Cursos de Acesso Superior relacionado com línguas (com médias baixas)

[Tictac]

Até costumo concordar contigo jimbo, mas desta vez não concordo a 100%

ora aqui vai a posta politicamente incorrecta mas que muitos dos meus amigos gostavam que alguém lhes tivessem dito quando tinham 20 anos:


- há pouquíssimo emprego nessas áreas. Vais desperdiçar anos a estudar para provavelmente acabares num emprego precário como administrativo, hipermercado ou call center;

Tens de ver o lado positivo da coisa, já viste a % das gajas boas que estão nos cursos que não servem para nada?
Poucos são os cursos que a finalidade não será essa, pões de parte as engenharias de onde saem verdadeiros engenheiros, medicina, que vai dando e não vejo muito muito mais.

- tradução em particular vai ser uma coisa que daqui a 5 ou 10 anos vai ser exclusivamente feito por software, com resultados tão bons ou melhores que os humanos, por isso tem cuidado;

Acho que não, acho que terão sempre de ter mão humana quanto mais não seja a certificar o trabalho das maquinas.

- não escolhas o curso pela área que "gostas". Se as pessoas trabalhassem porque "gostam", ninguém lhes pagava. Não há nenhum emprego onde as pessoas se sintam felizes de passar lá 8 horas por dia, 5 dias por semana, por isso ao menos escolhe uma coisa que dê bom dinheiro;

Pah, não esperava isto de ti, costumas ser um gajo de direita! Um gajo que singre na vida por meritocracia, está certamente satisfeito com o seu trabalho. Existe esses empregos, mas são poucos.. olha o gajo da fp que só picava o ponto? O sonho!

- analisa o mercado, vê o que tem saída. Engenharia informática, medicina, enfermagem têm sempre saída em qualquer parte do mundo e não são específicas a nenhum país. Provavelmente haverá outros cursos com saída, mas não são certamente relações internacionais nem tradução. Se não estou em erro há uns relatórios que mostram a empregabilidade dos cursos, dá uma vista de olhos e baseia a tua escolha por aí.

Enfermagem? Ou tens na família enfermeiros ou só quiseste ser solidário...
No resto concordo

[PedroFonseca20]

Existe a opção válida de arranjar um trabalho\profissão e andar nos cursos para entreter\ver miúdas.
É assim que deve ser visto hoje em dia, como um passatempo.

Quero mesmo arranjar trabalho, não vou desperdiçar tantos anos para nada obviamente. Uma vez ou outra não faz mal a ninguém
Mas piadas à parte, quem vai para a universidade para entreter miúdas é porque os pais têm dinheiro para isso e muito mais, não descrevendo em nada a minha situação. Tenho noção do que é a vida, não me estou para perder na ignorância. Aliás, não tenho tempo para essas coisas. Uma miúda ou outra de vez em quando faz parte, não é um ''hobby''.

[PedroFonseca20]

Até costumo concordar contigo jimbo, mas desta vez não concordo a 100%

Por favor, pode-me elucidar quanto à minha situação? Com os comentários que vejo aqui vou mas é trabalhar para as obras e nem entro no ensino superior. Pelos vistos fazer biscates de vez em quando dá mais dinheiro do que estar desempregado, sendo que ir à universidade apenas dá desemprego se seguir algo que queira.

[carlo]

Tens que continuar aquilo que começaste aqui no fórum. Adquirir o máximo de informação possível mas de pessoas com um pouco mais de bom senso Teres noção que atualmente seguir um curso só porque gostas não pode ser o único fator para a escolha do mesmo. Mas também não deves escolher um curso só porque tem empregabilidade. Eu fiz isso e não correu nada bem. E para piorar as coisas quis ir para o melhor sítio onde se podia tirar o curso e onde o grau de exigência era naturalmente mais elevado (nada de privadas ou universidades de vão de escada). Eu ainda acabei mas vi muita gente ficar pelo caminho. Não aconselho mesmo nada a seguir algo só por causa da empregabilidade/prestígio. Sem deixar de lado a tua vocação tens que ter alternativas pelas quais sintas um certo gosto.

