Envelhecimento do parque automóvel - será uma realidade nos dias de hoje?

[Ganoes]

É obvio.
Só o governo o não vê.
Mesmo perdendo dinheiro com a quebra de vendas, em relação aos anos anteriores, continua a aumentar a carga fiscal.
E não é só a compra de novos que cada vez mais diminui. O consumo dos combustiveis é cada vez menor também.

O IUC seria para baixar o IA, mas depressa se esqueceram disso.

Não percebo o que os governantes têm na cabeça. Devem querer andar sozinhos nas estradas, só pode ser isso.
Ao mesmo tempo vão destruindo o que resta do país ! Mas o que vale é que o povo aprova e gosta.
Por isso merece! (tirando a minoria que não vota neles)

É fácil colocar a culpa em cima do governo (independentemente da cor que temporariamente tem).
Agora tenta ver as coisas por outro prisma: De quem é/era grande parte do dinheiro com que se compravam os carros? Pois é... dos bancos. Agora... se os bancos nao têm liquidez para o fazer nem é expectável que o voltem a ter durante muito tempo, o que é que farias se estivesses no governo? Baixavas os impostos? Perdias receita? Não. O governo vê esse prisma e outros que nós não vemos.

Não quer isto dizer que goste de ser cada vez mais chulado só porque tenho carro.

[mELIANTE]

É fácil colocar a culpa em cima do governo (independentemente da cor que temporariamente tem).
Agora tenta ver as coisas por outro prisma: De quem é/era grande parte do dinheiro com que se compravam os carros? Pois é... dos bancos. Agora... se os bancos nao têm liquidez para o fazer nem é expectável que o voltem a ter durante muito tempo, o que é que farias se estivesses no governo? Baixavas os impostos? Perdias receita? Não. O governo vê esse prisma e outros que nós não vemos.

Não quer isto dizer que goste de ser cada vez mais chulado só porque tenho carro.

Admitir que os senhores do poleiro têm essa visão é contrariar as atitudes deles. Para mim é mesmo o chulanço que eles esperariam.

[PEDROM]

A cena do barulho aqui já não conta?

Calma aí.O meu MB pode não ter o nível de insonorização e ruido de motor com que eu sonho,mas comparado essas caracteristicas com os "porta chaves" tipo Clios,Corsas,Fiats,etc. vai uma grande distância.E para quem não sabe,fica a saber que os MB desse tempo,são os carros que envelhecem melhor,quando bem tratados,mantidos e estimados,e não fazendo deles mulas de trabalho,são carros para toda a vida, só são substituidos quando o proprietário tem dinheiro para outro igual mais recente ou superior,o que não é o meu caso.

[Gugul]

É fácil colocar a culpa em cima do governo (independentemente da cor que temporariamente tem).
Agora tenta ver as coisas por outro prisma: De quem é/era grande parte do dinheiro com que se compravam os carros? Pois é... dos bancos. Agora... se os bancos nao têm liquidez para o fazer nem é expectável que o voltem a ter durante muito tempo, o que é que farias se estivesses no governo? Baixavas os impostos? Perdias receita? Não. O governo vê esse prisma e outros que nós não vemos.

Não quer isto dizer que goste de ser cada vez mais chulado só porque tenho carro.

Parece-me que estas a misturar as coisas.
O que é que os emprestimos bancários têm a ver com o aumento dos impostos.
Quanto muito seria mais uma razao para não aumentarem, para ver ser continuavam a vender.

Se dissesses que era para baixar a balança Impor/Export. ainda era capaz de acreditar.

Agora o certo é que cada vez o estado ganha menos com o aumento dos impostos. São contas simples!
Vende menos, ganha menos, mesmo tentando compensar com o aumento.

[Ganoes]

É fácil pensar assim. Não adianta de muito, mas é fácil.

O governo está entalado. Eles têm de fazer dinheiro, dê por onde der. E normalmente é muito mais fácil aumentar a receita que reduzir a despesa. (A receita somos nós e a despesa são alguns de nós).
Não sei as vossas idades, mas as coisas vão ser semelhantes a como eram aqui há 15/20 anos. Vai haver (mto) pouco dinheiro disponivel. Seja para automóveis, férias... you name it. Até para coisas básicas, infelizmente. Enquanto que a máquina central não ganhar eficiência e perder as gorduras... o chicote vai cair em cima dos do costume. (Passo a metáfora).

