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A Subscrição, será um futuro bom para o consumidor?

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    #91
    Originalmente Colocado por Jbranco Ver Post
    Aqui por Lisboa já vou notando um gradual abandono da viatura particular, particularmente por entre os mais jovens e endinheirados.
    O custo do estacionamento pode ser da ordem das centenas de euros/mês, a que ainda acresce seguro, manutenção, IUC, etc. Dá para usar transportes públicos e/ou uber e/ou taxi e alugar quando se quer percorrer trajectos mais longos.
    Tive um colega há uns 10 anos que nao tinha carro nem carta, morava ali para as bandas da alameda. Veio estudar para Lisboa (era do Algarve), fez a vida toda no centro e deu-se bem sem carro.
    Conheco muita gente que viveu em Dubin sem carro tambem (eu incluido) e acredito que seja assim para muita gente noutras cidades grandes e com bons transportes públicos.
    Mesmo quem tenha carro e more no centro de Lisboa prefere usar transportes públicos ou taxi do que perder o lugar de estacionamento (quando nao tem lugar garantido).

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      #92
      Um dia vai acontecer mas a logística que será necessária para haverem automóveis para partilhar em todos os cantos do mundo disponíveis, um dia pode ser possível mas levará muito mais tempo e será muito mais difícil do que outro tipo de serviços, simplesmente não é a mesma coisa.

      Vocês estão a falar das grandes cidades mas há muito mais vida para além disso.

      Comentário


        #93
        Tópico muito interessante!

        Na minha óptica há que distinguir dois tipos de produtos: os físicos, seja um carro, uma casa, um berbequim, e os mais virtuais, conteúdos, música, software.

        No que toca aos virtuais creio que seja mais fácil de compreender até que ponto eles são volúveis e evolutivos. O modelo de subscrição faz sentido nesse aspecto. Falha apenas num sentido (ou eu sou muito pobre ou): são caros. Creio que os senhores financeiros e do marketing têm sempre de arranjar uma galinha dos ovos de ouro. A subscrição é o produto deles em si... Mas isto é comentário de pobre...

        No que toca aos produtos físicos, pessoalmente sou 100% contra posse. Se pudesse não tinha carro próprio, nem casa, nem o berbequim.

        A nível de ciclo de vida, economia circular, etc, é demasiado impositor ser o cliente final a lidar com o fim de vida do produto.

        Temos as casas permanentemente atulhadas de objectos que precisamos 15 dias e depois, chapéu. É um impacto elevado a todos os níveis, mesmo em termos de sustentabilidade.

        Compramos uma habitação e (num mercado normal, não no especulativo disruptivo) passados uns anos estamos a lidar com as dores de envelhecimento da mesma: ou se troca e implica investir mais, ou se fica agarrado a algo já ultrapassado a todos os níveis. Faz-se obras... ou...

        Muito pior nos automóveis.
        Compra-se por um valor ridiculamente alto e a questão pior nem é a desvalorização, é a desactualização do produto. Tudo bem que todos têm 4 rodas e um volante... mas a evolução é demasiado rápida para o que se investe de inicio hoje. E são descartáveis como nunca...

        Meu caro pessoal de exemplo: Aquisição de um segmento C SW. Preço negociado final: ~25 000 euros.

        Dúvidas:
        - Como estará o mercado daqui a 4/5 anos? Diesel? Electrico? incerteza enorme
        - Normas, restrições? Cidades, etc.
        -Preço dos combustíveis?

        Neste contexto, o meu carro é o meu carro mas se eu quiser mudar por qualquer razão... são incertezas que me desvalorizam de imediato o carro!! 25000 euros faria todo o sentido se eu ficasse com o carro uns 8 anos... aqui a incerteza da desvalorização desaparecia, seria um valor justo para esses anos de uso.

        Solução, fiz um renting.. pagarei no total 12200 euros por 4 anos de uso.

        Comprei meio carro e tenho direito a meia vida do carro.

        Vantagens?

        Siceramente vejo uma enorme: tenho a melhor meia vida do carro, enquanto é novo, enquanto cumpre as normas em vigência e enquanto é estandarte da segurança actual. E enquanto o preço do gasóleo não pode duplicar...

        Outra é que não faço ideia de como estará o mercado daqui a 4 anos e não queria nada ficar atado a um investimento tão grande nesta altura da indústria auto.

