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Ensino Superior - corte de 1100 vagas no superior em Lisboa e Porto vai avançar este
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Originalmente Colocado por Quark Ver PostAcho que os cursos ligados ao sector primário deviam estar unicamente em Universidades do Interior.
Se querem que as pessoas vão para o interior, dêem benificios, baixem as propinias, criem programas mais flexíveis, transportes decentes, tens cidades no interior em que sem carro não consegues fazer nada.Editado pela última vez por lifeTechnicolor; 15 May 2018, 13:35.
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Um dos motivos que leva uma pessoa que mora no litoral resolver estudar no interior é a possibilidade de fazer vida na região.
O que acontece é que se parte em desvantagem por causa das universidades com mais renome e o maior número de oportunidades no mercado de trabalho estarem no litoral.
Junta-se a isso a falta de dinamismo do interior em relação ao litoral e temos que a maior parte das pessoas voltam ao litoral para trabalhar. E com elas vem também quem mora no interior e foi estudar para mais perto da costa ou estudou no interior e veio para o litoral trabalhar.
Portanto medidas como esta são para inglês ver.
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Se de ano para ano tinha piada receber cá os Palopezinhos, agora a piada terá outra "dim€nsão". Vão fazer mais palops a pagar do próprio bolso.
Com a salganhada Bolonhesa, as vagas aumentaram que foi uma coisa parva. E como muitas universidades impuseram o regime de prescrições, mais dinheiro entra nos cofres das mesmas desde o início desse regime, e mais vagas dão para ser reaproveitadas e enganar mais uns quantos.
Quanto ao rácio vagas/emprego, quero agradecer por terem enganado e continuarem a enganar de geração-em-geração com essa lengalenga parola de ter canudo ser sinal de empregabilidade.
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Originalmente Colocado por lifeTechnicolor Ver PostE os cursos que não fossem do sector primário, unicamente no Litoral? E quem não tem possibilidades de ir estudar para fora? Seja por problemas financeiros, familiares, de saúide?
Se querem que as pessoas vão para o interior, dêem benificios, baixem as propinias, criem programas mais flexíveis, transportes decentes, tens cidades no interior em que sem carro não consegues fazer nada.
Nas cidades universitarias do interior não precisas de carro para nada. Se calhar menos que no Porto ou Lisboa.
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Originalmente Colocado por Quark Ver PostHá bolsas para isso e residencias universitárias.
Nas cidades universitarias do interior não precisas de carro para nada. Se calhar menos que no Porto ou Lisboa.
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Originalmente Colocado por MVA Ver PostO governo também nada faz neste sentido. Era meter o IRC a 40% no litoral e a 10% no interior que ias ver as empresas a quererem ir para lá.
E o problema dos recursos humanos também se resolve: sobretaxas bem altas de IRS apenas para quem vive no litoral para estimular a procura pelo interior do país. Taxa de IMI de 1% no litoral e 0.3% no interior, etc.
Soluções não faltam.
Basicamente aconteciam 3 coisas.
Empresas grandes contornavam o sistema
Empresas à rasca faliam ou perdiam competitividade.
Empresas internacionais fugiam
Se o litoral é mais desenvolvido, tem mais gente, mais serviços, empresas etc.
Queres "forçar" o pessoal para o interior porquê?
Dito isto, este pequeno ajuste das faculdades não me choca.
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Originalmente Colocado por Quark Ver PostNas cidades universitarias do interior não precisas de carro para nada. Se calhar menos que no Porto ou Lisboa.
Conclusão: O melhor é ir de fim-de-semana a meio da semana.
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Pessoalmente não percebo a aversão de muitos em relação ao estudar no interior.
Eu estudo no interior e estou mais que satisfeito. O stress é menor, o tempo perdido é menor, os custos são inferiores.
Vejo o meu irmão a estudar em Lisboa e a acordar às 5:30 para apanhar autocarro, comboio e outro autocarro para estar na escola para a aula das 08. Acaba aulas às 19h, não chega a casa antes das 21:30/22:00. Perde todos os dias à volta de 4 horas com transportes.