[PEDROM]

Pois é na periferia que se a realidade portuguesa,porque é onde vive a maioria da poupulação.




O teu carro com 18 anos é melhor que a maioria dos novos que andam por aí???

Pois como deves saber,os MB mais antigos,são melhores que os seus "netos", (infelizmente),só não têm a "paneleirice" dos actuais,que só vai dar chatices e despesas,a não ser que os troques no fim da garantia,mas para isso qualquer carro serve.

[Ganoes]

Parece-me que estas a misturar as coisas.
O que é que os emprestimos bancários têm a ver com o aumento dos impostos.
Quanto muito seria mais uma razao para não aumentarem, para ver ser continuavam a vender.

Se dissesses que era para baixar a balança Impor/Export. ainda era capaz de acreditar.

Agora o certo é que cada vez o estado ganha menos com o aumento dos impostos. São contas simples!
Vende menos, ganha menos, mesmo tentando compensar com o aumento.

Como é que pagas o que importas? Ou melhor... como é que pagas o que importas sem liquidez? Está tudo ligado. Podes analisar as coisas separadamente... mas não vais ficar com uma boa noção do que se passa. A nossa economia há largos anos que se financia à custa do crédito. Agora não há... Não há liquidez. Não havendo liquidez o que pode o governo fazer se é pressionado para pagar a divida? A medida com efeitos mais imediatos é aumentar os impostos. Se é a melhor...

Ok, é uma visão simples da situação.

Eles sabem que a receita vai diminuir. Se me perguntas porque é que não fazem orçamentos reais... não sei. Eleitoralismo? Não querer assustar as pessoas cá dentro e o pessoal lá de fora? Honestamente não sei. Facto: Estamos falidos.

[eu]

Nós andávamos era muito mal habituados...

Eu não considero que um carro com 15 anos seja uma velharia. Se for mantido em condições e bem estimado, um carro de finais dos anos 90 (foi quando começaram a ser totalmente galvanizados contra a corrosão) pode ser usado durante décadas!

[Ganoes]

Na minha opinião pessoal... o parque automóvel não vai crescer, ou melhorar, como antes estávamos habituados. Penso que o segmento A vai vender razoavelmente (dentro das condições).

Enquanto que as Leaseplan e afins continuarem a ter clientela ainda vamos ver uma quantidade apreciável de bons carros por aí. Penso eu de que.

[PEDROM]

Nós andávamos era muito mal habituados...

Eu não considero que um carro com 15 anos seja uma velharia. Se for mantido em condições e bem estimado, um carro de finais dos anos 90 (foi quando começaram a ser totalmente galvanizados contra a corrosão) pode ser usado durante décadas!

Nem mais.O meu MB de 94 tem a maior parte da pintura (de fábrica) como nova,exeptuando as zonas onde tem mossas,e riscos.E isto é ele pernoitando na garagem "Estrela"

[LinoMarques]

Esse factor da corrosão é muito importante: hoje em dia os carros resistem melhor ao envelhecimento especialmente no que diz respeito à corrosão (vulgo ferrugem). Nos anos 70, um carro com 10-12 anos era velho e estava cheio de manchas castanhas. Hoje já muitas marcas oferecem garantia de 10 anos anti-corrosão. Só isto é um progresso enorme, que aumenta em muito a durabilidade dos carros e que torna o factor idade em algo de mais relativo do que era antes.

[Fahrenheit]

Calma aí.O meu MB pode não ter o nível de insonorização e ruido de motor com que eu sonho,mas comparado essas caracteristicas com os "porta chaves" tipo Clios,Corsas,Fiats,etc. vai uma grande distância.E para quem não sabe,fica a saber que os MB desse tempo,são os carros que envelhecem melhor,quando bem tratados,mantidos e estimados,e não fazendo deles mulas de trabalho,são carros para toda a vida, só são substituidos quando o proprietário tem dinheiro para outro igual mais recente ou superior,o que não é o meu caso.

