Não podemos dissociar o motor do carro e da sua designação.
O teu carro com 4 pessoas andará certamente menos do que só contigo !?
este é como o teu sempre com 4 pessoas, quando só leva o condutor.
Posso confirmar que o mesmo carro na versão 1.5 com 4 adultos é bem chato de conduzir em zonas com subidas pronunciadas.
O 1.4 não será certamente melhor.
Vou ilustrar o que acabaste de dizer com um exemplo prático.
A minha mulher anda todos os dias com o civic 1.5 vtec (115cv).
Este fds teve de levar o C4 (92cv) e quando voltou, disse-me que o carro tinha muita força e andava muito.
Eu disse-lhe que o civic andava bem mais, tinha é que ser puxado.
Resposta dela: Mas eu não quero puxar porque não gosto e consome muito !
Eu tive de lhe dar razão, porque o facto é que eu gosto muito mais de conduzir o mais lento C4 do que o mais pontudo Civic.
Obviamente!
Se levares um leigo a fazer um test-drive a este Civic Type-S e, em seguida, a um TSI qualquer, ele vai dizer que prefere o TSI, sem hesitar.
Isto das elevadas rotações é tudo muito giro... para meia-dúzia de gatos-pingados. O condutor normal quer é o carro mais disponível e fácil de guiar possível.
Mas temos de olhar para o motor como um todo, questionar varias variáveis.
Questionar a fiabilidade entre os mais recentes Sobrealimentados da VW comparativamente com o sistema i-vtec, é falta de conhecimento.
É mais neste sentido que se fala muito mas não se acrescenta grande coisa.
Dou o exemplo de um carro que cá não vendeu, nem sequer se tentou vender, o Honda Logo.
No Japão há uma versão desde carro com um motor 1.4 DOHC VTEC-DI com 107cv e 133nm. Isto num carro com 900kg...já tem 10 anos.
Ja o I-VTEC tem quase 10 anos de existência...fiabilidade é o que não lhe falta.
O Honda até pode ser, teoricamente, mais fiável. No entanto, eu nunca compro um carro a pensar que vai avariar, ou não. A única certeza que tenho é que não há máquinas infalíveis.
Quanto a esses motores disponíveis no Japão, não servem de exemplo, pois os nipónicos sempre fizeram questão de quebrar o protocolo de quioto e é sabido que esses motores com grandes potência específicas eram bastante poluentes.
Não entendo tanta celeuma pelo facto de ser a carroçaria de 3 portas....
que eu saiba o fiat uno era inovador na época e tinha 3 porta e um motor 900cc de 45 cavalos.
Para quê esta algazarra com um motor de 100 cavalos quando o anterior de 83 não deu em tanta discussão?
Porque o outro toda a gente concordou que era uma aberração.
Owned.
Acho que este, pela gordura que tem e números que apresenta será mais do mesmo. Gostava de o conduzir para comparar com o da Maria... È outra escolha de carroçaria para quem gosta da estética base. E quanto a isso nada a fazer.
Aliás, só temos um Civic em Casa por causa da estética , funcionalidade e baixo consumo. Houvesse a promoção do 1.8 na altura e teria sido mesmo esse. Que amargo de boca.
O Honda até pode ser, teoricamente, mais fiável. No entanto, eu nunca compro um carro a pensar que vai avariar, ou não. A única certeza que tenho é que não há máquinas infalíveis.
Quanto a esses motores disponíveis no Japão, não servem de exemplo, pois os nipónicos sempre fizeram questão de quebrar o protocolo de quioto e é sabido que esses motores com grandes potência específicas eram bastante poluentes.
Tal como ninguem casa a pensar no divórcio...
Mas é uma caracteristica complicada de contornar quando o indice é alto.
Olha o meu caso por exemplo, não sou rico infelizmente, e não ter problemas no carro é um must have para mim, preciso de € para outras coisas.
Ainda ontem em conversa com o mecânico enquanto me fazia a muda de oleo, ele disse que do seu grupo de conhecidos não conhecia niguem que não tivesse comprado um Honda a seguir ao primeiro.
É um facto que a mim pesa, falo por mim.
O meu pai, está a pensar em trocar a Laguna. Tem a panca da Renault mesmo depois de ter um cancro durante 10 anos. Aconcelhei-o a ver outras opções, sobre as quais a qualidade e a fiabilidade é reconhecida.
