Modelo surge renovado no mercado brasileiro, com motorização única 2.0-16v
O novo Peugeot 307, com frente igual à do europeu, chegou ao mercado em meados deste mês. Em princípio, ele está à venda com única opção de motorização, a 2.0 de 143 cavalos, 5 cv mais potente que o modelo anterior. São duas as opções de acabamento: Feline e Griffe. Esta última passou a integrar a linha com a chegada do carro renovado, disponível apenas com câmbio automático de quatro marchas, com função seqüencial. O manual é exclusivo da Feline, versão mais simples.
O 307 Griffe tem preço sugerido de 24.000 Euros, mas vem bem equipado. A lista de itens de série traz ar-condicionado digital “bi-zone”, que oferece duas zonas de temperatura independentes na cabine. Outra novidade fica por conta do sistema Bluetooth, que permite ao motorista falar ao telefone celular sem necessidade de tirar as mão do volante. O estilo do carro ficou mais atual e robusto, enquanto o interior mantém o padrão de acabamento requintado do 307 disponível até agora.
ESTILO
No ano passado, a Peugeot promoveu um facelift no 307 europeu. Agora, essa mudança chega ao carro comercializado no Brasil. A principal novidade fica por conta da grade dianteira, formada por filetes cromados (na versão Griffe) e integrada com os dois novos faróis de neblinas redondos. Os detalhes vêm incorporados ao pára-choque, mais encorpado que o da versão anterior. O efeito estilístico é favorável, mas o componente bate no chão quando o carro passa por valetas. Outro destaque fica por conta do logotipo da Peugeot, agora localizado sob o início da tampa do capô.
As dimensões do 307 não passaram por alterações, exceto o comprimento, que cresceu 10 centímetros, totalizando 4,3 metros. As outras mudanças estéticas estão no interior do carro, que recebeu painel com contornos cromados, inspirados no cupê conversível da linha 307. Além disso, o painel central também é novo, com detalhes de cromo e alumínio. A peça incorpora o rádio com disqueteira para cinco CDs, item de série na versão Griffe.
Além de cromo e alumínio, o 307 também conta com couro no acabamento. O material reveste os bancos, volante e alavancas do freio de mão e câmbio. Os pedais são finalizados com alumínio. A iluminação da cabine é aprimorada com a presença do teto solar elétrico, que também está na lista de itens de série da versão topo de linha do 307.
DESEMPENHO
O motor 2.0 que equipa o 307 Griffe recebeu inovações, como inclusão de comando de admissão variável (VVT), que garante faixa de torque plena em todas as rotações. Com as melhorias, o propulsor ganhou 5 cavalos, passando a entregar 143 cv. O torque subiu de 19 kgfm para 20 kgfm a 4.100 rpm. O câmbio é o mesmo do 307 anterior: automático de quatro marchas, com função seqüencial. Para acionar a função, basta empurrar a alavanca para a esquerda.
Apesar de garantir condução mais esportiva, o recurso não empolga. Na cidade, é difícil conseguir ultrapassar a segunda marcha, que é longa. E, se o motorista esquecer de mudá-la, a operação acontece automaticamente, quando o motor atinge faixa de rotação próxima aos 6.000 rpm. Mesmo assim, é divertido usar o câmbio seqüencial em rodovias e vias urbanas de trânsito rápido. As medições do teste foram efetuadas pelo Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), com a alavanca do câmbio na posição D (drive).
Segundo o IMT, o 307 acelera de 0 a 100 km/h em 11,29 segundos, e de 0 a 160 km/h em 30,87 s. As retomadas são rápidas: para chegar aos 100 km/h, a partir dos 40 km/h, o modelo precisa de 6,2 segundos. Partindo dos 60 km/h, o hatch leva 12,19 segundos para atingir os 120 km/h. Acelerar o carro é empolgante: as trocas automáticas de marcha acontecem com poucos solavancos, e a estabilidade em curvas é um dos pontos altos. A posição de dirigir é confortável, já que o banco do motorista vem com sistema de regulagem de altura.
Mesmo assim, ela prioriza a esportividade, enquanto o volante de três raios, com pegada esportiva, convida o motorista a acelerar. Os freios a disco nas quatro rodas contam com sistema antitravamento ABS com assistência eletrônica (EVA). Na prova de frenagem, o carro precisou de 37,7 metros para parar, partindo dos 80 km/h. O nível de ruído, segundo o IMT, é baixo: 62 decibéis, a 80 km/h, e 72 dB, a 140 km/h.
Apesar de o motor mostrar funcionamento silencioso, os passageiros traseiros reclamaram do barulho do carro, proveniente do atrito entre componentes internos na traseira. No consumo, o 307 registrou 8,8 km/l na cidade e 13 km/l em ciclo rodoviário. É preciso destacar também os indicadores para diversas funções do carro, um presente para o motorista distraído. Outro recurso de destaque é o alerta que avisa o condutor quando ele esquece de posicionar a alavanca de câmbio em "P" ao desligar o carro.
MERCADO
O preço do Peugeot 307 é superior ao da maior parte de seus concorrentes. Ainda assim, a lista de itens de série não deixa a desejar. Além dos já citados, há ainda airbags para motorista e passageiro, sidebags, sensor crepuscular e retrovisores externos rebatíveis eletronicamente. Entre os equipamentos de segurança, os destaques ficam para o computador de bordo, a direção hidráulica com regulagem de altura e profundidade e o piloto automático. As rodas de liga leve, também de série, têm 15 polegadas.
No segundo semestre, chegará uma nova opção de entrada para a família, a Presence, equipada com motor 1.6-16v bicombustível. E, em setembro, a Peugeot começa a vender por aqui o 307 Sedan, inédito na Europa. As versões SW e CC seguem sendo importadas da França, sem previsão de produção local.