Os portas chaves do Seg. B: Clio, 207, Polo e afins conseguem níveis de insonorização bastantes interessantes
Só disse isso porque tu andavas à procura de um carro e o factor insonorização era muito importante, e tu próprio disseste que o teu MB não era exemplar...
Quanto ao resto nem tem nada a ver com a discussão.

[PEDROM]

Eu ando à procura de um carrito pequeno para pequenas voltas,que não me gritá-se muito aos ouvidos,e que tivesse menos apetite,mas fica claro que o meu Mercedes há-de morrer comigo,ou eu com ele,depende.

[Fahrenheit]

Eu ando à procura de um carrito pequeno para pequenas voltas,que não me gritá-se muito aos ouvidos,e que tivesse menos apetite,mas fica claro que o meu Mercedes há-de morrer comigo,ou eu com ele,depende.

É uma questão de experimentar qualquer Seg. B com motor pequeno, baixos consumos em pequenos percursos, e não "gritam" aos ouvidos.

[PEDROM]

Esse factor da corrosão é muito importante: hoje em dia os carros resistem melhor ao envelhecimento especialmente no que diz respeito à corrosão (vulgo ferrugem). Nos anos 70, um carro com 10-12 anos era velho e estava cheio de manchas castanhas. Hoje já muitas marcas oferecem garantia de 10 anos anti-corrosão. Só isto é um progresso enorme, que aumenta em muito a durabilidade dos carros e que torna o factor idade em algo de mais relativo do que era antes.

Nos anos 70 os carros ficavam manchados e velhos ao fim de 10,12 anos? vai lá vai.Os anos 70 foram uma década negra no que respeita a ferrugem auto,e não era invulgar um carro com 2,3 anos a ficar picado,e com a corrosão a avançar.Então os Fiats eram uma degraça,só se salvavam os topos de gama,e mal.

[JPVNG]

a partir do final de 2010 a continuar nesta senda destruidora da economia sera o envelhecimento de certeza e outras coisas mais

[xsaraman]

Eu ando à procura de um carrito pequeno para pequenas voltas,que não me gritá-se muito aos ouvidos,e que tivesse menos apetite,mas fica claro que o meu Mercedes há-de morrer comigo,ou eu com ele,depende.

Segmento B silencioso e com baixos consumos só pode ser um Honda Jazz!

[combrain]

Noto um bocado esse envelhecimento.

Acho que muita gente teve de "devolver" os carros pagos a crédito, tenho visto muito mais carros à volta dos 15 anos de idade.

Também noto que as pessoas que tiram a carta voltaram a ser mais poupadas na escolha do 1º carro. Já andava muito boa gente a esticar um pouco a corda aquando da compra do seu 1º carro. Tem havido uma mudança de mentalidade.

E os impostos em Portugal também ajudam bastante, temos carros caríssimos comparados com os nossos "vizinhos". Está-se a tornar um ciclo vicioso para o sector automóvel.

[Homer]

Pessoalmente considero os carros elétricos uma boa opção para quem quer poupar, mas são muito caros (para o que oferecem). Um iOn ou um i-MiEV são basicamente um segmento A e custam para cima de 30000€... um exagero.

O problema nem é só esse. São muito caros, é óbvio.

Mas ridículo é a autonomia que apresentam. Numa altura em que a maior parte das famílias só tem possibilidad€ para ter uma viatura, acho ridículo autonomias de 150kms. Se para os dias da semana pode chegar mais ou menos, caso a pessoa viva perto do local de trabalho, ao fim-de-semana é de loucos. Um indívíduo sai de casa de manhã para ir tomar o pequeno almoço, se quiser ir de Lisboa a Coimbra já fica com o dia estragado, ou então não sai de casa

Carros eléctricos só fazem sentido se forem entre o segmento B e o C (mais perto do C, como o Leaf) e apresentarem autonomias no mínimo iguais às dos depósitos de combustível dos carros semelhantes, a combustão. Agora um dia um gajo ir trabalhar e depois ir para a noite e chegar a casa e ter que colocar o carro a carregar para no dia seguinte poder ir para o trabalho... Bem, acho que muitas vezes não vai ver a roupa do chefe!