Qual quê ? Quer uma Megane Break Extreme 1.4 de 100cv. Enfim
Não entendo tanta celeuma pelo facto de ser a carroçaria de 3 portas....
que eu saiba o fiat uno era inovador na época e tinha 3 porta e um motor 900cc de 45 cavalos.
Para quê esta algazarra com um motor de 100 cavalos quando o anterior de 83 não deu em tanta discussão?
Há sempre algazarra. Para ser quase perfeito tinha de ter Turbo, um binário de 300nm ás 1100rpm e no minimo 200cv para limpar a concorrência...
Por posts teus anteriores pensei que já estavas um bom bocado mais à frente no que diz respeito ao conhecimento automóvel.
Se calhar enganei-me !
O que tu e algumas pessoas parece terem alguma dificuldade em ver é que a Honda é uma marca Global, vendendo em todo o mundo.
Isto não lhes permite ter uma orientação tão focada para mercados específicos, mas sim uma visão generalista.
A generalidade dos fabricantes Europeus está muito atento às tendências do seu mercado. Daí tu teres hoje uma gama interessante (e que vai aumentar) de motores a gasolina.
Na década de 90 eu escolhi um Honda por considerar que estava muito bem posicionado (arriscaria dizer mesmo à frente) face à maioria dos Europeus.
Ainda a esmagadora maioria dos fabricantes generalistas europeus andavam com motores de 8v, reservando as 16v para as versões de topo, já os japoneses andavam há muito tempo nas 16v.
Dos carros que conduzi (generalistas) nos anos 90, os Honda e Toyota foram dos que me agradaram mais, logo a minha escolha foi óbvia.
Estamos em 2009, e hoje as marcas generalistas Europeias deram enormes saltos em diversos aspectos da qualidade, e ainda adaptaram os motores a gasolina de baixa cilindrada de forma a serem mais agradáveis de conduzir. Neste campo, os japoneses continuam qual velho do restelo, não porque não saibam como fazer bem, mas devido à sua política global.
Estando eu na Europa, ao escolher um carro vou dar primazia ao que gosto mais, e isso tem mais probabilidades de acontecer num carro pensado para os gostos europeus.
Neste momento, não sei se a Honda tem algum carro que eu comprasse novo.
Não fui eu que deixei de gostar da marca, foi a marca que optou por filosofias que eu não gosto, ou melhor, ficou agarrada à mesma filosofia da década de 90 não evoluiu (com excepção do hibrido).
Era bom que as pessoas não levassem as críticas como um ataque à marca, mas sim como uma análise dos factos.
Eu não me considero fã de marca nenhuma. Posso no máximo ser fã de alguns produtos.
Eu tenho um carro rápido, comparando com a generalidade do parque automóvel e em 95% do tempo ando à mesma velocidade que andaria com um qualquer 1.2, é um facto.
No entanto, mesmo andando calmamente, o motor do meu carro permite uma maior agradabilidade e facilidade de condução, comparativamente a esse 1.2.
Vou ilustrar o que acabaste de dizer com um exemplo prático.
A minha mulher anda todos os dias com o civic 1.5 vtec (115cv).
Este fds teve de levar o C4 (92cv) e quando voltou, disse-me que o carro tinha muita força e andava muito.
Eu disse-lhe que o civic andava bem mais, tinha é que ser puxado.
Resposta dela: Mas eu não quero puxar porque não gosto e consome muito !
Eu tive de lhe dar razão, porque o facto é que eu gosto muito mais de conduzir o mais lento C4 do que o mais pontudo Civic.
E a média de andamento é a mesma nos 2? É que a tendencia é adaptar a velocidade ao carro que se conduz.
O C4 para andar bem tambem consome. E não é preciso puxar o Civic a fundo, porque ai tinhamos 115cv e não 92cv como no C4, ou seja, para atingir as prestações do C4, no Civic não é preciso ir lá acima. Só é preciso puxar até onde há 92cv.
Estas a perceber onde quero chegar?
O binário engana. Dá sensação de força, mas isso não se traduz numa subida de velocidade.
E a média de andamento é a mesma nos 2? É que a tendencia é adaptar a velocidade ao carro que se conduz.
O C4 para andar bem tambem consome. E não é preciso puxar o Civic a fundo, porque ai tinhamos 115cv e não 92cv como no C4, ou seja, para atingir as prestações do C4, no Civic não é preciso ir lá acima. Só é preciso puxar até onde há 92cv.
