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    #61
    Originalmente Colocado por m4nn1pul0 Ver Post
    Discordo, agora com uma fortuna nas mãos é uma das melhores alturas para se comprar terrenos a um preço mais baixo e esperar futuramente que ganhem um pouco mais de valor.
    Até porque adquirindo terrenos pode-se sempre explorar essas propriedades, enquanto o ouro ninguem o come e cada vez mais o seu valor deve estar perto do precipicio..

    Lá por teres vários terrenos baratos e não encontrares compradores, não quer dizer que seja má altura para a compra ou que neste momento não sejam feitos bons negocios.
    Alguns custam acima de 7 dígitos O problema é que nesta altura se resolveres vender algo, os interessados vão pensar que estas desesperado ou enrascado e tentam oferecer valores ridículos E quem tem fortuna (relativo), provavelmente tem outras fontes de rendimentos e pode investir noutros mercados (emergentes).

    Comentário


      #62
      Originalmente Colocado por Lom Ver Post
      Não basta ser muito inteligente para ser rico, é importante trabalhar muito, ter muita sorte e claro ter os c****** no sítios.
      Nada disso.

      Mas pronto...

      Comentário


        #63
        Originalmente Colocado por ElementZ Ver Post
        Nada disso.

        Mas pronto...
        Cojo*** no sítio implica muita coisa nem todos tem coragem para cometer crimes

        Comentário


          #64
          Isto depende tudo do dinheiro que se tem.

          Para umas poupanças médias, e nestes tempos de incerteza, sugiro ter cash à mão. E 50/50 EUR/USD.

          Não acredito na hecatombe do EUR, mas ..., just in case.

          Se daqui a 4 anos as coisas não descambarem, podemos olhar para as soluções tradicionais.

          Comentário


            #65
            investe nisto

            Bitcoin

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              #66
              Originalmente Colocado por Lom Ver Post
              Alguns custam acima de 7 dígitos O problema é que nesta altura se resolveres vender algo, os interessados vão pensar que estas desesperado ou enrascado e tentam oferecer valores ridículos E quem tem fortuna (relativo), provavelmente tem outras fontes de rendimentos e pode investir noutros mercados (emergentes).

              Se te oferecem valores ridiculos só aceitas se quiseres estás no teu direito, mas tambem tens de ver que propriedade ao preço de alguns anos atrás altamente inflacionada, tão cedo não vais ter gente a comprar algo por valores espéculativos.

              Comentário


                #67
                Tenho um amigo que tem todo o dinheiro em casa, a volta de 9000euros diz ele. Eu acho isso um problema... Principalmente porque nao sei onde os escondeu

                Comentário


                  #68
                  Originalmente Colocado por m4nn1pul0 Ver Post
                  Se te oferecem valores ridiculos só aceitas se quiseres estás no teu direito, mas tambem tens de ver que propriedade ao preço de alguns anos atrás altamente inflacionada, tão cedo não vais ter gente a comprar algo por valores espéculativos.
                  Pois tenho perfeitamente a noção disso, dai ter dito que neste momento investir nos terrenos não é a melhor opção, pelo menos em Portugal.
                  Editado pela última vez por Lom; 06 April 2013, 20:27.

                  Comentário


                    #69
                    Afinal parece que não há risco para os portugueses apenas para os cipriotas:-)

                    “Não faz sentido que os depositantes em Lisboa temam um imposto da troika”
                    04 Abril 2013, 13:02 por Jornal de Negócios

                    Tribunal Constitucional tem sido uma força de bloqueio à redução da despesa pública e, nessa medida, um dos responsáveis pelo aumento da dívida pública, diz João César das Neves.

                    “Não faz sentido que os depositantes em Lisboa temam um imposto da troika”, afirma o professor de Economia da Universidade Católica. Em entrevista à revista “Sábado” desta quinta-feira, 4 de Abril, João César das Neves frisa que o envolvimento dos depositantes na reestruturação dos dois maiores bancos de Chipre deve-se às circunstâncias particulares da ilha, cujo sistema bancário chegou a ser oito vezes maior do que a economia por oferecer impostos muito baixo e quase sigilo.

