Que excelente técnica, para ter sempre a útlima palavra. Os meus sinceros parabéns!
Não tem técnica alguma, mas simples constatação que aquele user também faz:
Mas a realidade ( e os números devem-se analisar mediante as circunstâncias ) mostra que será necessário aumentar um pouco o número de licenciados para não se sentir uma certa quebra na próxima década. Em função desse facto, não podemos inferir que por estarmos a formar mais que a média Europeia, estejamos a formar os suficientes.
O que nos remete para a carência de médicos causada, necessariamente, pelas médias de acesso incompreensivelmente altas, objecto, aliás, do meu primeiro post.
Não tem técnica alguma, mas simples constatação que aquele user também faz:O que nos remete para a carência de médicos causada, necessariamente, pelas médias de acesso incompreensivelmente altas, objecto, aliás, do meu primeiro post.
A carência de médicos não tem nada a ver com as médias altas: 100% das vagas são ocupadas todos os anos.
Poucas vagas sim, terá consequências nisso. Mas tal como eu havia dito antes, actualmente não há lugar para mais vagas, sem se diminuir a qualidade de ensino nas faculdades já existentes.
E aumentar o número de vagas, não tem necessariamente que diminuir as médias: basta ver que todos os anos tem aumentado este número de vagas, e a nota de último colocado tem oscilado.
Editado pela última vez por Fadista; 16 September 2008, 15:07.
O que nos remete para a carência de médicos causada, necessariamente, pelas médias de acesso incompreensivelmente altas, objecto, aliás, do meu primeiro post.
Pe leve, estas aqui a fazer uma relacao de causalidade errada.
As medias altas provem do insuficiente numero de vagas para a procura existente por parte dos estudantes.
Como no fim do curso tambem se verifica uma procura de medicos superior a oferta, ha que aumenta-la, e é o que tem vindo a ser feito com a abertura de cursos de medicina noutras partes do pais, e o aumento do numero de vagas.
Nao estou a ver em que é que o (para mim, justo) metodo de entrada segundo a media de curso tem a ver com isto. O que se pode perguntar é como é que ninguem fez estas contas a 10-20 anos atras, para evitar este desequilibrio.
Originalmente Colocado por Corsa 1200 SportVer Post
Como no fim do curso tambem se verifica uma procura de medicos superior a oferta, ha que aumenta-la, e é o que tem vindo a ser feito com a abertura de cursos de medicina noutras partes do pais, e o aumento do numero de vagas.
Exactamente.
Pé leve, provavelmente também não sabes, é que há 7 anos foram criados os cursos de medicina na UBI (univ da Beira Interior) e no Minho. Só este ano é saíu a primeira "fornada" de médicos dessas faculdades, são mais cento e tal médicos a serem formados (como as duas têm aumentado os números de vagas, com o tempo serão mais de 200).
Não tem técnica alguma, mas simples constatação que aquele user também faz:O que nos remete para a carência de médicos causada, necessariamente, pelas médias de acesso incompreensivelmente altas, objecto, aliás, do meu primeiro post.
E voltaste a referir aquilo que toda a gente já te explicou!
As "médias" estão altas porque existe muita procura para a actual oferta de vagas!
...
Por exemplo, as médias de entrada em medicina continuam estupidamente altas, mas a variarem de estabelecimento de ensino em estabelecimento de ensino, o que, na prática, viola o princípio constitucional da igualdade.
...
Continua a não perceber esta aqui.
Alguém com formação em Direito pode esclarecer esta observação feita pelo Pá Leve?
O que nos remete para a carência de médicos causada, necessariamente, pelas médias de acesso incompreensivelmente altas, objecto, aliás, do meu primeiro post.
anedótico.
nem adianta tentar fazer ver a realidade, deixem-se disso, o pé leve vai sempre ter razão
ele deve achar que há um gabinete do governo que estabelece as médias de entrada dos cursos
Originalmente Colocado por Corsa 1200 SportVer Post
Pe leve, estas aqui a fazer uma relacao de causalidade errada.
As medias altas provem do insuficiente numero de vagas para a procura existente por parte dos estudantes.
Talvez. Ou talvez não esteja a fazer-me entender.
É natural que as médias altas resultam da grande procura. É óbvio para toda a gente.
