Alfama, bairros históricos já não são o que eram...

[krendam]

Vocês vivem em que planeta?
É normal, quem não trabalhou na vida o suficiente para assegurar o futuro economicamente, vai para as periferias morar, eu vejo aqui no Luxembourg uma parte dos próprios luxemburgueses são empurrados para fora do próprio país, vivem junto à fronteira, no lado francês, alemão e belga.Eu trabalho 10 ou 12 horas ao dia, mas vou assegurando o meu futuro, agora 40 horinhas e fins de semana a passear e feriado em casa, e depois querem tudo, já não é possível nos dias de hoje.Tem sorte os estrangeiros comprarem e renovarem tudo, senão qualquer dia os centros históricos estavam podres, não são os venhinhos de 400 ou 500 euros que vão reparar as casas com as suas míseras reformas, temos de ser mais realistas e menos sonhadores.

É isto muito basicamente.

[cuica]

É isto muito basicamente.

Não, não é. Há muita gente que teve parcos rendimentos e uma vida de muito trabalho, ao invés de gente que andou (e anda) a estourar dinheiro em carros e gadgets e não poupa um tostão!
É demasiado redutor encontrar uma linearidade onde ela não existe...

[Tictac]

A velha vai a depositar a renda, a gaja abre a conta e pensa:
-Estes 12€ não são meus, é melhor devolver xD

[asjesus]

No Porto o que começa a surgir é a venda de ilhas inteiras para criar alojamento local.

[krendam]

Não, não é. Há muita gente que teve parcos rendimentos e uma vida de muito trabalho, ao invés de gente que andou (e anda) a estourar dinheiro em carros e gadgets e não poupa um tostão!
É demasiado redutor encontrar uma linearidade onde ela não existe...

Em todo o país os idosos adaptaram se. Houveram subidas de rendas e eles pagaram. Se não podiam pagar, mudavam se de casa. Outros arranjavam outro emprego.

E agora estes dizem (tal qual funcionários públicos) "sempre foi assim, não se devia mudar as coisas".

Ganhem juízo. Este caso é uma aberração ao nível dos professores pensionistas a quem nunca lhes tocam nas reformas chorudas porque "não foi pra isto que se fez o 25 de Abril".

[Jbranco]

No Porto o que começa a surgir é a venda de ilhas inteiras para criar alojamento local.

Aqui em Lisboa também já começou a acontecer isso.

[MRF]

Não, não é. Há muita gente que teve parcos rendimentos e uma vida de muito trabalho, ao invés de gente que andou (e anda) a estourar dinheiro em carros e gadgets e não poupa um tostão!
É demasiado redutor encontrar uma linearidade onde ela não existe...

Se ganhavam mal, então procurassem melhores empregos ou trabalhos, eu também sou imigrante e ganhava 1200 euros quando aqui cheguei, e pouco a pouco fui ganhando mais e procurando melhores trabalhos e com isso, ao fim de 6 anos já ganhava 3800 euros, só que ouve um momento que pensei que deveria investir o que ganhava e ter o meu próprio negócio e passar a ganhar 5 vezes mais, na vida não nos podemos deixar dormir, mesmo pagando rendas miseráveis uns 30 ou 40 anos, o que fizeram com todo o dinheiro que lhes sobraram?

[PePa]

A "descaracterização" e evolução demográfica dos centros históricos é o preço a pagar para não os deixar degradados e devolutos, pelo menos com a lei das rendas em vigor.

Custa ver os casos pontuais como os da reportagem, sim, mas não é uma situação de preto no branco, há muitos reversos da medalha.
Caramba há 12 anos andar na Rua Augusta após o anoitecer não se via ninguém na rua ,por exemplo.

Há que deixar o mercado funcionar, ao mesmo tempo tentando salvaguardar a parte social para que não seja atropelada pelos interesses económicos. É um equilíbrio difícil e haverá sempre um dos lados a querer mais.
É neste equilíbrio cinzento que nos encontramos, deixar uma reportagem, feita para "puxar pelo drama" sem mostrar os 2 lados da coisa, toldar a nossa opinião, não me parece correcto.

[Tictac]

No Porto o que começa a surgir é a venda de ilhas inteiras para criar alojamento local.

E a próxima cidade é Guimarães ou Braga.

Vamos pensar internacionalmente, quem vive no centro de paris? Quem vive em londres, quem vive em Bruxelas? Apenas quem tem rendimentos para isso, é inevitável, as capitais e destinos turísticos terão sempre o mesmo destino é não há muito a fazer contra isto.


