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"E se ter filhos não for assim tão giro?"
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Originalmente Colocado por quimbeto Ver PostDe um ponto de vista racional ter filhos é uma péssima ideia.
Do ponto de vista emocional, não o será.
É como o amor e o casamento. Cabeça e coração. Nem sempre corre bem
Mesmo no nosso tipo de sociedade em que não dependemos directamente dos nossos filhos na velhice, mas sim de uma pensão paga por todos, se não houver ninguém nos lares, nos hospitais, etc, por mais dinheiro que tenhamos, se não houver pessoal novo...
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Originalmente Colocado por Obtuso Ver PostEu tenho filhos e não estou no barco dele.
Mas concordo com tudo o resto que disseste. Desde que tive filhos a minha qualidade de vida piorou. É um preço a pagar e espero que valha a pena e que futuramente não seja um drogado.
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Originalmente Colocado por Obtuso Ver PostAdolescência? Ainda vai piorar?? Vou ter de pedir ao continente para entregar em casa.
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Originalmente Colocado por HoldON Ver PostAh podes crer que sim. Para os rapazes então, há um ponto crítico na adolescência em que o conteúdo do frigorífico está sempre em fluxo, o recheio nunca fica por lá muito tempo.
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Originalmente Colocado por Tomahawk Ver Postos meus parece que estão rotos. A mais velha parece que não come á 3 anos
O mais pequeno tá sempre, "ó pai quero comer". É queijo, é fiambre, é pão, é fruta, sem falar nas refeições.
Nisso dou razão a quem não tem filhos. São muito mais felizes, e principalmente ricos
mas uma coisa é certa, pelo menos na minha casa, é raro alguma coisa estragar-se no frigorífico!
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Originalmente Colocado por OffGirl Ver PostSim, e podem guardar a última fatia de fiambre ou de queijo para si próprios. E comer o último morango!
mas uma coisa é certa, pelo menos na minha casa, é raro alguma coisa estragar-se no frigorífico!
Ainda dizem que nas grandes superficie ninguem nos liga.
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Originalmente Colocado por Tomahawk Ver PostOs funcionarios do Pingo Doce ao pé de minha casa, cumprimentam-me tipo: Um aperto de mão e "então tá td bem? os miudos?" Tal é a minha frequencia
Ainda dizem que nas grandes superficie ninguem nos liga.
O meu filho, mal chega à charcutaria do supermercado da zona, já nem precisa de pedir fiambre, porque a senhora já sabe o que dali vem! Quantas vezes tenho que comprar fiambre porque o miudo põe-se a pedir e depois não tenho coragem de não comprar nada!
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Originalmente Colocado por OffGirl Ver PostO meu filho, mal chega à charcutaria do supermercado da zona, já nem precisa de pedir fiambre, porque a senhora já sabe o que dali vem!
Até deves saber de que porco veio o fiambre.
Cada vez que a Dª Gertrudes vê que lá vens com o teu rebento, fica a pensar: Lá vem aquele miúdo mal educado por aquela mãe que roba a largura de banda ao shôr António da taberna...
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Originalmente Colocado por ny12xx Ver PostMas na província é diferente...
Até deves saber de que porco veio o fiambre.
Cada vez que a Dª Gertrudes vê que lá vens com o teu rebento, fica a pensar: Lá vem aquele miúdo mal educado por aquela mãe que roba a largura de banda ao shôr António da taberna...
Acho que é mais do género: esta mãe deve pensar que é aqui que se lancha!
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Originalmente Colocado por HoldON Ver Post
Mas uma coisa é certa: sem boa vontade é que não se consegue rigorosamente nada!
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Em contracorrente no outro dia ouvi a história de uma senhora que, sentindo um vazio na sua vida, não tendo conseguido encontrar uma alma gémea para procriar, ouvindo o tic tac apressado do relógio biológico e para dar aos seus velhos pais a satisfação de serem avós, optou por ir a Espanha fazer uma produção independente.
Devo estar velho porque me faz confusão este uso instrumental das técnicas de PMA (aceito-as perfeitamente no caso dos casais inférteis). Sinto-me um pouco Marinho & Pinto neste assunto. Parece-me que as pessoas pensam mais em si próprias e na satisfação que lhes dá terem um filho para mostrar do que nas próprias crianças às quais, voluntariamente, privam do direito a terem um pai.Editado pela última vez por pjota; 01 July 2014, 17:50.
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Originalmente Colocado por pjota Ver PostEm contracorrente no outro dia ouvi a história de uma senhora que, sentindo um vazio na sua vida, não tendo conseguido encontrar uma alma gémea para procriar, ouvindo o tic tac apressado do relógio biológico e para dar aos seus velhos pais a satisfação de serem avós, optou por ir a Espanha fazer uma produção independente.
