Originalmente Colocado por TubularBells
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Obrigado pela partilha.
Eu julgo que o que somos todos tentados a pensar é que estas coisas acontecem aos outros. As notícias trazem-nos histórias de acidentes fatais com tanta frequência que acaba por passar quase despercebida, especialmente se vemos logo que não foi com ninguém conhecido/da família.
Só quando estamos no meio de um acidente com uma dimensão um bocado maior é que sentimos diferenças gigantescas.
Enquanto é um bocadinho de chapa amarrotada e nós saímos preocupados com o carro, as coisas ainda são relativamente simples.
No entanto, quando no final do acidente já não há carros e com alguns feridos pelo meio (e por isso já passei), as coisas mudam de figura.
A sensação de protecção que o interior do carro proporciona transforma-se na desprotecção real da rua, do cenário do acidente, da desorientação, de algumas imagens que ficam gravadas na mente.
Aliás, os anúncios de segurança rodoviária que mais me marcaram não foram os que mostravam acidentes, mas sim o momento imediatamente seguinte ao mesmo.
Quanto ao apreciar os amigos, a família, o estar vivo e de saúde, é algo que nos pode ser relembrado de diversas formas, seja por acidente de viação ou por uma doença mais complicada, seja em nós ou em alguém muito próximo onde a realidade nos fique diante dos olhos.
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