Coloquemse na pele da empreendedora, queres montar algo, um hostel, um AL ou uma guesthouse e não podes porque a velhota sempre viveu lá a pagar 12€ por mês, e acha-se no direito de continuar....
Eu tenho pena da idosa, no entanto, também tenho pena da outra senhora que não consegue rentabilizar o investimento...

[bigturbo]

Se ganhavam mal, então procurassem melhores empregos ou trabalhos, eu também sou imigrante e ganhava 1200 euros quando aqui cheguei, e pouco a pouco fui ganhando mais e procurando melhores trabalhos e com isso, ao fim de 6 anos já ganhava 3800 euros, só que ouve um momento que pensei que deveria investir o que ganhava e ter o meu próprio negócio e passar a ganhar 5 vezes mais, na vida não nos podemos deixar dormir, mesmo pagando rendas miseráveis uns 30 ou 40 anos, o que fizeram com todo o dinheiro que lhes sobraram?

tu tens uma ideia muito distorcida da vida das pessoas e dos seus trabalhos, dai agora comentários absurdos em relação á situação, mais vale nem sequer dizeres mais nada...

[PePa]

Se ganhavam mal, então procurassem melhores empregos ou trabalhos, eu também sou imigrante e ganhava 1200 euros quando aqui cheguei, e pouco a pouco fui ganhando mais e procurando melhores trabalhos e com isso, ao fim de 6 anos já ganhava 3800 euros, só que ouve um momento que pensei que deveria investir o que ganhava e ter o meu próprio negócio e passar a ganhar 5 vezes mais, na vida não nos podemos deixar dormir, mesmo pagando rendas miseráveis uns 30 ou 40 anos, o que fizeram com todo o dinheiro que lhes sobraram?

Ainda gostava de saber onde é que isto tem a ver com o tópico, caramba, colas essa generalização e toma lá de mostrar como és bem sucedido.
Haja paciência

Só falta agora vires dizer que te criticam por inveja, não, é só pela gabarolice.

[Ruie34]

Diria que nestes casos há para todos os gostos, mas um denominador comum que é a aberração das rendas congeladas durante décadas. Lembro-me de um imóvel da minha família, com cerca de 120 m2, 4 assoalhadas, em perfeito estado de conservação (têm sido realizadas obras sempre que necessário), em que o inquilino paga a módica quantia de 30€... para cúmulo, sabemos que não põe os "cotos" no apartamento há um ano ... Apenas e só a dar prejuízo.

[Ruie34]

Ainda gostava de saber onde é que isto tem a ver com o tópico, caramba, colas essa generalização e toma lá de mostrar como és bem sucedido.
Haja paciência

Só falta agora vires dizer que te criticam por inveja, não, é só pela gabarolice.

Na internet podes ser quem tu quiseres...

[jimbo]

é normal, e é apenas o mercado a funcionar.

se a questão aqui é uma questão social, de pessoas fragilizadas, então deve ser o Estado, através dos mecanismos de SS, a resolver o assunto.

NO ENTANTO, toda esta celeuma não tem nada nada a ver com os desgraçados dos velhotes que estão a perder as casas.... A VERDADEIRA RAZÃO DESTA ARRUAÇA são os esquerda caviar intelectualóides que estão a ser empurrados para a periferia, para partilharem bairros com as minorias que eles tanto adoram À DISTÂNCIA.

se se quiserem rir, leiam esta pérola da ex-namorada do 44 - https://www.dn.pt/portugal/interior/...s-9211147.html

é HILARIANTE o choradinho destes intelectualóides montados no Estado que não percebem o quanto são ridículos ao se acharem no direito inalienável de morar nos centros históricos de lisboa enquanto pagam pratos de lentilhas.

preparem-se para chorar convulsivamente quando lerem a tragédia do curador de arte casado com uma artista que tiveram de se mudar - segurem-se - para a PICHELEIRA só porque não encontravam uma casa baratucha para guardar os seus SEIS MIL livros.


enfim, histórias de verdadeiro terror que inquietam e andam a destroçar completamente a nossa querida e tão frágil esquerda caviar.