        Depois tenho a garantia, etc, etc que já todos sabem. Não quero nem saber, tenho mais com que me preocupar: não é um membro da família.

        Só me faz sentido posse de clássicos ou, no contexto geral, objectos de algum valor estimativo, obras de arte, obras personalizadas ou de valor pessoal. O resto senhores... é lixo a que estamos agrilhoados. Quanto menos melhor.

        Comentário


          #94
          Originalmente Colocado por Jbranco Ver Post
          Aqui por Lisboa já vou notando um gradual abandono da viatura particular, particularmente por entre os mais jovens e endinheirados. Mas também, se bem que em menor grau, por parte dos mais velho e endinheirados. O que numa primeira abordagem me leva a penas ser mais caro.

          Mas... Considerando que o custo do estacionamento pode ser da ordem das centenas de euros/mês, a que ainda acresce seguro, manutenção, IUC, etc. Se calhar dá mesmo para usar transportes públicos e/ou uber e/ou taxi e alugar quando se quer percorrer trajectos mais longos.
          Sem dúvida. E reforço a parte dos endinheirados.
          Já conheço alguns casos (mais entre raparigas) que já nem querem saber do carro. Porque é chato, é preciso estacionar, não se pode beber, tem de se meter gasolina e afins. Mas estamos a falar de pessoas que usam e abusam de Uber e onde as contas globais no final do mês chegam muitas vezes aos 4 dígitos.

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            #95
            Originalmente Colocado por Vocsa Ver Post

            No que toca aos produtos físicos, pessoalmente sou 100% contra posse. Se pudesse não tinha carro próprio, nem casa, nem o berbequim.
            Atingi o Nirvana.

            Não tenho nenhuma dessas coisas.

            Sempre soube que isto de ser pelintra, mais tarde ou mais cedo, haveria de ter alguma compensação.

            Comentário


              #96
              Originalmente Colocado por Karma Ver Post
              Tive um colega há uns 10 anos que nao tinha carro nem carta, morava ali para as bandas da alameda. Veio estudar para Lisboa (era do Algarve), fez a vida toda no centro e deu-se bem sem carro.
              Conheco muita gente que viveu em Dubin sem carro tambem (eu incluido) e acredito que seja assim para muita gente noutras cidades grandes e com bons transportes públicos.
              Mesmo quem tenha carro e more no centro de Lisboa prefere usar transportes públicos ou taxi do que perder o lugar de estacionamento (quando nao tem lugar garantido).
              Vivi 9 anos no Porto sem carro (já depois de ter carta e viver sozinho). Vivia no centro da cidade, com milhares de lojas e serviços ao meu redor. Tinha metro à porta de casa e também à porta do emprego. Ter carro nessas circunstâncias teria sido uma burrice. Uma enorme despesa sem necessidade.

              Quando queria ir passear um fim-de-semana fora (por exemplo ao Gerês no verão ou à Serra da Estrela no inverno), ou ir de férias, ia a uma rent-a-car.

              Comentário


                #97
                Originalmente Colocado por pjota Ver Post
                Atingi o Nirvana.

                Não tenho nenhuma dessas coisas.

                Sempre soube que isto de ser pelintra, mais tarde ou mais cedo, haveria de ter alguma compensação.
                Essa definição de pelintra é um bocado nossa, num sociedade com pouca diversidade. Tudo é válido.

                Lembro-me de ter estado uns tempos em Paris no início da decada de 90, era eu um puto. Através de um familiar lidei com alguma elite intelectual, malta que fazia comentário na tv na altura e dava aulas nas facs de Paris. Ninguém tinha carro... eu indo do interior de Portugal fiquei estarrecido.

                Hoje conheço gente por cá que depois de se reformar de carreiras brilhantes... se dedicou a modos modestos e a plantar batatas.

                Comentário


                  #98
                  Originalmente Colocado por Jbranco Ver Post
                  Em geral acho boa ideia. Só na música é que não alinho. Em vez do spotify (que não aprecio por ser demasiado dependente da tecnologia) tenho aproveitado a decadência dos cd's para andar a comprar tudo o que me interessa a 1 ou 2 euros cada cd.

                  E depois lá vou ouvido conforme tenho tempo. Neste momento tenho 100 por ouvir pela primeira vez... Mas no final da semana já serão 160! Mais 60cd's por 72€. Maravilha!
                  A mim se me pagassem 72€ talvez aceitasse ficar com 60 CD.