Devo estar velho porque me faz confusão este uso instrumental das técnicas de PMA (aceito-as perfeitamente no caso dos casais inférteis). Sinto-me um pouco Marinho & Pinto neste assunto. Parece-me que as pessoas pensam mais em si próprias e na satisfação que lhes dá terem um filho para mostrar do que nas próprias crianças às quais, voluntariamente, privam do direito a terem um pai.
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Fala-se em qualidade de vida sem filhos, nos prós de não os ter, na parte racional que é a de não ter filhos... mas esquecem-se que se têm essa qualidade de vida sem filhos e de é racional, é devido aos nascimentos que houveram há muitos anos e que têm permitido sustentar o país com trabalho.
Deixem todos de ter filhos, e daqui a uns anos vejam o que é bom: sem dinheiro, sem reformas, sem capacidade de trabalho...
Filhos são um "projecto" a longo prazo, e decidir não os ter acaba por ser uma satisfação pessoal de uma geração que tem frutos daquelas que os tiveram.
E depois ainda perguntam relativamente à escolha de não os ter: e qual o problema?...
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Originalmente Colocado por Whisperdancer Ver PostFilhos são um "projecto" a longo prazo, e decidir não os ter acaba por ser uma satisfação pessoal de uma geração que tem frutos daquelas que os tiveram.
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Conheço uma pessoa já com idade dos entas, diz que não consegue perceber como as pessoas conseguem ter filhos.
Diz mesmo que é a pior coisa que se pode fazer na vida.
Eu fico a olhar e a pensar como é que uma pessoa consegue dizer isto sem pensar, ainda por cima vindo de uma pessoa que é altamente qualificada rica desde que nasceu e que poderia ter tido facilmente 2 ou 3 filhos sem se chatear muito.
Depois vem a explicação, a pessoa só pensa em dinheiro e vê os filhos como o pior investimento possível que se pode fazer e daí vem a sua teoria que o melhor é sempre nunca ter filhos.
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Jennifer Senior, que transformou brilhantemente em livro uma intuição muito simples: andamos há tanto tempo obcecados com o impacto que os pais têm nas crianças, mas esquecemo-nos de analisar decentemente o impacto que as crianças têm nos pais. E então ela foi analisar. O resultado chama-se All Joy and No Fun: The Paradox of Modern Parenthood. O livro tem tido críticas entusiásticas e um imenso sucesso nos Estados Unidos. É inteiramente merecido.
Jennifer Senior (...) não deixa pedra por levantar na descrição do impacto devastador que as crianças têm nos pais contemporâneos. Ela cita um estudo levado a cabo em 2004, no Texas, por cinco investigadores (incluindo o prémio Nobel Daniel Kahneman, autor do popular Pensar, Depressa e Devagar), que entrevistaram 909 mulheres perguntando-lhes quais eram as actividades que lhes davam maior prazer. Num total de 19 actividades, tomar conta das crianças ficou em 16º. Atrás de ver televisão. De cozinhar. Ou de limpar a casa.
É uma extraordinária definição daquilo a que eu chamei, sem a sensibilidade nem a sapiência de C.S. Lewis, de síndroma de Estocolmo: estamos apaixonados pelos nossos raptores, mas queremos continuar a ser raptados por eles, e não imaginamos o que seria a nossa vida sem esse permanente rapto. Porque, curiosamente, quando os pais são questionados, não sobre o seu presente afobado, mas sobre quais as suas experiências passadas que foram para eles mais recompensadoras, os filhos estão invariavelmente presentes.
Ser pai, portanto, é insuportável e cada vez mais difícil, enquanto ser solteiro é cada vez mais comum e divertido. Mas como Émile Durkheim, pai da Sociologia, descobriu no distante ano de 1897 ao escrever O Suicídio, as pessoas casadas matam-se menos do que as pessoas solteiras, as pessoas viúvas matam-se mais do que as pessoas casadas mas menos do que as solteiras, e as pessoas com filhos matam-se menos do que todas as outras. Quando um casal tem filhos, diz Durkheim, o “coeficiente de preservação” praticamente duplica. Segundo ele, existe uma relação muito forte entre a formação da família e a preservação da vida.
Muita da angústia moderna terá a ver, a par de todas as mudanças sociológicas, com o facto de o conceito de “prazer” ter ganho demasiado território ao conceito de “dever”. Mas o conceito de “dever”, como prova Durkheim, está lá, bem enfiado no nosso património genético, e merece ser recuperado, a bem da nossa sanidade mental. Se nós pararmos de acreditar que ter filhos é suposto ser uma coisa divertida, e passarmos a aceitar antes que é uma coisa que deve ser feita, e que nos devolverá no futuro, com juros, aquilo que nos tira no presente, talvez o próprio presente se torne mais fácil de suportar.
E se ter filhos não for assim tão giro? #7 - Pais de quatro
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