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Altran com dificuldades em recrutar quadros para o Fundão
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Originalmente Colocado por Hecho Ver PostEu fui um dos que recusou ir para o fundão, lamento, mas o fundão é no fim do mundo(para um algarvio como eu), o salário uma treta e o respeito pelas horas de trabalho nao é muito grande, como infelizmente é regra.
Na Alemanha estou a 3 horas de casa de avião, no fundão estou a umas 5 horas de carro.
E depois vi na tv uma reportagem na tv, pessoal a disser "sou de electo, mas não consigo nada na minha área, venho aqui ver se me calha qualquer coisa", não é preciso um desenho para perceber que estes são logo excluídos.
Mas acho uma boa iniciativa, e é uma das coisas que menos gosto em Portugal, a excessiva concentração de emprego qualificado em Lisboa, o problema é que o resto do pais é literalmente paisagem, na Alemanha cada cidade e terrazinha tem certas infraestruturas, condições e transportes que em Portugal nao existe fora de Lisboa e Porto.
"uma das coisas que menos gosto em Portugal, a excessiva concentração de emprego qualificado em Lisboa, o problema é que o resto do pais é literalmente paisagem"
Dois pensamentos interessantes...
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O tema do tópico não é propriamente os call centers, mas estes tem outros cargos e até, podem ficar pasmados outras áreas (comerciais, qualidade, contabilidade). O facto de entrar por um call center não sinónimo de não ter perspetivas de progressão da carreira, quer para cargos de direção ou outras funções mais adequadas com os seus próprios conhecimentos.
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Originalmente Colocado por ChumLee Ver PostTambém há muitos hospitais e centro de saúde nessas zonas e ninguem quer ir para lá trabalhar para andarem a fazer manifestações em Lisboa contra a falta de trabalho
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Originalmente Colocado por jimbo Ver Post1) a altran só abre no fundão porque quer pagar menos a eng informaticos, da mesma maneira q há empresas a abrir operações em Leiria;
2) porque é que alguém que não tenha problemas mentais e com um curso de engenharia informatica (um a sério, nao o do vao de escada da lusofona e afins) se iria enfiar no Fundão, a ganhar menos, quando em Lisboa ainda há procura de cerca de 100 000 eng informaticos para os proximos anos?
Em que pais é que vives?
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Originalmente Colocado por jimbo Ver Post1) a altran só abre no fundão porque quer pagar menos a eng informaticos, da mesma maneira q há empresas a abrir operações em Leiria;
2) porque é que alguém que não tenha problemas mentais e com um curso de engenharia informatica (um a sério, nao o do vao de escada da lusofona e afins) se iria enfiar no Fundão, a ganhar menos, quando em Lisboa ainda há procura de cerca de 100 000 eng informaticos para os proximos anos?
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Originalmente Colocado por Jfs Ver PostGostava de saber onde são esses hospitais e centros de saúde que estão a contratar profissionais de saúde e não os conseguem encontrar
Por exemplo em Bragança. Deu até nas noticias. E não preencheram todas as necessidades.
Eu se fosse médico e pudesse ir para a minha terra natal a ganhar bem, estar a 2h30 do Porto (e será menos com a conclusão da A4) e com o nível de vida excelente que há por lá, não hesitava.
O que eu vejo é muito comodismo. O pessoal não se quer mexer. E assim não vão lá. Julgam que os empregos caem do céu nos braços.
Edit: descobri a noticia do Verão 2012
http://noticias.sapo.pt/nacional/art...-abr_4145.html
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Originalmente Colocado por SilverArrow Ver Post1000€ brutos dá 745,55€ limpos.
Se tiver de estar deslocado e pagar 300€ por uma casa sobram 445,55€ duas deslocações a "casa" pelo menos 100€. sobram 345,55€, contas, alimentação etc etc...
Se tiveres imigrado é só uma deslocação por ano.
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Originalmente Colocado por SilverArrow Ver Post1000€ brutos dá 745,55€ limpos.
Se tiver de estar deslocado e pagar 300€ por uma casa sobram 445,55€ duas deslocações a "casa" pelo menos 100€. sobram 345,55€, contas, alimentação etc etc...
Acabei o curso em 2009 e nunca estive parado... já dei aulas no Algarve, já estive a estagiar em Madrid e agora estou em Lisboa.
Entendo que uma pessoa com família estabelecida e com alguns anos de experiência se recuse a ir para o fundão trabalhar para aquecer. Um recém licenciado, sem compromissos já não.