                  Comentário


                    #99
                    Originalmente Colocado por Vrumm Ver Post

                    Já viste o sucesso das lavandarias self service? Numa cozinha poupar máquinas e estendal é dinheiro.

                    .
                    No meu prédio abriu uma há uns 3/4 anos atrás e aquilo no inicio não tinha ninguém.
                    Hoje, até já fazem fila para lavar e secar a roupa

                    Rais parta, e eu que cheguei a ter uma ideia de abrir uma, mas depois passou me a vontade.

                    Comentário


                      Olha que sonho ir para uma fila para lavar roupa, é o meu sonho de fim de semana

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                        Originalmente Colocado por Vocsa Ver Post
                        Tópico muito interessante!

                        Na minha óptica há que distinguir dois tipos de produtos: os físicos, seja um carro, uma casa, um berbequim, e os mais virtuais, conteúdos, música, software.

                        No que toca aos virtuais creio que seja mais fácil de compreender até que ponto eles são volúveis e evolutivos. O modelo de subscrição faz sentido nesse aspecto. Falha apenas num sentido (ou eu sou muito pobre ou): são caros. Creio que os senhores financeiros e do marketing têm sempre de arranjar uma galinha dos ovos de ouro. A subscrição é o produto deles em si... Mas isto é comentário de pobre...

                        No que toca aos produtos físicos, pessoalmente sou 100% contra posse. Se pudesse não tinha carro próprio, nem casa, nem o berbequim.

                        A nível de ciclo de vida, economia circular, etc, é demasiado impositor ser o cliente final a lidar com o fim de vida do produto.

                        Temos as casas permanentemente atulhadas de objectos que precisamos 15 dias e depois, chapéu. É um impacto elevado a todos os níveis, mesmo em termos de sustentabilidade.

                        Compramos uma habitação e (num mercado normal, não no especulativo disruptivo) passados uns anos estamos a lidar com as dores de envelhecimento da mesma: ou se troca e implica investir mais, ou se fica agarrado a algo já ultrapassado a todos os níveis. Faz-se obras... ou...

                        Muito pior nos automóveis.
                        Compra-se por um valor ridiculamente alto e a questão pior nem é a desvalorização, é a desactualização do produto. Tudo bem que todos têm 4 rodas e um volante... mas a evolução é demasiado rápida para o que se investe de inicio hoje. E são descartáveis como nunca...

                        Meu caro pessoal de exemplo: Aquisição de um segmento C SW. Preço negociado final: ~25 000 euros.

                        Dúvidas:
                        - Como estará o mercado daqui a 4/5 anos? Diesel? Electrico? incerteza enorme
                        - Normas, restrições? Cidades, etc.
                        -Preço dos combustíveis?

                        Neste contexto, o meu carro é o meu carro mas se eu quiser mudar por qualquer razão... são incertezas que me desvalorizam de imediato o carro!! 25000 euros faria todo o sentido se eu ficasse com o carro uns 8 anos... aqui a incerteza da desvalorização desaparecia, seria um valor justo para esses anos de uso.

                        Solução, fiz um renting.. pagarei no total 12200 euros por 4 anos de uso.

                        Comprei meio carro e tenho direito a meia vida do carro.

                        Vantagens?

                        Siceramente vejo uma enorme: tenho a melhor meia vida do carro, enquanto é novo, enquanto cumpre as normas em vigência e enquanto é estandarte da segurança actual. E enquanto o preço do gasóleo não pode duplicar...

                        Outra é que não faço ideia de como estará o mercado daqui a 4 anos e não queria nada ficar atado a um investimento tão grande nesta altura da indústria auto.

                        Depois tenho a garantia, etc, etc que já todos sabem. Não quero nem saber, tenho mais com que me preocupar: não é um membro da família.

                        Só me faz sentido posse de clássicos ou, no contexto geral, objectos de algum valor estimativo, obras de arte, obras personalizadas ou de valor pessoal. O resto senhores... é lixo a que estamos agrilhoados. Quanto menos melhor.
                        Fiquei intrigado onde arranjaste um renting de um segmento C a diesel por 255€ por mês para um particular, mesmo que seja com poucos km/ano e não inclua pneus, manutenção, etc...as coisas normais de um renting, estou a achar o valor muito bom, vi rentings desses valores para segmento carrinhas segmento C a diesel para 20.000km/ano mas os carros já eram usados.

