Perdoem-me a crueza daquilo que vou dizer, mas a essas pessoas que ateiam fogos destruindo o nosso património natural, o ganha-pão de tanta gente, destruindo bens materiais, matando imensa vida animal, e levando a vida a seres humanos que dão tudo de si para evitar estas perdas, mereciam ser amarradas às árvores no meio dos fogos que criminosamente acendem.
As árvores não podem fugir, muitos animais também não, e os bombeiros mortos também o não conseguiram fazer.
A carga penal é leve perante os crimes cometidos e o país está a ser destruído juntamente com tantas vidas que se perdem, o que deixa uma enorme margem de manobra e de impunidade para com estes grandes criminosos que cometem um crime contra a humanidade.
Editado pela última vez por BLADERUNNER; 29 August 2013, 18:10.
Só gostava de saber, onde anda a tropa? Para que servirão todos os meios que também possuem, seja para desvabrar caminhos para os bombeiros, seja para utilizarem os veículos com canhões de água que foram comprados para as forças de segurança.
Só gostava de saber, onde anda a tropa? Para que servirão todos os meios que também possuem, seja para desvabrar caminhos para os bombeiros, seja para utilizarem os veículos com canhões de água que foram comprados para as forças de segurança.
É pena as vidas que já se perderam.
Deveria ser uma vergonha para toda a nossa população admitir que um único Bombeiro perca a vida a defender o que é dos outros.
Os artistas que se divertem a deitar os fogos ás nossas matas deveriam ser julgados e responsabilizados por aquilo que são TERRORISTAS.
mas já sabemos que todos ou quase todos os que o fazem são maluquinhos ou para lá caminham.
Triste justiça a nossa...
É pena as vidas que já se perderam.
Deveria ser uma vergonha para toda a nossa população admitir que um único Bombeiro perca a vida a defender o que é dos outros.
Os artistas que se divertem a deitar os fogos ás nossas matas deveriam ser julgados e responsabilizados por aquilo que são TERRORISTAS. mas já sabemos que todos ou quase todos os que o fazem são maluquinhos ou para lá caminham.
Triste justiça a nossa...
Só os que lhe pagam é que não são maluquinhos...
Sim há que admitir, praí mais de metade do fogo posto é por negocio.
Ok, na Califóronia arde mais floresta, se calhar em outros sítios, mas...
Um dos meus negócios é a madeira, a sul do Equador.
E em cenários de floresta, em tudo idêntica à mediterrânica, existem fogos todos os anos. Só que esses fogos servem 'apenas' para limpar a floresta de futuros combustíveis.
Nem precisam de bombeiros.
Em Portugal, segundo os experts que me acompanham, poderia fazer-se o mesmo, só que ...
Já aqui coloquei, quanto poderia render a Portugal o negócio da floresta. Mas ninguém quer saber disso. Dá trabalho.
Sabem quanto vale por ano o negócio do fogo em Portugal?
Uma coisa que é facto, e sei do que estou a falar porque ouvi foi alguém dizer que ainda não tinha sido pedida ajuda aos militares e que os meios dos bombeiros ainda eram (serão?) suficientes, e depois desse pedido seria uma coisa a estudar.
Uma coisa que é facto, e sei do que estou a falar porque ouvi foi alguém dizer que ainda não tinha sido pedida ajuda aos militares e que os meios dos bombeiros ainda eram (serão?) suficientes, e depois desse pedido seria uma coisa a estudar.
Foi isto que ouvi na tv.
Em muitas zonas do país participam na prevenção e no combate!
Não dá, alguém tem que consolidar o trabalho dos meios aéreos.
O segredo está em criar uma barreira geográfica que impeça o propagação do incêndio. Esta barreira tem que ser criada através do corte de árvores, contra-fogos e abertura de aceiros largos.
Obviamente que isto não é feito na frente de fogo, tem que se "sacrificar" uma área e criar as barreiras mais atrás.
Infelizmente o gajo que decidisse isto passaria os anos seguintes nos tribunais
Essa coisa de corte de árvore de modo a por o fogo rasteiro e mais dominável, é uma coisa que me faz confusão como não é aplicada...