[zerenau5]

acrescentei algumas coisas à tua frase e acrescento também que, regra geral, não se vêem muitos carros acima dos 27/28 mil e abaixo dos quase 40. naquelas gamas em que se vêem bons carros, geralmente são motores 1600 ou 1700, nada de 2.0. aí os preços de 30 e tal são proibitivos para quase todos. ou então são comprados com 2 ou 3 anos, muitas das vezes importados.

depois há os casos de pessoalque compra 1000, 1100, 1200 ou então os diesel 1300 e mais baixos até, pois não têm poder de compra e o carro tem que lhes durar mais 12 ou 15 anos ou então quando estiver todo podre e/ou estourado, mas sempre acima dos 15 anos. aí vão vendê-lo por 300 ou 500€. por isso é que as pessoas estão, neste momento, a restaurar minimamente os seus unos, puntos, corsas A e B (clios I já praticamente não os vejo), ax e zx, que começam estes últimos também a aparecer cada vez menos, 205 e 106, golfs III e alguns IV já com mais de 200 mil, etc, etc, etc. esta sim, é a realidade nua e crua.

Concordo plenamente com o que acrescentaste à minha frase e com o que dizes, é mesmo assim a realidade.
E eu falo pelo que se passa cá por casa, o carro que há tem quase 13 anos, está em relativamente bom estado (baba um bocado de óleo e tem a pintura má) e não há planos para trocar... está com 201000km e espera-se que faça outros tantos ou mais. É ir cuidando dos carros... agora parece que se avizinha uma despesa +/-, a junta ainda deve ser um rombo jeitoso

[zerenau5]

O problema nem é só esse. São muito caros, é óbvio.

Mas ridículo é a autonomia que apresentam. Numa altura em que a maior parte das famílias só tem possibilidad€ para ter uma viatura, acho ridículo autonomias de 150kms. Se para os dias da semana pode chegar mais ou menos, caso a pessoa viva perto do local de trabalho, ao fim-de-semana é de loucos. Um indívíduo sai de casa de manhã para ir tomar o pequeno almoço, se quiser ir de Lisboa a Coimbra já fica com o dia estragado, ou então não sai de casa

Carros eléctricos só fazem sentido se forem entre o segmento B e o C (mais perto do C, como o Leaf) e apresentarem autonomias no mínimo iguais às dos depósitos de combustível dos carros semelhantes, a combustão. Agora um dia um gajo ir trabalhar e depois ir para a noite e chegar a casa e ter que colocar o carro a carregar para no dia seguinte poder ir para o trabalho... Bem, acho que muitas vezes não vai ver a roupa do chefe!

Precisamente, têm autonomias ridículas.

[AyrtonRose]

Se querem ser amigos do ambiente comprem um carro usado.

[eu]

Nos anos 70 os carros ficavam manchados e velhos ao fim de 10,12 anos? vai lá vai.Os anos 70 foram uma década negra no que respeita a ferrugem auto,e não era invulgar um carro com 2,3 anos a ficar picado,e com a corrosão a avançar.Então os Fiats eram uma degraça,só se salvavam os topos de gama,e mal.

Ainda hoje o grupo FIAT vende muito mal em alguns Países porque as pessoas ainda não esqueceram esses episódios.

Se não me engano, a Lancia passou um mau bocado no Reino Unido por causa da corrosão...

[jomaso]

Na minha opinião o que não fazia sentido era a quantidade de carros novos que até há bem pouco tempo se vendia em Portugal, quer pelo reduzido poder de compra que temos, quer pelo facto de serem veículos quase todos importados com reflexos negativos na nossa balança comercial.
Lembro-me de há 1 ano atrás dar uma volta numa sucata de veículos em fim de vida e fiquei com a sensação de que nada daquilo fazia sentido. Carros que estavam a ser desmantelados com pouco mais de 50.000kms só porque "davam" 3, 4 ou 5.000€.
Portugal tem carros quanto baste e com uma qualidade média que me parece suficiente para o que a maior parte dos portugueses precisam.
O meu faz daqui a poucos meses 23 anos.