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                          Originalmente Colocado por Reidoasfalto Ver Post
                          No meu prédio abriu uma há uns 3/4 anos atrás e aquilo no inicio não tinha ninguém.
                          Hoje, até já fazem fila para lavar e secar a roupa

                          Rais parta, e eu que cheguei a ter uma ideia de abrir uma, mas depois passou me a vontade.
                          Agora vou dar uma de pelintra caviar.

                          Aqui há uns anos estive em Manhattan, em casa de uns amigos no Upper East Side, e não havia máquina de lavar a roupa no apartamento. Havia na cave uma lavandaria onde toda a gente, mormente as empregadas, ia pôr a roupa a lavar.

                          O prédio, daqueles com porteiro como se vê nos filmes, era um condomínio gerido segundo uma lógica empresarial. Pelo que o serviço de lavandaria estava incluído na mensalidade do condomínio (o porteiro também )

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por Vocsa Ver Post
                            Essa definição de pelintra é um bocado nossa, num sociedade com pouca diversidade. Tudo é válido.

                            Lembro-me de ter estado uns tempos em Paris no início da decada de 90, era eu um puto. Através de um familiar lidei com alguma elite intelectual, malta que fazia comentário na tv na altura e dava aulas nas facs de Paris. Ninguém tinha carro... eu indo do interior de Portugal fiquei estarrecido.

                            Hoje conheço gente por cá que depois de se reformar de carreiras brilhantes... se dedicou a modos modestos e a plantar batatas.
                            Nesses meios o status nao está no carro mas sim no apelido e no numero de Focaults e Dostoievskis lidos. Os carros ficam para a plebe.

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                              Originalmente Colocado por pjota Ver Post
                              Agora vou dar uma de pelintra caviar.

                              Aqui há uns anos estive em Manhattan, em casa de uns amigos no Upper East Side, e não havia máquina de lavar a roupa no apartamento. Havia na cave uma lavandaria onde toda a gente, mormente as empregadas, ia pôr a roupa a lavar.

                              O prédio, daqueles com porteiro como se vê nos filmes, era um condomínio gerido segundo uma lógica empresarial. Pelo que o serviço de lavandaria estava incluído na mensalidade do condomínio (o porteiro também )

                              Vivi em São Paulo precisamente no mesmo regime. As empregadas vinham buscar a roupa a casa, lavavam, passavam e entregavam quando estivesse pronta. Não tinha carro em São Paulo, nunca fez falta, só alugava para ir à praia no fds.

                              Vivi em Dublin também vários anos sem carro, alugava quando ia passear pela ilha, de resto, na cidade, fazia-se tudo a pé e de taxi.

                              Poderia fazer precisamente a mesma vida em Lisboa... se não tivesse filhos! Esta realidade é que muda tudo. Tenho sempre drive nows à porta de casa e Ubers são aos pontapés ao preço da uva, mas, e a bebé?! Levo no bolso?

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por Vocsa Ver Post
                                Compramos uma habitação e (num mercado normal, não no especulativo disruptivo) passados uns anos estamos a lidar com as dores de envelhecimento da mesma: ou se troca e implica investir mais, ou se fica agarrado a algo já ultrapassado a todos os níveis. Faz-se obras... ou...
                                Só discordo de ti aqui. Em toda a minha vida nunca comprei uma casa nova e nenhuma está envelhecida ou ultrapassada. E claro que ao longo dos anos foram sofrendo remodelações, mas não vejo qualquer razão para se adquirir uma casa a estrear. As casa não envelhecem ou perdem valor como uma televisão ou um carro.
                                Editado pela última vez por Jbranco; 13 December 2018, 15:13. Razão: Ortografia

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                                  Originalmente Colocado por msantos Ver Post
                                  Fiquei intrigado onde arranjaste um renting de um segmento C a diesel por 255€ por mês para um particular, mesmo que seja com poucos km/ano e não inclua pneus, manutenção, etc...as coisas normais de um renting, estou a achar o valor muito bom, vi rentings desses valores para segmento carrinhas segmento C a diesel para 20.000km/ano mas os carros já eram usados.
                                  308 SW 1.5 130 cv, tudo excepto pneus por opção minha. Gosto de escolher pneus...

