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Entrar para medicina com média de 10 valores

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    Originalmente Colocado por André Ver Post
    Aliás, como estás muito interessado em Medicina, fica sabendo que -nas actuais regras- a média do curso em Portugal só serve para critérios de desempate no exame de acesso à especialidade.

    Ou seja, um aluno pode fazer o curso com média de 10 e outro com 16, o de 10 chega ao Harrisson's e tem melhor nota que o de 16 e tem AUTOMATICAMENTE preferência na escolha da especialidade

    Está definido que isso vai mudar para quem concluir o curso dentro de 3 anos.

    A média de curso vai contribuir com determinada percentagem para a seriação. Média essa que vai ser sujeita a factor de correcção, porque o grau de exigência varia de faculdade para faculdade, com as de Lisboa a serem as menos exigentes e o ICBAS e a FMUP a ser o mata e esfola.


    Cumprimentos

    Comentário


      Tópico muito interessante!


      Confesso que entrei com uma opinião e saí com outra:

      Este sistema é o mais justo!


      Adoraria dizer e idealizar que fosse possível conceber um método de "caça talentos" de medicina, aferindo a vocação/paixão que muitos alunos possam ter por esta área... mas o resultado seria SEMPRE mais injusto do que o actual.


      Tenho no entanto uma proposta a fazer:

      E que tal uma entrevista feita por 3 ou 4 médicos (júris) a todos os alunos que têm uma média igual ou superior a 17,5 e que não entram na faculdade? Desta forma poder-se-ia por decreto acolher por exemplo mais 5 ou 10 pessoas e deste modo talvez se identificasse os potenciais predestinados, criando um sentimento de maior justiça e humanidade. Que acham?

      Comentário


        Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
        Bem, o pessoal já sabe que saíram hoje os resultados dos acessos ao superior.

        Andei a ver, entre outros, por aqui e cheguei, mais uma vez, à conclusão de que o ensino superior parece continuar de algum modo mercantilizado e de critérios de acesso algo dúbios...

        Por exemplo, as médias de entrada em medicina continuam estupidamente altas, mas a variarem de estabelecimento de ensino em estabelecimento de ensino, o que, na prática, viola o princípio constitucional da igualdade. Na verdade aquilo a que, depois, assistimos, é a alunos que vão estudar para Espanha onde as médias são muito mais baixas (falaram-me em valores de 13 e 14...) e, mais tarde, vêm para Portugal com o curso tirado e perfeitamente aptos a exercer.

        Por isso, pergunto, é possível fazer aqui, circunstanciada e resumidamente, uma análise comparativa das principais discrepâncias nas médias de acesso ao ensino superior entre Portugal e Espanha (e eventualmente entre outros países da Europa a 27...) e, de algum modo, encontrar justificação?

        A média para medicina em Espanha anda entre o 16 e o 17,5.
        Mandar bitaites para o ar também eu o faço... antes de falares de algo verifica os factos, só te fica bem..

        Comentário


          Originalmente Colocado por Echos Ver Post
          Tópico muito interessante!


          Confesso que entrei com uma opinião e saí com outra:

          Este sistema é o mais justo!


          Adoraria dizer e idealizar que fosse possível conceber um método de "caça talentos" de medicina, aferindo a vocação/paixão que muitos alunos possam ter por esta área... mas o resultado seria SEMPRE mais injusto do que o actual.


          Tenho no entanto uma proposta a fazer:

          E que tal uma entrevista feita por 3 ou 4 médicos (júris) a todos os alunos que têm uma média igual ou superior a 17,5 e que não entram na faculdade? Desta forma poder-se-ia por decreto acolher por exemplo mais 5 ou 10 pessoas e deste modo talvez se identificasse os potenciais predestinados, criando um sentimento de maior justiça e humanidade. Que acham?
          Só pelo 1º Bold vale a pena continuar a debater este tipo de tópicos.

          É uma proposta interessante a que fizeste. Uma repescagem submetida a um juri plural.

          Comentário


            Originalmente Colocado por mrmike Ver Post
            Li o tópico todo.

