E o aleitamento no Hospital de S. António ?

[MrsX]

Não vamos desviar as atenções para outros temas, que embora importantes não retiram importância a este.

É que se bem li, confirmaram-se alguns casos de irregularidades. Mas fora esses, se eu tivesse uma funcionária que amamentasse à dois anos também era capaz de suspeitar, é que é extremamente raro isso acontecer. Não li nenhuma notícia em que "fiscalizassem" senhoras que estivessem a amamentar até a criança ter 1 ano de idade. Mas daí para a frente, pelas razões óbvias, não vejo que mal tem querer tirar a limpo, desde que o método de verificação seja fiável e respeite a pessoa. Quem não deve não teme.

Irregularidades em baixas, atestados, etc, não são de agora e infelizmente há muitos. Obviamente que têm que ser combatidos, mas há meios legais para tal.

Amamentar após o 1º ano, apesar de não ser o mais habitual, não é assim tão raro. O que acontece é que também há mulheres que, pelo facto de as mamadas serem bastante espaçadas (p.ex. de manhã e à noite) não sentem necessidade de ter o horário reduzido. E obviamente que a fiscalização até ao 1º ano não é feita... não é necessário atestado, é de lei, para a mãe ou pai. Por isso mesmo se chama licença de aleitamento e não de amamentação (como acontece após o 1º ano do bebé).

[Obtuso]

Não me parece que alguém com diarreia seja diagnostico para baixa médica. É que por essa ordem de ideias eu chego ao médico e digo que tenho um cancro e estou de baixa 3 anos e no final peço a reforma... É preciso comprovar os diagnósticos ou não?

Claro que é preciso comprovar. Eu teria todo o gosto de ter assistência no wc a comprovarem a maleita. Há diarreias fortes de vários dias.

[Obtuso]

Se um policia de transito me perguntar se bebi álcool e eu disser que não ele dispensa o teste de alcoolemia?

só tretas... estás a amamentar, prova lá, qual é o problema? depois venham queixar-se da fraca e lenta resposta dos serviços públicos.

Mas a questão é mesmo essa. Já estive de diarreia e ninguém pediu ***** nenhuma. Que peçam, caramba.

[Obtuso]

É exatamente isto que a classe política e o "polvo" que nos governa quer..

Que o povo se preocupe com a raia miuda, enquanto os grandes prevaricadores passa impunes e vão caindo no esquecimento público..

A raiz do problema são os parcos benefícios em ter filhos neste país. Aos pais, poucos incentivos são dados para ter filhos, logo existe uma baixa de natalidade tremenda e uma inevitável inversão demográfica que vai cada vez piorando os rácios crianças/idosos que rebentar com o nosso sistema social.

A sustentabilidade a longo prazo de um país passa um crescimento sustentado , mas também sustentado em novas pessoas e não apenas nas que já existem que vão ficando cada vez mais velhas, mais dependentes e a precisar de mais cuidados de saúde que vão ficar caros para os bolsos de todos nós. E se não houver quem desconte para tudo isto, a bolha rebenta..

O que as mães fazem (eu sei que parte delas o faz abusivamente e incorretamente) é tentar usar um dos único benefícios legais para poder passar mais tempo com os filhos, para ficar dispensado de trabalho noturno e extra, para poder ir buscar os filhos à creche ou onde estão e poder dedicar-lhes mais tempo e atenção. Crianças devem crescer com os pais presentes e não passar os dias nas creches e usar a casa como dormitório..crianças felizes serão adultos melhores..

Pensem que eles são o nosso futuro..mas como a maioria não vê para lá do seu umbigo, só importa é bater no ceguinho enquanto ele não vê..

Não estou a dizer que as enfermeiras agiram bem. Apenas digo que o mal está na falta de proteção à parentalidade. E não me refiro apenas ao estado, mas sim a uma lei geral do trabalho que incluísse obviamente as mães do privado..

Sou ou pai e tenho de concordar com este post. E até digo mais, podiam oferecer-me dispensa de metade do horário laboral até aos seis anos de uma criança, que mesmo assim eu não teria mais filhos.

[Lipuro]

Façam o teste da prolactina. Mas só a partir do 2º ano de amamentação.

O resto é tretas.