O novo Peugeot 307, com frente igual à do europeu, chegou ao mercado em meados deste mês. Em princípio, ele está à venda com única opção de motorização, a 2.0 de 143 cavalos, 5 cv mais potente que o modelo anterior. São duas as opções de acabamento: Feline e Griffe. Esta última passou a integrar a linha com a chegada do carro renovado, disponível apenas com câmbio automático de quatro marchas, com função seqüencial. O manual é exclusivo da Feline, versão mais simples.
O 307 Griffe tem preço sugerido de 24.000 Euros, mas vem bem equipado. A lista de itens de série traz ar-condicionado digital “bi-zone”, que oferece duas zonas de temperatura independentes na cabine. Outra novidade fica por conta do sistema Bluetooth, que permite ao motorista falar ao telefone celular sem necessidade de tirar as mão do volante. O estilo do carro ficou mais atual e robusto, enquanto o interior mantém o padrão de acabamento requintado do 307 disponível até agora.
ESTILO
No ano passado, a Peugeot promoveu um facelift no 307 europeu. Agora, essa mudança chega ao carro comercializado no Brasil. A principal novidade fica por conta da grade dianteira, formada por filetes cromados (na versão Griffe) e integrada com os dois novos faróis de neblinas redondos. Os detalhes vêm incorporados ao pára-choque, mais encorpado que o da versão anterior. O efeito estilístico é favorável, mas o componente bate no chão quando o carro passa por valetas. Outro destaque fica por conta do logotipo da Peugeot, agora localizado sob o início da tampa do capô.
As dimensões do 307 não passaram por alterações, exceto o comprimento, que cresceu 10 centímetros, totalizando 4,3 metros. As outras mudanças estéticas estão no interior do carro, que recebeu painel com contornos cromados, inspirados no cupê conversível da linha 307. Além disso, o painel central também é novo, com detalhes de cromo e alumínio. A peça incorpora o rádio com disqueteira para cinco CDs, item de série na versão Griffe.
Além de cromo e alumínio, o 307 também conta com couro no acabamento. O material reveste os bancos, volante e alavancas do freio de mão e câmbio. Os pedais são finalizados com alumínio. A iluminação da cabine é aprimorada com a presença do teto solar elétrico, que também está na lista de itens de série da versão topo de linha do 307.
DESEMPENHO
O motor 2.0 que equipa o 307 Griffe recebeu inovações, como inclusão de comando de admissão variável (VVT), que garante faixa de torque plena em todas as rotações. Com as melhorias, o propulsor ganhou 5 cavalos, passando a entregar 143 cv. O torque subiu de 19 kgfm para 20 kgfm a 4.100 rpm. O câmbio é o mesmo do 307 anterior: automático de quatro marchas, com função seqüencial. Para acionar a função, basta empurrar a alavanca para a esquerda.
Apesar de garantir condução mais esportiva, o recurso não empolga. Na cidade, é difícil conseguir ultrapassar a segunda marcha, que é longa. E, se o motorista esquecer de mudá-la, a operação acontece automaticamente, quando o motor atinge faixa de rotação próxima aos 6.000 rpm. Mesmo assim, é divertido usar o câmbio seqüencial em rodovias e vias urbanas de trânsito rápido. As medições do teste foram efetuadas pelo Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), com a alavanca do câmbio na posição D (drive).
Segundo o IMT, o 307 acelera de 0 a 100 km/h em 11,29 segundos, e de 0 a 160 km/h em 30,87 s. As retomadas são rápidas: para chegar aos 100 km/h, a partir dos 40 km/h, o modelo precisa de 6,2 segundos. Partindo dos 60 km/h, o hatch leva 12,19 segundos para atingir os 120 km/h. Acelerar o carro é empolgante: as trocas automáticas de marcha acontecem com poucos solavancos, e a estabilidade em curvas é um dos pontos altos. A posição de dirigir é confortável, já que o banco do motorista vem com sistema de regulagem de altura.
Mesmo assim, ela prioriza a esportividade, enquanto o volante de três raios, com pegada esportiva, convida o motorista a acelerar. Os freios a disco nas quatro rodas contam com sistema antitravamento ABS com assistência eletrônica (EVA). Na prova de frenagem, o carro precisou de 37,7 metros para parar, partindo dos 80 km/h. O nível de ruído, segundo o IMT, é baixo: 62 decibéis, a 80 km/h, e 72 dB, a 140 km/h.
Apesar de o motor mostrar funcionamento silencioso, os passageiros traseiros reclamaram do barulho do carro, proveniente do atrito entre componentes internos na traseira. No consumo, o 307 registrou 8,8 km/l na cidade e 13 km/l em ciclo rodoviário. É preciso destacar também os indicadores para diversas funções do carro, um presente para o motorista distraído. Outro recurso de destaque é o alerta que avisa o condutor quando ele esquece de posicionar a alavanca de câmbio em "P" ao desligar o carro.
MERCADO
O preço do Peugeot 307 é superior ao da maior parte de seus concorrentes. Ainda assim, a lista de itens de série não deixa a desejar. Além dos já citados, há ainda airbags para motorista e passageiro, sidebags, sensor crepuscular e retrovisores externos rebatíveis eletronicamente. Entre os equipamentos de segurança, os destaques ficam para o computador de bordo, a direção hidráulica com regulagem de altura e profundidade e o piloto automático. As rodas de liga leve, também de série, têm 15 polegadas.
No segundo semestre, chegará uma nova opção de entrada para a família, a Presence, equipada com motor 1.6-16v bicombustível. E, em setembro, a Peugeot começa a vender por aqui o 307 Sedan, inédito na Europa. As versões SW e CC seguem sendo importadas da França, sem previsão de produção local.
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