            Resumindo:

            1 - Fim dos números clausus
            2 - Pé Leve não entende médias portuguesas vs espanholas
            2 - Pé Leve defende sistema não exclusivamente baseado em médias aritméticas de exames iguais em todo o país.
            Resumindo:
            1 - Alargamento das dotações, não o fim do numeros clausus.
            2 - Pé Leve lançou à discussão as médias portuguesas versus espanholas, o que é diferente
            2 (?) - A aproximação dos critérios de forma mais abrangente pelos diversos estabelecimentos de ensino tornaria o processo mais justo. As faculdades não têm meios? Adaptem-se e arranjem-nos, afinal o país está em mudança e as faculdades não devem ser excepção.

            Respostas:

            1 - Proponha modelo de financiamento para um ensino prático independentemente do númeor de alunos (já nem peço de qualidade e nem é preciso ir além das condições físicas). Se não consegue---> passe ao ponto 3.
            1 - O modelo de financiamento existe e é adequado. Se não chega poderemos estar perante duas possibilidades, gestão de eficácia aquém do que deveria, ou a necessidade de um sistema misto de gestão pública/privada deveria começar a ser equacionado. Os preços praticados aumentariam? Talvez não, sobretudo com mais alunos a poder entrar em determinados cursos com mais facilidade.

            1- Mais que explicado e sem possibilidade de discussão: mais vagas, média mais baixa. Um user postou que os espanhóis podem entrar em todas. Não podem. Ainda o ano passado na universidade de Salamanca (penso u) se revoltaram porque ficara sem muitas vagas em prol dos portugueses---> vagas existem.
            1 (?) - Sim. Mais vagas igual a média mais baixa, igual a mais médicos. E o grande receio parece estar aqui...

            2 - Defende um processo de admissão "mais perfeito" com entrevistas, avaliação de aptidão medida com base não sei em quê. --> Caminho da subjectividade.
            2 - Este seria o ponto 3, certo? Estamos fartos de ouvir falar no excessivo peso que os exames apresentam na notação final dos diversos anos de ensino e nos cursos, certo? Muitos dos alunos prefeririam, de longe, uma avaliação contínua, por ser mais justa e prolongada no tempo e por não fazer depender o trabalho de todo um ano de um simples acto que se resume a um teste escrito que pode bem ser a única avaliação a correr mal. E eis que aqui temos, sem grande procura, uma das muitas coisas que parece ser pacífico no meio estudantil que poderia mudar para melhor...

            Médias de acesso elevadas são a solução? Bem... A uniformização de critérios de acesso é menos justa? Subjectiva? Claro, só podia...

            E que dizer, para além das diferenças entre as escolas públicas, das diferenças entre estas e os colégios nas notas finais dos alunos? Não haverão diferenças de fundo?

            O que é que se propõe? Há muita coisa a evoluir... Desde logo um acompanhamento das vocações a começar na primária e o consequente aproveitamento de milhares profissionais dessas áreas que actualmente estão no desemprego ou a trabalhar em áreas diferentes!...

            Engraçado que o grau de cristalização sobre ideias novas, ou pelo menos a considerar discutir, está a níveis muito similares àquilo que se encontrava com muita frequência na geração anterior à minha, há várias décadas atrás, sobretudo quando as pessoas, mesmo as mais jovens, começam a pensar que a mudança as pode atingir directa e negativamente, como parece estar a ser este o caso, mas apoiam acerrimamente as mudanças para todos os demais! Curioso.

            Conduziria a resultados diferentes mas se o filho do cidadão Pé-Leve com média de 18 e uma vocação desde o berço para a prática médica ficasse de fora do almejado curso de Medicina sendo preterido por causa da entrevista com o Dr.XPTO, em favor do menino J. PTO (com média de 12 e gosto por fazer graffitis em paredes, filho do amigo, parente da prima).... o AHO cá estaria para acolher as suas reflexões.

            Já referi que não tenho ninguém na família interessado em medicina.

