O ASX nunca foi propriamente exemplo visual para nada.
Nasce da base do Outlander, mas encurtado, o que lhe dá umas proporções gerais (sobretudo de perfil) estranhas, onde o eixo dianteiro parece estar demasiado recuado.
Este é um daqueles raros casos em que a sequela acaba por ser melhor que o original, sobretudo no caso do 4008.
Mesmo estando limitados aos extremos do carro (se repararmos, as portas são idênticas nos 3 modelos), a Peugeot conseguiu um look geral bem mais coeso e harmonioso que o ASX.
Todos eles estão algo exagerados no desenho das frentes, ou com elementos a mais ou com elementos desproporcionados, mas mais uma vez o Peugeot destaca-se por ter-se comedido na dimensão dos elementos constituintes. Não existem elementos exageradamente grandes, como os grupos ópticos do citroen ou o contorno do trapezio tamanho xxl do ASX.
Os elementos parecem estar em melhor proporção entre eles e em relação ao todo.
O único ponto menos conseguido no desenho do Peugeot é mesmo o pilar C e à 3ª janelinha. Claramente aqui, foi dada primazia À solução estilistica do citroen, a dar a ilusão de um pilar flutuante, invertendo o que já tinhamos visto na Lancia e, muito claramente usando o argumento de controlo de custos, reaproveitaram o pequeno painel abaixo do pilar C, que também é comum entre citroen e peugeot, e deixou a peugeot com um buraco para tapar. Claro que o resultado final está longe de ser o mais desejável.
Resultado: o pilar C fica atravessado por uma inestética linha de corte e mesmo o formato da janela não combina com mais nada do restante desenho.
Na traseira, as soluções dos franceses superiorizam-se ao japonês. Passar a matricula para o párachoques permitiu criar uma solução bem mais clara e limpa. A do mitsubishi procura um desenho mais agressivo, demonstrado até pelo contorno dos grupos ópticos. Até cria uma ligação com a frente superagressiva, mas tendo em conta o resultado dos franceses, parece ser o parente pobre da irmandade.
No geral, nota-se que tentaram dar ao citroen o toque mais original, notando-se um esforço extra na definição de alguns elementos, e é aí que perde para o Peugeot. Alguns dos pormenores acabam por ser forçosamente diferentes, caíndo nas malhas do exagero estilistico de forma mais óbvia que nos outros 2.
De qualquer forma, tendo em conta que isto é uma adaptação à posteriori, não estando os franceses envolvidos no arranque do desenvolvimento do ASX, como aconteceu com a parceria com a Toyota no desenvolvimento dos citadinos, o trabalho feito é digno de nota, pois mesmo estando fortemente condicionados, conseguiram um resultado final mais interessante que o modelo original. Bra-vo!!!!
Nasce da base do Outlander, mas encurtado, o que lhe dá umas proporções gerais (sobretudo de perfil) estranhas, onde o eixo dianteiro parece estar demasiado recuado.
Este é um daqueles raros casos em que a sequela acaba por ser melhor que o original, sobretudo no caso do 4008.
Mesmo estando limitados aos extremos do carro (se repararmos, as portas são idênticas nos 3 modelos), a Peugeot conseguiu um look geral bem mais coeso e harmonioso que o ASX.
Todos eles estão algo exagerados no desenho das frentes, ou com elementos a mais ou com elementos desproporcionados, mas mais uma vez o Peugeot destaca-se por ter-se comedido na dimensão dos elementos constituintes. Não existem elementos exageradamente grandes, como os grupos ópticos do citroen ou o contorno do trapezio tamanho xxl do ASX.
Os elementos parecem estar em melhor proporção entre eles e em relação ao todo.
O único ponto menos conseguido no desenho do Peugeot é mesmo o pilar C e à 3ª janelinha. Claramente aqui, foi dada primazia À solução estilistica do citroen, a dar a ilusão de um pilar flutuante, invertendo o que já tinhamos visto na Lancia e, muito claramente usando o argumento de controlo de custos, reaproveitaram o pequeno painel abaixo do pilar C, que também é comum entre citroen e peugeot, e deixou a peugeot com um buraco para tapar. Claro que o resultado final está longe de ser o mais desejável.
Resultado: o pilar C fica atravessado por uma inestética linha de corte e mesmo o formato da janela não combina com mais nada do restante desenho.
Na traseira, as soluções dos franceses superiorizam-se ao japonês. Passar a matricula para o párachoques permitiu criar uma solução bem mais clara e limpa. A do mitsubishi procura um desenho mais agressivo, demonstrado até pelo contorno dos grupos ópticos. Até cria uma ligação com a frente superagressiva, mas tendo em conta o resultado dos franceses, parece ser o parente pobre da irmandade.
No geral, nota-se que tentaram dar ao citroen o toque mais original, notando-se um esforço extra na definição de alguns elementos, e é aí que perde para o Peugeot. Alguns dos pormenores acabam por ser forçosamente diferentes, caíndo nas malhas do exagero estilistico de forma mais óbvia que nos outros 2.
De qualquer forma, tendo em conta que isto é uma adaptação à posteriori, não estando os franceses envolvidos no arranque do desenvolvimento do ASX, como aconteceu com a parceria com a Toyota no desenvolvimento dos citadinos, o trabalho feito é digno de nota, pois mesmo estando fortemente condicionados, conseguiram um resultado final mais interessante que o modelo original. Bra-vo!!!!
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