De gás butano n era de certeza.
Também n explode, mas sim rebenta.
Os srs. estavam a cometer uma ilegalidade, pois se a lei ainda n mudou, e a ser verdade isto, n é legal circular a GPL em Espanha, excepto a transportes públicos.
Já verifiquei hje.
De facto, há cerca de dois anos passou a ser legal o uso de GPL-Auto por particulares.
Qto à promoção da Repsol, n me confirmaram.
Acredita em mim, é ilegal, até pq o imposto q paga é diferente, cmo tal só por isso está a cometer um crime.
O gás é igual. O facto de meteres menos nada tem a ver c a sua composição.
Claro que tem.
Os depósitos GPL estão concebidos para limitar o atesto a cerca de 80% da sua capacidade e essa margem depende em muito da pressão do gás. Se experimentares atestar com gás caseiro verás que consegues atestar mais do que com o gás normalmente utilizado nas bombas de combustível.
Eu vou tentar responder a isto de uma forma séria, embora esta notícia não o mereça. Carros a arder existem aos pontapés, seja na estrada ou nas sucateiras todos queimados e eles tanto andam a gasolina, gasóleo ou a gás. Alguém se lembra daquela notícia do carro que ardeu no Marquês em que um dos bombeiros disse que o gás fazia os carros arderem mas esqueceu-se de dizer que vinha sem GPL no depósito?
Depois temos na notícia uma foto de arquivo, penso eu que isto foi notíciado assim de esguelha por algum diário local, o 24 Horas como bom jornal sensacionalista que é aproveitou a dica e colocou uma foto de arquivo só para ficar bonito.
Eu já vi carros a arder, existem vídeos online com carros a arder o barulho que se ouve (que a maioria associa a explosões) normalmente vêm dos pneus a rebentar e do depósito de gasolina. A culpa é dos filmes de Hollywood, uma bala chega para fazer uma explosão enorme.
Vamos lá então recapitular, todos os carros ardem, a maioria dos incêndios nos automóveis tem origem eléctrica, os depósitos de GPL são seguros e têm uma válvula de segurança que elimina o risco de explosão. Isto já está de tal forma batido e documentado quer com estudos quer com vídeos que já nem vale a pena...
Os depósitos GPL estão concebidos para limitar o atesto a cerca de 80% da sua capacidade e essa margem depende em muito da pressão do gás. Se experimentares atestar com gás caseiro verás que consegues atestar mais do que com o gás normalmente utilizado nas bombas de combustível.
Tava a ver se evitava o testamento.
1º - Tdos os reservatórios sobre pressão, por uma questão de segurança estão limitados a 85% de enchimento de fase liquida.
2º - Os reservatórios de gás ao contrario dos de combustiveis liquidos, q por norma são atmosféricos, são pressurizados. Isto quer dizer q se tentares abastecer o teu reservatório de gás e ele estiver c uma grande pressão, vai demorar mais a encher e vai entrar menos gás, pq se o reservatório na A.S. estiver mais vazio (menos pressão), a bomba vai ter q compensar essa pressão. Aconselho a gastarem o mais possivel antes de atestarem. O diferencial de pressão vai limitar as csas. Se sabes fisica, sabes q a tendência vai ser equilibrar as pressões. Em países q n o nosso, c legislação diferente, é possivel por os reservatórios em niveis bem mais altos para poupar nas bombas.
3º - O gás é o mesmo na esmagadora maioria das vezes, por uma questão de logistica. É na maioria das x 100% propano comercial. Queres q te leve a ver uma cisterna a abastecer? O q dizes da garrafa acontece se esta estiver cheia, se estiver mais pó vazia vais ver se enches? É o enches! O q provavelmente acontece, é q eles metem o carro bem próximo da garrafa, o q favorece o enchimento. Já vi esses sistemas rotativos onde se mete garrafas de 45 kg.
Passou nos testes q a norma obriga, lógico.
Até o pessoal ficou surpreendido co resultado, aliás há uns de uma em material compósito q batem algumas de aço!
No primeiro carro que tive a GPL, que tinha um Kit aspirado Lovato e um depósito cilindrico, de 60 litros.
Por conveniência abastecia muitas vezes num instalador que era junto à bomba da Repsol (Shell na altura), na Póvoa de St.º Adrião. Eles abasteciam directamente das botijas de propano.
Colocavam a botija numa balança e bombavam o gás para o depósito do carro. Acabaram por ser multados e deixaram-se disso e portanto não é de excluir que existam "artistas" que usem essa táctica.
Basta comprarem as bilhas azuis e no quintal fazer o carregamento, basta uma pequena bomba eléctrica.