                    “Os magnatas russos punham o dinheiro todo em Chipre” e a perda de 60% que podem sofrer os depositantes acima de 100 mil euros foi feito para essas pessoas. “A troika quis penalizar quem andou a lavar dinheiro”, pelo que “não faz sentido que os depositantes em Lisboa fiquem com medo que a troika lhes aplique um imposto”.

                    César das Neves diz ainda que afirmar que Chipre (que representa 0,2% do PIB da Zona Euro) é uma ameaça para o euro “é o mesmo que dizer que Portugal vai abaixo porque Évora se zangou”.

                    Na entrevista, concedida por ocasião da publicação recente do seu livro “As 10 questões da Recuperação”, o economista discorre sobre as causas da crise e sobre o que está a corre bem e mal na execução do programa acordado com a troika. A subida do desemprego e do endividamento público são os aspectos mais negativos.

                    No endividamento, César das Neves aponta o dedo aos “poderes que têm direitos sobre a despesa e que mantêm a sua influência, o que bloqueia a reestruturação “, encaixando neste grupo os juízes do Tribunal Constitucional, que no ano passado chumbou cotes nos subsídios de férias e de Natal dos funcionários do Estado e pensionistas.

                    “Quando o Tribunal Constitucional diz que é uma injustiça, esquece-se de que, desde 2008, os desempregados e as empresas falidas tiveram descidas brutais de salários e os únicos que não pagavam nada eram os funcionários públicos e os pensionistas”.

                    Fonte:Jornal de Negócios

                    Comentário


                      #70
                      Por outro lado:-)

                      João Duque: "Debate em Portugal sobre saída do euro deve começar a fazer-se"

                      O aparecimento de grupos de interesse na vida política alemã que defendem a saída de euro e a intransigência da chanceler Angela Merkel na questão da crise da zona de euro leva João Duque a concluir que os alemães começam a fartar-se dos problemas da zona euro.

                      “Alemães pensam que têm de resolver os problemas deles e dos outros”, refere o presidente do ISEG, acrescentando que “isto é o mal de nós não termos um governo europeu”.

                      “Imagine-se um país de presidentes de câmara”, continuou João Duque. “Aguenta-se durante um bocado de tempo”, mas só até “faltar o dinheiro”.

                      Portanto, no que toca à questão cipriota, o economista acredita que há a possibilidade deste país sair do euro. E isso pode levar a um efeito dominó.

                      A saída do Chipre “seria uma experiência”, que, se bem-sucedida poderia tentar outros países a segui-los. “Provoca um choque. Mas basta o primeiro atirar-se”, referiu. Contudo, entre saídas teríamos de esperar mais de um ano, acredita.

                      Para Portugal, a saída cipriota poderia ser custosa. “Os investidores iriam alienar posições”, e o “BCE teria que entrar em ação, para evitar que o contágio se propagasse nas primeiras semanas”. Ou seja o Banco Central, teria que passar das palavras aos atos e comprar dívida no mercado secundário.

                      Finalmente, considera que o debate em Portugal acerca da saída do euro “deve começar a fazer-se”, mas, para já, no plano técnico. “Há um risco quando essa discussão se começa a fazer institucionalmente”, sendo que as pessoas pensam: “Se eles discutem é porque vai acontecer”.

                      Sair do euro e ganhar soberania monetária, poderia ser bom, mas o presidente do ISEG deixa outra metáfora. “Prefiro estar dentro do avião, do que cá fora de paraquedas”, considera.