Um vizinho disse-me que houve uma alma que colocou na lei essa proibição e que a pessoa que o fizer está metido numa carga de trabalhos mas, não me entra na cabeça o porquê!
Podes explicar melhor o porquê de tal "lei"?
Aproveito para deixar a homenagem a todas as pessoas que lutam pelos bens dos outros, em especial aos que caíram perante o "inimigo"!
E que tal criar novos empregos como Guardas Florestais, vigilantes, torres de vigia, mais aviões e helis de botar água ?
E já agora voltar a ter os guarda rios também.
Faz falta autoridade e vigilância nas nossas florestas, bem como limpeza das mesmas.
Não é só dizer que temos 1 ou 2 florestas que são patrimonio não sei do quê e Unesco e Quercus e bla bla.
Não se pode proibir de pisar ervas de espécie protegida no Gerês ou na Serra da Estrela, e depois deixar as matas " normais " ao abandono !
Essa coisa de corte de árvore de modo a por o fogo rasteiro e mais dominável, é uma coisa que me faz confusão como não é aplicada...
Um vizinho disse-me que houve uma alma que colocou na lei essa proibição e que a pessoa que o fizer está metido numa carga de trabalhos mas, não me entra na cabeça o porquê!
Podes explicar melhor o porquê de tal "lei"?
Aproveito para deixar a homenagem a todas as pessoas que lutam pelos bens dos outros, em especial aos que caíram perante o "inimigo"!
Edd
É a mesma lei que se for o Sr Dr Zé detentor de uma grande empresa ou alguém influente, pode quebrar e construir uma mansão...
Ou mandar queimar para construir caso o Sr que faça cumprir a lei não aceitar algo "por trás"
Isto já é teorias da conspiração, ainda me prendem por difamar
E que tal criar novos empregos como Guardas Florestais, vigilantes, torres de vigia, mais aviões e helis de botar água ?
E já agora voltar a ter os guarda rios também.
Faz falta autoridade e vigilância nas nossas florestas, bem como limpeza das mesmas.
Não é só dizer que temos 1 ou 2 florestas que são patrimonio não sei do quê e Unesco e Quercus e bla bla.
Não se pode proibir de pisar ervas de espécie protegida no Gerês ou na Serra da Estrela, e depois deixar as matas " normais " ao abandono !
Há uns anos havia disso, nem era preciso pagar, eram Jovens em programas dos Concelhos e noutros sítios eram Escuteiros, e ainda se forem certas matas têm o Exercito ou assim, aqui a Mata da Machada costumam ser os da Marinha(há quem diga os fuzileiros mas esses não podem fazer estes "trabalhos" são os outros)
Há uns anos havia disso, nem era preciso pagar, eram Jovens em programas dos Concelhos e noutros sítios eram Escuteiros, e ainda se forem certas matas têm o Exercito ou assim, aqui a Mata da Machada costumam ser os da Marinha(há quem diga os fuzileiros mas esses não podem fazer estes "trabalhos" são os outros)
Cá na terra, em 91 creio ter sido uma empresa privada de madeireiros a fazer os aceiros.
20 e tal anos depois, esses aceiros praticamente já não existem. Só os que vão sendo usados pelos mais velhos para irem ao mato e à lenha.
Não sei se o RI14 tem brigada de engenharia, mas podiam mandar essa malta toda fazer aceiros e anualmente indo limpa-los. Já que só há missões de paz. Era treino que faziam à mesma
Cá na terra, em 91 creio ter sido uma empresa privada de madeireiros a fazer os aceiros.
20 e tal anos depois, esses aceiros praticamente já não existem. Só os que vão sendo usados pelos mais velhos para irem ao mato e à lenha.
Não sei se o RI14 tem brigada de engenharia, mas podiam mandar essa malta toda fazer aceiros e anualmente indo limpa-los. Já que só há missões de paz. Era treino que faziam à mesma
Há uns 10 anos lembro-me que a engenharia do exercito (RE3 de Espinho), andou na minha zona a abrir caminhos largos num serra próxima... Que funcionou muito bem, serve de zona limpa, e como é um estradão largo o acesso aos bombeiros e matas circundantes é excelente...
