A "Praga" das Trotinetes Eléctricas

[Eagle88]

A velocidade a que andam nos passeios é algo que me escapa à compreensão

Não me choca que sejam usadas nos passeios, mas a baixas velocidades. É uma questão de bom senso...

[JDEM]

Não me choca que sejam usadas nos passeios, mas a baixas velocidades. É uma questão de bom senso...

Como isso (bom senso) não é mensurável, é proibir a utilização de passeios

[VSilva]

Há um par de meses, Guimarães aderiu orgulhosamente a essa moda. Já está o caos instalado. Tralha por todo o lado.

[JN1984]

Há um par de meses, Guimarães aderiu orgulhosamente a essa moda. Já está o caos instalado. Tralha por todo o lado.

É o progresso, dizem.

nas avenidas principais, meter a policia a fiscalizar... mas isso era chato.

Se, ao menos, isto se resolvesse como nos radares....ai podem ter a certeza que a Autarquia resolvia. ou talvez não

[Bolide]

Mas não é obrigatório ir em cima da bicicleta para a estacionar, ou é?

13 Av. República - Google Maps

Não era mais lógico ficar ao lado da ciclovia em vez do meio do passeio? Gostam de complicar o que é simples...

[filipeGtturbo]

Não me choca que sejam usadas nos passeios, mas a baixas velocidades. É uma questão de bom senso...

Não funciona, pois a definição de bom senso não é igual para todos.

Além disso, nem todos os passeios têm condições para garantir a convivência entre peões e trotinetes, e ao permitir seria em todos, não apenas nos que as reunissem.

[Eagle88]

Há um par de meses, Guimarães aderiu orgulhosamente a essa moda. Já está o caos instalado. Tralha por todo o lado.

Guimarães deve ser das piores cidades para andar de trotinete pelo tipo de piso de grande parte da cidade (passeios e estradas).

Não funciona, pois a definição de bom senso não é igual para todos.

Além disso, nem todos os passeios têm condições para garantir a convivência entre peões e trotinetes, e ao permitir seria em todos, não apenas nos que as reunissem.

Como isso (bom senso) não é mensurável, é proibir a utilização de passeios

Têm razão, mas na estrada é ainda mais perigoso do que andar numa bicicleta.

[JDEM]

Guimarães deve ser das piores cidades para andar de trotinete pelo tipo de piso de grande parte da cidade (passeios e estradas).





Têm razão, mas na estrada é ainda mais perigoso do que andar numa bicicleta.

Nas zonas históricas não há passeios para as pessoas e os trogloditas das trotinetes
Como queres resolver?

[nemesis91]

E nestes locais? Também devem todos pagar o seguro e o IUC?

Carros, bicicletas, trotinetes, carrinhos de bebé, crianças, idosos, cão, gato...




O teu comentário resume bem o pensamento de uma grande percentagem de pessoas que pensa que a estrada é dos carros e que, sendo automobilistas, são donos delas.
Não é por acaso que se vêm constantes atropelos (alguns literais, infelizmente) àquilo que deveria ser uma equilibrada, segura e saudável utilização do espaço público.

Sim, espaço público, porque a estrada (ou rua, ou praça, ou o que lhe queriam chamar) é espaço público (de todos).
Se há hierarquização de usos e prioridades? Claro que sim... não vamos ter peões e trotinetes numa autoestrada.
Mas podemos e devemos ter partilha de espaço público entre carros, bicicletas, trotinetes e peões em contexto urbano consolidado.

Estava a falar de veiculos que circulem na estrada e não de pessoas. E sim, os veiculos mais lentos deviam pagar mais e deviam pagar todos seguro. Eu tenho carro, não tenho que pagar a mais no seguro e impostos porque as bicicletas, trotinetas, veiculos quadriciclos com e sem motor (pandeiretas) não pagam (ou pagam menos). Ainda por cima são os que estorvam mais e quando há raia é sempre upa upa.

[Andre]

Neste momento está instilada uma perigosa cultura onde os ciclistas e trotinistas acham que têm todos os direitos de veículo e de peão, ao conforto da conveniência do que dá jeito no momento.

E com total desrespeito dos outros utilizadores, seja carros, seja peões.

Uma praga que só a falta de fiscalização pode explicar como se deixa andar assim por aí.

Todos os dias vejo gente montada em bicicletas a atravessar passadeiras, ciclistas que ignoram os semáforos, pessoal de trotinete a abrir nos passeios para a seguir estar no meio da estrada num total caos. Nem vou falar das trotinetes abandonadas em todo o lado. A meio da lusíada chegam ao ponto de as estacionar, para depois atravessarem a via rápida...a pé. De loucos!

Nem falo agora a moda dos corredores de fundo que correm pelas ruas, sobretudo ao final do dia, sem qualquer preocupação no meio da estrada e sem se desviarem dos veículos.

Nem falo também desta cultura ciclista de irem em paralelo no meio da estrada que também é uma coisa muito portuguesinha.

E, pior que tudo, acham-se todos com a mania que estão acima e imunes a qualquer regra.

E ainda ficam ofendidos quando são chamados à atenção.

De resto a forma como se fazem/construem/pensam ciclovias em Lisboa é atroz. As ciclovias devem ser integradas com os passeios e não com as estradas. Toda a filosofia está errada, começando no seu posicionamento relativo e terminando nos pontos de contacto com as outras vias numa mesma rua / estrada / avenida.

Muito disto advém de se fazerem as coisas por moda, em cima do joelho e sem qualquer estudo por quem percebe de circulação urbana.

[nemesis91]

Neste momento está instilada uma perigosa cultura onde os ciclistas e trotinistas acham que têm todos os direitos de veículo e de peão, ao conforto da conveniência do que dá jeito no momento.