                      Fonte:Jornal de Negócios

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                        #71
                        Claro que ninguém espera que um BPI, CGD, BES, BCP vá á falência mas perante a atual conjuntura achei interessante este artigo antigo do Diário Económico






                        “Casos antigos, como o da Caixa Económica Faialense e Caixa Económica Açoriana, e o exemplo mais recente do BPP mostram que os depósitos também têm riscos.
                        1. A falácia
                        É uma das maiores falácias arreigadas na sociedade portuguesa: os depósitos bancários são a forma mais segura de aplicação de poupança. Este argumento, sem qualquer base técnica de sustentação, é comum não só na população sem cultura financeira como se estende a todos os extractos sociais sendo genericamente difundido pelos mass media sem contestação. Gostaríamos que este artigo pudesse contribuir para algum esclarecimento sobre o assunto e para um esboço de mudança do comportamento dos agentes económicos.
                        No ponto dois deste curto artigo, vamos percorrer alguns casos recentes que empiricamente comprovam que os depósitos bancários têm muito mais risco que outras formas alternativas de aplicação de poupança. No ponto três pretende-se, de uma forma muito simples, mesmo correndo o risco de simplificação excessiva, explicar porque não pode deixar de ser inválido o argumento de que os depósitos bancários são seguros.

                        2. Evidência empírica do risco dos depósitos
                        a) O BPP está na prática insolvente e, por isso, os depósitos a prazo e outros produtos do balanço como o "retorno absoluto" não foram oportunamente reembolsados. No entanto, na sua última edição, o jornal "Sol" noticiava que a FLAD tinha levantado, já em Março de 2009, 1,3 milhões de euros de títulos. Conclusão: a falência do BPP impede o pagamento dos depósitos, mas os títulos dos clientes mantidos em custódia (basicamente acções e obrigações de vários emitentes que não o BPP) são integralmente entregues (ou transferidos para outros intermediários financeiros).
                        b) Existe um Fundo de Garantia de Depósitos (FGD) em Portugal e na generalidade dos países desenvolvidos, os quais não teriam razão de existir na ausência de risco. Em Portugal, o FGD cobre apenas 100 mil euros por titular até 31 Dezembro de 2011 (DL 211-A/2008), representando o valor do seu património cerca de 1% dos depósitos bancários.

                        c) O Ministério das Finanças afirmou, já no corrente mês de Fevereiro, que a garantia política do Estado sobre a totalidade dos depósitos tinha cessado: "Atenta a normalização das condições de funcionamento do sistema financeiro, entretanto verificadas, tal compromisso perdeu a sua justificação".

                        d) Na década de 80 do século passado, os depositantes da Caixa Económica Açoriana e da Caixa Económica Faialense perderam o valor dos seus depósitos, num caso que, apesar de ter feito correr muita tinta em Portugal, parece ter sido esquecido.

                        e) Constitui prática corrente e antiga nos EUA o americano médio distribuir os seus depósitos por vários bancos até ao limite coberto pelo FGD americano.

                        f) É também prática corrente de alguns dos grandes bancos de poupança suíços, como por exemplo o Pictet, não aplicarem a poupança dos clientes em depósitos no próprio banco ou noutros bancos, orientando-a alternativamente para o investimento em títulos ou fundos de títulos.

                        3. Os balanços dos bancos
                        Compreender o risco dos depósitos remete-nos para uma rápida visita histórica aos balanços dos bancos. No início do século XX os bancos europeus por cada 100 de activos tinham de ter 25 de capital. Estes requisitos de capital foram sendo progressivamente reduzidos para valores inferiores a 10%. Os reguladores permitiram ainda que outros instrumentos financeiros híbridos (p.ex. obrigações perpétuas) fossem considerados capital regulamentar. Permitiram ainda uma redução do valor dos activos para efeitos de cálculo dos requisitos de capital, inicialmente através de ponderadores objectivos de risco e já muito recentemente através de modelos internos de ponderação de risco. O resultado pode ser o observado no quadro ilustrado mais abaixo:
                        O Deutsche Bank (DB) um dos bancos ocidentais mais emblemáticos e que publicita uma Tier 1 de 12, 6%, superior portanto aos maiores bancos portugueses, tem um capital que representa apenas 2% dos activos e por cada euro de capital tem 11 euros em depósitos! Daí o tema dos requisitos de capital dominarem a agenda financeira e política e de o presidente do DB ser reconhecido como líder da oposição às medidas recentemente propostas pela administração Obama e pelo Comité de Basileia que, para além de reforços de capital, prevêem limites à dimensão dos bancos e exigem a separação da actividade de carteira própria.