Isto devia ser o que devia ser feito na maior parte das serras...
Cá na terra, em 91 creio ter sido uma empresa privada de madeireiros a fazer os aceiros.
20 e tal anos depois, esses aceiros praticamente já não existem. Só os que vão sendo usados pelos mais velhos para irem ao mato e à lenha.
Não sei se o RI14 tem brigada de engenharia, mas podiam mandar essa malta toda fazer aceiros e anualmente indo limpa-los. Já que só há missões de paz. Era treino que faziam à mesma
Sem querer parecer insultuoso e ofender alguém, eles nas FA's têm departamentos só de construção e derivados, têm máquinas de todo o feitio e camiões, já que as Bases e os Quarteis estão feitos, e esses que estão nesses departamentos não vão para fora e se forem não vão nem metade, logo acho que se podia pô-los a fazer por merecer o ordenado.
O mesmo para muitos que recebem o RSI sem qualquer necessidade, passam a vida entre cafés e o sofá.
Editado pela última vez por paulo14; 29 August 2013, 23:43.
e porque morrem bombeiros?
falta de equipamento? falta de meios? descoordenação dos meios de combate? falta de formação?
arriscaram demais? quem os coordena arriscou demais?
e quem os comanda não assume a responsabilidade?
É realmente muito triste que este verão se tenham perdido tantas* vidas no combate aos incêndios...
*( mesmo que tivésse sido "só uma" já era demais... )
Todos os incendiários deveriam ser condenados também com tentativa de homicidio, ou nestes casos por homicidio mesmo, pois se não provocássem estes incendios estas pessoas ainda estariam vivas.
Ok, na Califóronia arde mais floresta, se calhar em outros sítios, mas...
Um dos meus negócios é a madeira, a sul do Equador.
E em cenários de floresta, em tudo idêntica à mediterrânica, existem fogos todos os anos. Só que esses fogos servem 'apenas' para limpar a floresta de futuros combustíveis.
Nem precisam de bombeiros.
Em Portugal, segundo os experts que me acompanham, poderia fazer-se o mesmo, só que ...
Já aqui coloquei, quanto poderia render a Portugal o negócio da floresta. Mas ninguém quer saber disso. Dá trabalho.
Sabem quanto vale por ano o negócio do fogo em Portugal?
Duvido, que no caso português seja viável o simples "deixar arder". No entanto acho que se poderia sacrificar mais floresta e menos homens.
Quanto à comparação entre a floresta mediterrânica (que poucas semelhança tem com o que está arder neste momento em Portugal) e a floresta a sul do equador, lembro-me dos bombeiros chilenos que eram tidos como os melhores do mundo e quando cá chegaram a reacção deles foi de espanto, nunca tinham visto fogos com uma velocidade de propagação tão rápida.
Quanto ao post #95 não sei se era para mim, mas se fôr podes especificar melhor...
Essa coisa de corte de árvore de modo a por o fogo rasteiro e mais dominável, é uma coisa que me faz confusão como não é aplicada...
Um vizinho disse-me que houve uma alma que colocou na lei essa proibição e que a pessoa que o fizer está metido numa carga de trabalhos mas, não me entra na cabeça o porquê!
Podes explicar melhor o porquê de tal "lei"?
Aproveito para deixar a homenagem a todas as pessoas que lutam pelos bens dos outros, em especial aos que caíram perante o "inimigo"!
Edd
Já lá vão uns anos desde a cadeira de direito, nesse campo já não te posso ajudar
Levantas aí duas velhas e incómodas questões, principalmente a 2ª .
Quanto à polémica questão dos bombeiros da AML, eu também sou da mesma opinião que os mesmos estão mais vocacionados para os incêndios urbanos. A formação inicial de bombeiro é igual em todo o lado (ou deveria ser), só que tal como em toda a formação na vida esta é apenas uma ferramenta que necessita de ser desenvolvida e posta em prática. Assim, é natural que se um bombeiro passa 90% do seu "tempo de combate" em incêndios urbanos, irá tornar-se bastante mais competente nesta área que nos incêndios florestais.
