualmente dar mais que a 4ª.
Ora se o 1116 do Senhor Lampredi apresenta características que casaram na perfeição com o Uno, o motor usado nos Unos 70 (raríssimos em Portugal) subiam a parada.
A questão vai do 1116 ser 80x55,5 e o 1301 ser diâmetro aumentado: 86,4x55,5.
Isto dá-lhe características muito similares, mas com cerca de mais 10 cavalinhos.
E é sob uma base Uno 70 S, que já era carro para arrancar num semáforo a ganhar a muita gente que a Abarth começou a desenvolver protótipos do que viria a ser o Turbo i.e.
Ainda fizeram com Garrett que deveria andar em 115cv, mas optaram pela turbinagem 0,6 do IHI, que efectivamente responde melhor de baixas.
Como nesta altura ainda não cortavam, o raio do 1301 com 105cv é utilizável até 8000 rpms.
O carro resulta numa máquina absolutamente fora do normal para 1985.
Muito rotativos portanto.
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Originalmente Colocado por SandroTrigo Ver PostNem tinha conhecimento de viaturas de injecção electrónica (de origem) sem corte.
O Volante do Uno Turbo I.E da 2ª geração era da Momo ? (com quase toda a certeza), pois nunca aquele visual muito bem conseguido me saíu da mente.
Obrigado.
Podia usar com o centro triangular em cabedal a acabamento vermelho ou sem o centro à La Ferrari.
Tinham novamente outra buzina.
Devem haver vários carros de i.e. sem corte, pelo menos os dessa época, antes dos Catalisadores.
A começar nos Delta e Prisma 1600 GT i.e., HF Turbo, Vários FIAT / Lancia 2000 i.e.
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o do meu cunhado, que já o tem há cerca de 15 anos, também era vermelho como o do vídeo, embora ele já o tenha comprado amarelo. tem uns pormenores tuning, como piscas mais escurecidos, umas grelhas de entrada de ar falsas no capot e mais qualquer coisa. o que é certo é que, coincidência, esta semana falou-me que ia vender o carro dele. já o teve à venda há uns meses, houve um tipo que lhe dava 2750€ e ele não aceitou, queria os 3000€. agora não sei quanto é que ele quer, eu já lhe disse para o vender se lhe derem mens qualquer coisa do que pedir. o carro está quase parado, anda ao domingo e nem sempre, os últimos dois meses passou de uma garagem para um alpendre e está a começar a ficar com pó colado e coisas do género arrastadas pelo vento. mesmo lavando-o todas as semanas vai acabar por se estragar. até deve estar com o motor preso.
é um MKI de 86 com motor 1400cc de 118cv, que o anterior dono pelos vistos deu cabo do motor original. o gtabarth já viu fotos dele praí há 2 anos e tinha algumas coisas a mudar. mas sendo um carro com 25 anos é natural que não possa estar em muito bom estado e tenha sempre coisas para arranjar. já o conduzi várias vezes, sei que anda, mas não gosto daquilo.
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Originalmente Colocado por Fabio90 Ver PostJá vi um turbo IE ao vivo, que barulhinho que aquilo dá
E vi já também Turbo Diesel conduzido por um senhor de idade acompanhado ( presumo) da esposa.
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Originalmente Colocado por caditonuno Ver Posto meu cunhado tem os dois, com o 1300cc diesel com um turbo do 1700, penso que de um punto. aquilo manda um fumo ao arrancar e é mesmo cheiro a óleo...
Até se cheira o óleo, algo está mal ahah
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Originalmente Colocado por gtabarth Ver PostNão me parece.
Faz apenas 0,8 de pico.
Parece ter apenas uma dump valve que assobia um pouco mais do que de origem.
Aquele manómetro de pressão do turbo é até ao limite...
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Originalmente Colocado por Fahrenheit Ver PostE conheces alguém que tenha reprogramado o turbo?
Não é bem reprogramar o turbo, talvez outra electrónica, outro turbo, bomba, etc.
Fazes ideia o que um carro destes mexido pode andar, mesmo com motor de origem 1372?
http://www.youtube.com/watch?v=PAZoJ9MYLZM
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Originalmente Colocado por gtabarth Ver PostSim, Momo.
Podia usar com o centro triangular em cabedal a acabamento vermelho ou sem o centro à La Ferrari.
Tinham novamente outra buzina.
Devem haver vários carros de i.e. sem corte, pelo menos os dessa época, antes dos Catalisadores.
A começar nos Delta e Prisma 1600 GT i.e., HF Turbo, Vários FIAT / Lancia 2000 i.e.
Do volante tinha quase 100% que era da marca Momo (na 2ª geração do Uno Turbo I.E), mas em relação a viaturas de injecção electrónica não possuirem o corte da mesma, é que já não tinha conhecimento.
Estamos sempre a aprender.
Obrigado.Editado pela última vez por SandroTrigo; 23 September 2012, 00:03.
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Estive hoje com um TIE MK1 3ª Série de 1989, de um amigo que é numa cor muito rara.
Estou convencido que seja já o único destes em Portugal nesta cor.
Mais logo quando tiver editado as fotos, meto.
E tem também um TIE MK2 "caça" de 1990
O motor... posso apenas adiantar que é o bloco é o 1372 original.Editado pela última vez por gtabarth; 26 September 2012, 21:52.
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Originalmente Colocado por gtabarth Ver PostEstive hoje com um TIE MK1 3ª Série de 1989, de um amigo que é numa cor muito rara.
Estou convencido que seja já o único destes em Portugal nesta cor.
Mais logo quando tiver editado as fotos, meto.
este Uno Turbo i.e. MK1 Fase 3 (Estofos em Zigue Zag) é de um amigo.
Pensamos ser o único Verde que exista em Portugal.
Eu vi muitos Unos Turbo e esta cor é muito rara, penso chegar a ter visto, mas Fase 3 (1988 e 1989) é o único Português que vi.
O carro ver ser restaurado para estado Mint.
Chegou assim ás mãos do Homem, com jantes do Punto GT por exemplo e umas invenções:
Está já a ser preparado para chapa, pintura, estofar, etc...
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A famosa porta da mala em fibra muito leve dos MK1:
A "carpete" do fundo da mala em borracha, bem melhor do que na tradicional alcatifa.
O Forro do tecto também em borracha preta, até é mais um pvc lavável.
Deviam ter sido sempre assim e não em "tecido" que se suja e degrada e coça com o tempo.
Para além que preto é mais bonito do que acinzentado ou acastanhado.
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