[Sansoni7]

é

Enfermeira do Santo António escolheu "expressão mamária" para comprovar amamentação, diz hospital - Renascença
...
Médico desconfia de médicos
A medida surgiu para combater situações fraudulentas, algumas prolongadas por quatro anos. Sollari Allegro reconhece que não foi a melhor fórmula, mas diz que é justificada porque não confia nos atestados médicos.

...
Questionado se põe em causa a declaração médica, Allegro responde: "Duvido do atestado de um médico, claro que duvido, porque são passados de forma ligeira, ou acreditando na informação que a pessoa dá".

Pois se duvida de uma declaração de um colega de profissão passada sob compromisso de honra, só tem um caminho...denunciar a situação á Ordem dos Médicos para que se proceda em conformidade.
_________________

Relativamnte ás «Juntas Médicas, tenho ideia que as mesmas não são realizadas, nem na Instituição onde o funcionário desempenha funções, nem por médicos dessa instituição. A ser assim, a questão que se coloca é:
Que tipo de «Junta Médica» é esta e que legitimidade tem?

Edit: Bem me parecia que a pretensa «Junta Médica» era «interna»...
http://www.pressreader.com/portugal/jornal-de-noticias/20150422/281530814561750/TextView
http://www.publico.pt/sociedade/noti...ropeia-1693043

[HoldON]

É exatamente isto que a classe política e o "polvo" que nos governa quer..

Que o povo se preocupe com a raia miuda, enquanto os grandes prevaricadores passa impunes e vão caindo no esquecimento público..

Isto serve de desculpa para toda e qualquer pequena corrupção. O problema é que as pessoas acreditam mesmo que são situações pontuais sem nenhuma importância no global.

A soma das partes dá um valor muito alto...fraude é fraude, são impostos alheios que estão a ser derretidos indevidamente.

[Sansoni7]

...
Não estou a dizer que as enfermeiras agiram bem....

Agiram bem?!
Já se provou que, de facto, não estavam a amamentar?

[danger]

Irregularidades em baixas, atestados, etc, não são de agora e infelizmente há muitos. Obviamente que têm que ser combatidos, mas há meios legais para tal.

Amamentar após o 1º ano, apesar de não ser o mais habitual, não é assim tão raro. O que acontece é que também há mulheres que, pelo facto de as mamadas serem bastante espaçadas (p.ex. de manhã e à noite) não sentem necessidade de ter o horário reduzido. E obviamente que a fiscalização até ao 1º ano não é feita... não é necessário atestado, é de lei, para a mãe ou pai. Por isso mesmo se chama licença de aleitamento e não de amamentação (como acontece após o 1º ano do bebé).

Eu penso que é redutor remeter para os meios legais de fiscalização. Como bem dizes, fraudes há muitas e todos nós sabemos disso o que quer dizer que os meios legais que existem não funcionam.

[MrsX]

Eu penso que é redutor remeter para os meios legais de fiscalização. Como bem dizes, fraudes há muitas e todos nós sabemos disso o que quer dizer que os meios legais que existem não funcionam.

Quer dizer então que achas preferível uma empresa sobrepôr-se à lei e ignorá-la, no que toca aos seus funcionários?

[danger]

Eu gostava só de acrescentar que na minha opinião o apoio na maternidade é uma vergonha em Portugal, eu acho que todas as mães deveriam ter 2 anos de licença com vencimento.
Mas havendo este vergonhoso apoio à maternidade, pelo menos, enquanto não muda, temos de o cumprir.

[danger]

Quer dizer então que achas preferível uma empresa sobrepôr-se à lei e ignorá-la, no que toca aos seus funcionários?

Estamos perante uma pescadinha de rabo na boca... É óbvio que o hospital sabe que há funcionárias a prevaricar, é óbvio que não consegue, dado o estatuto de funcionárias publicas, combater essa situação, caso fosse um hospital privado até no 1º ano voluntariamente suspendiam a redução e horário., mas isso são outros 500.
Dada a situação o hospital tentou por outras vias combater a situação, é ilegal? talvez, mas pelo menos abre o tema à discussão e como disse acima, o apoio deveria ser muito maior à mães e pais, mas não concordo que usem e abusem das circunstancias de serem mães e de serem FP's para ir 2h mais cedo para casa e ganhar o mesmo.

