Quando compramos o nosso primeiro apartamento aqui e agora a casa, tivemos que apresentar provas da origem do dinheiro relativos aos montantes para a entrada...
Se for na CGD talvez te perguntem qual a origem. Noutros bancos tenho alguma dúvida que o façam. Mas também não tem licitude para perguntar mais nada. Além de que apenas acima de 100.000,00 é que há obrigação de comunicar ao BP.
E mesmo isso não implica qualquer tipo de problemas diretos.
Deposita usso que não há stress nenhum. Depois, para o ano tens é que ver a questão declarativa no IRS.
Já há uns tempos que não lido com esse tipo de rendimentos mas tenho ideia que a tributação era baixa ou mesmo nula nalguns casos.
Para os dados que temos disponíveis é uma quantia que apenas uma pequena parte dos portugueses dispõe.
Extractos bancarios (muitos), comprovativo de venda de activos, e até uma declaração dos meus pais sobre um pequeno "donativo" (na compra do primeiro apartamento em 2006). Esses comprovativos foram sempre pedidos pelo solicitador(es)...
Extractos bancarios (muitos), comprovativo de venda de activos, e até uma declaração dos meus pais sobre um pequeno "donativo" (na compra do primeiro apartamento em 2006). Esses comprovativos foram sempre pedidos pelo solicitador(es)...
Nos meus extractos não vem discriminada a origem do dinheiro. Nem sequer tenho extractos de todos os movimentos, só dos últimos 3 anos, penso.
Se algum dia me perguntarem por isso, a única origem que posso alegar é a entidade financeira onde tinha o dinheiro.
Para os dados que temos disponíveis é uma quantia que apenas uma pequena parte dos portugueses dispõe.
Para a nossa realidade é algum dinheiro.
Dada a quantidade de BM's, Mercedes, Minis e afins que vejo por aí tenho sérias dúvidas acerca da quantidade que se pode incluir nessa "pequena parte".
Extractos bancarios (muitos), comprovativo de venda de activos, e até uma declaração dos meus pais sobre um pequeno "donativo" (na compra do primeiro apartamento em 2006). Esses comprovativos foram sempre pedidos pelo solicitador(es)...
Confirmo, comprei casa em Londres recentemente e passei pelo mesmo. Comprovativo de vários meses de extratos bancários, rendimentos, e caso houvesse alguma doação também teria que ser sustentado com declarações dos doadores e comprovante da transferência bancária...
Até parecia que o meu solicitador era o gajo das finanças....lol
Depósito avultado no banco proveniente de venda de uma viatura a particular? Qual o melhor procedimento?
Depende do avultado.
Já depositei algumas vezes quantias acima de 20/30k euros, quer por muda de banco etc, e o maximo é preencher um papel sobre a proveniência do dinheiro.
Essa matéria está prevista na Lei 83/2017 (lei de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo)
Achas mesmo que as instituições financeiras não têm software que identifica essas espertices saloias.
Pois,
Tudo o que é estruturações de depósitos, rapidez de levantamentos, alterações no comportamento na conta, etc nada disto está previsto nos sistemas de AML
Tendo em conta que não se podem fazer vendas em numerário acima dos 3k em dinheiro líquido, o melhor é dizer que são poupanças acumuladas em casa e assunto resolvido, é só depositar tudo de uma vez.
Porra, se um depósito de 20k do nada não abre um simples inquérito com duas ou três perguntas então deve ser um fartote de coisas destas todos os dias.
Já depositei 50k em notas no banco e não me perguntaram nada, nem o banco nem o fisco.
O que a lei diz é que se depositares mais de 5k numa conta que não seja tua, o fisco cai-te em cima de ti e do titular da conta (o mesmo é válido para transferências acima dos 15k). Se a conta for tua, podes depositar lá o dinheiro à vontade que à partida o fisco não chateia.
Do que conheço e dos bancos onde efectuo depósitos da minha empresa, todas as quantias superiores a 5000€, obrigam a uma justificação da sua proveniência em template do Banco Portugal. Contas próprias ou de terceiros
A partir de 10.000 euros, seja depósito seja levantamento, é obrigatório preencher um impresso a dizer de onde veio o dinheiro ou para onde vai.
Mas mesmo abaixo disso o banco pode sempre exigir essa informação se achar que é pertinente, e por isso é que haverá bancos onde o limite é 5.000 ou mesmo menos que isso.
Nas transferências é 15.000 euros e é automático. Todas as transferências acima de 15.000 euros são comunicadas ao Banco de Portugal.
As pessoas confundem o facto de ser comunicadas ao banco de Portugal com serem investigadas na sequência disso. Comunicar ao banco de Portugal é um standard, não quer dizer nada. É só uma regra.
Das transferências comunicadas ao BP, uma parte mínima que levanta suspeitas é comunicada ao ministério público.
O MP por sua vez abre inquéritos para uma percentagem mínima das que são comunicadas, e desses há poucos os que resultam em processos.
Se o BP fosse investigar à lupa todas as transferências acima de 15k, não fazia mais nadar e tinha de contratar centenas de inspectores. Transferências acima de 15k são milhares por dia em Portugal. Então entre empresas é 'mato'
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