Originalmente Colocado por JoelM
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O motor diesel atmosférico ao início, sem ajudas, parece que equivale a um bloco a gasolinas bem mais pequeno. Depois entra o turbo e ganha o bónus
O problema é que o bónus só dura algumas rpm e depois lá tem de meter uma acima. Se deixa cair no "poço" na relação seguinte, lá se tem de esperar por novo bónus. Quem vem da gasolina e passa para um motor turbo dependente, dá a sensação de conduzir aos solavancos e nem quase dá tempo para explorar cada relação da caixa porque esgotam rápido.
Mas são gostos, quem gosta gosta mas o milagroso binário não se deve a ser diesel, deve-se ao turbo que interfere mais do muita gente pensa.
As marcas começam a entrar numa má filosofia que é projectarem aquele desempenho ao certinho motor atmosférico + turbo. Depois isto traduz-se em solicitação constante do turbo, poços e solavancos. Conduzir um 1.9 Tdi (cujo bloco é de 8v) quee aguenta o andamento sem o turbo é uma coisa). Agora um 1.3 cdti, cujo bloco desde o ralenti não consegue mover a carroceria é um suplício e eu que o diga, entrando o turbo à bruta.
Quem já experimentou que se pronuncie.
Metam um atmosférico diesel 1.0, 1.1 ou 1.2 nos citadinos (os a gasolina andam pouco mas ao menos mexem-se) e fica evidente a total incapacidade de um motor diesel se mexer razoavelmente sem ajudas. Se o 1.9 sdi, o 1.9d e outros assim (mesmo sendo grandes blocos) não andam nada, quanto mais um 1.1 ou 1.2 atmosférico
O 2.0 tsi bem explorado consegue atingir provavelmente 300cv e 500 Nm.
Basta a VW querer arrumar com os seus Tdis para canto, o que para já não me parece
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