                                  Envio-te PM para não estar aqui a fazer Pub grátis.

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                                    Originalmente Colocado por Rasec Ver Post
                                    Vivi em São Paulo precisamente no mesmo regime. As empregadas vinham buscar a roupa a casa, lavavam, passavam e entregavam quando estivesse pronta. Não tinha carro em São Paulo, nunca fez falta, só alugava para ir à praia no fds.

                                    Vivi em Dublin também vários anos sem carro, alugava quando ia passear pela ilha, de resto, na cidade, fazia-se tudo a pé e de taxi.

                                    Poderia fazer precisamente a mesma vida em Lisboa... se não tivesse filhos! Esta realidade é que muda tudo. Tenho sempre drive nows à porta de casa e Ubers são aos pontapés ao preço da uva, mas, e a bebé?! Levo no bolso?
                                    Também é uma coisa que me faz confusão. Isso é tudo muito giro, mas quando as minhas miúdas tiverem idade de andar sem cadeirinha.

                                    Comentário


                                      Originalmente Colocado por Jbranco Ver Post
                                      Só discordo de ti aqui. Em toda a minha vida nunca comprei uma casa nova e nenhuma está envelhecida ou ultrapassada. E claro que ao longo dos anos foram sofrendo remodelações, mas não vejo qualquer razão para se adquirir uma casa a estrear. As casa não envelhecem ou perdem valor como uma televisão ou um carro.
                                      Tens a tua razão. É algo peculiar.

                                      Mas há casas e casas.

                                      Se andares no mercado mainstream, ou seja, no mercado comercial do apartamento feito em série para vender... a qualidade não costuma ser muita. Aí quem comprou nos 90s e ainda a paga hoje já não tem um apartamento construído a pensar em certificação energética, requisitos acústicos etc.

                                      Mas para o comprador médio português, o tal casal que trabalha e tem uma família de filhos a crescer e que não ganha lá assim muito, o principal problema da habitação é mesmo a falta de elasticidade do mercado. Se quiserem um dia vender a que têm e comprar outra melhor, ou maior, ou mudar de local, se mudarem de emprego... não é pera doce.

                                      É uma âncora para muita gente. Podia ser mais dinâmico.

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por Rasec Ver Post
                                        Vivi em São Paulo precisamente no mesmo regime. As empregadas vinham buscar a roupa a casa, lavavam, passavam e entregavam quando estivesse pronta. Não tinha carro em São Paulo, nunca fez falta, só alugava para ir à praia no fds.

                                        Vivi em Dublin também vários anos sem carro, alugava quando ia passear pela ilha, de resto, na cidade, fazia-se tudo a pé e de taxi.

                                        Poderia fazer precisamente a mesma vida em Lisboa... se não tivesse filhos! Esta realidade é que muda tudo. Tenho sempre drive nows à porta de casa e Ubers são aos pontapés ao preço da uva, mas, e a bebé?! Levo no bolso?
                                        Cabify Baby. Têm cadeira.
                                        (mas sim, não é prático)

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por LuisMiguel Ver Post
                                          Também é uma coisa que me faz confusão. Isso é tudo muito giro, mas quando as minhas miúdas tiverem idade de andar sem cadeirinha.
                                          Onde trabalho, todas as manhãs vejo uma senhora a levar a criança à escola numa bicicleta destas. Deve ser estrangeira. É capaz de ser uma questão de mentalidades, não sei.


                                          Comentário


                                            Tenho duas crianças [emoji6]. Double trouble...

                                            E a bebe tem 1 mês, as cadeirinhas do cabify são normalmente para crianças dos 4-8 anos.

                                            Originalmente Colocado por SilverArrow Ver Post
                                            Cabify Baby. Têm cadeira.
                                            (mas sim, não é prático)

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                                              E cá também se vêem no bus, metro,etc. De bicicleta nem tanto porque Lisboa não convida a bicicletas, só se for no PdN ou zona marginal.
                                              Originalmente Colocado por pjota Ver Post
                                              Onde trabalho, todas as manhãs vejo uma senhora a levar a criança à escola numa bicicleta destas. Deve ser estrangeira. É capaz de ser uma questão de mentalidades, não sei.


                                              Editado pela última vez por Rasec; 13 December 2018, 16:16.