[PedroFonseca20]

Tens que continuar aquilo que começaste aqui no fórum. Adquirir o máximo de informação possível mas de pessoas com um pouco mais de bom senso Teres noção que atualmente seguir um curso só porque gostas não pode ser o único fator para a escolha do mesmo. Mas também não deves escolher um curso só porque tem empregabilidade. Eu fiz isso e não correu nada bem. E para piorar as coisas quis ir para o melhor sítio onde se podia tirar o curso e onde o grau de exigência era naturalmente mais elevado (nada de privadas ou universidades de vão de escada). Eu ainda acabei mas vi muita gente ficar pelo caminho. Não aconselho mesmo nada a seguir algo só por causa da empregabilidade/prestígio. Sem deixar de lado a tua vocação tens que ter alternativas pelas quais sintas um certo gosto.

Muito obrigado. Já apanhei a ideia de que ''seguir apenas por gostar do curso'' pode correr mal, mas obrigado por me dar um exemplo de que seguir algo devido à sua empregabilidade pode ter efeitos negativos. Já agora, pode-me dizer como foi o seu caso? O curso que seguiu em particular?

[Tictac]

Por favor, pode-me elucidar quanto à minha situação? Com os comentários que vejo aqui vou mas é trabalhar para as obras e nem entro no ensino superior. Pelos vistos fazer biscates de vez em quando dá mais dinheiro do que estar desempregado, sendo que ir à universidade apenas dá desemprego se seguir algo que queira.

Pode-me? Fogo, até me fizeste sentir já Sr. Engenheiro, PODES-ME FACHABOR, isto é um fórum e quem sabe até tenho a tua idade...

Tens de perceber que te baldaste durante 3 anos a uma parte muito importante da tua vida, o secundário, sei que na altura somos uns putos mas é-nos incutido que isso tem peso para toda a vida. Refiro-me à média. O que tu tens é de quem teve problemas graves familiares ou pessoais e deixou descorar a escola, ou andaste os 3 anos a tocar viola..

Agora com mais seriedade, apesar de que o que está acima também foi a sério.

A escolha de um curso deve sempre ter em conta a empregabilidade, mas não só, tens de gostar minimamente do que fazes, ou pelo menos ter predisposição para aprender a gostar. Devem ser poucas as áreas com emprego hoje em dia que eu não gostaria de aprender, excluindo as humanidades e psicologias. Tens de achar um ponto que aches confortável e decidir com isso. Eu quando me candidatei ao ensino superior fiz mais ao menos assim, 60% futuro - 40% gosto, apesar de que é 100% nos dois.
Com relações internacionais acabas por arranjar qualquer coisa se fores bom e tiveres os pais certos, com tradução não faço a mínima ideia. Mas dificilmente terás grandes salários com essas cursos mais virados para as humanidades

[PedroFonseca20]

Pode-me? Fogo, até me fizeste sentir já Sr. Engenheiro, PODES-ME FACHABOR, isto é um fórum e quem sabe até tenho a tua idade...

Tens de perceber que te baldaste durante 3 anos a uma parte muito importante da tua vida, o secundário, sei que na altura somos uns putos mas é-nos incutido que isso tem peso para toda a vida. Refiro-me à média. O que tu tens é de quem teve problemas graves familiares ou pessoais e deixou descorar a escola, ou andaste os 3 anos a tocar viola..

Agora com mais seriedade, apesar de que o que está acima também foi a sério.