            Curioso, ou nem por isso, que se não aceite a abertura da malha para os acessos aos cursos de médias mais altas, defendendo-se "doutrinariamente" a manutenção dos actuais métodos de selecção - e a medicina serviu apenas como exemplo, embora o tenham "agarrado com unhas e dentes" para esta discussão - e, depois, se aceitem, pacificamente, por exemplo, a "invasão" de médicos de outros países parecendo que estes já não vêm influenciar os números existentes.

            Percebe-se que parte da explicação resida num receio considerável de que se se "abrisse a torneira" ao acesso e formação em determinadas áreas, elas se vulgarizassem e desvalorizassem. Nada mais errado (a Lei da Oferta e da Procura não explica tudo), pois, precisamente, certas áreas em que isso se verifica apresentam-se carentes de profissionais, sendo a saúde apenas uma delas.

            Não faltam profissionais qualificados? Das duas uma, ou faltam mesmo e não estamos muito bem a perceber isso, aliás como se constata no dia a dia e nas reclamações dos utentes, ou estão muitos deles mal distribuídos geograficamente, ou ainda, faltam profissionais e muitos dos que existem estão mesmo deficientemente distribuídos geograficamente.

            Aliás a distribuição geográfica é outro dos temores, aliás também já aqui expostos, que preocupam os nossos alunos, futuros técnicos das mais variadas áreas, bem como os profissionais já em actividade também nas diversas áreas.

            Solução? Não é fácil, mas é pensável. Talvez uma mais clara aposta do Estado na colocação periférica, onde também existem pessoas a precisar dos serviços desses técnicos e um aumento para números razoáveis por forma a garantir a resposta necessária e o direito à rotação sobretudo em lógica de colocação periférica.

            Mas é sempre interessante esta troca de opiniões, mesmo quando é mais "acesa", sobretudo quando os temas são "quentes" e mexem directamente com os interesses das pessoas, classes ou grupos profissionais, sendo interessante assistir-se a algumas posturas mais nervosas, tantas vezes a derrapar do tema proposto.

            Mas o essencial está conseguido. A discussão do tema e o evidenciar da respectiva realidade, seja qual for a opinião que sobre ela cada um dos interlocutores apresenta.

            Curioso, mas útil e interessante.

            Comentário


              Originalmente Colocado por Echos Ver Post
              Tópico muito interessante!


              Confesso que entrei com uma opinião e saí com outra:

              Este sistema é o mais justo!


              Adoraria dizer e idealizar que fosse possível conceber um método de "caça talentos" de medicina, aferindo a vocação/paixão que muitos alunos possam ter por esta área... mas o resultado seria SEMPRE mais injusto do que o actual.


              Tenho no entanto uma proposta a fazer:

              E que tal uma entrevista feita por 3 ou 4 médicos (júris) a todos os alunos que têm uma média igual ou superior a 17,5 e que não entram na faculdade? Desta forma poder-se-ia por decreto acolher por exemplo mais 5 ou 10 pessoas e deste modo talvez se identificasse os potenciais predestinados, criando um sentimento de maior justiça e humanidade. Que acham?
              Se não fosse por outras, por esta resposta já teria valido a pena a colocação do presente tópico.

              Os sistemas não são imutáveis, evoluem, e, de acordo com isso, são melhoráveis como aqui, e bem, se exemplifica.

              Parabéns.

              Comentário


                ~Quanto à questão das medias nos diversos países, é, pelas razões que anteriormente descrevi, completamente descabida..-.

                Comentário


                  Originalmente Colocado por Echos Ver Post
                  Tenho no entanto uma proposta a fazer:

                  E que tal uma entrevista feita por 3 ou 4 médicos (júris) a todos os alunos que têm uma média igual ou superior a 17,5 e que não entram na faculdade? Desta forma poder-se-ia por decreto acolher por exemplo mais 5 ou 10 pessoas e deste modo talvez se identificasse os potenciais predestinados, criando um sentimento de maior justiça e humanidade. Que acham?
                  Daria cunha da grossa

                  Comentário


                    Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                    Estamos fartos de ouvir falar no excessivo peso que os exames apresentam na notação final dos diversos anos de ensino e nos cursos, certo? Muitos dos alunos prefeririam, de longe, uma avaliação contínua, por ser mais justa e prolongada no tempo e por não fazer depender o trabalho de todo um ano de um simples acto que se resume a um teste escrito que pode bem ser a única avaliação a correr mal. E eis que aqui temos, sem grande procura, uma das muitas coisas que parece ser pacífico no meio estudantil que poderia mudar para melhor...
                    Fartos onde? Na sede da JCP?