Estas a perceber onde quero chegar?
O binário engana. Dá sensação de força, mas isso não se traduz numa subida de velocidade.
Óbviamente. Basta fazer umas contas com o auxílio dos gráficos de binário e potência de ambos.
Se o C4 andar sempre as 1800-2500rpm o Civic não deve precisar mais de 3000rpm para acompanhar.
E a média de andamento é a mesma nos 2? É que a tendencia é adaptar a velocidade ao carro que se conduz.
O C4 para andar bem tambem consome. E não é preciso puxar o Civic a fundo, porque ai tinhamos 115cv e não 92cv como no C4, ou seja, para atingir as prestações do C4, no Civic não é preciso ir lá acima. Só é preciso puxar até onde há 92cv.
Estas a perceber onde quero chegar?
O binário engana. Dá sensação de força, mas isso não se traduz numa subida de velocidade.
Em relação ao quote, a média de andamento é bastante maior no C4.
Agarrando no exemplo que dás, se vais ficar à espera do civic ter 92cv vais andar acima das 5000 rpm, o que não preciso de explicar no que significa em termos de consumos.
O simples facto do carro responder melhor sem penalizar muito os consumos, faz com que o condutor acabe por pisar mais.
E a média de andamento é a mesma nos 2? É que a tendencia é adaptar a velocidade ao carro que se conduz.
O C4 para andar bem tambem consome. E não é preciso puxar o Civic a fundo, porque ai tinhamos 115cv e não 92cv como no C4, ou seja, para atingir as prestações do C4, no Civic não é preciso ir lá acima. Só é preciso puxar até onde há 92cv.
Estas a perceber onde quero chegar?
O binário engana. Dá sensação de força, mas isso não se traduz numa subida de velocidade.
O Rca, ou melhor, a mulher dele fala em sensação de andar mais rápido, muita gente cai nesta ilusão, por causa do efeito turbo, mas depois a realidade fria dos números diz-nos outra coisa
Em relação ao quote, a média de andamento é bastante maior no C4.
Agarrando no exemplo que dás, se vais ficar à espera do civic ter 92cv vais andar acima das 5000 rpm, o que não preciso de explicar no que significa em termos de consumos.
O simples facto do carro responder melhor sem penalizar muito os consumos, faz com que o condutor acabe por pisar mais.
É claro que o diesel gasta menos, e com isso podes acelerar mais e ainda tens vantagem em relação ao otto.
Mas em questões de rotação, no Honda não o precisas de espremer para ter os andamentos do C4. É essa a minha questão. Logo não vais precisar de andar lá em cima a puxar por ele.
Em relação ao quote, a média de andamento é bastante maior no C4.
Agarrando no exemplo que dás, se vais ficar à espera do civic ter 92cv vais andar acima das 5000 rpm, o que não preciso de explicar no que significa em termos de consumos.
O simples facto do carro responder melhor sem penalizar muito os consumos, faz com que o condutor acabe por pisar mais.
Ainda recentemente criei um tópico sobre isso, mas há pessoas que não conseguem ou não querem perceber isso.
É claro que o diesel gasta menos, e com isso podes acelerar mais e ainda tens vantagem em relação ao otto.
Mas em questões de rotação, no Honda não o precisas de espremer para ter os andamentos do C4. É essa a minha questão. Logo não vais precisar de andar lá em cima a puxar por ele.
Não precisas de o expremer todo, como é lógico.
Mas continuas a ter de ir para a casa das 5000 rpm, o que já considero altas rotações, prejudicando o barulho e consumos.
Não precisas de o expremer todo, como é lógico.
Mas continuas a ter de ir para a casa das 5000 rpm, o que já considero altas rotações, prejudicando o barulho e consumos.
Tens que ir ás 5.000rpm para chegar aos 92cv ou para acompanhar o andamento do C4 (até que rotação)?
Tens que ir ás 5.000rpm para chegar aos 92cv ou para acompanhar o andamento do C4 (até que rotação)?
É que são coisas distintas.
Percebo o que queres dizer.
Em relações de caixa, o civic é tão longo que às 3000 rpm em 5ª vai à mesma velocidade (ou ligeiramente mais) que o C4.