Naturalmente que é insuficiente o número de vagas, de outro modo a relação oferta/procura não seria tão tensa e as médias teriam tendência para descer, um pouco, talvez quase de forma insignificante, mas desceriam.
Na verdade, todos sabemos, muita gente fica "pendurada" por décimas e... não entra.
Ora o aliviar da "tensão da procura" (chamemos-lhe assim) pelo aumento do número de vagas, de forma gradual mas superior ao aumento da procura, gerará, em teoria, uma teoricamente proporcional diminuição da "tensão de procura" em relação à oferta, "desinflaccionando" o peso da procura excessiva em relação à oferta e tendo como resultado teórico o baixar das médias de acesso "necessárias para". Fiz-me entender?
Claro que estamos a falar no plano teórico pois, por exemplo, o abaixamento do crude todos sabemos que não determina automaticamente o abaixamento imediato ou consequente dos preços ao consumidor. Mas isso são outros 2 cents...
De modo que apenas podemos fazer aqui conjecturas sobre o que a LOP produz entre o que se oferece e o que se procura, seja no mercado do crude, seja no acesso ao ensino superior.
Como no fim do curso tambem se verifica uma procura de medicos superior a oferta, ha que aumenta-la, e é o que tem vindo a ser feito com a abertura de cursos de medicina noutras partes do pais, e o aumento do numero de vagas.
É exactamente isso que estou a dizer e que tenho vindo a defender.
Nao estou a ver em que é que o (para mim, justo) metodo de entrada segundo a media de curso tem a ver com isto. O que se pode perguntar é como é que ninguem fez estas contas a 10-20 anos atras, para evitar este desequilibrio.
O que é que tem a ver? Tudo.
Tem a ver com o que acabámos de dizer e que é a simples constatação de que a média de entrada é definida pelo número de vagas existente hoje em dia e, como é também evidente, não só com o planeamento passado por forma a ter supridas as carências em médicos dos dias de hoje, como, apesar disso mas não obstante, continuamos a não fazer uma gestão previsional para o futuro, pois o aumento do número de vagas que se tem verificado é claramente insuficiente para não só as necesidades de um futuro próximo, mas, também as necessidades de um futuro a longo prazo, porventura os tais 10 a 20 anos que referes como período de tempo a considerar nesta análise.
Ou seja, para se perceber melhor, não tendo sido feita no passado uma gestão previsional das necessidades de hoje em dia em número de médicos, a gestão de hoje em dia não está nem a ter essa carência que já vem de trás para os dias de hoje em linha de conta, nem a prever as necessidades futuras.
Repara que não estou a objectar que o acesso seja feito pela média de acesso obtida no Secundário da forma que é feita hoje em dia. O que estou a dizer é que essa média de acesso deve baixar por força da criação de mecanismos de oferta, naturalmente a passar pela criação e aposta clara em novas infra-estruturas de ensino por forma a pelo menos manter a respectiva qualidade e não baixá-la pelo aumento artificial do número de alunos por escola, por turma e por estágio.
É natural que as médias altas resultam da grande procura. É óbvio para toda a gente.
Naturalmente que é insuficiente o número de vagas, de outro modo a relação oferta/procura não seria tão tensa e as médias teriam tendência para descer, um pouco, talvez quase de forma insignificante, mas desceriam.
Na verdade, todos sabemos, muita gente fica "pendurada" por décimas e... não entra.
Ora o aliviar da "tensão da procura" (chamemos-lhe assim) pelo aumento do número de vagas, de forma gradual mas superior ao aumento da procura, gerará, em teoria, uma teoricamente proporcional diminuição da "tensão de procura" em relação à oferta, "desinflaccionando" o peso da procura excessiva em relação à oferta e tendo como resultado teórico o baixar das médias de acesso "necessárias para". Fiz-me entender?
Claro que estamos a falar no plano teórico pois, por exemplo, o abaixamento do crude todos sabemos que não determina automaticamente o abaixamento imediato ou consequente dos preços ao consumidor. Mas isso são outros 2 cents...
De modo que apenas podemos fazer aqui conjecturas sobre o que a LOP produz entre o que se oferece e o que se procura, seja no mercado do crude, seja no acesso ao ensino superior.
