A situação actual da revista é complicada, na medida em que ao longo dos últimos anos, não trabalhou para consolidar a sua base de leitores.
E cada vez mais vive dos compradores ocasionais e não nos entusiastas do automóvel.
Como tal, precisa dos títulos do costume, do sensacionalismo e de carradas de publicidade. E cada vez mais diz o que esse leitor ocasional quer ouvir.
Jornalismo? Zero.
Dizer-se que em Portugal não há mercado para um revista de jornalismo automóvel, é uma inverdade.
Obviamente que não há mercado para se fazer uma Evo.
Mas há mercado para fazer uma boa análise jornalística, particularmente quando não faltam veículos disponíveis para serem testados.
E o problema do modelo de revista em que o Autohoje se tornou é que a AutoFoco, faz melhor press-release, com maior organização, com formato e preço mais atractivo.
O novo Autohoje não altera esse caminho.
Por isso, não haverá grandes alterações com um mero peeling facial.
E tudo reside numa coisa: cada vez menos gente está disposta a pagar por um conjunto de folhas em que o conceito de análise automóvel reside nuns tipos de 30 e 40 anos de óculos escuros a passearem-se com 320ds ou Meganes SportTourers dizendo banalidades pelo caminho, num português de vómito, colmatado com toneladas de publicidade. Para mais, tendo acesso a muito melhor fotos e informação na...net.
Desculpem a franqueza, mas as coisas são o que são.
Para qualquer revista automóvel subsistir, tem que acrescentar algo à net ou ao press-release.
E ou trabalha para o entusiasta...ou está condenada.
E o Autohoje não acrescenta. Aliás, nem sequer uma boa síntese faz.
E cada vez mais vive dos compradores ocasionais e não nos entusiastas do automóvel.
Como tal, precisa dos títulos do costume, do sensacionalismo e de carradas de publicidade. E cada vez mais diz o que esse leitor ocasional quer ouvir.
Jornalismo? Zero.
Dizer-se que em Portugal não há mercado para um revista de jornalismo automóvel, é uma inverdade.
Obviamente que não há mercado para se fazer uma Evo.
Mas há mercado para fazer uma boa análise jornalística, particularmente quando não faltam veículos disponíveis para serem testados.
E o problema do modelo de revista em que o Autohoje se tornou é que a AutoFoco, faz melhor press-release, com maior organização, com formato e preço mais atractivo.
O novo Autohoje não altera esse caminho.
Por isso, não haverá grandes alterações com um mero peeling facial.
E tudo reside numa coisa: cada vez menos gente está disposta a pagar por um conjunto de folhas em que o conceito de análise automóvel reside nuns tipos de 30 e 40 anos de óculos escuros a passearem-se com 320ds ou Meganes SportTourers dizendo banalidades pelo caminho, num português de vómito, colmatado com toneladas de publicidade. Para mais, tendo acesso a muito melhor fotos e informação na...net.
Desculpem a franqueza, mas as coisas são o que são.
Para qualquer revista automóvel subsistir, tem que acrescentar algo à net ou ao press-release.
E ou trabalha para o entusiasta...ou está condenada.
E o Autohoje não acrescenta. Aliás, nem sequer uma boa síntese faz.
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