                        4. A melhor alternativa aos depósitos
                        Em termos da segurança das aplicações o que deverá então fazer o aforrador? A resposta encontra-se na alínea a) e na alínea f) do ponto 2., ou seja no investimento da FLAD no BPP e na gestão de poupança do Banco Pictet. Na nossa opinião, o aforrador deverá, em alternativa aos depósitos e a outros produtos estruturados complexos que representam risco de balanço dos bancos, optar por constituir carteiras diversificadas de títulos líquidos de bons emitentes (e há muitos inclusive em Portugal) de acordo com o seu perfil de risco. Na nossa opinião o aforrador avesso ao risco e acima dos 100 mil euros deverá diversificar em carteira de obrigações de dívida pública (alemã e portuguesa por exemplo) e de empresas com risco inferior aos bancos como por exemplo a maioria das empresas de ‘utilities' e concessões (serviços de electricidade, água, gás e auto-estradas) e grandes operadores de telecomunicações.
                        Quando o aforrador português com cultura financeira e consciente da problemática tratada neste artigo prefere o depósito bancário está implicitamente a contar que, se houver problemas, o Estado intervirá e pagará os depósitos. É uma predisposição cultural para não assumir responsabilidades individuais e para querer partilhar colectivamente o insucesso e a irresponsabilidade; prática perigosa num momento em que vários Estados têm dificuldade em colocar a sua dívida.”



                        Fonte:Diário Económico

                        Comentário


                          #72
                          Não li o tópico todo, por isso não sei se a sugestão já foi feita: investindo na valorização e simultaneamente na queda de determinado activo.

                          Fico um bocado espantado com certos chavões como o ouro, ainda que tenha parcialmente a sua razão de ser...

                          Comentário


                            #73
                            Não há maneira 100% segura de safar o pilim. Diversificar é a palavra chave.

                            Comentário


                              #74
                              Originalmente Colocado por PSS Ver Post
                              Não li o tópico todo, por isso não sei se a sugestão já foi feita: investindo na valorização e simultaneamente na queda de determinado activo.

                              Fico um bocado espantado com certos chavões como o ouro, ainda que tenha parcialmente a sua razão de ser...
                              Essa opção confere menos risco ao activo, mas também necessariamente menos rentabilidade potencial. De todo o modo a questão é mais abrangente que isso. A questão não está na segurança do investimento em si mesmo, mas sim na segurança do próprio sítio onde se põe o dinheiro!

                              Comentário


                                #75
                                Originalmente Colocado por Axxantis Ver Post
                                Essa opção confere menos risco ao activo, mas também necessariamente menos rentabilidade potencial. De todo o modo a questão é mais abrangente que isso. A questão não está na segurança do investimento em si mesmo, mas sim na segurança do próprio sítio onde se põe o dinheiro!
                                Só vi o tópico da primeira perspectiva, sorry.

                                Quanto a isso, só é possivel recomendar os sitios do costume, como Suiça, Luxemburgo, Alemanha...

                                Pessoalmente compraria um cabaz dos indices destes países, é uma aposta bastante segura nos dias que correm.

                                Comentário


                                  #76
                                  O banco não lhe vende o que você precisa mas sim o que lhe quer vender

                                  Pedir conselhos de investimento a um banco parece ser uma atividade muito pouco recomendável. O investidor português, tipicamente iletrado em termos financeiros, parece ser gado manso e ignorante perante a força de vendas dos grupos financeiros que, segundo a DECO, estão muito mais interessados em despachar os produtos financeiros definidos pela direção do próprio banco do que preocupar-se em verificar se se adequam ao cliente que têm à sua frente. Eis um excerto do peça da DECO com o título “Investir 5 mil euros: bancos ignoram perfil e desejos do cliente“:

                                  ” (…) Independentemente do prazo apontado pelo cliente, os produtos sugeridos foram basicamente os mesmos, recaindo sobretudo em depósitos a prazo. Mas segundo a PROTESTE INVESTE, “os funcionários limitaram-se a aconselhar os produtos ‘estrela’ que estavam a ser alvo de promoção comercial mais ativa”. Resultado: “os funcionários até apontaram para depósitos a prazo que rendem menos do que os depósitos mais generosos no próprio banco”, afirmam os analistas da revista.