[MrsX]

Estamos perante uma pescadinha de rabo na boca... É óbvio que o hospital sabe que há funcionárias a prevaricar, é óbvio que não consegue, dado o estatuto de funcionárias publicas, combater essa situação, caso fosse um hospital privado até no 1º ano voluntariamente suspendiam a redução e horário., mas isso são outros 500.
Dada a situação o hospital tentou por outras vias combater a situação, é ilegal? talvez, mas pelo menos abre o tema à discussão e como disse acima, o apoio deveria ser muito maior à mães e pais, mas não concordo que usem e abusem das circunstancias de serem mães e de serem FP's para ir 2h mais cedo para casa e ganhar o mesmo.

O estatuto de funcionárias públicas nem sequer vem aqui ao caso. A licença de amamentação é para todas as mulheres, no privado ou no público. O que aconteceu aqui podia ter acontecido em qualquer empresa. Aqui até acho mais caricato por ser um profissional de saúde a duvidar dos profissionais de saúde, e à descarada.

Além de ser ilegal é desrespeitador dos direitos e da dignidade de cada um.

[Sansoni7]

... mas não concordo que usem e abusem das circunstancias de serem mães e de serem FP's para ir 2h mais cedo para casa e ganhar o mesmo.

Os direitos e os deveres de uma mãe que amamenta, são diferentes consoante seja Funcionária Pública ou exerça funções no «Privado»?

[Joana1984]

http://sabiasque.pt/codigo-do-trabal...aleitacao.html
Para quem tem dúvidas sobre a dispensa para amamentação

[danger]

O estatuto de funcionárias públicas nem sequer vem aqui ao caso. A licença de amamentação é para todas as mulheres, no privado ou no público. O que aconteceu aqui podia ter acontecido em qualquer empresa. Aqui até acho mais caricato por ser um profissional de saúde a duvidar dos profissionais de saúde, e à descarada.

Além de ser ilegal é desrespeitador dos direitos e da dignidade de cada um.

Os direitos e os deveres de uma mãe que amamenta, são diferentes consoante seja Funcionária Pública ou exerça funções no «Privado»?

Se não conseguem reconhecer a diferença entre o generalidade do sector privado e do sector público nesta matéria, mostra que não conhecem o país onde vivem e ficamos com a conversa por aqui.

[Joana1984]

Se não conseguem reconhecer a diferença entre o generalidade do sector privado e do sector público nesta matéria, mostra que não conhecem o país onde vivem e ficamos com a conversa por aqui.

Leste a lei que foi colocada no post anterior?

[Sansoni7]

Se não conseguem reconhecer a diferença entre o generalidade do sector privado e do sector público nesta matéria, mostra que não conhecem o país onde vivem e ficamos com a conversa por aqui.

Consigo, consigo...óh se consigo....

[MrsX]

Se não conseguem reconhecer a diferença entre o generalidade do sector privado e do sector público nesta matéria, mostra que não conhecem o país onde vivem e ficamos com a conversa por aqui.

Esclarece-nos!

[danger]

Esclarece-nos!

com todo o gosto, é sempre bom fazer serviço público:

Noticias ao Minuto - Número de grávidas despedidas sobe mais de 50%
Número de grávidas despedidas disparou 53% no ano passado | Sociedade | Diário Digital

[Joana1984]

com todo o gosto, é sempre bom fazer serviço público:

Noticias ao Minuto - Número de grávidas despedidas sobe mais de 50%
Número de grávidas despedidas disparou 53% no ano passado | Sociedade | Diário Digital

Se fosse só no privado que isso acontece....

[MrsX]

com todo o gosto, é sempre bom fazer serviço público:

Noticias ao Minuto - Número de grávidas despedidas sobe mais de 50%
Número de grávidas despedidas disparou 53% no ano passado | Sociedade | Diário Digital

Falamos em alhos e trazes bogalhos?

Onde é que o despedimento colectivo é ilegal ou atenta contra a dignidade e respeito pelo ser humano?

[danger]

Se fosse só no privado que isso acontece....

Devo andar muito desatento porque nunca vi uma noticia sobre alguém ser despedida da FP por estar gravida. Mas já agora, esclarece-nos.

Falamos em alhos e trazes bogalhos?

Onde é que o despedimento colectivo é ilegal ou atenta contra a dignidade e respeito pelo ser humano?