[Tomahawk]

Se ganhavam mal, então procurassem melhores empregos ou trabalhos, eu também sou imigrante e ganhava 1200 euros quando aqui cheguei, e pouco a pouco fui ganhando mais e procurando melhores trabalhos e com isso, ao fim de 6 anos já ganhava 3800 euros, só que ouve um momento que pensei que deveria investir o que ganhava e ter o meu próprio negócio e passar a ganhar 5 vezes mais, na vida não nos podemos deixar dormir, mesmo pagando rendas miseráveis uns 30 ou 40 anos, o que fizeram com todo o dinheiro que lhes sobraram?

Gastaram em copos e gajas.......
Tu és mesmo ........

[Ruie34]

é normal, e é apenas o mercado a funcionar.

se a questão aqui é uma questão social, de pessoas fragilizadas, então deve ser o Estado, através dos mecanismos de SS, a resolver o assunto.

NO ENTANTO, toda esta celeuma não tem nada nada a ver com os desgraçados dos velhotes que estão a perder as casas.... A VERDADEIRA RAZÃO DESTA ARRUAÇA são os esquerda caviar intelectualóides que estão a ser empurrados para a periferia, para partilharem bairros com as minorias que eles tanto adoram À DISTÂNCIA.

se se quiserem rir, leiam esta pérola da ex-namorada do 44 - https://www.dn.pt/portugal/interior/...s-9211147.html

é HILARIANTE o choradinho destes intelectualóides montados no Estado que não percebem o quanto são ridículos ao se acharem no direito inalienável de morar nos centros históricos de lisboa enquanto pagam pratos de lentilhas.

preparem-se para chorar convulsivamente quando lerem a tragédia do curador de arte casado com uma artista que tiveram de se mudar - segurem-se - para a PICHELEIRA só porque não encontravam uma casa baratucha para guardar os seus SEIS MIL livros.


enfim, histórias de verdadeiro terror que inquietam e andam a destroçar completamente a nossa querida e tão frágil esquerda caviar.

Essa reportagem é um autêntico tesourinho

[krendam]

é normal, e é apenas o mercado a funcionar.

se a questão aqui é uma questão social, de pessoas fragilizadas, então deve ser o Estado, através dos mecanismos de SS, a resolver o assunto.

NO ENTANTO, toda esta celeuma não tem nada nada a ver com os desgraçados dos velhotes que estão a perder as casas.... A VERDADEIRA RAZÃO DESTA ARRUAÇA são os esquerda caviar intelectualóides que estão a ser empurrados para a periferia, para partilharem bairros com as minorias que eles tanto adoram À DISTÂNCIA.

se se quiserem rir, leiam esta pérola da ex-namorada do 44 - https://www.dn.pt/portugal/interior/...s-9211147.html

é HILARIANTE o choradinho destes intelectualóides montados no Estado que não percebem o quanto são ridículos ao se acharem no direito inalienável de morar nos centros históricos de lisboa enquanto pagam pratos de lentilhas.

preparem-se para chorar convulsivamente quando lerem a tragédia do curador de arte casado com uma artista que tiveram de se mudar - segurem-se - para a PICHELEIRA só porque não encontravam uma casa baratucha para guardar os seus SEIS MIL livros.


enfim, histórias de verdadeiro terror que inquietam e andam a destroçar completamente a nossa querida e tão frágil esquerda caviar.

Faz um levantamento pelo fórum ver quem é, ou é filho de, apoiantes/militantes do PS e PCP durante o 25 de Abril e mora em Lisboa em boas casas e são de esquerda. Incrível.E aparentam ser todos pessoas com boas posses.

Deve haver ligação.

[jimbo]

Essa reportagem é um autêntico tesourinho

esta esquerda caviar, enquanto fez parte do topo da cadeia alimentar e conseguiam morar e pagar casas nas zonas históricas, NUNCA se preocuparam com o país real, com os milhares de contribuintes que lhes pagam a boa vida, e que moram aos milhares pelos subúrbios de lisboa.

e é esta a grande dor da esquerda caviar. Com o crescimento do turismo, e com a chegada de arrendatários com muito mais poder de compra, os grandes educadores do Povo são agora forçados a ir morar com o Povo, que é a coisa que mais engulhos lhes dá. Como é que o intelectualóide de esquerda consegue ler Rimbaud na brandoa com uma família de ciganos a dançar no andar de cima?

como é que vão dizer aos amigos nas tertúlias que agora moram em odivelas ou no cacém??? Vocês conseguem imaginar a vergonha e o horror que isto é?


isto são coisas que destroçam qualquer um.

[krendam]

é normal, e é apenas o mercado a funcionar.

se a questão aqui é uma questão social, de pessoas fragilizadas, então deve ser o Estado, através dos mecanismos de SS, a resolver o assunto.