                                  Nalguns casos, os produtos sugeridos foram totalmente desadequados. Por exemplo, num balcão do BES foi proposto um plano de poupança-reforma e, no Santander Totta, um depósito não mobilizável cujo rendimento depende de um cabaz de ações.

                                  A atitude mecânica dos funcionários, que venderam os produtos em campanha sem olhar ao perfil do cliente, foi avaliada negativamente pela publicação da associação de defesa do consumidor: “os bancos prestaram um mau serviço”. (…)”
                                  .
                                  Perante este cenário, e reforçando a premissa de que a literacia financeira em Portugal é confrangedora (algo assumido pelos reguladores financeiros) o que fazer? É certo que há iniciativas de promoção da literacia financeira, é certo que há até alguma informação na internet mas até que o brutal desfasamento de conhecimento entre quem tem algum capital para investir e quem está na indústria como intermediário financeiro se reduza para níveis mais condignos, há uma ponte temporal que exige algum tipo de ação urgente, efetiva e permanente.

                                  Repetem-se os emails que recebemos de leitores que, não confiando nos bancos, nos pedem conselho sobre o que fazer ao dinheiro. Essa não é a nossa praia mas é evidente que há mercado nesta área sugerindo que poderá nascer com algum vigor uma indústria de aconselhamento financeiro efetivamente independente dos grupos financeiros e, já agora, devidamente registada e acreditada pelos reguladores financeiros. Sem autorização, o aconselhamento financeiro que aponte para produtos específicos é intermediação financeira ilegal! Tenha cuidado, também com os gatos por lebre.

                                  Mas caro investidor, já pensou que talvez precise de um consultor financeiro que seja única e exclusivamente pago diretamente por si? Alguém que tendo muitos clientes como você, não lhe exija um honorário estupidamente elevado ao ponto de só poder estar ao alcance de quem tem mesmo muito dinheiro para investir?

                                  Note que se se contentar com um comissionista que recebe da banca pelos produtos que consegue colocar no mercado, não tem grande garantia de que lhe seja proposto o produto ideal para si. É que a comissão que o “consultor” recebe também é mais ou menos estimulante de acordo com o interesse do banco que coloca o produto…

                                  Na prática, poderá estar perante mais um tentáculo da força de vendas dos intermediários financeiros que, a fazer fé no que diz a DECO, está ainda muito longe de uma prática aceitável.

                                  Se calhar é tempo de não pedir ao escorpião que deixe de picar, se calhar é tempo de cuidar dos seus interesses junto de quem não está em conflito permanente entre o que é melhor para o cliente e o que é melhor para o intermediário. Não há por aí um mini exército de economistas que queira tornar a indústria da consultoria financeira independente o seu modo de vida?

                                  Fonte:blog Economia e Finanças

                                  Comentário


                                    #77
                                    Ulrich diz que é uma boa notícia que os depósitos acima de 100 mil euros possam contribuir para resgates

                                    O presidente do BPI considerou hoje "uma boa notícia" a possibilidade dos depósitos acima de 100 mil euros poderem ser chamados a contribuir para a reestruturação e resolução de problemas de bancos.

                                    "É uma boa notícia ao contrário do que vejo muita gente a argumentar", afirmou Fernando Ulrich durante uma conferência promovida em Lisboa, defendendo que assim se pode evitar que o problema não volta a acontecer.

                                    Segundo o presidente do BPI esta solução garantia que os depositantes seriam mais exigentes quanto à escolha dos bancos com que trabalham e que quem gere os bancos o faria de modo a assegurar que esta solução não fosse necessária.

                                    Fernando Ulrich considerou no entanto que a primeira solução para o Chipre, que aplicava uma taxa sobre todos os depósitos, era uma "muito má notícia" e que não vai acontecer em Portugal.

