O meu interesse sobre este tema é estritamente académico, tenho vindo a ler e ouvir cada vez mais relatos sobre o assunto e aliciou-me a curiosidade, peço aos users que não se deixem levar pelo típico lolz e contribuam para um maior entendimento da questão. A ideia não é discriminar ou promover a guerra dos sexos, entendo que seja um tema tabu, mas precisamente por ser tabu deve ser debatido e desmistificado.
O estudo-alvo aqui mencionado são mulheres em idade fértil: dos 18 anos 35 anos.
Há cerca de 2 anos comecei aperceber-me que algo errado se passava em Portugal junto da mulher portuguesa, até então eu tinha-me mantido na ignorância ou ignorava relatos.
Apercebi-me que a mulher portuguesa afinal é distinta das restantes homologas europeias ou latinas, não é dada a falar com estranhos, tem dificuldades em criar relacionamentos do 0 com homens a não ser que façam parte do seu grupo de amigos, não saem sozinhas de casa à noite ou sem um objectivo claro e movem-se com medo nas ruas. Sim é uma generalização, nem todas serão assim, mas parece ser a predominância.
Após leituras de relatos e conversas tanto com homens portugueses e estrangeiros, todos parecem ter um ponto em comum que é classificar a mulher portuguesa como das mais difíceis para socializar ou mesmo conquistar (e não vamos perder tempo a vulgarizar a conquista como sendo algo meramente sexual). Então após esses relatos decidi escutar relatos de mulheres estrangeiras sobre a mulher portuguesa: a primeira impressão quando visitam cidades portuguesas é que vêem poucas mulheres jovens nas ruas, quer de dia ou de noite, algo que para elas é também estranho e começaram a fazer as mesmas constatações dos homens, que a mulher portuguesa é dada a ser pouco proactiva na procura, fica-se sempre pelo circulo de amigos, é risk-avoidant, prefere lamentar-se e dizer que os homens são todos iguais e estranham que desproporcionalidade que existe quando saem para algum local nocturno tal é o elevado número de homens presentes face a mulheres.
Eu próprio decidi então constatar as coisas com os meus olhos, comecei por ir a cafés próximos de zonas universitárias, com boa reputação e que empregam universitários. Em várias ocasiões pude constatar disparidades ridículas, 3 cafés seguidos, só nas explanadas dos respectivos uma vez contei 40 homens e 6 mulheres. Voltei aos mesmos locais mais algumas vezes e apesar das variações de números a desproporcionalidade mantinha-se. Decidi então ir a outros locais, tidos como mais IN e fora das zonas universitárias, o mesmo cenário repetia-se.
Mudei então a estratégia, um amigo aleatoriamente escolhia uma mulher dos 18 aos 35 anos nas ruas do Porto, à qual eu me limitaria a passar e cumprimentar apenas dizendo "olá boa tarde" com um sorriso, a resposta da mulher portuguesa era sempre: olhar para baixo ou para o lado evitando ao máximo o contacto visual e ignorar. Mudança de estratégia, apenas dar um leve sorriso de empatia, resposta igual à anterior. Fiz o mesmo com turistas e a resposta foi exactamente o oposto: contacto visual e tentativa até de cumprimentar em português, até as asiáticas que são tidas como mais tímidas o faziam.
Ainda não satisfeito com isto e apesar de ouvir relatos de portugueses no estrangeiro a trabalhar ou estudar, que se diziam ter maior sucesso em conhecer mulheres, decidi fazer o mesmo teste. Nas poucas viagens que fiz constatei uma maior abertura da parte das mulheres, sim de dia, na rua sem estarem sequer alcoolizadas, apresentavam-se mais abertas ou disponíveis ao contacto visual ou a cumprimentar um estranho ou simplesmente a dar-lhe um sorriso. Isto começou a fazer-me pensar...
Outro ponto relevante passa pelos vários os relatos que tenho lido ou ouvido sobre aplicações como tinder/okcupid e similares simplesmente não funcionarem em Portugal, não por falta de procura por parte dos homens que queiram conhecer mulheres, mas sim pela falta de mulheres interessadas em recorrer a esses meios. As aplicações de dating no estrangeiro têm bastante sucesso, é relativamente acessível conhecer uma mulher estrangeira online e marcar uma saída, para um café, e digo apenas para isto (não vamos perder tempo a vulgarizar que todos os homens só querem sexo e as mulheres são todas umas frígidas). Mas no que toca a portuguesas é o pesadelo, de acordo com os relatos, não só não há mulheres disponíveis como isto é considerado pela mulher portuguesa como um acto de desespero e que só em último caso o farão, preferindo o "orgulhosamente sós".
As respostas mais comuns que constatei da mulher portuguesa sobre este tema passam por:
-Os homens é que são fracos ou todos eles são desesperados (sempre com a excepção do companheiro, esse é o único não criticável)
-Sou tímida, mas também não tenho que falar ou empatizar com estranhos! - comportamento passivo-agressivo
-Medo de ser assaltada/roubada/violada - apesar das estatísticas sobre criminalidade em Portugal revelarem que esse medo é infundado
-Visão misandrica em relação ao homem português, parecendo por vezes clara, já outras vezes inconsciente, mas curiosamente aceite e generalizada em várias mulheres, mas não o reconhecem. Curiosamente também as poucas feministas conhecidas da praça portuguesa parecem apoiar a misandria e ajudam a dissemina-la sendo isso aceite como algo normal, qualquer chamada de atenção nessa matéria é tida como acto de chauvinismo ou misoginia.
Já tentei falar com psicólogos sobre o tema do ponto de vista académico, uns não sabem justificar outros apontam que possa ser algo cultural, mas reconhecem a situação e não conseguem aprofundar. Não conheço sociólogos ou antropólogos mas gostaria de conhecer as suas visões sobre o tema.