NO ENTANTO, toda esta celeuma não tem nada nada a ver com os desgraçados dos velhotes que estão a perder as casas.... A VERDADEIRA RAZÃO DESTA ARRUAÇA são os esquerda caviar intelectualóides que estão a ser empurrados para a periferia, para partilharem bairros com as minorias que eles tanto adoram À DISTÂNCIA.

se se quiserem rir, leiam esta pérola da ex-namorada do 44 - https://www.dn.pt/portugal/interior/...s-9211147.html

é HILARIANTE o choradinho destes intelectualóides montados no Estado que não percebem o quanto são ridículos ao se acharem no direito inalienável de morar nos centros históricos de lisboa enquanto pagam pratos de lentilhas.

preparem-se para chorar convulsivamente quando lerem a tragédia do curador de arte casado com uma artista que tiveram de se mudar - segurem-se - para a PICHELEIRA só porque não encontravam uma casa baratucha para guardar os seus SEIS MIL livros.


enfim, histórias de verdadeiro terror que inquietam e andam a destroçar completamente a nossa querida e tão frágil esquerda caviar.

Vou ter de destacar esta parte.

"Agora temos de dizer quem somos, que rendimento temos, estamos em concorrência."


Bem vindos ao mundo real. É assim em todo o lado.

Edit: e estão chocados por casas com 100 metros quadrados (100!!!) na capital custarem mais de 2000 de renda??


Edit 2:

O comentário de um tal Rui Patrocínio nessa notícia tem muita razão. Se o emprego não estivesse todo centralizado em Lisboa, as pessoas tinham mais por onde escolher.

[MVA]

Vocês vivem em que planeta?
É normal, quem não trabalhou na vida o suficiente para assegurar o futuro economicamente, vai para as periferias morar, eu vejo aqui no Luxembourg uma parte dos próprios luxemburgueses são empurrados para fora do próprio país, vivem junto à fronteira, no lado francês, alemão e belga.Eu trabalho 10 ou 12 horas ao dia, mas vou assegurando o meu futuro, agora 40 horinhas e fins de semana a passear e feriado em casa, e depois querem tudo, já não é possível nos dias de hoje.Tem sorte os estrangeiros comprarem e renovarem tudo, senão qualquer dia os centros históricos estavam podres, não são os venhinhos de 400 ou 500 euros que vão reparar as casas com as suas míseras reformas, temos de ser mais realistas e menos sonhadores.

Não sou fã dessa filosofia de vida.
Se daqui a meia duzia d'anos tens uma paragem cardiorespiratória ou um AVC, o dinheiro que amealhaste, bem como as horas que trabalhaste em excesso vão ter um sabor bem amargo, pois não gozaste a vida enquanto pudeste.

Claro que gozar a vida em excesso em detrimento do trabalho também não. Nada em excesso é bom e como tal, não é bom o trabalho em excesso.

[krendam]

Não sou fã dessa filosofia de vida.
Se daqui a meia duzia d'anos tens uma paragem cardiorespiratória ou um AVC, o dinheiro que amealhaste, bem como as horas que trabalhaste em excesso vão ter um sabor bem amargo, pois não gozaste a vida enquanto pudeste.

Claro que gozar a vida em excesso em detrimento do trabalho também não. Nada em excesso é bom e como tal, não é bom o trabalho em excesso.

Desculpa lá, mas nisto tenho de o defender.

O dinheiro que ele amealhou secalhar paga um bom serviço de saúde privado e os outros ficam se pelo SNS em filas de espera....

[cuica]

Em todo o país os idosos adaptaram se. Houveram subidas de rendas e eles pagaram. Se não podiam pagar, mudavam se de casa. Outros arranjavam outro emprego.

E agora estes dizem (tal qual funcionários públicos) "sempre foi assim, não se devia mudar as coisas".

Ganhem juízo. Este caso é uma aberração ao nível dos professores pensionistas a quem nunca lhes tocam nas reformas chorudas porque "não foi pra isto que se fez o 25 de Abril".

Se ganhavam mal, então procurassem melhores empregos ou trabalhos, eu também sou imigrante e ganhava 1200 euros quando aqui cheguei, e pouco a pouco fui ganhando mais e procurando melhores trabalhos e com isso, ao fim de 6 anos já ganhava 3800 euros, só que ouve um momento que pensei que deveria investir o que ganhava e ter o meu próprio negócio e passar a ganhar 5 vezes mais, na vida não nos podemos deixar dormir, mesmo pagando rendas miseráveis uns 30 ou 40 anos, o que fizeram com todo o dinheiro que lhes sobraram?

