Bom dia a todos
decidi abrir este post, porque acabo por passar por uma situação que nunca pensei vivenciar num país desenvolvido, como Portugal, e gostaria que alguém, com experiências semelhantes, ou com conhecimento na área de direito, possa-me indicar a forma mais correta de apresentar queixa na Ordem dos Médicos.
Na passada terça-feira, dirigi-me à urgência de um hospital central (não vou identificar o hospital por motivos obvios), com um familiar por apresentar sintomas de completa falta de apetite, diarreia, febre baixa, dor abdominal e mal estar há 4 dias. Já tinha sido visto no centro de saúde, e não estava a melhorar. Logo na triagem, a enfermeira disse que estaria desidratado, e colocou-lhe pulseira amarela. Esteve 4 horas, com pulseira amarela, sem ser chamado pelo médico, até que colapsou na sala de espera. Nisto começa toda a gente a gritar por ajuda, vem uma enfermeira, que com a minha ajuda o colocamos numa maca, e levou-o para a sala de emergência. Passados minutos sou chamado por um médico, que disse que aquilo teria sido uma quebra de tensão e um pico de febre, mas que ia ficar a fazer medicação endovenosa, e que como era já noite, só teria alta no dia seguinte.
No dia seguinte fomos informados que teria alta. Quando o fui buscar ao hospital, vi-o sinceramente em muito pior estado do que quando entrou. Todo sudorético, a tremer, completamente desorientado, por momentos nem conseguiu conhecer-me. Pedi a um enfermeiro para falar com o médico que lhe deu alta, e apareceu-me uma médica, expliquei-lhe a situação, e ela, de muitos maus modos ainda gozou com o assunto, dizendo que ela é que era a médica, e que se tinha alta, era porque ela entendia que assim tinha condições para isso. Disse que talvez tivesse uma pneumonia (talvez, nem disso tinha a certeza), e que pelo sim pelo não, ia medicado com antibiótico. Foi neste momento que pedi-lhe para ao menos dar-nos todo o processo clinico dele, de forma a podermos levá-lo a outro hospital, onde fosse devidamente visto e tratado. Negou a entregar o processo, dando apenas uma nota de alta.
Ao sair da urgência, ao colocá-lo no carro, desmaiou novamente. Saí a correr a gritar por ajuda, e veio um enfermeiro que o levou diretamente para a sala de reanimação. Passados horas, vem outra médica, informar-nos que ele estava bastante desidratado, com o potássio muito baixo, e que seria isso que tinha causado toda aquela desorientação.
No dia seguinte (ontem), na informação médica, foi-me dito que ele está em risco de vida, com a bactéria clostridium, e que teria que ser transferido para uma sala de isolamento nos cuidados intensivos.
Neste momento, sinto-me esgotado, e completamente revoltado e defraudado com o nosso serviço nacional de saúde. Apresentou queixa no livro de reclamações, mas aconselharam-me a apresentar queixa juntamente na Ordem dos Médicos. Já andei no site na Ordem, mas não encontro nada relativamente a queixa. Alguém sabe como isso funciona? Será que temos que dirigir-nos lá pessoalmente?
Desculpem lá todo este testamento e este desabafo, mas ainda nem acredito na situação que estamos a passar.
decidi abrir este post, porque acabo por passar por uma situação que nunca pensei vivenciar num país desenvolvido, como Portugal, e gostaria que alguém, com experiências semelhantes, ou com conhecimento na área de direito, possa-me indicar a forma mais correta de apresentar queixa na Ordem dos Médicos.
Na passada terça-feira, dirigi-me à urgência de um hospital central (não vou identificar o hospital por motivos obvios), com um familiar por apresentar sintomas de completa falta de apetite, diarreia, febre baixa, dor abdominal e mal estar há 4 dias. Já tinha sido visto no centro de saúde, e não estava a melhorar. Logo na triagem, a enfermeira disse que estaria desidratado, e colocou-lhe pulseira amarela. Esteve 4 horas, com pulseira amarela, sem ser chamado pelo médico, até que colapsou na sala de espera. Nisto começa toda a gente a gritar por ajuda, vem uma enfermeira, que com a minha ajuda o colocamos numa maca, e levou-o para a sala de emergência. Passados minutos sou chamado por um médico, que disse que aquilo teria sido uma quebra de tensão e um pico de febre, mas que ia ficar a fazer medicação endovenosa, e que como era já noite, só teria alta no dia seguinte.
No dia seguinte fomos informados que teria alta. Quando o fui buscar ao hospital, vi-o sinceramente em muito pior estado do que quando entrou. Todo sudorético, a tremer, completamente desorientado, por momentos nem conseguiu conhecer-me. Pedi a um enfermeiro para falar com o médico que lhe deu alta, e apareceu-me uma médica, expliquei-lhe a situação, e ela, de muitos maus modos ainda gozou com o assunto, dizendo que ela é que era a médica, e que se tinha alta, era porque ela entendia que assim tinha condições para isso. Disse que talvez tivesse uma pneumonia (talvez, nem disso tinha a certeza), e que pelo sim pelo não, ia medicado com antibiótico. Foi neste momento que pedi-lhe para ao menos dar-nos todo o processo clinico dele, de forma a podermos levá-lo a outro hospital, onde fosse devidamente visto e tratado. Negou a entregar o processo, dando apenas uma nota de alta.
Ao sair da urgência, ao colocá-lo no carro, desmaiou novamente. Saí a correr a gritar por ajuda, e veio um enfermeiro que o levou diretamente para a sala de reanimação. Passados horas, vem outra médica, informar-nos que ele estava bastante desidratado, com o potássio muito baixo, e que seria isso que tinha causado toda aquela desorientação.
No dia seguinte (ontem), na informação médica, foi-me dito que ele está em risco de vida, com a bactéria clostridium, e que teria que ser transferido para uma sala de isolamento nos cuidados intensivos.
Neste momento, sinto-me esgotado, e completamente revoltado e defraudado com o nosso serviço nacional de saúde. Apresentou queixa no livro de reclamações, mas aconselharam-me a apresentar queixa juntamente na Ordem dos Médicos. Já andei no site na Ordem, mas não encontro nada relativamente a queixa. Alguém sabe como isso funciona? Será que temos que dirigir-nos lá pessoalmente?
Desculpem lá todo este testamento e este desabafo, mas ainda nem acredito na situação que estamos a passar.
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