Eu sei que este é um tema tabu para várias pessoas e para outros apesar de não fazer sentido, tentem não vulgarizar o debate e evitem comentários depreciativos.
O estudo-alvo aqui mencionado são mulheres em idade fértil: dos 18 anos 35 anos.
Há cerca de 2 anos comecei aperceber-me que algo errado se passava em Portugal junto da mulher portuguesa, até então eu tinha-me mantido na ignorância ou ignorava relatos.
Apercebi-me que a mulher portuguesa afinal é distinta das restantes homologas europeias ou latinas, não é dada a falar com estranhos, tem dificuldades em criar relacionamentos do 0 com homens a não ser que façam parte do seu grupo de amigos, não saem sozinhas de casa à noite ou sem um objectivo claro e movem-se com medo nas ruas. Sim é uma generalização, nem todas serão assim, mas parece ser a predominância.
Após leituras de relatos e conversas tanto com homens portugueses e estrangeiros, todos parecem ter um ponto em comum que é classificar a mulher portuguesa como das mais difíceis para socializar ou mesmo conquistar (e não vamos perder tempo a vulgarizar a conquista como sendo algo meramente sexual). Então após esses relatos decidi escutar relatos de mulheres estrangeiras sobre a mulher portuguesa: a primeira impressão quando visitam cidades portuguesas é que vêem poucas mulheres jovens nas ruas, quer de dia ou de noite, algo que para elas é também estranho e começaram a fazer as mesmas constatações dos homens, que a mulher portuguesa é dada a ser pouco proactiva na procura, fica-se sempre pelo circulo de amigos, é risk-avoidant, prefere lamentar-se e dizer que os homens são todos iguais e estranham que desproporcionalidade que existe quando saem para algum local nocturno tal é o elevado número de homens presentes face a mulheres.
Eu próprio decidi então constatar as coisas com os meus olhos, comecei por ir a cafés próximos de zonas universitárias, com boa reputação e que empregam universitários. Em várias ocasiões pude constatar disparidades ridículas, 3 cafés seguidos, só nas explanadas dos respectivos uma vez contei 40 homens e 6 mulheres. Voltei aos mesmos locais mais algumas vezes e apesar das variações de números a desproporcionalidade mantinha-se. Decidi então ir a outros locais, tidos como mais IN e fora das zonas universitárias, o mesmo cenário repetia-se.
Mudei então a estratégia, um amigo aleatoriamente escolhia uma mulher dos 18 aos 35 anos nas ruas do Porto, à qual eu me limitaria a passar e cumprimentar apenas dizendo "olá boa tarde" com um sorriso, a resposta da mulher portuguesa era sempre: olhar para baixo ou para o lado evitando ao máximo o contacto visual e ignorar. Mudança de estratégia, apenas dar um leve sorriso de empatia, resposta igual à anterior. Fiz o mesmo com turistas e a resposta foi exactamente o oposto: contacto visual e tentativa até de cumprimentar em português, até as asiáticas que são tidas como mais tímidas o faziam.
Ainda não satisfeito com isto e apesar de ouvir relatos de portugueses no estrangeiro a trabalhar ou estudar, que se diziam ter maior sucesso em conhecer mulheres, decidi fazer o mesmo teste. Nas poucas viagens que fiz constatei uma maior abertura da parte das mulheres, sim de dia, na rua sem estarem sequer alcoolizadas, apresentavam-se mais abertas ou disponíveis ao contacto visual ou a cumprimentar um estranho ou simplesmente a dar-lhe um sorriso. Isto começou a fazer-me pensar...
Outro ponto relevante passa pelos vários os relatos que tenho lido ou ouvido sobre aplicações como tinder/okcupid e similares simplesmente não funcionarem em Portugal, não por falta de procura por parte dos homens que queiram conhecer mulheres, mas sim pela falta de mulheres interessadas em recorrer a esses meios. As aplicações de dating no estrangeiro têm bastante sucesso, é relativamente acessível conhecer uma mulher estrangeira online e marcar uma saída, para um café, e digo apenas para isto (não vamos perder tempo a vulgarizar que todos os homens só querem sexo e as mulheres são todas umas frígidas). Mas no que toca a portuguesas é o pesadelo, de acordo com os relatos, não só não há mulheres disponíveis como isto é considerado pela mulher portuguesa como um acto de desespero e que só em último caso o farão, preferindo o "orgulhosamente sós".
As respostas mais comuns que constatei da mulher portuguesa sobre este tema passam por:
-Os homens é que são fracos ou todos eles são desesperados (sempre com a excepção do companheiro, esse é o único não criticável)
-Sou tímida, mas também não tenho que falar ou empatizar com estranhos! - comportamento passivo-agressivo
-Medo de ser assaltada/roubada/violada - apesar das estatísticas sobre criminalidade em Portugal revelarem que esse medo é infundado
-Visão misandrica em relação ao homem português, parecendo por vezes clara, já outras vezes inconsciente, mas curiosamente aceite e generalizada em várias mulheres, mas não o reconhecem. Curiosamente também as poucas feministas conhecidas da praça portuguesa parecem apoiar a misandria e ajudam a dissemina-la sendo isso aceite como algo normal, qualquer chamada de atenção nessa matéria é tida como acto de chauvinismo ou misoginia.
Já tentei falar com psicólogos sobre o tema do ponto de vista académico, uns não sabem justificar outros apontam que possa ser algo cultural, mas reconhecem a situação e não conseguem aprofundar. Não conheço sociólogos ou antropólogos mas gostaria de conhecer as suas visões sobre o tema.
Eu sei que este é um tema tabu para várias pessoas e para outros apesar de não fazer sentido, tentem não vulgarizar o debate e evitem comentários depreciativos.
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