Eu tenho aulas às 09h, saio de casa às 08:50. Tenho tempo para acordar às 07h, fazer o exercício matinal, preparar-me e tomar pequeno almoço com calma, e ainda sobra pelo menos meia hora antes de ter de sair de casa para "desperdiçar" ao estar ao PC.
Viver é bastante mais barato, quarto a 140€ e já é dos mais caros. Almoço se quiser venho a casa e faço-o, fica sempre mais barato que ir à cantina ou a um restaurante.
Quem gosta de estudar nas grandes cidades, claro, que o faça. Mas no interior também não é assim muito mau. Eu agora não me conseguia ver a estudar em Lisboa.
EDIT: Em relação ao fim de semana em casa, verdade, este é o único grande inconveniente. Mas também dá para lidar com ele. Há semestres em que se consegue ter segunda de manhã livre, ou sexta à tarde livre, o que facilita as coisas. Quando não dá, é ir sexta à noite e voltar domingo à noite. Tem-se um fim de semana em casa de dia e meio, podia ser pior.Editado pela última vez por Andre3567; 16 May 2018, 08:20.
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Originalmente Colocado por lifeTechnicolor Ver PostAs bolsas demoram imenso tempo a ser aprovadas e as residências não chegam para toda a gente. Não necessitas de carro? Tens cidades sem transportes públicos ao fim-de-semana ou que acabam a partir das 19/20. Estudaste ou moras no interior?
Nunca percebi sentido de eng agronoma no Porto ou Lisboa por ex.
A questão das bolsas e das residencias tb se coloca ao pessoal do interior que vai para o Litoral.
E tb conheço a realidade das residencias e das bolsas e acho que nao é por aí..Editado pela última vez por Quark; 15 May 2018, 16:16.
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Originalmente Colocado por Quark Ver PostEstudei no interior nunca precisei de carro. As tantas caminhas menos que em Lisboa ou Porto... visto que as cidades são bem mais pequenas e está tudo mais ou menos perto.
Nunca percebi sentido de eng agronoma no Porto ou Lisboa por ex.
A questão das bolsas e das residencias tb se coloca ao pessoal do interior que vai para o Litoral.
E tb conheço a realidade das residencias e das bolsas e acho que nao é por aí..Editado pela última vez por lifeTechnicolor; 15 May 2018, 16:56.
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Originalmente Colocado por eu Ver PostO que determina a empregabilidade é mais a área do curso do que a faculdade de origem. Por exemplo, os licenciados em Eng. Informática, mesmo de politécnicos do interior, têm empregabilidade quase 100%.
as areas no interior nao tem grande empregabilidade
vejo pela minha aldeia
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Originalmente Colocado por bigturbo Ver Postpelo contrario os cursos são iguais aos das outros lados, tem a mesma empregabilidade, só que não é no interior, aqui no interior tem de ir para as grandes cidades ou para fora do pais, pois os cursos , na zona aqui não existe nada do que se ensina nos cursos, dai eu dizer que ninguém quer vir para o interior pois está tudo concentrado nas grandes cidades...
pois neste momento ninguém a nível empresarial investe no interior é esse um dos maiores problemas, mas por não haver condições para tal, e como se sabe uma empresa pensa nos custos associados, logo ir instalar-se no interior está fora de questão, por causa das despesas de deslocação no geral...
no interior, pelo que vejo..
curso de informatica
turismo
ensino..
assistente social
por ai..
nao tem engenharias, medicina...
essas coisas
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Originalmente Colocado por lifeTechnicolor Ver PostÓbvio que depende de cidade para cidade e se a faculdade está ou não no centro. No meu caso o último autocarro para casa era pelas 19, ir da faculdade a pé são uns 20/30 min a caminhar, super-mercados são na periferia da cidade. No fim-de-semana não há transportes públicos. Estive diversos meses à espera de bolsa, despesas com transporte de casa/cidade onde estudas não são contempladas.