                    Agora fizeste-me lembrar os panfletos que distribuíam na secundária e que cheguei a scanar para aqui no fórum antigo

                    Pacífico no meio estudantil? Obviamente que nunca terás estudantes a defender exames, mas que verdade de La Palice

                    Comentário


                      (.......)
                      Editado pela última vez por buga; 15 September 2008, 12:10.

                      Comentário


                        Pé Leve concordo com algumas coisas do seu último post, mas parece-me que implicariam uma reforma BRUTAL (no mínimo) de todo o sistema de ensino português!

                        Para ter uma noção do quanto se tinha de evoluir, a faculdade onde tirei o curso, com o financiamento maravilhoso de que dispõe (última prioridade dos sucessivos governos...) chegou a: WC sem luz, sem papel, mandar os seus alunos comprar luvas e bisturis para poder dissecar orgãos, chuva em anfiteatros, 28 alunos num quarto....

                        Penso que o tópico já teve algum interesse.

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por André Ver Post
                          Fartos onde? Na sede da JCP?

                          Agora fizeste-me lembrar os panfletos que distribuíam na secundária e que cheguei a scanar para aqui no fórum antigo

                          Pacífico no meio estudantil? Obviamente que nunca terás estudantes a defender exames, mas que verdade de La Palice
                          A minha idade, ao contrário da tua, já não contempla as deambulações pelas várias "J" da política portuguesa.

                          E também nunca andei a distribuir panfletos.

                          Ah, e deixa lá o Jacques de la Palice em paz...


                          Comentário


                            Originalmente Colocado por André Ver Post
                            Fartos onde? Na sede da JCP?

                            Agora fizeste-me lembrar os panfletos que distribuíam na secundária e que cheguei a scanar para aqui no fórum antigo

                            Pacífico no meio estudantil? Obviamente que nunca terás estudantes a defender exames, mas que verdade de La Palice
                            Para isso tinham que modificar as bases de avaliação do Secundário. Podia ser algo como na Universidade em que em algumas cadeiras existe o modelo de avaliação contínua com vários mini-testes durante o período lectivo. Caso sejam positivos o aluno pode passar ou melhor fazendo o exame. Caso falhe, é avaliado apenas pelo exame.


                            Concordo com o André, isso da avaliação por médicos seria cunha da grossa e injusta. O sistema como está garante qualidade nos médicos, apesar de serem poucas vagas para as necessidades do país.


                            E esta escassez de vagas na Universidade tem muito a ver com a necessidade de se manter a procura alta no mercado de trabalho de forma a manter altos salários e boas regalias.

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por Echos Ver Post
                              Tenho no entanto uma proposta a fazer:

                              E que tal uma entrevista feita por 3 ou 4 médicos (júris) a todos os alunos que têm uma média igual ou superior a 17,5 e que não entram na faculdade? Desta forma poder-se-ia por decreto acolher por exemplo mais 5 ou 10 pessoas e deste modo talvez se identificasse os potenciais predestinados, criando um sentimento de maior justiça e humanidade. Que acham?
                              Será que numa entrevista conseguem discernir se o aluno sabe actuar de forma eficaz em situações de elevado stress, se consegue afastar quase totalmente as emoções do que está a fazer, se consegue ser calmo, compreensivo e cuidadoso, mesmo com uma pessoa que cometeu os piores delitos imagináveis, e se consegue, ainda assim, ser atencioso e ter efeito calmante em crianças e idosos em sofrimento?! Para ser médico não basta gostar de ajudar o próximo...
                              Editado pela última vez por Fadista; 15 September 2008, 15:20.

