Blade, mas escreveste muito mas um pouco ao lado do tema. Neste caso não se está a falar de crianças desfavorecidas mas exactamente o oposto.
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Educação das crianças - TPCs - tempos livres
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Pastis
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Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver PostNa Finlândia, o país europeu com melhor nível de ensino, não existem escolas com mais de 600 alunos.
Em Portugal criaram-se os mega-agrupamentos. Não satisfeitos com isso, porque era possível cortar ainda mais postos de trabalho, tiveram a brilhante ideia de agregá-los em giga-agrupamentos que chegam a 4 ou 5 mil alunos.
As escolas tornadas em autênticos armazéns de crianças desumanizaram-se e deixaram de estar geridas para os alunos, mas em função de folhas de Excel. Assim se pensa conseguir construir uma floresta forte e vigorosa atribuindo um terreno agreste e selvagem onde não há tempo nem disponibilidade para os mais fracos ou em dificuldades.
Os mesmos que de pé bateram palmas com a “limpeza” de 42 mil professores (30%) em apenas 5 anos, a qual se concretizará em setembro, podendo mesmo ultrapassar este valor, agora têm um amargo de boca.
É fácil dizer que os funcionários públicos são demais (já estamos abaixo da média europeia), engolir a lengalenga do ministro da Educação e Ciência de que os alunos aprendem melhor em turmas maiores, etc., mas esquecem-se que depois tudo isso se reflete diretamente nas nossas vidas e nas dos nossos filhos.
Um professor com uma turma grande não tem tempo para estar atento a todos os alunos, tirar dúvidas e ter uma aula mais interativa com os discentes.
Dar uma aula não é despejar matéria. Aprender não é marrar. Decorar é a falsa fórmula para saber apenas durante uns dias, mas compreender é o segredo para nunca mais se esquecer.
Lamentavelmente as escolas começam cada vez mais a ser lugares onde os alunos apenas recolhem informação para depois se desenrascarem cá fora, seja em lecionações ou com um massacre de TPC.
Eles, os nossos filhos, são a única esperança deste país. Foi assim que pensaram e melhor o fizeram, os Finlandeses, quando há 2 décadas estiveram numa situação semelhante à nossa. Os resultados estão à vista.
Por cá nós gerimos o nosso futuro com folhas de Excel que nunca batem certo e esquecemos o melhor que temos – a nossa juventude e as nossas crianças.
Aos primeiros mandámos emigrar (ficámos com um país de velhos, sem jovens, sem ideias, sem energia e confinado a ter cada vez menos crianças, porque os jovens que emigram têm-nas lá fora, e os que ficam não têm emprego para se sustentarem, quanto mais juntarem-se e pensarem em ter filhos).
As crianças, essas voltaram ao antigamente em que bastava aprender português e matemática para sonharem ter um futuro (provavelmente pior do que o que a atual geração tem).
Os professores são obrigados a dar o programa, com turmas enormes onde desembocam os complexos prolemas sociais pontificados pelo desemprego e insegurança criados por governantes que não conhecem o país real... e onde as crianças representam números... de poupança.
Quando na solução há quem veja um problema, o que mais se poderá dizer?
A falta de visão sempre foi a nossa maior desgraça.
Daqui por uns anos iremos voltar a lamentar-nos da nossa sorte. Mas não será da nossa sorte que teremos de nos lamentar, mas sim das nossas opções.
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Originalmente Colocado por Pastis Ver PostSão João de Brito faz isso. Sei de um caso dum filho dum amigo que foi convidado a sair.
Acho um pouco injusto mas enfim seria tema para outro tópico.
Quanto a este, já é mais que sabido, estudado e confirmado que TPC's a mais só fazem mal e as crianças têm que ter um pouco de tudo inclusive tempo para brincar e crescer de forma saudavel.
Mas o nosso país para algumas coisas é muito brando....já devia de haver leis rigorosas para limitar os TPC's, mas não....
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Originalmente Colocado por Pastis Ver PostJá canta!
O que me perturba mais é pensar que talvez o problema seja eu: um inadaptado às novas tendências de ensino a caminho de se transformar em velho chato do restelo (sem ter lá casa. Por enquanto)
Quais tendências novas.....é como as aulas de substituição.....o estudo acompanhado....área de projecto....enfim
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Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostPois porque os colégios de renome têm que manter o brio dos resultados, se não, quem lá quer meter um filho a estudar e a pagar um balúrdio por mês?
Acho um pouco injusto mas enfim seria tema para outro tópico.
Quanto a este, já é mais que sabido, estudado e confirmado que TPC's a mais só fazem mal e as crianças têm que ter um pouco de tudo inclusive tempo para brincar e crescer de forma saudavel.
Mas o nosso país para algumas coisas é muito brando....já devia de haver leis rigorosas para limitar os TPC's, mas não....
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O filme por cá é idêntico. A carga é pesada. Muito mais do que no nosso tempo.