Os depósitos GPL estão concebidos para limitar o atesto a cerca de 80% da sua capacidade e essa margem depende em muito da pressão do gás. Se experimentares atestar com gás caseiro verás que consegues atestar mais do que com o gás normalmente utilizado nas bombas de combustível.
Engano teu! O enchimento nunca é total por questões técnicas e não por segurança
Faz uma pequena experiência: tenta encher um isqueiro sem que fique sempre um espaço de ar...
Não é possível encher nenhum reservatório sob pressão até à rolha a não ser por processos muito complicados.
Engano teu! O enchimento nunca é total por questões técnicas e não por segurança
Faz uma pequena experiência: tenta encher um isqueiro sem que fique sempre um espaço de ar...
Não é possível encher nenhum reservatório sob pressão até à rolha a não ser por processos muito complicados.
Também é por uma questão de segurança, precisamente para evitar que se crie uma grande pressão quando sujeito a uma situação de calor extremo como é o caso de um incêndio. Isso é algo referido pelos instaladores.
Tal como essa restrição também existe a limitação legal de um depósito montado num carro não poder ter capacidade para mais de 100 litros.
Os kits GPL que se encontram em comercialização foram concebidos com vista a respeitar um conjunto de normas de segurança e quanto a isso não há dúvidas que são bastante seguros.
No primeiro carro que tive a GPL, que tinha um Kit aspirado Lovato e um depósito cilindrico, de 60 litros.
Por conveniência abastecia muitas vezes num instalador que era junto à bomba da Repsol (Shell na altura), na Póvoa de St.º Adrião. Eles abasteciam directamente das botijas de propano.
Colocavam a botija numa balança e bombavam o gás para o depósito do carro. Acabaram por ser multados e deixaram-se disso e portanto não é de excluir que existam "artistas" que usem essa táctica.
Basta comprarem as bilhas azuis e no quintal fazer o carregamento, basta uma pequena bomba eléctrica.
Jesus Cristo!!! Há quem se meta numa bomba destas??? Para a próxima, quando vir um carro com a placa azul na traseira, fujo a sete pés, pois nunca se sabe o aqui ali vai.
Deixo aqui uma explicação técnica sobre a limitação do atesto a cerca de 80%:
O Reservatório de GPL é Construído e Testado a uma pressão 10 vezes Superior ao normal funcionamento do mesmo na sua viatura
Existe uma limitação ao seu enchimento de 20% menos da sua capacidade.
Esta Limitação Física reside no facto do GPL estar em estado liquido, e estes 20% funcionam como uma câmara de expansão e evitando que, com a temperatura, a pressão dentro do deposito suba a níveis perigosos. (Exemplo: Deixando a Viatura ao sol)
A Multiválvula , é um equipamento que se monta no reservatório (não fazendo parte deste), tendo uma função básica de torneira de entrada e saída de GPL no Reservatório (fazendo também a limitação dos 80% no Enchimento)
Existe também neste equipamento uma válvula especial que poderá efectuar descargas de Gás para o Exterior da viatura caso a pressão interna atinja níveis perigosos. Sendo este o motivo ao qual os instaladores de GPL tem de efectuar um furo extra na mala da viatura em que estará conectada à válvula de segurança.
E já agora fica uma descrição das características do GPL:
Quando comparado com a gasolina, o GPL apresenta um maior índice de octanas (índice RON) de: Gasolina Super 95 octanas Gasolina Super 98 octanas GPL Auto cerca de 100 octanas Este combustível, não necessita de aditivos para lhe conferir uma melhor qualidade. O único aditivo presente, é o etil mercaptano que funciona como odorizante, conferindo-lhe um cheiro desagradável que permite a sua fácil identificação em caso de fuga ou derrame. Não contém chumbo nem impurezas e tem um muito baixo teor em enxofre (algumas partes por milhão). O abastecimento torna-se mais limpo uma vez que não existem derrames (a quantidade de produto que se escapa quando se retira a pistola, é extremamente pequena e volátil). Para a sua utilização como combustível carburante, a mistura de propano e butano é feita em percentagens variáveis, por forma a que o índice de octanas seja sempre superior a 89 MON. (Legislação Portuguesa - Despacho n° 8197/97 de Set. 97). O butano e o propano são pressurizados a 2 e 7 bar respectivamente, por forma a liquefazerem-se (passagem do estado gasoso ao líquido). Como combustível para motores de combustão interna, é utilizado no estado gasoso permitindo assim uma excelente homogeneização com o comburente (oxigénio) e, consequentemente, uma melhor combustão, sem grande agressão para o meio ambiente, pois esta liberta para a atmosfera dióxido de carbono (C02), água (H20) e uma pequena percentagem de monóxido de carbono (CO). A vida do motor do veículo sairá beneficiada com a sua utilização reiterada, nomeadamente pela ausência de ácidos (enxofre), formações anormais de carbono e ainda de combustível diluído no óleo do motor.