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por Fadista Ver Post
                                Será que numa entrevista conseguem discernir se o aluno sabe actuar de forma eficaz em situações de elevado stress, se consegue afastar quase totalmente as emoções do que está a fazer, se consegue ser calmo, compreensivo e cuidadoso, mesmo com uma pessoa que cometeu os piores delitos imagináveis, e se consegue, ainda assim, ser atencioso e ter efeito calmante em crianças e idosos em sofrimento?! Para ser médico não basta gostar de ajudar o próximo...
                                Excelente questão.

                                Todavia o termo "entrevista" poderia, com idêntica carga interpretativa, ser substituído, por exemplo, por "exame" ou, ainda, "média de acesso elevada".

                                E, então, ficaria assim:
                                Será que num exame conseguem discernir se o aluno sabe actuar de forma eficaz em situações de elevado stress, se consegue afastar quase totalmente as emoções do que está a fazer, se consegue ser calmo, compreensivo e cuidadoso, mesmo com uma pessoa que cometeu os piores delitos imagináveis, e se consegue, ainda assim, ser atencioso e ter efeito calmante em crianças e idosos em sofrimento?! Para ser médico não basta gostar de ajudar o próximo...
                                Ou assim...:
                                Será que com uma média de acesso elevada conseguem discernir se o aluno sabe actuar de forma eficaz em situações de elevado stress, se consegue afastar quase totalmente as emoções do que está a fazer, se consegue ser calmo, compreensivo e cuidadoso, mesmo com uma pessoa que cometeu os piores delitos imagináveis, e se consegue, ainda assim, ser atencioso e ter efeito calmante em crianças e idosos em sofrimento?! Para ser médico não basta gostar de ajudar o próximo...
                                E são apenas dois meros exemplos, com a devida vénia ao autor do texto.

                                Comentário


                                  Demagógico.

                                  Em nenhuma situação vão saber aquilatar tais capacidades.. Só com a prática é que se pode ver alguma coisa.

                                  Não é por aí.

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                    Excelente questão.

                                    Todavia o termo "entrevista" poderia, com idêntica carga interpretativa, ser substituído, por exemplo, por "exame" ou, ainda, "média de acesso elevada".

                                    E, então, ficaria assim:
                                    Ou assim...:
                                    E são apenas dois meros exemplos, com a devida vénia ao autor do texto.

                                    Isso seria, segundo os teus critérios, uma violação do direito constitucional de igualdade pois estaria-se a dar um carácter de excepção ao acesso a determinado curso, ( neste caso o de medicina)..

                                    O acesso ao curso de medicina é IGUAL ao acesso a qualquer outro curso de ensino superior publico, com as mesmas regras, normas, critérios de seriação, prazos, etc...

                                    Ao atribuir um carácter diferente ao curso por se tratar de medicina estaria-se ai sim a abrir um precedente de desigualdade de acesso face aos outros, pois nada diferencia o curso superior de medicina de outro curso superior qualquer, e como tal não poderia existir nenhum critério que o diferenciasse face a outro...

                                    Em segundo lugar, não se afere vocação nenhuma de ninguem via entrevistas ou exames, a vocação só se mede no fim e nunca no inicio...

                                    Os actuais critérios de seriação de alunos não servem para medir vocações, mas sim para seriar mérito capacidade de trabalho, espírito de abnegação inteligência ou sorte...

                                    Mas se um aluno tem realmente vocação e VONTADE de atingir o seu objectivo, então só tem que estudar, ser melhor que os outros e entrar.

                                    Independentemente do curso, no actual sistema de colocação de alunos, entram SEMPRE os melhores em cada curso ( meritocracia para todos), é justo, e igual para todos...

                                    Comentário


                                      Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                      Resumindo:
                                      ....

                                      2 - Este seria o ponto 3, certo? Estamos fartos de ouvir falar no excessivo peso que os exames apresentam na notação final dos diversos anos de ensino e nos cursos, certo? Muitos dos alunos prefeririam, de longe, uma avaliação contínua, por ser mais justa e prolongada no tempo e por não fazer depender o trabalho de todo um ano de um simples acto que se resume a um teste escrito que pode bem ser a única avaliação a correr mal. E eis que aqui temos, sem grande procura, uma das muitas coisas que parece ser pacífico no meio estudantil que poderia mudar para melhor...