A escolha de um curso deve sempre ter em conta a empregabilidade, mas não só, tens de gostar minimamente do que fazes, ou pelo menos ter predisposição para aprender a gostar. Devem ser poucas as áreas com emprego hoje em dia que eu não gostaria de aprender, excluindo as humanidades e psicologias. Tens de achar um ponto que aches confortável e decidir com isso. Eu quando me candidatei ao ensino superior fiz mais ao menos assim, 60% futuro - 40% gosto, apesar de que é 100% nos dois.
Com relações internacionais acabas por arranjar qualquer coisa se fores bom e tiveres os pais certos, com tradução não faço a mínima ideia. Mas dificilmente terás grandes salários com essas cursos mais virados para as humanidades

Sei que parece cliché, mas habituar-me ao ''espírito secundário'' custou muito, pois vim de uma escola básica que não me potênciou, em nada, a nível de estudos. Mas como óbvio, não posso culpar a escola, também toquei viola, e é isso que me arrepende mais, sendo que foi apenas no 12º foi o ano em que me apercebi mesmo do meu potencial.
Estive a ver as taxas de empregabilidade para ambas, e deparei-me que Tradução tem 91% e Relações Internacionais tem cerca de 89%. Isto é apenas estatística, não estou incluídos a média dos respetivos salários possam trazer, e aliás, a diferença não é assim muita, tendo em conta que há mais pessoas em Relações Internacionais do que em Tradução. E também sei que cerca de 10%/15% dos que obtiveram trabalho após o curso de Tradução, devem estar empregados em algo que não tem nada a ver com o curso em si. Já andei a falar com estudantes universitários que andam em Tradução, e em outras áreas como Linguas, Literaturas e Culturas (LLC). E o sobre o que me disseram, fiquei bastante intrigado sobre os planos de estudo dos cursos que me falaram (cursos relacionados com línguas). A média é uma bela *****. Mas viver numa zona com Universidades de médias pouco elevadas e com esses cursos disponíveis, acaba por ser conveniente viver aqui.

[jktfah]

89% de emprego em relações internacionais?
Emprego onde? Nas obras?

[XlPower]

89% de emprego em relações internacionais?
Emprego onde? Nas obras?

Nas obras e têm que emigrar...

[laguitarexpt]

E candidaturas para 2017/2018 ja estao disponiveis?

[PedroFonseca20]

89% de emprego em relações internacionais?
Emprego onde? Nas obras?

Como digo, são as estatísticas. E a fonte de onte reitrei estes dados parece fiável.

[PedroFonseca20]

E candidaturas para 2017/2018 ja estao disponiveis?

Claro que não. Só para agosto/setembro.

[ElGamal]

sobre a empregabilidade:
http://infocursos.mec.pt/

[jktfah]

Nas obras e têm que emigrar...

Nem nas obras lá fora tem 89%, quase nada tem essa taxa. Tem línguas e relações internacionais .
Agora vendem os cursos assim, está bem.

[Karma]

Nas obras e têm que emigrar...

Por isso é que sao internacionais.

[Karma]

Como digo, são as estatísticas. E a fonte de onte reitrei estes dados parece fiável.

Fiável só mesmo telefonando aos recém licenciados e perguntar onde trabalham.

[jktfah]

Por isso é que sao internacionais.

Pois, bem visto.
Tem essa vantagem.

[Tictac]

Fiável só mesmo telefonando aos recém licenciados e perguntar onde trabalham.

Isto, porque essas estatísticas são uma bela treta, emprego é na área.. o resto é trabalho!
eu posso ter tirado engenharia civil e estar nas caixas do continente que já conto favoralmenfe para essa estatística..
pedro, não olhes para essas estatísticas..

[Adams]

Isto, porque essas estatísticas são uma bela treta, emprego é na área.. o resto é trabalho!
eu posso ter tirado engenharia civil e estar nas caixas do continente que já conto favoralmenfe para essa estatística..
pedro, não olhes para essas estatísticas..

E de momento o que não falta é procura no exterior...
Sabendo Inglês ou Francês então...

[Tictac]

E de momento o que não falta é procura no exterior...
Sabendo Inglês ou Francês então...