É para comentar? estás a atirar areia para os teus próprios olhos? Acreditas mesmo que não há gravidas a serem despedidas única e exclusivamente por estarem grávidas?
Continuo a dizer que se não conhecem esta realidade andam muito desatentas.

[Joana1984]

Devo andar muito desatento porque nunca vi uma noticia sobre alguém ser despedida da FP por estar gravida. Mas já agora, esclarece-nos.



É para comentar? estás a atirar areia para os teus próprios olhos? Acreditas mesmo que não há gravidas a serem despedidas única e exclusivamente por estarem grávidas?
Continuo a dizer que se não conhecem esta realidade andam muito desatentas.

Sei de um caso, em que uma funcionária de uma autarquia viu o seu contrato terminar, na altura em que estava grávida, e como este caso deve haver mais.

[danger]

Sei de um caso, em que uma funcionária de uma autarquia viu o seu contrato terminar, na altura em que estava grávida, e como este caso deve haver mais.

Então casos desses acontecem ou não acontecem, a mrx estará apenas a enganar-se a si própria?

(essa funcionária tinha que vínculo à fp? Uma coisa é certa, não era funcionária dos quadros. )

[MrsX]

Devo andar muito desatento porque nunca vi uma noticia sobre alguém ser despedida da FP por estar gravida. Mas já agora, esclarece-nos.



É para comentar? estás a atirar areia para os teus próprios olhos? Acreditas mesmo que não há gravidas a serem despedidas única e exclusivamente por estarem grávidas?
Continuo a dizer que se não conhecem esta realidade andam muito desatentas.

Não, não acredito. Assim como não acredito que todos os atestados de amamentação são válidos.

No entanto uma coisa é fazer algo que tem enquadramento legal (a própria CITE não tem como refutar os factos). Outra é agir à margem da lei.

Mas pelos vistos tens dois pesos e duas medidas... uma empresa faz algo legal recorrendo aos meios legais a que tem acesso e tu criticas... outra faz algo ilegal recorrendo a... ah, espera... não há lei que o suporte... e tu consideras válido... ok!

[danger]

Não, não acredito. Assim como não acredito que todos os atestados de amamentação são válidos.

No entanto uma coisa é fazer algo que tem enquadramento legal (a própria CITE não tem como refutar os factos). Outra é agir à margem da lei.

Mas pelos vistos tens dois pesos e duas medidas... uma empresa faz algo legal recorrendo aos meios legais a que tem acesso e tu criticas... outra faz algo ilegal recorrendo a... ah, espera... não há lei que o suporte... e tu consideras válido... ok!

Não é legal despedir mulheres por estarem grávidas. Não confundas as coisas.

[MrsX]

Não é legal despedir mulheres por estarem grávidas. Não confundas as coisas.

É legal desde que não configure uma situação de discriminação. Dentro de um processo de despedimento colectivo e desde que fundamentado, é legal.

[danger]

É legal desde que não configure uma situação de discriminação. Dentro de um processo de despedimento colectivo e desde que fundamentado, é legal.

Claro que é legal, em despedimentos colectivos ou em não renovação de contratos, tudo é legal, desde que se diga que não tem nada a ver com o facto da Sra estar grávida, tudo é legal.
Eu sei que na FP é uma realidade que não acontece, felizmente, mas mesmo sem sairmos do nosso mundinho, as vezes é preciso olhar mais além do nosso umbigo, pelo menos para percebermos o que se passa em nosso redor.
Não é coincidência haverem cada vez mais despedimentos desta natureza, com certeza que não é por haverem mais grávidas no mercado de trabalho.

[MrsX]

Claro que é legal, em despedimentos colectivos ou em não renovação de contratos, tudo é legal, desde que se diga que não tem nada a ver com o facto da Sra estar grávida, tudo é legal.
Eu sei que na FP é uma realidade que não acontece, felizmente, mas mesmo sem sairmos do nosso mundinho, as vezes é preciso olhar mais além do nosso umbigo, pelo menos para percebermos o que se passa em nosso redor.
Não é coincidência haverem cada vez mais despedimentos desta natureza, com certeza que não é por haverem mais grávidas no mercado de trabalho.

Por alguma razão, em cada despedimento de uma grávida, a CITE tem que dar o seu parecer. Não é às 3 pancadas.

E sabes lá tu o quanto conheço da realidade da FP... e o conselho que me dás, devolvo-to! Bem precisas!