[Alpiger]

Quanto mais carros "velhos" houver em circulação melhor

[LinoMarques]

Nos anos 70 os carros ficavam manchados e velhos ao fim de 10,12 anos? vai lá vai.Os anos 70 foram uma década negra no que respeita a ferrugem auto,e não era invulgar um carro com 2,3 anos a ficar picado,e com a corrosão a avançar.Então os Fiats eram uma degraça,só se salvavam os topos de gama,e mal.

Nem esses! Conheci uns 132 que... Sim, talvez tenha sido um bocado benevolente demais! Os primeiros Alfasud destacavam-se por já virem com ferrugem... novos de fábrica!!!

[Karma]

O mercado automóvel vai envelhecer ligeiramente porque não se compram carros novos, mas não é nada de preocupante. Para termos uma ideia, em 2010 quase metade dos carros tinham mais de 10 anos.

[Andre]

O estrangulamento do crédito está a impedir e vai continuar a impedir a maioria das famílias de comprar carro novo com a regularidade que se conheceu pós-CEE.

Não me admiro que renasçam mecanismos de acesso ao crédito que muitos considerarão ultrajantes para os padrões actuais...

Veja-se como o meu pai comprou o seu primeiro carro em 85: constituía-se um grupo de compra, começavam-se a pagar as mensalidades e depois fazia-se um sorteio e um leilão todos os meses que distribuía, cada um deles, 1 carro.

O sorteio dava acesso ao carro por pura probabilística (ficando-se a partir daí a pagar as restantes mensalidades já tendo o carro).

O leilão decidia o destino de outro carro, veja-se as pessoas do grupo avançavam com mensalidades adiantadas e quem avançasse com um maior número de mensalidades naquele mês, ficava com esse carro.

As restantes pessoas do grupo tinham que esperar pelos sorteios seguintes...continuando a pagar as mensalidades em antemão.

No pior cenário tinham o carro apenas ao pagar a última mensalidade. No melhor, apenas após pagarem uma. A maioria...após pagar várias...

Todos pagavam o mesmo...tinham era o carro a diferentes alturas.

Pronto, depois deste choque, aconselho a respirarem fundo...

Claro que se compravam Opels Corsas 3p 1.2 (não era possível ir para os carros familiares que se tornaram quase obrigatórios nos últimos anos, veja-se segmentos C Breaks ou SUVs para "o carrinho caber na mala e levar a tralha").

Sem rádio (o palrar do bebé e posterior primeiras palavras davam toda a animação necessária em viagens intermináveis pelas curvas e contracurvas das beiras deste país, btw, atoladinhos de alfaces, couves e batatas, a riqueza maior que muita mãe analfabeta e trabalhadora rural podia dar aos seus filhos "a trabalhar na cidade grande").

E as famílias eram mais que felizes. Era muito mais difícil viver, é certo, mas vivia-se. E tinham-se filhos. Mais que hoje, até.

E a fome era tanta que as janelas do distrito de Setúbal vestiam-se de negro. E a Lisnave não pagava salários há mais de 1 ano. E outras não pagavam salários há mais que isso.

E este país do início dos anos 80 tão longe...está muito mais próximo do que nós imaginamos.

E a minha geração, a pós-CEE, nem sequer tem ideia do o que é viver assim.

Agora, infelizmente, a bancarrota não muda consoante os tempos.

Quando muito pode ser amortecida. Mas no essencial...não muda.

Não ter acesso ao crédito foi, é e sempre será uma grande m*****.

Welcome to a country which is run by IMF.

[prius]

Exato... houve muito esbanjar e desperdício com a febre consumista o que gerou maus hábitos de poupança nas novas gerações; ainda me lembro dum artigo da Filomena Mónica que enfatizando a corrida aos hipers, há 15 anos, dizia que estávamos na "fase primitiva de acumulação de eletrodomésticos"!

[ElrOnD]

O parque está a envelhecer, e assim continuará durante os próximos anos.