Foi só um exemplo, acho civil um excelente curso! Como disse civil poderia dizer polímeros ou até informática

[MVA]

89% de emprego em relações internacionais?
Emprego onde? Nas obras?

As estatística de empregabilidade dos cursos são muito difusas, pois um curso ter empregabilidade de 89% significa pura e simplesmente que 11% dos seus licenciados estão desempregados. Os restantes 89% tanto podem estar a trabalhar na caixa do LIDL como na área do curso; é impossível aferir.

[MVA]

E o curso ter saída não é sinónimo de bons salários.

Um amigo meu, médico com especialidade tirada, está neste momento a trabalhar no centro de saúde. Sabem quanto ganha? Tentem lá adivinhar, vá lá...

7 euros/hora. Um médico, com 6 anos de formação universitária e 4 anos de formação de especialização.

E na minha empresa temos aqui vários engenheiros com mestrado tirado no técnico a ganhar 800 euros/mês (brutos).

[XlPower]

E o curso ter saída não é sinónimo de bons salários.

Um amigo meu, médico com especialidade tirada, está neste momento a trabalhar no centro de saúde. Sabem quanto ganha? Tentem lá adivinhar, vá lá...

7 euros/hora. Um médico, com 6 anos de formação universitária e 4 anos de formação de especialização.

E na minha empresa temos aqui vários engenheiros com mestrado tirado no técnico a ganhar 800 euros/mês (brutos).

É triste isso, mas este país é para velhos. Os que já estão no sistema têm todas as regalias, salários e reformas garantidas. Os novos ficam com o que sobrar...

[jimbo]

esqueci-me deste tópico e é incrível a choraminguice que vai para aqui por causa do meu comentário que eu avisei à partida que era politicamente incorrecto. Os jovens têm é de abrir os olhos agora e não levar com a conversa do "faz o que gostas" de quem está confortavelmente instalado ao computador, enquanto depois eles daqui a umas décadas se vêem com 35 anos e ainda a viver em casa dos pais, sem condições para comprar casa ou começar uma família.

mas adiante, e por pontos:

1) não disse para ele seguir um emprego que não goste. Se fosse assim dizia-lhe claramente para ir para informática ou medicina, que dá emprego e montes de dinheiro garantido (se não dá em Portugal, o mundo é muito grande, e informática e medicina é igual em todo o mundo). O que eu dei foi exemplos de cursos que tinham saída mas rematei com o conselho que ele devia ver indíces de empregabilidade e dentro dos que têm bons indíces, escolher aquele que goste mais;

2) a falácia mais deliciosa que eu por aqui li foi a do "prefiro fazer o que eu adoro pelo ordenado mínimo do que o que detesto por 3 mil euros". Porque obviamente não é essa a escolha que ele vai ter. Se escolher o curso errado a escolha vai ser entre o desemprego ou fazer um emprego que detesta pelo ordenado mínimo. E aí vai se arrepender por não ter escolhido melhor e não poder fazer o que detesta por 3 mil euros.

[jktfah]

E o curso ter saída não é sinónimo de bons salários.

Um amigo meu, médico com especialidade tirada, está neste momento a trabalhar no centro de saúde. Sabem quanto ganha? Tentem lá adivinhar, vá lá...

7 euros/hora. Um médico, com 6 anos de formação universitária e 4 anos de formação de especialização.

E na minha empresa temos aqui vários engenheiros com mestrado tirado no técnico a ganhar 800 euros/mês (brutos).

Sim. É bom estudar, mas não é nada de especial hoje em dia em termos de salários\emprego; daí ter referido para o op não criar expectativas.

Esses cursos que o OP refere é para esquecer mesmo. Aliás, quase todos.

R.I por ex é desnecessário, o que é preciso é conhecer alguém bem posicionado. Serve a essas pessoas, fica bem tirar para depois ter no CV.

Tradução... é coisa do passado com os computadores, etc.