Jesus Cristo!!! Há quem se meta numa bomba destas??? Para a próxima, quando vir um carro com a placa azul na traseira, fujo a sete pés, pois nunca se sabe o aqui ali vai.
Esse teu receio não tem razão de ser.
Quando muito o perigo estaria no processo de transferência do combustível da botija para o depósito do carro.
Após o combustível se encontrar no depósito esse perigo já não se verifica até porque ele vai-se manter em estado liquido no seu interior e em contacto com o ar despressuriza-se.
Jesus Cristo!!! Há quem se meta numa bomba destas??? Para a próxima, quando vir um carro com a placa azul na traseira, fujo a sete pés, pois nunca se sabe o aqui ali vai.
Muito bem! Parece que temos entendidos que, na sua sabedoria suprema, não sabem distinguir algum sarcasmo do conhecimento, também ele, extensível a outras cabeças.
Vamos lá a ver: o risco existe, nestes como noutro tipo de veículos. Primeira verdade! A prova é que explodiu. Segunda verdade, o risco no acto de abastecimento é superior, face a outros cpmbustíveis, como aqui foi reconhecido, sobretudo quando feito por curiosos. Terceira verdade, o parqueamento destes carros em parques subterrâneos é mais problemático quando não haja um sistema de ventilação adequado. Porque a sua densidade provoca concentrações estratificadas anormais.
Isto não invalida que algumas marcas apostem nestes combustíveis qie, de qualquer forma, não tem encontrado muitos adeptos.
Finalmente, se todos tivessemos reacções destas a algumas picardias que por aqui são registadas estariamos em permanente irritação.
Cumps. e desculpa qualquer coisinha.
Editado pela última vez por Zero7; 11 October 2007, 12:48.
Muito bem! Parece que temos entendidos que, na sua sabedoria suprema, não sabem distinguir algum sarcasmo do conhecimento, também ele, extensível a outras cabeças.
Vamos lá a ver: o risco existe, nestes como noutro tipo de veículos. Primeira verdade, a prova é que explodiu. Segunda verdade, o risco de abastecimento é superior, face a outros cpmbustíveis, como aqui foi reconhecido, sobretudo quando feito por curiosos. Terceira verdade, o parqueamento destes carros em parques subterrâneos é mais problemático quando não haja um sistema de ventilação adequado. Porque a sua densidade provoca concentrações estratificadas anormais.
Isto não invalida que algumas marcas apostem nestes combustíveis qie, de qualquer forma, não tem encontrado muitos adeptos.
Finalmente, se todos tivessemos reacções destas a algumas picardias que por aqui são registadas estariamos em permanente irritação.
Cumps. e desculpa qualquer coisinha.
Primeiro erro: Onde é que está a prova de que explodiu? Além disso, morreu alguém?
Segundo erro: O risco de abastecimento comparativamente ao de gasolina e diesel é substancialmente menor, sendo muito mais seguro se for feito em bombas de combustível convencionais uma vez que a possibilidade de haver derrame é quase nula dada a forma como as pistolas de atesto estão concebidas.
Terceiro erro: o estacionamento destes automóveis em parques sobterrâneos não é problemático. Quando muito poderia ser se houvesse um derrame de combustivel de vários automóveis a GPL todos concentrados no mesmo espaço e analisando bem, a probabilidade de isso acontecer é extremamente baixa. O mesmo problema se aplica para os automóveis a diesel e gasolina, que também são inflamáveis, mas parece que isso já não faz confusão a ninguém.
A nossa lei é exageradamente restritiva tal como o é com a obrigação de autocolante que por si só é um acto discriminatório. Só em Portugal é que isto acontece. Deve ser porque somos mais inteligentes e evoluidos que os outros países...
Primeiro erro: Onde é que está a prova de que explodiu? Além disso, morreu alguém?
Segundo erro: O risco de abastecimento comparativamente ao de gasolina e diesel é substancialmente menor, sendo muito mais seguro se for feito em bombas de combustível convencionais uma vez que a possibilidade de haver derrame é quase nula dada a forma como as pistolas de atesto estão concebidas.
Terceiro erro: o estacionamento destes automóveis em parques sobterrâneos não é problemático. Quando muito poderia ser se houvesse um derrame de combustivel de vários automóveis a GPL todos concentrados no mesmo espaço e analisando bem, a probabilidade de isso acontecer é extremamente baixa. O mesmo problema se aplica para os automóveis a diesel e gasolina, que também são inflamáveis, mas parece que isso já não faz confusão a ninguém.