Só que se eu iniciar a subida de Duarte Pacheco no C4 nessas condições, subo tudo à vontade. No civic se não mexer na caixa, vou parar ao marquês do pombal (é um exagero claro, mas já vi a terceira a fundo a não ganhar velocidade nenhuma com 4 adultos pesados a bordo).
Em relação a fiabilidade, há algo interessante que eu verifico aqui.
Se for o carro mais cobiçado do fórum (335i) há um consenso quase absoluto, pelas fabulosas prestações.
Curiosamente o que o destaca nas prestações é a ajuda de 2 turbos.
Se for num otto de baixa cilindrada, um turbo só vai dar dores de cabeça...
Por posts teus anteriores pensei que já estavas um bom bocado mais à frente no que diz respeito ao conhecimento automóvel.
Se calhar enganei-me !
O que tu e algumas pessoas parece terem alguma dificuldade em ver é que a Honda é uma marca Global, vendendo em todo o mundo.
Isto não lhes permite ter uma orientação tão focada para mercados específicos, mas sim uma visão generalista.
A generalidade dos fabricantes Europeus está muito atento às tendências do seu mercado. Daí tu teres hoje uma gama interessante (e que vai aumentar) de motores a gasolina.
Na década de 90 eu escolhi um Honda por considerar que estava muito bem posicionado (arriscaria dizer mesmo à frente) face à maioria dos Europeus.
Ainda a esmagadora maioria dos fabricantes generalistas europeus andavam com motores de 8v, reservando as 16v para as versões de topo, já os japoneses andavam há muito tempo nas 16v.
Dos carros que conduzi (generalistas) nos anos 90, os Honda e Toyota foram dos que me agradaram mais, logo a minha escolha foi óbvia.
Estamos em 2009, e hoje as marcas generalistas Europeias deram enormes saltos em diversos aspectos da qualidade, e ainda adaptaram os motores a gasolina de baixa cilindrada de forma a serem mais agradáveis de conduzir. Neste campo, os japoneses continuam qual velho do restelo, não porque não saibam como fazer bem, mas devido à sua política global.
Estando eu na Europa, ao escolher um carro vou dar primazia ao que gosto mais, e isso tem mais probabilidades de acontecer num carro pensado para os gostos europeus.
Neste momento, não sei se a Honda tem algum carro que eu comprasse novo.
Não fui eu que deixei de gostar da marca, foi a marca que optou por filosofias que eu não gosto, ou melhor, ficou agarrada à mesma filosofia da década de 90 não evoluiu (com excepção do hibrido).
Era bom que as pessoas não levassem as críticas como um ataque à marca, mas sim como uma análise dos factos.
Eu não me considero fã de marca nenhuma. Posso no máximo ser fã de alguns produtos.
Em carros com cerca de 100cv, uma diferença de quase 25cv, é muita coisa Rca, mas percebo o que queres dizer.
depende...a diferença de andamento por exemplo entre o meu e o do rca nota-se ja com velocidade muito altas...espremendo os dois até certo ponto a diferença é minima. e são exactamente 25cv de diferença.
Em relação a fiabilidade, há algo interessante que eu verifico aqui.
Se for o carro mais cobiçado do fórum (335i) há um consenso quase absoluto, pelas fabulosas prestações.
Curiosamente o que o destaca nas prestações é a ajuda de 2 turbos.
Se for num otto de baixa cilindrada, um turbo só vai dar dores de cabeça...
Não concordo, pelo menos no meu ponto de vista, dará tantas chatices como um Turbodiesel.
depende...a diferença de andamento por exemplo entre o meu e o do rca nota-se ja com velocidade muito altas...espremendo os dois até certo ponto a diferença é minima. e são exactamente 25cv de diferença.
Então o carro do Rca tá todo mamado
Se o teu até é aviado por mancos a funcionar a 2 cilindros
Mais a sério, não sei as diferenças entre um e outro, e se o escalonamento de caixa é igual, mas reafirmo, 25cv em carros com cerca de 100cv, é uma diferença muito grande.
Se o teu até é aviado por mancos a funcionar a 2 cilindros
Mais a sério, não sei as diferenças entre um e outro, e se o escalonamento de caixa é igual, mas reafirmo, 25cv em carros com cerca de 100cv, é uma diferença muito grande.
Por acaso, a comparação nem foi feita com o meu (que tb é 3 portas) mas sim com o 4 portas.
Não sei se influencia muito o resultado, mas a diferença de potência a fundo não foi o que os números aparentam.
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