Julgo que as escolas e mesmo as faculdades deviam ser mais honestas... mas lá está, estragava o "negócio". Por ex. aqui na terrinha tem uns cursos que é 0% emprego na área, todos sabem, mas pronto tem que se manter trabalho para uns professores e tal, mover algum € em arrendamentos, cafés e discotecas... interessa a todos e talvez aos alunos mais esclarecidos, sabe-se lá. Problema é que o Estado estoira dinheiro com isto... mas lá está criam-se uns empregos e move-se algum dinheiro, que interessa aos municípios. Mesmo que seja o curso mais inútil as instituições\municípios vão lutar por eles.

Aliás ouvi na rádio que uns tipos dos PALOP passavam fome e que o politécnico já não sei de onde (Bragança??) faz muita propaganda lá fora para chamar os ""pobres coitados"" para cá, dizem-lhes que é tudo muito lindo e depois pumba, andam ai a passar fome (dito pela associação que lhes dá roupa e comida), só para ter o instituto inútil aberto com vagas preenchidas para mexer alguma economia local (dar emprego ao prof. zé primo do v. manel da cm, ao advogado x vice presidente não sei de onde, etc,etc).

Todo o dinheiro estoirado em bolsas\salários e tudo mais para criar estas economias,,, que depois lá vai o pessoal para uma obra para a suíça e retorno para o Pais = 0.

Nem só. As grandes universidades é igual. Cursos de psicologia, direito, engenharia com 400 vagas sempre... tem que se manter a máquina a funcionar, caso contrário são mesmo os senhores catedráticos a ter que ir vergar a mola para uma obra :P

É a minha ideia assim geral. Um monte de interesses locais em manter instituições abertas e os alunos e futuro que se f* mesmo. Mas lá está hoje em dia tem tanta info. que só anda nesses cursos pelo emprego quem quer.

[jktfah]

É triste isso, mas este país é para velhos. Os que já estão no sistema têm todas as regalias, salários e reformas garantidas. Os novos ficam com o que sobrar...

Referi na minha posta. Os velhos aproveitam-se do ES, puxando sempre para manter cursos inúteis abertos. É que fechando acaba o tacho.

[PedroFonseca20]

esqueci-me deste tópico e é incrível a choraminguice que vai para aqui por causa do meu comentário que eu avisei à partida que era politicamente incorrecto. Os jovens têm é de abrir os olhos agora e não levar com a conversa do "faz o que gostas" de quem está confortavelmente instalado ao computador, enquanto depois eles daqui a umas décadas se vêem com 35 anos e ainda a viver em casa dos pais, sem condições para comprar casa ou começar uma família.

mas adiante, e por pontos:

1) não disse para ele seguir um emprego que não goste. Se fosse assim dizia-lhe claramente para ir para informática ou medicina, que dá emprego e montes de dinheiro garantido (se não dá em Portugal, o mundo é muito grande, e informática e medicina é igual em todo o mundo). O que eu dei foi exemplos de cursos que tinham saída mas rematei com o conselho que ele devia ver indíces de empregabilidade e dentro dos que têm bons indíces, escolher aquele que goste mais;

2) a falácia mais deliciosa que eu por aqui li foi a do "prefiro fazer o que eu adoro pelo ordenado mínimo do que o que detesto por 3 mil euros". Porque obviamente não é essa a escolha que ele vai ter. Se escolher o curso errado a escolha vai ser entre o desemprego ou fazer um emprego que detesta pelo ordenado mínimo. E aí vai se arrepender por não ter escolhido melhor e não poder fazer o que detesta por 3 mil euros.

Respeito totalmente a tua opinião, aliás, agradeço por me estar a dizer a ''verdade inconveniente''.
O meu maior medo é, obviamente, o desemprego. O pior disto tudo é não saber mesmo o que mais escolher, sendo que eu andei no curso de Línguas e Humanidades no secundário. Sempre gostei de informática, mas nunca entrei nesse ramo a nível educacional, por isso deve ser má ideia entrar agora num curso que nunca interagi na escola.