                                      acho que os exames são uma boa maneira de regular, as notas inflacionadas que certas pessoas tem, em particular em certas escolas, e de certa maneira coloca alguma justiça nas notas.

                                      Comentário


                                        Até ao momento, ainda não foi apresentada nenhuma solução mais justa ou meritocrática.

                                        Continuamos a aguardar

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por sirmister Ver Post
                                          acho que os exames são uma boa maneira de regular, as notas inflacionadas que certas pessoas tem, em particular em certas escolas, e de certa maneira coloca alguma justiça nas notas.
                                          Ora aqui está mais uma adenda de extrema importância de que ninguém tinha ainda falado no tópico e que é mais uma boa base de análise no tema!...

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                            Ora aqui está mais uma adenda de extrema importância de que ninguém tinha ainda falado no tópico e que é mais uma boa base de análise no tema!...
                                            Para regular esse tipo de situação RARA, é que as notas especificas valem o que valem, para eliminar o mais possível as variáveis notas locais devido a diferentes graus de exigência entre escolas e professores....

                                            Assim as especificas são exames NACIONAIS e IGUAIS para todos os alunos, com um forte peso na avaliação final para equilibrar as varias possíveis variáveis locais...


                                            Num caso de entrevista que sugerem que tipo de controlo haveria?
                                            O que mediria em concreto uma entrevista dessas?
                                            Como se mediaria o desempenho dos vários candidatos?
                                            Quem aditaria esses resultados?

                                            Se existisse o sistema de entrevista de aptidão, deveria poder o aluno ser presente a mais do que uma, tal como pode concorrer actualmente a mais do que 1 curso? ( seis ).
                                            Será que seria uma entrevista de aptidão de fosse a 6 entrevistas diferentes para 6 profissões diferentes??

                                            Uma coisa é certa! Não há vocação sem mérito!
                                            Por muita vocação que tenha, tem que se mostrar essa mesma vocação,e actualmente essa vocação é aferida pelo mérito e empenho que o candidato apresenta ao ter lutado pelo seu objectivo.

                                            Se teve muito mérito é premiado com a hipótese de concretizar a sua vocação entrando no curso desejado.
                                            Uma vez lá dentro é que vai ver se realmente tem vocação ou não...

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                              Excelente questão.

                                              Todavia o termo "entrevista" poderia, com idêntica carga interpretativa, ser substituído, por exemplo, por "exame" ou, ainda, "média de acesso elevada".

                                              E, então, ficaria assim:
                                              Ou assim...:
                                              E são apenas dois meros exemplos, com a devida vénia ao autor do texto.
                                              Com certeza que as notas também não fazem essa diferenciação. Mas então chegamos à conclusão é que as entrevistas também não servem para nada nesta questão, pois no fundo não diferenciam em quase nada os alunos (talvez ajude os menos tímidos, mais expressivos?!). Portanto até agora não surgiu aqui nenhuma alternativa credível ao actual sistema.

                                              Comentário


                                                Originalmente Colocado por Fadista Ver Post
                                                Com certeza que as notas também não fazem essa diferenciação. Mas então chegamos à conclusão é que as entrevistas também não servem para nada nesta questão, pois no fundo não diferenciam em quase nada os alunos (talvez ajude os menos tímidos, mais expressivos?!). Portanto até agora não surgiu aqui nenhuma alternativa credível ao actual sistema.
                                                Bem, mas, é de crer, não chegámos ao fim do caminho no que às formas de seriação ao ensino superior diz respeito, certo? O sistema actual não é "o sistema perfeito", ou será?

                                                De todo o modo, e voltando ao início, penso que seria de repensar uma abertura da "malha" relativamente a determinadas médias de acesso "artificialmente" altas, sobretudo como forma de evitar que alunos que não entrem cá vão a Espanha fazer o curso e ... regressar para exercer cá!