É exactamente isso que estou a dizer e que tenho vindo a defender.
O que é que tem a ver? Tudo.
Tem a ver com o que acabámos de dizer e que é a simples constatação de que a média de entrada é definida pelo número de vagas existente hoje em dia e, como é também evidente, não só com o planeamento passado por forma a ter supridas as carências em médicos dos dias de hoje, como, apesar disso mas não obstante, continuamos a não fazer uma gestão previsional para o futuro, pois o aumento do número de vagas que se tem verificado é claramente insuficiente para não só as necesidades de um futuro próximo, mas, também as necessidades de um futuro a longo prazo, porventura os tais 10 a 20 anos que referes como período de tempo a considerar nesta análise.
Ou seja, para se perceber melhor, não tendo sido feita no passado uma gestão previsional das necessidades de hoje em dia em número de médicos, a gestão de hoje em dia não está nem a ter essa carência que já vem de trás para os dias de hoje em linha de conta, nem a prever as necessidades futuras.
Repara que não estou a objectar que o acesso seja feito pela média de acesso obtida no Secundário da forma que é feita hoje em dia. O que estou a dizer é que essa média de acesso deve baixar por força da criação de mecanismos de oferta, naturalmente a passar pela criação e aposta clara em novas infra-estruturas de ensino por forma a pelo menos manter a respectiva qualidade e não baixá-la pelo aumento artificial do número de alunos por escola, por turma e por estágio.
Será que, desta vez, me fiz perceber?
O problema é que tb não se pode aumentar demasiado. Mais 300 vagas por ano, pode ser o suficiente para criar um excedente e criar o problema que já há com advogados e arquitectos.
Sinceramente, parece-me que as coisas até estão a ser bem feitas...
O problema é que tb não se pode aumentar demasiado. Mais 300 vagas por ano, pode ser o suficiente para criar um excedente e criar o problema que já há com advogados e arquitectos.
Claro que pode, sobretudo se não for feito um levantamento das necessidades adequado. Mas que tem vindo a ser necessário um aumento isso tem, a prática diz isso mesmo embora o feed back só va fazer-se notar mais adiante, depois da formação completa.
Sinceramente, parece-me que as coisas até estão a ser bem feitas...
Vamos acreditar, mas sobretudo esperar, que sim...
Bem, e posto o que está profusamente explanado nas mais diversas opiniões, quero fazer aqui uma chamada de atenção aos participantes neste tópico:
Compreendo, perfeitamente, que discordem da minha forma de pensar, da minha orientação crítica, da forma como vejo os diversos temas e da minha forma de expor.
Até compreendo, e aceito com tolerância, criticas ao meu exagero inicial de pretender aplicar nesta questão o princípio da igualdade.
Percebo ainda que alguns sintam, de algum modo, algum tipo de incompreensão relativamente a uma matéria que não é assim tanto do domínio público, designadamente o número de médicos existente versus as reais necessidades do país nessa área e a opinião que os demais, mais ou menos bem informados, possam ter nessa matéria.
Não percebo, não aceito e espero que se não repitam alguns adjectivos que por aí vi, mas que já esqueci, relativamente a formas diversas de pensar. Infelizmente tais "mimos" têm sido demasiado frequentes em determinados tópicos, que já determinaram medidas mais duras pela Moderação, sobretudo atendendo a uma forma exagerada de um tipo de ataque / defesa, que perpassa o ser-se aguerrido e entra no campo da má educação.
Quando os assuntos versam sobre convicções políticas, classe social, área laboral, clube desportivo, automóvel preferido e outros temas de envolvência semelhante, algumas pessoas têm tendência a perder a compostura, bem como as mais elementares preocupações de respeito pelos interlocutores, o que é, convenhamos, bastante desagradável e muito mau indicador...
Recordo a todos que há sempre a possibilidade de não participarem nos tópicos que lhes desagradem, mas também a obrigação de, se participarem neles, pautarem os seus conteúdos, que até podem estar muito certos, ou muito errados, por critérios de respeito. Afinal estamos só a trocar opiniões, nada mais!
É este o apelo que gostaria de deixar como reflexão, com amizade, para ser levado a sério.
E, deste modo, esgotado que me parece o tema, fechou.
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