A nossa lei é exageradamente restritiva tal como o é com a obrigação de autocolante que por si só é um acto discriminatório. Só em Portugal é que isto acontece. Deve ser porque somos mais inteligentes e evoluidos que os outros países...
R1 (1º erro) - sem comentários... R2 - quando se reconhece que há abastecimento pirata fica tudo dito; R3 - Convém procurar alguns esclarecimentos acerca da concentração de gases com densidades diferentes dos convencionais (designadamente estes), que os extractores subterrâneos não estão preparados para evacuar. A prova é que não é aí permitido o estacionamento. Quanto à probabilidade. Bem, quem souber um pouco disto saberá que é inversamente proporcional ao universo dos utilizadores. Cumps.
Editado pela última vez por Zero7; 11 October 2007, 13:22.
O abastecimento pirata é pontual, há-de haver sempre casos e com todos os combustíveis. Este caso que referi passava-se no princípio dos anos 90.
Se depósito de GPl do carro tivesse explodido, teria sido atribuido a um atentado da ETA, tal seria o barulho e o estrago.
Como já foi aqui referido anteriormente, um depósito e o sistema de segurança que o rodeia muito dificilmente chegará ao ponto de explodir. Um carro com o Kit montado por um instalador em condições e que cumpra todos os requisitos da lei oferece menos perigo que o sistema de alimentação normal a gasolina.
Quanto a não haver muitos adeptos, está mais relacionado com a política de importação dos representates das marcas do que com outra coisa. Se tivessemos em Portugal os mesmos modelos que são vendidos nos outros países da Europa estaria muito mais popularizados.
Em todo o mundo estima-se a existência de 9 milhões de carros a GPl, sendo 117000 no UK. Em Itália estima-se entre 1,3 e 1,4 milhões de Carros a GPL, contra 0.3 a 0.4 a GN. Os números são maiores do que se pensa ao princípio.
Depois de estes números todos, nós somos o único país que obriga autocolante e a proibir o estacionamento subterrâneo e os kits de instalação são os mesmos.
O abastecimento pirata é pontual, há-de haver sempre casos e com todos os combustíveis. Este caso que referi passava-se no princípio dos anos 90.
Se depósito de GPl do carro tivesse explodido, teria sido atribuido a um atentado da ETA, tal seria o barulho e o estrago.
Como já foi aqui referido anteriormente, um depósito e o sistema de segurança que o rodeia muito dificilmente chegará ao ponto de explodir. Um carro com o Kit montado por um instalador em condições e que cumpra todos os requisitos da lei oferece menos perigo que o sistema de alimentação normal a gasolina.
Quanto a não haver muitos adeptos, está mais relacionado com a política de importação dos representates das marcas do que com outra coisa. Se tivessemos em Portugal os mesmos modelos que são vendidos nos outros países da Europa estaria muito mais popularizados.
Em todo o mundo estima-se a existência de 9 milhões de carros a GPl, sendo 117000 no UK. Em Itália estima-se entre 1,3 e 1,4 milhões de Carros a GPL, contra 0.3 a 0.4 a GN. Os números são maiores do que se pensa ao princípio.
Depois de estes números todos, nós somos o único país que obriga autocolante e a proibir o estacionamento subterrâneo e os kits de instalação são os mesmos.
Olha, quero dar-te os parabéns pela tua postura. Posso dizer-te que sei isso tudo sobre o GPL e se calhar mais alguma coisa, para perceber o grau de segurança associado quando a operação for efectuada por gente credenciada. A própria Renault chegou a ter um Laguna II a GPL. Acho, também, que a sua utilização em automóveis é muito estigamatizada em Portugal, talvez fruto da obrigatoriedade de usar o dístico azul.
Agora, o que eu não gosto mesmo nada é dessas entradas a matar que por aqui se vão sucedendo. Cumps.
Já agora registei o bom humor: Se depósito de GPl do carro tivesse explodido, teria sido atribuido a um atentado da ETA, tal seria o barulho e o estrago. Sobretudo gora que eles andam mais activos.
Editado pela última vez por Zero7; 11 October 2007, 13:33.
R1 (1º erro) - sem comentários... R2 - quando se reconhece que há abastecimento pirata fica tudo dito; R3 - Convém procurar alguns esclarecimentos acerca da concentração de gases com densidades diferentes dos convencionais (designadamente estes), que os extractores subterrâneos não estão preparados para evacuar. A prova é que não é aí permitido o estacionamento. Quanto à probabilidade. Bem, quem souber um pouco disto saberá que é inversamente proporcional ao universo dos utilizadores. Cumps.