Mas continuam a ir para a escola com muita vontade e com um sorriso na cara!
E também há tempo para outras coisas.
Mas de 2ª a 5ª não há TV....sem stress... já é assim há uns anos!
Os outros 3 dias há. Umas vezes com controle, outras sem essa necessidade de controle.
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Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver PostNa Finlândia, o país europeu com melhor nível de ensino, não existem escolas com mais de 600 alunos.
Em Portugal criaram-se os mega-agrupamentos. Não satisfeitos com isso, porque era possível cortar ainda mais postos de trabalho, tiveram a brilhante ideia de agregá-los em giga-agrupamentos que chegam a 4 ou 5 mil alunos.
As escolas tornadas em autênticos armazéns de crianças desumanizaram-se e deixaram de estar geridas para os alunos, mas em função de folhas de Excel. Assim se pensa conseguir construir uma floresta forte e vigorosa atribuindo um terreno agreste e selvagem onde não há tempo nem disponibilidade para os mais fracos ou em dificuldades.
Os mesmos que de pé bateram palmas com a “limpeza” de 42 mil professores (30%) em apenas 5 anos, a qual se concretizará em setembro, podendo mesmo ultrapassar este valor, agora têm um amargo de boca.
É fácil dizer que os funcionários públicos são demais (já estamos abaixo da média europeia), engolir a lengalenga do ministro da Educação e Ciência de que os alunos aprendem melhor em turmas maiores, etc., mas esquecem-se que depois tudo isso se reflete diretamente nas nossas vidas e nas dos nossos filhos.
Um professor com uma turma grande não tem tempo para estar atento a todos os alunos, tirar dúvidas e ter uma aula mais interativa com os discentes.
Dar uma aula não é despejar matéria. Aprender não é marrar. Decorar é a falsa fórmula para saber apenas durante uns dias, mas compreender é o segredo para nunca mais se esquecer.
Lamentavelmente as escolas começam cada vez mais a ser lugares onde os alunos apenas recolhem informação para depois se desenrascarem cá fora, seja em lecionações ou com um massacre de TPC.
Eles, os nossos filhos, são a única esperança deste país. Foi assim que pensaram e melhor o fizeram, os Finlandeses, quando há 2 décadas estiveram numa situação semelhante à nossa. Os resultados estão à vista.
Por cá nós gerimos o nosso futuro com folhas de Excel que nunca batem certo e esquecemos o melhor que temos – a nossa juventude e as nossas crianças.
Aos primeiros mandámos emigrar (ficámos com um país de velhos, sem jovens, sem ideias, sem energia e confinado a ter cada vez menos crianças, porque os jovens que emigram têm-nas lá fora, e os que ficam não têm emprego para se sustentarem, quanto mais juntarem-se e pensarem em ter filhos).
As crianças, essas voltaram ao antigamente em que bastava aprender português e matemática para sonharem ter um futuro (provavelmente pior do que o que a atual geração tem).
Os professores são obrigados a dar o programa, com turmas enormes onde desembocam os complexos prolemas sociais pontificados pelo desemprego e insegurança criados por governantes que não conhecem o país real... e onde as crianças representam números... de poupança.
Quando na solução há quem veja um problema, o que mais se poderá dizer?
A falta de visão sempre foi a nossa maior desgraça.
Daqui por uns anos iremos voltar a lamentar-nos da nossa sorte. Mas não será da nossa sorte que teremos de nos lamentar, mas sim das nossas opções.
Nao tenho filhos, mas para mim a educação é precisamente o único local onde nao se pode cortar mesmo em tempos de crise. Deixem de fazer escolas com candeeiros Siza Vieira, paredes revestidas a mármore, pavimentos em madeiras exóticas e façam turmas mais pequenas, invistam o dinheiro nisso, nao façam turmas com quase 30 alunos e depois digam que existem professores a mais...já estou a ir para offtopic, desculpem
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Originalmente Colocado por Jbranco Ver PostAgora lembrei-me de uma coisa a que achei piada quando virei pai de aluno. Na escola, para professores e auxiliares, um tipo deixa de ser tratado pelo nome próprio para passar apenas a ser o pai de alguém, do género "Olá pai da Ana!".
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O meu sobrinho frequenta a 2ª classe de uma escola privada e nunca notei uma grande carga de TPCs. Tem até alturas em que tem uma semana para os fazer, nem sempre tem todos os dias.
Também notei que os exercicios parecem mais complexos do que aqueles que nos eram apresentados no nosso tempo. Eu pelo menos não me lembro de alguma vez ter dado na primária o sinal maior/menor...e abençoado que ele consegue fazer tudo num instante! Quem me dera ter tido a capacidade que ele já tem,de estudar quase nada e ter facilidade em aprender. Até agora nunca teve menos de bom ou excelente.
No colégio dele quem tem nega tem de repetir os testes. Deve ser uma maneira de garantir os alunos não chumbarem, acho eu.
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