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Para quando um carro para substituir este
Mais conhecida pelos cupês esporte da série DB, das décadas de 50 e 60 (imortalizados pelos filmes de James Bond), e pela série V8 dos anos 70 a 90, a britânica Aston Martin também teve em seu catálogo um amplo sedã. Em 1969 era apresentado o primeiro estudo de um DBS com entreeixos mais longo e quatro portas: o Lagonda, que ressuscitava um nome fora de uso desde o encerramento do sedã Rapide, seis anos antes. Exemplar único, o carro foi destinado ao uso pessoal do presidente da empresa, David Brown.
Em 1972 Brown vendia a Aston à Company Developments, que levaria mais dois anos para colocar o Lagonda no mercado -- se é que se pode dizer assim, pois a crise do petróleo o pegou de surpresa e apenas sete unidades dessa primeira geração foram construídas. Era um sedã longo, largo e baixo, com capô avantajado trazendo por cima uma tomada de ar, cabine recuada, traseira curta e baixa. Lembrando os cupês da linha V8, era imponente e marcante.
Apenas dois anos depois, no Salão de Londres em outubro de 1976, era lançado um novo Lagonda, surpreendendo pelo estilo e pela tecnologia. O projetista William Towns parecia tê-lo desenhado apenas com esquadros, combinando apenas linhas retas, o oposto do antecessor. A grade e os quatro faróis retangulares, auxiliares, ocupavam uma faixa de perfil baixo. Os principais eram escamoteáveis, algo inusitado em um sedã, e o pára-brisa bastante inclinado. Estava longe de ser harmonioso, mas chamava atenção.
Era um carro realmente grande: a carroceria de alumínio media 5,28 metros de comprimento, 1,81 m de largura, 1,30 m de altura e 2,91 m de distância entre eixos. Por dentro, recursos pouco vistos na indústria impressionavam: painel com leitura digital por LEDs (como três telas de TV de 5 pol cada), interruptores sensíveis ao toque (não era preciso pressioná-los), bancos com ajuste elétrico e memória. Sem falar na sofisticação habitual dos carros ingleses, com revestimento em couro Connolly, carpetes Wilton e apliques em madeira-de-lei.
O motor V8 de 5.340 cm3 e duplo comando de válvulas em cada cabeçote, o mesmo dos cupês, utilizava quatro carburadores Weber 42 e desenvolvia 280 cv a 5.000 rpm, com torque máximo de 49,7 m.kgf. Com transmissão automática Chrysler Torqueflite de apenas três marchas, a aceleração de 0 a 100 km/h levava 8 segundos e a máxima atingia 235 km/h. Para abastecer toda a sede do carro de duas toneladas, o tanque comportava 127 litros. Os freios eram a disco ventilado nas quatro rodas.
A chamada Série 2 só começou a ser produzida, de fato, em abril de 1978, o atraso devendo-se à complexa afinação de toda a eletrônica. Ainda assim, até o final de 1979 a fabricação foi mínima. No mercado americano ingressou em 1982, com os indispensáveis pára-choques resistentes a impactos. No ano seguinte ganhava rodas BBS (mantendo o aro de 15 pol), spoilers e bancos redesenhados.
No final de 1983 era mostrada uma versão com dois televisores, para os ocupantes da frente e de trás. A empresa inglesa Tickord criou também uma limusine, no ano seguinte, com 25 cm a mais entre eixos e teto mais alto. Em 1985 a lista de espera, que havia chegado a três anos e meio algum tempo antes, baixava para um ano, graças ao aumento da escala de produção. A injeção eletrônica de combustível Weber/Marelli, adotada em janeiro desse ano, tornava o Lagonda mais potente -- 300 cv, embora apenas 240 nos EUA, pelos sistemas antipoluentes -- e a velocidade máxima chegava a 240 km/h.
Estes modelos são considerados da Série 3, embora iguais aos da anterior externamente, e traziam painel diferenciado: em vez dos LEDs, os primeiros carros tinham instrumentos por tubos de raios catódicos, e os posteriores, por sistema fluorescente (similar ao de alguns Chevrolets brasileiros). Como se vê, um painel convencional nunca equipou o Lagonda.
O segundo painel incorporava um sistema de comunicação com mensagens escritas e por voz em inglês, francês, alemão e árabe -- os "reis do petróleo" do Oriente Médio sempre foram bons clientes desse Aston Martin, comprando 30% da produção. Já em março de 1987 chegava a Série 4, desta vez com uma reestilização para tornar seu estilo mais leve. O mesmo William Towns adotava seis faróis retangulares, abandonando os escamoteáveis, sem deixar o padrão das linhas retas. As rodas de 16 pol usavam pneus 225/60.
Em janeiro de 1990 o último de apenas 645 Lagondas (652 se incluída a Série 1, de desenho distinto) era produzido. Não faltaram adaptações curiosas, como um duas-portas realizado na própria fábrica e uma perua -- a Shooting Brake --, concebida na Suíça pela Ross Engineering.
Desde então seus admiradores aguardam um novo sedã da marca britânica, que os deixou com água na boca em 1993, com o carro-conceito Lagonda Vignale, mas nunca o pôs em produção.
O Salão de Genebra de 1993 marcou a retomada de uma parceria abandonada quase 40 anos antes, entre a inglesa Aston Martin Lagonda e o estúdio de estilo italiano Ghia.
A proposta era avaliar a viabilidade da produção artesanal de um carro de alto luxo no século XXI. Utilizando-se de recursos da Ford, já na época proprietária da Aston, as empresas desenvolveram o conceito Aston Martin Lagonda Vignale, apresentado no Salão de Turim -- tradicional palco para estudos de desenho -- de 1994.
De linhas alongadas e sofisticadas, o Vignale trazia recursos como o recolhimento automático do volante quando a porta do motorista era aberta, para facilitar sua entrada e saída, retornando depois à posição escolhida.
O interior era claramente inspirado em modelos clássicos, do volante aos bancos. Comandos circulares entre os assentos dianteiros comandavam funções como o sistema de áudio. Atrás de seus encostos, pequenas telas de TV traziam entretenimento aos passageiros do banco traseiro.
O motor V12 desenvolvia 400 cv. Havia intenção de, com o apoio financeiro da Ford, colocar no mercado esse Aston de luxo antes do fim do século, o que não se concretizou.
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citação:Originalmente colocada por Boomerang
AMV8: Versão final!
http://forum.autohoje.com/topic.asp?TOPIC_ID=36541
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citação:Originalmente colocada por Boomerang
O AMV8 completou com sucesso (sem necessidade de repetições!) todos os seus testes de fiabilidade (Emiratos Árabes e Suécia).
Agora segue-se a produção industrial definitiva e respectiva comercialização.
Neste caso ter muito dinheiro trazia-me muuuuiiiiiittttaaaaaaaa felicidade!;)
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Aston Martin DB9
[img]uploaded/margalhau/2005218143835_am_db9.gif[/img]
http://www.auto.cz/media/?video=ofic.../am_db9_hi.avi
(Divx video - 8.91mb)
Vejam só o roncar fantástico do DB9 [B)]
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