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Originalmente Colocado por jktfah Ver Postexprimi-me mal
no interior, pelo que vejo..
curso de informatica
turismo
ensino..
assistente social
por ai..
nao tem engenharias, medicina...
essas coisas
Guarda tens Eng. Civil, Informática, Topográfica.
Castelo Branco tens Eng. Civil, Eletrotécnica e das Telecomunicações, Energias Renováveis, Industrial, Informática.
Covilhã tens Medicina, Bioengenharia, Eng. Civil, Eletrotécnica e de Computadores, Gestão Industrial, Informática, Mecânica, Têxtil.
Para além disso tens na Covilhã Engenharia Aeronáutica (que não existe em mais lado algum do país, excepto na Força Áerea) e tens Engenharia Electromecânica, que existe ainda num Politécnico em Coimbra.
Sim, há menos Engenharias no Interior. Sim, há menos sítios onde é ensinado Medicina no Interior.
Mas daí a dizer que não há "essas coisas" no Interior ainda vai um bocadinho.
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http://www.dges.gov.pt/guias/inddist.asp
Podes explorar aí (caso queiras) o que há em determinados sítios.
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Originalmente Colocado por jktfah Ver PostNão tinha essa noção.
Que instituições de ensino superior dão formação aos seus alunos nesta tecnologia? A resposta é surpreendente...
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Originalmente Colocado por eu Ver PostHá coisas surpreendentes no ensino superior em Portugal. Por exemplo, atualmente uma das tecnologias mais avançadas de ciber segurança em redes de computadores é de uma empresa Americana chamada Palo Alto.
Que instituições de ensino superior dão formação aos seus alunos nesta tecnologia? A resposta é surpreendente...
Sobre o facto de não se dar nos curso de ensino superior a tecnologia da empresa X, acho perfeitamente normal que não se fale nisso, desde que o aluno saia do curso com as bases necessárias para perceber em pouco tempo como os produtos da empresa X funcionam.
Isso é como dizer que num curso de Eng. Automóvel não se fala nos motores da marca Y. É sempre passível dizer que os motores da marca Y são do melhor que há, e é uma lacuna grave. Mas o importante do curso, é se quem sai do curso recebeu formação para perceber como funcionam os motores que existem hoje em dia, e os que ainda não existem.
Sobre as 1100 vagas que (dizem que) vão mudar de lugar isso corresponde a 2% das vagas. Será que é assim tão importante?
Com os lugares para mudança de curso, passado um ano onde estarão realmente esses 1100 alunos?
Mais grave do que isso, é com que formação é que os alunos do secundário chegam ao ensino superior. Cada vez se vê mais nos programas do secundário coisas erradas, e os alunos para "aprender" coisas erradas, "decoram" em vez de compreender a matéria...
Compreender coisas certas é fácil, mas coisas erradas tem de ser na base do "marranço".
Depois, acham que no superior as coisas também são assim..
As coisas estão "diferentes" nos programas do secundário, porque quem faz os programas também pode fazer os livros, e quando o programa sai com coisas "diferentes", sai ao mesmo tempo um livro "adequado ao programa", curiosamente com a colaboração de quem fez o programa, enquanto os outros livros (sem asneiras) não estão "adequados aos programas"...
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Originalmente Colocado por sker Ver PostA empresa não se chama Palo Alto mas Palo Alto Networks.
Quanto ao resto, concordo com o que dizes. É mais importante conhecer os fundamentos científicos/tecnológicos do que a tecnologia X ou Y, mas não deixa de ser importante ter contacto prático com as melhores tecnologias.
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Originalmente Colocado por jktfah Ver PostNão tinha essa noção.
Acho que esta medida não vai adiantar nada, não se pode pura e simplesmente empurrar as pessoas para situações que não querem. Muitos se calhar até preferem ir para um politécnico ou privada no litoral do que uma universidade do interior.
Depois da universidade é que se vê, quando se arranja trabalho é mostrar o que se vale e pronto que de certeza, em ambiente de trabalho ninguém vai passar um gajo formado no IST em vez do gajo formado no IPG se não for realmente melhor.