                                    "Temos condições de dizer que Chipre não vai acontecer aqui porque gerimos os bancos de modo a garantir que nunca haverá a necessidade de uma solução daquelas ser posta em prática", disse ainda.

                                    O recurso aos depósitos acima de 100 mil euros para que contribuam na reestruturação e resolução de bancos deveria acontecer, segundo o presidente do BPI, apenas no âmbito do mecanismo de resolução bancária que será proposto pelo Comissão Europeia até final de junho, e que deveria envolver estes depositantes no processo de decisão relativo ao futuro do banco.

                                    fonte: Jornal I

                                    Comentário


                                      #78
                                      Poupanças: Deve deixar o dinheiro no banco ou não?

                                      Neste momento é seguro manter as poupanças no banco?

                                      O impacto do resgate ao Chipre implicou o recurso ao dinheiro dos depositantes e os portugueses questionam-se sobre se isso poderá acontecer por cá. As probabilidades são reduzidas, mas não é um cenário impossível. Nenhum dos resgates está a ser executado da mesma forma e há sempre margem para "inovação". Mas os pequenos depositantes podem dormir descansados. A garantia dos depósitos até 100 mil euros foi assumida como um pilar para a preservação da integridade da zona euro, mesmo não existindo um fundo comum europeu. Já os maiores depositantes têm menos "garantias". Ainda assim, Portugal não é comparável ao Chipre e não há razão para preocupações de maior.

                                      Deixar todo o dinheiro num único depósito a prazo tem alguma vantagem?

                                      Do ponto de vista da garantia dos depósitos, quem possui um montante inferior a 100 mil euros pode deixá-lo num único banco. Terá maior margem negocial para conseguir uma taxa superior. Para montantes superiores, deve dividir por contas em diversos bancos ou adicionar titulares. Assim, cumpre a regra dos 100 mil garantidos por conta e titular. Do ponto de vista da diversificação do investimento, não deve ficar preso aos depósitos. O melhor é repartir o dinheiro por vários produtos: Certificados de Aforro, obrigações de empresas e, com mais risco, fundos e ações. No último caso, o mais sensato é investir a médio ou longo prazo.

                                      Vale a pena negociar a taxa de juro?

                                      Não custa tentar, sobretudo se estivermos a falar de montantes acima de 20 mil euros. Contudo, os bancos estão cada vez mais limitados na negociação. Por um lado, as taxas de juro de referência do mercado desceram, com a Euribor nos níveis mais baixos de sempre, próximos de zero. Por outro, em 2011 e 2012, o Banco de Portugal restringiu bastante as taxas. Impõe mesmo "penalizações" aos bancos com taxas acima de um limite que corresponde à Euribor acrescida de um spread. Hoje, negociar o juro é mais difícil do que há dois anos.

                                      Na renovação do depósito, é melhor continuar ou mudar?

                                      Depende da taxa. Devemos procurar as melhores taxas do mercado, sempre acima da inflação estimada, de forma a garantir um rendimento real. Os depósitos promocionais para novos clientes ou novos montante têm taxas superiores. Se o consumidor aproveitar um desses depósitos, como não é possível renovar, pode não ser interessante manter o dinheiro na mesma instituição. Não recomendamos a renovação automática dos depósitos, porque equivale a dar autorização ao banco para reinvestir o dinheiro, independentemente de a taxa ser ou não interessante. Mesmo que seja um investidor conservador, faça uma gestão ativa e atenda dos seus depósitos.

                                      O que fazer se o banco ameaçar mudar as condições do crédito à habitação no caso de o cliente transferir o depósito?

                                      No contrato de crédito à habitação, ficam definidos os produtos que o cliente deve manter para usufruir de um spread mais baixo. Se um depósito a prazo for um desses produtos, então, terá de ser mantido (e, eventualmente, renovado) ou aquele corre o risco de ver a taxa do crédito agravada. No geral, os produtos que os bancos "obrigam" os clientes a subscrever são seguros, cartões de crédito e PPR.
                                      Se um depósito a prazo não estiver contemplado, pode mobilizar o capital livremente, sem agravamentos nas condições do crédito.