Eu apesar de não saber tudo e de ainda ter muito para aprender, considero-me uma pessoa minimamente informada sobre assunto, quanto mais não seja porque me dei a esse trabalho antes de me tornar num consumidor deste tipo de combustível e também por ter passado pelos mesmos receios e crenças que se sempre se fizeram passar na nossa sociedade acerca deste assunto.
O problema está quando as pessoas apesar de terem ao seu dispor estudos e informação bastante esclarecedora sobre o assunto e ainda assim continuam aparentemente a fazer questão de não querer compreender as coisas como elas são verdadeiramente.
O facto de se proibir ou restringir algo no nosso país não prova rigorosamente nada assim como não tem de ser uma medida necessáriamente correcta e realista. Mas para ti pelos vistos prova alguma coisa, ok, é a tua maneira de ver a coisa...
Foi uma medida tomada pelos nossos governantes há muitos anos com o objectivo de nos proteger de algo que na altura era novidade e como tal não havia grande informação ou estudos sobre o assunto. Tenho a certeza que o facto de ter havido há alguns anos instalações clandestinas com botijas de gás também contribuiu para a adopção dessa medida.
Actualmente já há bastante informação e a lei está completamente desenquadrada da realidade.
Mas parece que os outros países é que ainda não aprenderam com os portugueses que são os que percebem aparentemente bastante do assunto, mesmo que não sejamos nós os inventores e os principais exploradores deste combustível.
Deixo aqui uma explicação técnica sobre a limitação do atesto a cerca de 80%:
O Reservatório de GPL é Construído e Testado a uma pressão 10 vezes Superior ao normal funcionamento do mesmo na sua viatura Existe uma limitação ao seu enchimento de 20% menos da sua capacidade. Esta Limitação Física reside no facto do GPL estar em estado liquido, e estes 20% funcionam como uma câmara de expansão e evitando que, com a temperatura, a pressão dentro do deposito suba a níveis perigosos. (Exemplo: Deixando a Viatura ao sol) A Multiválvula , é um equipamento que se monta no reservatório (não fazendo parte deste), tendo uma função básica de torneira de entrada e saída de GPL no Reservatório (fazendo também a limitação dos 80% no Enchimento) Existe também neste equipamento uma válvula especial que poderá efectuar descargas de Gás para o Exterior da viatura caso a pressão interna atinja níveis perigosos. Sendo este o motivo ao qual os instaladores de GPL tem de efectuar um furo extra na mala da viatura em que estará conectada à válvula de segurança.
E já agora fica uma descrição das características do GPL:
Quando comparado com a gasolina, o GPL apresenta um maior índice de octanas (índice RON) de: Gasolina Super 95 octanas Gasolina Super 98 octanas GPL Auto cerca de 100 octanas Este combustível, não necessita de aditivos para lhe conferir uma melhor qualidade. O único aditivo presente, é o etil mercaptano que funciona como odorizante, conferindo-lhe um cheiro desagradável que permite a sua fácil identificação em caso de fuga ou derrame. Não contém chumbo nem impurezas e tem um muito baixo teor em enxofre (algumas partes por milhão). O abastecimento torna-se mais limpo uma vez que não existem derrames (a quantidade de produto que se escapa quando se retira a pistola, é extremamente pequena e volátil). Para a sua utilização como combustível carburante, a mistura de propano e butano é feita em percentagens variáveis, por forma a que o índice de octanas seja sempre superior a 89 MON. (Legislação Portuguesa - Despacho n° 8197/97 de Set. 97). O butano e o propano são pressurizados a 2 e 7 bar respectivamente, por forma a liquefazerem-se (passagem do estado gasoso ao líquido). Como combustível para motores de combustão interna, é utilizado no estado gasoso permitindo assim uma excelente homogeneização com o comburente (oxigénio) e, consequentemente, uma melhor combustão, sem grande agressão para o meio ambiente, pois esta liberta para a atmosfera dióxido de carbono (C02), água (H20) e uma pequena percentagem de monóxido de carbono (CO). A vida do motor do veículo sairá beneficiada com a sua utilização reiterada, nomeadamente pela ausência de ácidos (enxofre), formações anormais de carbono e ainda de combustível diluído no óleo do motor.
Quando muito o perigo estaria no processo de transferência do combustível da botija para o depósito do carro.
Após o combustível se encontrar no depósito esse perigo já não se verifica até porque ele vai-se manter em estado liquido no seu interior e em contacto com o ar despressuriza-se.
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