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Depois de um gajo ter uns 10 ou 15 anos de experiência acumulada em 2 ou 3 empresas diferentes (a exercer na área de formação), é que nos apercebemos que o que termos estudado na faculdade X ou na faculdade Y é completamente indiferente.
Tenho aqui pessoal no trabalho formado no Politécnico de Leiria que dão 10 a zero aos colegas que se formaram no IST.
Se calhar quando ambos eram estagiários os do IST tinham mais estaleca, mas ao fim de alguns anos de experiência profissional no mundo real, a instituição de ensino superior é indiferente e irrelevante e o que conta é aquilo que se aprendeu nas formações laborais e principalmente naquilo que se aprendeu "a meter as mãos na massa".
Isto é algo que não me surpreende. Em áreas extremamente práticas, como por exemplo a engenharia, 99% dos professores universitários e de politécnicos nunca trabalharam na vida, para além da docência. Nunca exerceram engenharia, limitaram-se a ensiná-la. Assim não há milagres e é natural que ao fim de alguns anos seja indiferente o local de formação base do funcionário de uma empresa.
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Ainda na sequência do meu post anterior, na engenharia acho que tem muito mais valor um professor que seja autor de 4 ou 5 patentes de prototipos de engenharia, do que um professor que tenha no curriculo 50 publicações cientificas. Infelizmente as universidades só apostam no segundo tipo.
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Originalmente Colocado por Andre3567 Ver PostPessoalmente não percebo a aversão de muitos em relação ao estudar no interior.
Eu estudo no interior e estou mais que satisfeito. O stress é menor, o tempo perdido é menor, os custos são inferiores.
Vejo o meu irmão a estudar em Lisboa e a acordar às 5:30 para apanhar autocarro, comboio e outro autocarro para estar na escola para a aula das 08. Acaba aulas às 19h, não chega a casa antes das 21:30/22:00. Perde todos os dias à volta de 4 horas com transportes.
Eu tenho aulas às 09h, saio de casa às 08:50. Tenho tempo para acordar às 07h, fazer o exercício matinal, preparar-me e tomar pequeno almoço com calma, e ainda sobra pelo menos meia hora antes de ter de sair de casa para "desperdiçar" ao estar ao PC.
Viver é bastante mais barato, quarto a 140€ e já é dos mais caros. Almoço se quiser venho a casa e faço-o, fica sempre mais barato que ir à cantina ou a um restaurante.
Quem gosta de estudar nas grandes cidades, claro, que o faça. Mas no interior também não é assim muito mau. Eu agora não me conseguia ver a estudar em Lisboa.
EDIT: Em relação ao fim de semana em casa, verdade, este é o único grande inconveniente. Mas também dá para lidar com ele. Há semestres em que se consegue ter segunda de manhã livre, ou sexta à tarde livre, o que facilita as coisas. Quando não dá, é ir sexta à noite e voltar domingo à noite. Tem-se um fim de semana em casa de dia e meio, podia ser pior.
Eu quando fui estudar saí de uma cidade grande, onde cresci, para uma cidade muito mais pequena. Ganhei muita, mas muita qualidade de vida.
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Originalmente Colocado por MVA Ver PostIsto é algo que não me surpreende. Em áreas extremamente práticas, como por exemplo a engenharia, 99% dos professores universitários e de politécnicos nunca trabalharam na vida, para além da docência. Nunca exerceram engenharia, limitaram-se a ensiná-la. Assim não há milagres e é natural que ao fim de alguns anos seja indiferente o local de formação base do funcionário de uma empresa.Originalmente Colocado por MVA Ver PostAinda na sequência do meu post anterior, na engenharia acho que tem muito mais valor um professor que seja autor de 4 ou 5 patentes de prototipos de engenharia, do que um professor que tenha no curriculo 50 publicações cientificas. Infelizmente as universidades só apostam no segundo tipo.
É isso mesmo...
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