Não me vou alongar mais sobre esta questão porque só tendo o real conhecimento de tudo o que se passou poderia opinar acerca das razões do que aconteceu à Ana Rita, e ao Bernardo e a tantos outros. Eu próprio já lá ia ficando, basta uma alteração subita do vento, uma distracção, um problema mecânico...
Isso é uma afirmação muito polémica.
Falando em concreto do CB Alcabideche, tens noção da área florestal da sua AAP e circundante?
Obviamente não se compara com outras zonas do país mas essa ideia antiquada que os Bombeiros de cidade só percebem de incêndios urbanos é infundada.
Sabes bem que, por exemplo, Lisboa era sempre um dos primeiros GRR a arrancar para onde quer que fosse.
É natural, é onde há mais meios disponíveis.
Há muita gente que fazia "vida" disso, andar constantemente fora.
Ganha-se muita experiência e vive-se muita coisa.
Se aprofundarmos o tema, vamos entrar numa "guerra" sem fim porque já imagino que me vás descrever actuações de bombeiros de cidade que talvez não tenham sido perfeitas.
Mas o mesmo acontece com os CB's locais.
No fundo, o espírito de cada equipa é que vai fazer a diferença, independentemente da sua origem geográfica.
No distante dia 27 de Abril de 1971 subia à tribuna da Assembleia Nacional um deputado de 44 anos, integrado na chamada Ala Liberal da Primavera marcelista, de seu nome José Correia da Cunha.
Licenciado em Agronomia (1949) e Geografia (1963), colaborador de Orlando Ribeiro, Correia da Cunha não saberia que ao ler o seu discurso intitulado "O Ordenamento do Território, Base de uma Política de Desenvolvimento Económico e Social", estava a inaugurar a política pública de ambiente, tentando transformar Portugal num país mais civilizado. Recordo Correia da Cunha, felizmente ainda entre nós, como homenagem aos corajosos bombeiros caídos na luta contra os incêndios que atingem o país.
Como visionário e homem de acção, Correia da Cunha sabia que Portugal iria ficar desequilibrado demograficamente nas décadas seguintes. Milhões de portugueses sairiam das zonas rurais em direcção ao litoral. Era de interesse nacional ordenar o território, proteger a paisagem, a capacidade produtiva dos solos, preservar o capital natural para as gerações futuras. Nada disso aconteceu. Os interesses particulares prevaleceram sobre o interesse geral.
Os incêndios que devastaram 426 000 e 256 000 hectares, respectivamente, em 2003 e 2005, fazendo de Portugal o campeão europeu de áreas ardidas, são o sinal de um país doente. Um país que ao fugir das chamas foge de si próprio.
Uma das causas principais reside no desordenamento florestal. As reportagens televisivas mostram-nos, sistematicamente, bombeiros e populações cercados por eucaliptos em chamas.
Chegado a Portugal em 1829, esta espécie exótica ocupa agora 26% do espaço florestal, e é o grande combustível dos incêndios florestais. Quando vejo ministros, com ar pesaroso, lamentarem a morte dos bombeiros, apetece-me perguntar-lhes: "Onde estavam os senhores no dia 19 de Julho de 2013?". Nesse dia foi aprovado, em Conselho de Ministros, o ignóbil Decreto-Lei n.º96/2013, que, debaixo da habitual linguagem tabeliónica usada para disfarce, estimula ainda mais a expansão caótica da plantação de eucaliptos, aumentando o risco de incêndio, e fazendo dos bombeiros vítimas duma política de terra queimada ao serviço dos poderosos.
Amanhá irei fazer o meu contributo, e como para se ser sócio só em dias de semana dentro de pouco tempo também me tornarei sócio.
Parecendo que não mas é uma grande ajuda
Tanto para a corporação como para quem se torna sócio.
Hoje em dia não sei, mas antigamente quem era sócio (nos daqui da zona) não pagava o transporte de ambulância, entre outras regalias que não sei
Houve uns serviços que sempre me sairam baratos à conta de sermos sócios cá em casa...
O de abrir a porta por deixar as chaves lá dentro! Quando era puto, consegui fazer isso 2 ou 3 vezes.
Hoje acho que é um processo burocrático...
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