É uma fase complicada e não nos devemos sujeitar a tudo, mas também é preciso ir à luta e fazer sacrifícios.
Quanto à Altran, como já disseram a dificuldade pode-se prender com outros motivos que não tenham nada a ver com o que acabei de escrever.
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Originalmente Colocado por asjesus Ver PostPor exemplo em Bragança. Deu até nas noticias. E não preencheram todas as necessidades.
Eu se fosse médico e pudesse ir para a minha terra natal a ganhar bem, estar a 2h30 do Porto (e será menos com a conclusão da A4) e com o nível de vida excelente que há por lá, não hesitava.
O que eu vejo é muito comodismo. O pessoal não se quer mexer. E assim não vão lá. Julgam que os empregos caem do céu nos braços.
Edit: descobri a noticia do Verão 2012
Bragança abre concurso para contratar 39 médicos - SAPO Notícias
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Originalmente Colocado por SilverArrow Ver Post1000€ brutos dá 745,55€ limpos.
Se tiver de estar deslocado e pagar 300€ por uma casa sobram 445,55€ duas deslocações a "casa" pelo menos 100€. sobram 345,55€, contas, alimentação etc etc...
Se vive em casa de familiares, etc. é, obviamente diferente.
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Originalmente Colocado por dysplay21 Ver PostAcho sempre graça quando se comenta que os licenciados recentes são preguiçosos e querem tudo. Especialmente quando é dito por gerações que no geral tinham emprego no mesmo sitio durante décadas e competiam num mercado de trabalho muito mais estável do que o de agora.
Quem cresceu num clima em que muitos saíam da escola com a 4ª classe, arranjavam emprego a 10 minutos de casa e ao fim de uns meses estavam efectivos na empresa (e onde a idade era um posto e a probabilidade de perder o emprego era inversamente proporcional aos anos de casa) agora tem dificuldade em entender o conceito de competitividade e trabalhar a um contrato de 6 meses de cada vez.
Quando são licenciados então é de rir, já que há 20 ou 30 anos eram tratados como realeza e bastava mostrar o canudo para receber logo um ordenado chorudo só para estar sentado atrás de uma secretária a assinar papelada.
Quanto ao tópico, acho que mais depressa emigrava do que ia para o Fundão, por um simples motivo: se calhar ponho-me em Inglaterra tão ou mais depressa e a viagem custa o mesmo, mas lá ganho muito mais e tenho muito mais oportunidades de carreira (desloco-me para uma qualquer cidade inglesa e num raio de 50Km tenho mil e uma empresas às quais concorrer, desloco-me para o Fundão e se aquela não der resultado venho embora com uma mão à frente e outra atrás que não deve haver lá muito mais por onde escolher).
Acho bem quererem investir na indústria do interior e devia ser feito a nível governamental um esforço por homogeneizar a população e sobretudo a qualidade de vida no país. Mas para isto é preciso dar às pessoas motivos para ir para lá, a começar por salários iguais ou superiores ao litoral com custo de vida igual ou inferior (não basta obviamente dar condições iguais, porque igual por igual as pessoas deixam-se estar), e bons acessos que é actualmente uma lacuna enorme neste país (estilo ferrovias expresso e AEs gratuitas ou pelo menos muito mais acessíveis).Editado pela última vez por SRLA; 28 February 2013, 12:42.
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Originalmente Colocado por dysplay21 Ver PostAcho sempre graça quando se comenta que os licenciados recentes são preguiçosos e querem tudo. Especialmente quando é dito por gerações que no geral tinham emprego no mesmo sitio durante décadas e competiam num mercado de trabalho muito mais estável do que o de agora.
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Originalmente Colocado por ClioII Ver PostUm engenheiro num call center tem um progresso na carreira tão promissor que até ofusca...
Não estou a defender que deve ser assim ou não, as pessoas devem procurar o melhor futuro possível, trabalhar na área que se formaram, ter as carreiras que imaginaram.
Quando não é possível o CC pode ser uma forma de entrada numa organização, se calhar não terá uma carreira brilhante enquanto "Engº.", pode ter noutras funções.
E quando refiro os CC, podemos falar em outros empregos por vezes desvalorizados.
Cada um fará as suas opções, dentro das atividades há empresas boas e más e nem tudo é para ganhar o ordenado mínimo e um chuto ao fim do terceiro contrato.