Vocês são uns líricos.

Fazem-me lembrar um tipo do Banco Central Europeu que conheci num comboio de Paris para Frankfurt que me dizia que as pessoas deviam deslocar-se para onde havia mais emprego e mais bem pago. Quando lhe perguntei se achava plausível ou sequer comportável uma emigração em massa dos "PIGS" para o Norte da Europa não me soube responder!

Há muito que me deixei de perspectivas que encaixam em gavetas porque a vida é tudo menos linear (e deixo a nota que critiquei uma renda de 7€ num exemplo atrás).

[PePa]

Desculpa lá, mas nisto tenho de o defender.

O dinheiro que ele amealhou secalhar paga um bom serviço de saúde privado e os outros ficam se pelo SNS em filas de espera....

Se todos fizesse o que ele prega, o Luxemburgo transformava-se numa Lisboa, e depois voltaríamos ao mesmo problema, falta de casas.
Lá está, sem ligação ao tópico.

[EscapeLivre]

Vocês vivem em que planeta?
É normal, quem não trabalhou na vida o suficiente para assegurar o futuro economicamente, vai para as periferias morar, eu vejo aqui no Luxembourg uma parte dos próprios luxemburgueses são empurrados para fora do próprio país, vivem junto à fronteira, no lado francês, alemão e belga.Eu trabalho 10 ou 12 horas ao dia, mas vou assegurando o meu futuro, agora 40 horinhas e fins de semana a passear e feriado em casa, e depois querem tudo, já não é possível nos dias de hoje.Tem sorte os estrangeiros comprarem e renovarem tudo, senão qualquer dia os centros históricos estavam podres, não são os venhinhos de 400 ou 500 euros que vão reparar as casas com as suas míseras reformas, temos de ser mais realistas e menos sonhadores.

Mais realistas sim mas sabes que há países em que se trabalha tipo 30h por semana e vive-se melhor que em muitos que se trabalha 40, 50...

[Celsius]

E a próxima cidade é Guimarães ou Braga.

Vamos pensar internacionalmente, quem vive no centro de paris? Quem vive em londres, quem vive em Bruxelas? Apenas quem tem rendimentos para isso, é inevitável, as capitais e destinos turísticos terão sempre o mesmo destino é não há muito a fazer contra isto.


Coloquemse na pele da empreendedora, queres montar algo, um hostel, um AL ou uma guesthouse e não podes porque a velhota sempre viveu lá a pagar 12€ por mês, e acha-se no direito de continuar....
Eu tenho pena da idosa, no entanto, também tenho pena da outra senhora que não consegue rentabilizar o investimento...

Venha para Coimbra. Aquela baixa está miserável apesar de já existirem alguns AL e restaurantes.

[Obtuso]

Sim, mas nao de forma directa. Devem existir leis que nao permitam aquilo e que acautelem estas situacoes.

Leis que não permitam que alguém usufrua da sua propriedade privada?

[EscapeLivre]

Desculpa lá, mas nisto tenho de o defender.

O dinheiro que ele amealhou secalhar paga um bom serviço de saúde privado e os outros ficam se pelo SNS em filas de espera....

Mais vale viver a vida do que ter dinheiro para bons cuidados de saúde. A mesma não tem preço.

[EscapeLivre]

Mas basicamente como já disseram e bem, tem de ser a SS a tratar do assunto dos velhotes que têm de sair de lá, por exemplo sendo colocados em bairros sociais ou similares.

Sim porque se eu tiver de sair da minha casa porque motivos de interesse público ( por ex construção de estradas ou afins ) o estado paga-me o valor da casa e pronto !

O nosso país não se pode dar ao luxo de virar as costas ao turismo.

[Karma]

Leis que não permitam que alguém usufrua da sua propriedade privada?

Sim, nos casos em que já existe um inquilino e quando esse mesmo inquilino está numa posição fragilizada como é um casal de pessoas perto dos 80.

[krendam]

Se todos fizesse o que ele prega, o Luxemburgo transformava-se numa Lisboa, e depois voltaríamos ao mesmo problema, falta de casas.
Lá está, sem ligação ao tópico.

O que ele fez foi procurar melhor indo pra fora. Quem não quer ir pra fora tem soluções dentro do país.