                                      fonte: dinheiro&direitos - deco proteste

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                                        #79
                                        Falta aí outra. Para quem tem depósitos/aplicações nos bancos e créditos, liquidar completamente os mesmos (mesmo pagando os juros preconizados até ao final do contrato de crédito).

                                        Em relação ao Ulrich e outros "crâneos", podem ir para a **** *** ** *****, com essas ideologias e certezas.

                                        não vai acontecer aqui porque gerimos os bancos de modo a garantir que nunca haverá a necessidade de uma solução daquelas ser posta em prática
                                        ri-me

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                                          #80
                                          FMI sugere imposto de 10% sobre a riqueza das famílias

                                          No "Fiscal Monitor", o Fundo Monetário Internacional sugere um imposto extraordinário a aplicar uma só vez sobre a riqueza das famílias.

                                          "A forte deterioração das finanças públicas em muitos países reavivou o interesse num imposto único sobre a riqueza privada como medida excecional para restaurar a sustentabilidade da dívida", afirma o Fundo Monetário Internacional no "Fiscal Monitor", divulgado durante a assembleia anual da organização em Washington DC. A sugestão vem na caixa 6 do documento, sob a interrogação "A One-off capital levy? " (in "Fiscal Monitor", Cap.2, "Taxing our way out of - or into - trouble", pg.49).

                                          Com base numa amostra de 15 países da zona euro, para que a dívida pública regressasse aos níveis finais de 2007, seria necessário um imposto extraordinário de 10%, a aplicar uma só vez. A precaução a tomar é que a medida seja anunciada e cumprida sem demora para evitar uma fuga de capitais.

                                          O FMI refere que "há uma quantidade surpreendentemente grande de experiência no desenho" de tais medidas, nomeadamente na Europa após a Iª Guerra Mundial e na Alemanha e no Japão depois da IIª Guerra Mundial.

                                          Fonte: FMI sugere imposto de 10 sobre a riqueza das famílias - Expresso.pt

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                                            #81
                                            Originalmente Colocado por lapf Ver Post
                                            FMI sugere imposto de 10% sobre a riqueza das famílias

                                            No "Fiscal Monitor", o Fundo Monetário Internacional sugere um imposto extraordinário a aplicar uma só vez sobre a riqueza das famílias.

                                            "A forte deterioração das finanças públicas em muitos países reavivou o interesse num imposto único sobre a riqueza privada como medida excecional para restaurar a sustentabilidade da dívida", afirma o Fundo Monetário Internacional no "Fiscal Monitor", divulgado durante a assembleia anual da organização em Washington DC. A sugestão vem na caixa 6 do documento, sob a interrogação "A One-off capital levy? " (in "Fiscal Monitor", Cap.2, "Taxing our way out of - or into - trouble", pg.49).

                                            Com base numa amostra de 15 países da zona euro, para que a dívida pública regressasse aos níveis finais de 2007, seria necessário um imposto extraordinário de 10%, a aplicar uma só vez. A precaução a tomar é que a medida seja anunciada e cumprida sem demora para evitar uma fuga de capitais.

                                            O FMI refere que "há uma quantidade surpreendentemente grande de experiência no desenho" de tais medidas, nomeadamente na Europa após a Iª Guerra Mundial e na Alemanha e no Japão depois da IIª Guerra Mundial.

                                            Fonte: FMI sugere imposto de 10 sobre a riqueza das famílias - Expresso.pt
                                            Para já podemos estar "seguros". Se o orçamento falhar, duvido que o PPC se demita. Acredito mais que nesse cenário o PPC alucine e tente desenhar uma medida destas. Depois do aumento de impostos brutal para 2014 uma medida destas não é nada.

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                                              #82
                                              esses "descontos" de 10% para todos só resultam em deflação e desvalorização de activos... Não sei se tem alguma lógica económica. Quanto muito, confere maior poder à banca e ao estado.

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