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                                                o desaparecimento gradual do conceito de posse não criará futuramente oligopólios ainda mais poderosos do que os já existentes?

                                                Comentário


                                                  Originalmente Colocado por semnome Ver Post
                                                  o desaparecimento gradual do conceito de posse não criará futuramente oligopólios ainda mais poderosos do que os já existentes?
                                                  Nos carros, as marcas vão tender a entrar nesse mercado de partilha.

                                                  A Ford já se ligou à Uber e à Lyft, e outras andam a estudar esse mercado.

                                                  Comentário


                                                    Queres oligopólios maiores que os das petrolíferas, por exemplo?

                                                    Ou na música, havia menos de meia dúzia de distribuidoras antes da revolução digital.

                                                    Originalmente Colocado por semnome Ver Post
                                                    o desaparecimento gradual do conceito de posse não criará futuramente oligopólios ainda mais poderosos do que os já existentes?

                                                    Comentário


                                                      Mais um exemplo, este então é do tipo "aspirador" de dinheiro :

                                                      Pode parecer estranho – mesmo depois da Volvo ter aparecido no Salão de Los Angeles sem um único carro – mas a casa sueca está a implementar uma campanha que visa convencer os consumidores a não comprarem os veículos Volvo, mas a fazerem um “renting”.

                                                      A Volvo quer que os consumidores utilizem o “Care by Volvo” e não comprem os seus automóveis. Foi na Alemanha que a casa sueca lançou esta campanha, através de um anúncio que diz “Não compre este carro! Subscreva-o!”.

                                                      A Volvo quer fazer algo diferente e, no país dos grupos VW, Mercedes e BMW, a casa sueca oferece uma renda de 498 euros por mês em troca da utilização de um Volvo XC40. Está tudo incluído, desde seguros, taxas, assistência em viagem e armazenamento dos pneus de inverno. Para o XC90, o custo é de 929 euros/mês. Ao fim e ao cabo, o que a Volvo está a fazer não é mais que um “renting”, sendo a única originalidade fazerem um anúncio a dizer “não compre este carro” e utilizarem uma aplicação própria (a “Care by Volvo”) para o fazerem. Porém, esta subscrição é mais cara que o “leasing” (pelo menos na Alemanha) cerca de 40%.

                                                      Ora, um estudo alemão diz que apenas uma minoria pensa aderir à “subscrição” (ou renting) de um carro. Por isso, não se percebe muito bem como é que a Volvo vai faze desta campanha um sucesso…

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por Rasec Ver Post
                                                        E cá também se vêem no bus, metro,etc. De bicicleta nem tanto porque Lisboa não convida a bicicletas, só se for no PdN ou zona marginal.
                                                        Não esperava de ouvir isto de um gajo tão viajado por este mundo todo! Este argumento é tão irracional...
                                                        Conheco gestores da EDP a irem de fato é de bicicleta para o trabalho

                                                        Comentário


                                                          Originalmente Colocado por Tictac Ver Post
                                                          Não esperava de ouvir isto de um gajo tão viajado por este mundo todo! Este argumento é tão irracional...
                                                          Conheco gestores da EDP a irem de fato é de bicicleta para o trabalho

                                                          Tem a ver com a toponomia da cidade apenas e só

                                                          Comentário


                                                            Originalmente Colocado por Tictac Ver Post
                                                            Não esperava de ouvir isto de um gajo tão viajado por este mundo todo! Este argumento é tão irracional...
                                                            Conheco gestores da EDP a irem de fato é de bicicleta para o trabalho

                                                            O teu argumento é?

                                                            Comentário


                                                              Originalmente Colocado por mok Ver Post
                                                              alguem me diz onde se aluga carros a 3€ ao dia?
                                                              Na Goldcar!!Recentemente aluguei um a menos de 3 euros

                                                              Originalmente Colocado por Tictac Ver Post
                                                              Não esperava de ouvir isto de um gajo tão viajado por este mundo todo! Este argumento é tão irracional...
                                                              Conheco gestores da EDP a irem de fato é de bicicleta para o trabalho
                                                              Facilmente ando de bicicleta em Amsterdão, Barcelona, Hamburgo, mas Lisboa creio que não é uma cidade ideal por causa da toponomia. São muitas subidas e descidas e poucas ciclovias.
                                                              Editado pela última vez por MrEr; 14 December 2018, 21:12.

                                                              Comentário

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