[PedroFonseca20]

Sim. É bom estudar, mas não é nada de especial hoje em dia em termos de salários\emprego; daí ter referido para o op não criar expectativas.

Esses cursos que o OP refere é para esquecer mesmo. Aliás, quase todos.

R.I por ex é desnecessário, o que é preciso é conhecer alguém bem posicionado. Serve a essas pessoas, fica bem tirar para depois ter no CV.

Tradução... é coisa do passado com os computadores, etc.

Julgo que as escolas e mesmo as faculdades deviam ser mais honestas... mas lá está, estragava o "negócio". Por ex. aqui na terrinha tem uns cursos que é 0% emprego na área, todos sabem, mas pronto tem que se manter trabalho para uns professores e tal, mover algum € em arrendamentos, cafés e discotecas... interessa a todos e talvez aos alunos mais esclarecidos, sabe-se lá. Problema é que o Estado estoira dinheiro com isto... mas lá está criam-se uns empregos e move-se algum dinheiro, que interessa aos municípios. Mesmo que seja o curso mais inútil as instituições\municípios vão lutar por eles.

Aliás ouvi na rádio que uns tipos dos PALOP passavam fome e que o politécnico já não sei de onde (Bragança??) faz muita propaganda lá fora para chamar os ""pobres coitados"" para cá, dizem-lhes que é tudo muito lindo e depois pumba, andam ai a passar fome (dito pela associação que lhes dá roupa e comida), só para ter o instituto inútil aberto com vagas preenchidas para mexer alguma economia local (dar emprego ao prof. zé primo do v. manel da cm, ao advogado x vice presidente não sei de onde, etc,etc).

Todo o dinheiro estoirado em bolsas\salários e tudo mais para criar estas economias,,, que depois lá vai o pessoal para uma obra para a suíça e retorno para o Pais = 0.

Nem só. As grandes universidades é igual. Cursos de psicologia, direito, engenharia com 400 vagas sempre... tem que se manter a máquina a funcionar, caso contrário são mesmo os senhores catedráticos a ter que ir vergar a mola para uma obra :P

É a minha ideia assim geral. Um monte de interesses locais em manter instituições abertas e os alunos e futuro que se f* mesmo. Mas lá está hoje em dia tem tanta info. que só anda nesses cursos pelo emprego quem quer.

Agradeço pela tua opinião. Então o que hei-de fazer? Nem devo ir para a universidade e ir já para a França ou Suíça, trabalhar nas obras, ganhar dinheiro suficiente para comprar um Audi A3 com os vidros de trás fumados, pôr o autocolante do emblema da federação portuguesa de futebol e vir de férias para a minha ''querida'' Nação, tornando isto num ciclo vicioso para a minha vida inteira? Concordo 100% de que as Univs tentam manter cursos que não valem para nada para ganhar algum extra. Mas algo terei que fazer porque trabalhar nas obras jamais será a minha maneira de me fazer à vida (respeitando quem o faz), eu é que não me vejo nisso. Poderá me elucidar a sua ideia para prevenir tal coisa? Ou isso é o destino de 90% do pessoal que entra na Universidade?

[carlo]

... sendo que eu andei no curso de Línguas e Humanidades no secundário. Sempre gostei de informática, mas nunca entrei nesse ramo a nível educacional, por isso deve ser má ideia entrar agora num curso que nunca interagi na escola.

Eu acho que não é muito boa ideia ires para informática. Nunca tiveste contacto com linguagens de programação e isso é logo uma desvantagem. E depois como te safas nas matemáticas do 1º ano vindo de Humanidades? Parece-me que já são desvantagens a mais...

[PedroFonseca20]

Eu acho que não é muito boa ideia ires para informática. Nunca tiveste contacto com linguagens de programação e isso é logo uma desvantagem. E depois como te safas nas matemáticas do 1º ano vindo de Humanidades? Parece-me que já são desvantagens a mais...

Exato, nem vale a pena o sofrimento