                                                Para além do aumento desnecessário das dificuldades dos que têm de ir a Espanha (ou mais longe) completar a sua formação, parece-me um desperdício de tempo e de dinheiro, para além da péssima imagem que um sistema que obriga a um "malabarismo" destes transmite!

                                                Comentário


                                                  Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                                  Bem, mas, é de crer, não chegámos ao fim do caminho no que às formas de seriação ao ensino superior diz respeito, certo? O sistema actual não é "o sistema perfeito", ou será?

                                                  De todo o modo, e voltando ao início, penso que seria de repensar uma abertura da "malha" relativamente a determinadas médias de acesso "artificialmente" altas, sobretudo como forma de evitar que alunos que não entrem cá vão a Espanha fazer o curso e ... regressar para exercer cá!

                                                  Para além do aumento desnecessário das dificuldades dos que têm de ir a Espanha (ou mais longe) completar a sua formação, parece-me um desperdício de tempo e de dinheiro, para além da péssima imagem que um sistema que obriga a um "malabarismo" destes transmite!
                                                  Qualquer curso superior publico em Portugal tem um numero de vagas finito que reflecte sobretudo a capacidade logística da instituição.

                                                  As médias são naturalmente altas, devido aos próprios alunos, que determinam uma procura muito superior á oferta.

                                                  A medicina é actualmente, a par com direito, o curso com MAIS vagas a nível nacional.

                                                  Se não conseguiram ficar cá colocados, tem a possibilidade e a liberdade de ir para qualquer outro pais tirar o curso, qualquer que seja, e exercer onde bem entenderem..

                                                  O estado não tem obrigação nenhuma de colocar todos os que desejam determinada profissão, curso, cargo, etc...

                                                  A imagem que o estado dá é a de não ter uma estratégia de investigação e desenvolvimento estratégica para o pais, não investindo nestes pontos, forçando alguns alunos a seguir cursos que ainda tem algumas perspectivas de futuro garantia de futuro, de emprego e de remuneração, como é a medicina.

                                                  Se o estado investisse mais em inovação e desenvolvimento, aliciando os alunos a concorrerem a outras áreas estratégicas para o desenvolvimento real do pais, muitos não seguiriam para medicina, pois teriam as mesmas garantias que actualmente a medicina dá, mas noutras áreas...

                                                  O estado não precisa de aumentar o numero de vagas em medicina...nem em qualquer outro curso..

                                                  ...precisa é de aplicar o esforço que teve em formar técnicos altamente qualificados em áreas estruturais, estratégicas e vitais para o pais, que actualmente se encontram desempregados, e colocar toda esta massa com condições para devolver ao pais aquilo que sabem fazer por ele, fomentando os futuros alunos a seguirem também por estas areas...

                                                  Comentário


                                                    Originalmente Colocado por Foliv Ver Post
                                                    Para regular esse tipo de situação RARA, é que as notas especificas valem o que valem, para eliminar o mais possível as variáveis notas locais devido a diferentes graus de exigência entre escolas e professores....

                                                    Assim as especificas são exames NACIONAIS e IGUAIS para todos os alunos, com um forte peso na avaliação final para equilibrar as varias possíveis variáveis locais...


                                                    Num caso de entrevista que sugerem que tipo de controlo haveria?
                                                    O que mediria em concreto uma entrevista dessas?
                                                    Como se mediaria o desempenho dos vários candidatos?
                                                    Quem aditaria esses resultados?

                                                    Se existisse o sistema de entrevista de aptidão, deveria poder o aluno ser presente a mais do que uma, tal como pode concorrer actualmente a mais do que 1 curso? ( seis ).
                                                    Será que seria uma entrevista de aptidão de fosse a 6 entrevistas diferentes para 6 profissões diferentes??

                                                    Uma coisa é certa! Não há vocação sem mérito!
                                                    Por muita vocação que tenha, tem que se mostrar essa mesma vocação,e actualmente essa vocação é aferida pelo mérito e empenho que o candidato apresenta ao ter lutado pelo seu objectivo.