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Originalmente Colocado por ClioII Ver PostUm engenheiro num call center tem um progresso na carreira tão promissor que até ofusca...
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Originalmente Colocado por Valium Ver PostNo desemprego está melhor.
Mas ainda estou para perceber porque é que querem um engenheiro a atender telefones. A única razão que encontro é que de facto há muitos engenheiros no desemprego e pode-se contratá-los pelo preço da chuva. De resto, engenharia significa empreender, projectar, construir e manter. É evidente para um engenheiro que ir trabalhar num CC significa um beco sem saída no que toca à engenharia (que é, à partida, zero).
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Originalmente Colocado por jimbo Ver Post2) porque é que alguém que não tenha problemas mentais e com um curso de engenharia informatica (um a sério, nao o do vao de escada da lusofona e afins) se iria enfiar no Fundão, a ganhar menos, quando em Lisboa ainda há procura de cerca de 100 000 eng informaticos para os proximos anos?
Originalmente Colocado por Hecho Ver PostEu fui um dos que recusou ir para o fundão, lamento, mas o fundão é no fim do mundo(para um algarvio como eu), o salário uma treta e o respeito pelas horas de trabalho nao é muito grande, como infelizmente é regra.
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Originalmente Colocado por Cavin Ver PostÉ especular.
Depende. Não dizem quais são as condições que oferecem.
Se receberem líquido 500,00€, terem que alugar casa ou quarto, alimentação, despesas de deslocação, no fim feitas as contas se calhar vai tudo para despesas...
Sinceramente custa-me a crer que nos milhares de engenheiros desempregados não haja ninguém a querer trabalhar... acho estranho.
De qualquer modo e face à notícia, por aquilo que conheço por muitos anos de experiência, há muita gente que não consegue lidar com a mudança de ninho. E é pena.
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Tal como já foi dito, também gosto de esmiuçar estas notícias.
E acho que estamos aqui a passar ao lado de um ponto que pode, eventualmente, ser fundamental:
Qual é a motivação jornalística para escrever uma notícia com semelhante título?
Mostrar que afinal não estamos assim tão mal? Chamar preguiçosos aos eventuais interessados?
Pode haver pouca gente a aprender francês hoje em dia, e este ponto poderia ser o menos comum nas exigências enunciadas, mas 120 não é um número assim tão elevado, ainda por cima tendo em conta a relação estreita com França por via da emigração.
E chamo, depois, a atenção para a preocupação revelada em "não ter tanta rotatividade de quadros", devido aos menores custos de vida, que também já foram aqui referidos. Pode não ser chamativo para um jovem em início de vida activa ir para o Fundão, mas uma vez indo, pode encontrar um sítio para uma vida tranquila. Nem todos os jovens querem partir desenfreadamente na aventura da emigração...
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Na noticia também deveria dizer, que estiveram mais de 1 mês com a plataforma de recrutamento deles, a dar erro.
Mas isso já não convém dizer.
edit: Aqui vai a prova
Originalmente Colocado por Blue16v Ver PostEngraçado, mandei o meu CV para essa empresa e nem uma resposta se dignificaram dar ou pelo menos a acusar a recepção. Não devem precisar eng. Electromecânicos.Editado pela última vez por Unreal; 28 February 2013, 13:42.
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Originalmente Colocado por ClioII Ver PostNão, obviamente que no desemprego não está melhor. Entre CC e desemprego, venha de lá o CC.
Mas ainda estou para perceber porque é que querem um engenheiro a atender telefones. A única razão que encontro é que de facto há muitos engenheiros no desemprego e pode-se contratá-los pelo preço da chuva. De resto, engenharia significa empreender, projectar, construir e manter. É evidente para um engenheiro que ir trabalhar num CC significa um beco sem saída no que toca à engenharia (que é, à partida, zero).
Não sei se para eles será um mais valia. Não faço ideia.
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Originalmente Colocado por dysplay21 Ver PostAcho sempre graça quando se comenta que os licenciados recentes são preguiçosos e querem tudo. Especialmente quando é dito por gerações que no geral tinham emprego no mesmo sitio durante décadas e competiam num mercado de trabalho muito mais estável do que o de agora.
Originalmente Colocado por point Ver PostPode ter... existem muitos tipos de call-centers, e muitas posições a ocupar dentro das empresas que operam esses call-centers, ou mesmo até das empresas clientes. O call-center pode servir como uma simples porta de entrada para outros horizontes.
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