                                                    Se teve muito mérito é premiado com a hipótese de concretizar a sua vocação entrando no curso desejado.
                                                    Uma vez lá dentro é que vai ver se realmente tem vocação ou não...
                                                    Exacto acho que aqueles testes intermédios são o bom caminho, penso que o sistema ideal seria talvez um teste nacional em cada período que ditaria a nota ou grande parte dela, penso que seria um sistema mais justos. Teria é que haver um controlo apertado com as fugas de informação, mais do que as que existe nos exames..

                                                    Comentário


                                                      Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                                      Bem, mas, é de crer, não chegámos ao fim do caminho no que às formas de seriação ao ensino superior diz respeito, certo? O sistema actual não é "o sistema perfeito", ou será?

                                                      De todo o modo, e voltando ao início, penso que seria de repensar uma abertura da "malha" relativamente a determinadas médias de acesso "artificialmente" altas, sobretudo como forma de evitar que alunos que não entrem cá vão a Espanha fazer o curso e ... regressar para exercer cá!

                                                      Para além do aumento desnecessário das dificuldades dos que têm de ir a Espanha (ou mais longe) completar a sua formação, parece-me um desperdício de tempo e de dinheiro, para além da péssima imagem que um sistema que obriga a um "malabarismo" destes transmite!
                                                      Foi-te dito logo ao início que o sistema não era perfeito.

                                                      Aliás não há sistemas perfeitos.

                                                      Há sistemas melhores e sistemas piores.

                                                      E até agora não surgiu outro melhor, quer neste tópico quer noutro sítio qualquer.

                                                      Agora se queres ir para a recorrente conversa em círculo, tudo bem, força

                                                      Comentário


                                                        Pé Leve,

                                                        Vou deixar-te aqui o endereço das escolas de Medicina em alguns países, onde podes verificar em algumas, as exigências (ou condições) colocadas.

                                                        http://www.medknowledge.de/germany/s...al_schools.htm

                                                        Comentário


                                                          Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                                          Bem, mas, é de crer, não chegámos ao fim do caminho no que às formas de seriação ao ensino superior diz respeito, certo? O sistema actual não é "o sistema perfeito", ou será?

                                                          De todo o modo, e voltando ao início, penso que seria de repensar uma abertura da "malha" relativamente a determinadas médias de acesso "artificialmente" altas, sobretudo como forma de evitar que alunos que não entrem cá vão a Espanha fazer o curso e ... regressar para exercer cá!

                                                          Para além do aumento desnecessário das dificuldades dos que têm de ir a Espanha (ou mais longe) completar a sua formação, parece-me um desperdício de tempo e de dinheiro, para além da péssima imagem que um sistema que obriga a um "malabarismo" destes transmite!

                                                          Sinceramente gostava que me explicassem onde está o problema... Para o estado, mais que uma questão de imagem, é um excelente "negócio". Um aluno de Medicina dá despesa ao estado. Em 3 meses gasta o valor da sua propina.

                                                          Ter portugueses que se vão licenciar no estrangeiro, sem desperdicio de recursos para o estado é excelente, e o estado só encontra vantagens em acolher esses profissionais qualificados.

                                                          Cumprimentos
                                                          Editado pela última vez por Arturval; 15 September 2008, 22:13.

                                                          Comentário


                                                            Obrigado, Carlos, pela adenda explicativa e que ajuda a documentar o tópico.

                                                            Comentário


                                                              Originalmente Colocado por Arturval Ver Post
                                                              Sinceramente gostava que me explicassem onde está o problema...
                                                              Não percebes qual o problema disto...:
                                                              De todo o modo, e voltando ao início, penso que seria de repensar uma abertura da "malha" relativamente a determinadas médias de acesso "artificialmente" altas, sobretudo como forma de evitar que alunos que não entrem cá vão a Espanha fazer o curso e ... regressar para exercer cá!
                                                              Achas, então, correcto e normal que um futuro médico (que acabará por ser) tenha de fazer o percurso mais longo, indo para outro país tirar o curso quando o poderia tirar cá!?...

                                                              Comentário

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