E com total desrespeito dos outros utilizadores, seja carros, seja peões.

Uma praga que só a falta de fiscalização pode explicar como se deixa andar assim por aí.

Todos os dias vejo gente montada em bicicletas a atravessar passadeiras, ciclistas que ignoram os semáforos, pessoal de trotinete a abrir nos passeios para a seguir estar no meio da estrada num total caos.

E, pior que tudo, acham-se todos com a mania que estão acima e imunes a qualquer regra.

Ainda ficam ofendidos quando são chamados à atenção.

Por isso os detesto...

[tmestre]

...
E, pior que tudo, acham-se todos com a mania que estão acima e imunes a qualquer regra.

E ainda ficam ofendidos quando são chamados à atenção.
...

Gente que acha que só tem direitos e não tem deveres

[Eagle88]

Nas zonas históricas não há passeios para as pessoas e os trogloditas das trotinetes
Como queres resolver?

Em Guimarães acabava com a partilha de trotinetes. O centro da cidade não tem condições para isso, de espaço e segurança. Braga já é diferente, mas creio que as terão proíbido nas zonas pedonais, ou seja, acabam por perder a razão de existência dada a malha rodoviária da cidade.

Enviado do meu SM-A526B através do Tapatalk

[Montecristo81]

Aqui em Lisboa ainda têm que comer muitas papas para chegarem aos calcanhares dos veículos automóveis em termos de ocupação indevida do espaço público. Sobretudo dos passeios.
Globalmente penso que o resultado é muito positivo. Eu sou automobilista e ao mesmo tempo uso muito as bicicletas Gira e as trotinetas. E como eu há cada vez mais gente que deixa o carro em casa. É claro que estamos a falar de "novos" meios de locomoção vieram disputar o espaço dos que já existiam e isso cria sempre atritos. Mas quer a informação, quer a prática, quer a própria lei vai-se adaptando para reduzir esses atritos.

[bg2]

Lisboa sempre foi um faroeste valente, mas acho que só pode piorar.

[MetalKing]

Lisboa sempre foi um faroeste valente, mas acho que só pode piorar.

E agora vêm as moto-taxi.

[JDEM]

E agora vêm as moto-taxi.

Em França já existe, a mim não me apanham numa [emoji23]

[XtraLong]

Estava a falar de veiculos que circulem na estrada e não de pessoas. E sim, os veiculos mais lentos deviam pagar mais e deviam pagar todos seguro. Eu tenho carro, não tenho que pagar a mais no seguro e impostos porque as bicicletas, trotinetas, veiculos quadriciclos com e sem motor (pandeiretas) não pagam (ou pagam menos). Ainda por cima são os que estorvam mais e quando há raia é sempre upa upa.

Reza a história de que antes de existir automóveis já existia bicicletas, carroças de bois, cavalos, pandeiretas etc... Veículos lentos que actualmente incomodam os enlatados com quatro rodas e um volante.

Naquele tempo não havia seguros para esses veículos lentos, talvez por não haver grande necessidade ou que justifique devido aos estragos em caso de acidente.

Imposto sobre estes veículos também não fazia muito sentido, qualquer piso em terra esburacado já servia para circular, portanto não havia necessidade em investir em autoestradas, IC, via rápidas, semáforos, rotundas, sinalizações etc...

Com a chegada dos veículos enlatados com 4 rodas 1 volante e um motor com peso a ultrapassar os 1000kg (10 vezes mais do que uma bicicleta e o condutor) e alcançava velocidades 5 ou 6 vezes mais do que uma bicicleta ou carroça que em caso de acidente já provocava estragos avultados e em muitos casos mortíferos, houve então a necessidade de criar seguro obrigatório devido a esta arma mortífera que as pessoas tinham nas mãos.

Os impostos sobre os enlatados fazem todo o sentido, foi necessário criar infraestruturas para estas viaturas mortíferas poderem circular confortavelmente a velocidades impensáveis numa carroça ou numa pandeireta que só incomoda os enlatados.

Foi necessário investir em formação, sinalização, pontes/viadutos capazes de suportar o peso de não sei quantos enlatados em cima do tabuleiro, de x em x tempo é necessário substituir o piso senão pode estragar as suspensões dos enlatados.

Agora por favor, não ponham os desgraçados dos ciclistas/carroças/pandeiretas que já cá andam antes dos enlatados a pagar impostos ou seguros só porque os enlatados também pagam, a necessidade dos impostos e seguros é precisamente por causa dos enlatados.

[bg2]

Reza a história de que antes de existir automóveis já existia bicicletas, carroças de bois, cavalos, pandeiretas etc... Veículos lentos que actualmente incomodam os enlatados com quatro rodas e um volante.

Naquele tempo não havia seguros para esses veículos lentos, talvez por não haver grande necessidade ou que justifique devido aos estragos em caso de acidente.

Imposto sobre estes veículos também não fazia muito sentido, qualquer piso em terra esburacado já servia para circular, portanto não havia necessidade em investir em autoestradas, IC, via rápidas, semáforos, rotundas, sinalizações etc...

Com a chegada dos veículos enlatados com 4 rodas 1 volante e um motor com peso a ultrapassar os 1000kg (10 vezes mais do que uma bicicleta e o condutor) e alcançava velocidades 5 ou 6 vezes mais do que uma bicicleta ou carroça que em caso de acidente já provocava estragos avultados e em muitos casos mortíferos, houve então a necessidade de criar seguro obrigatório devido a esta arma mortífera que as pessoas tinham nas mãos.

Os impostos sobre os enlatados fazem todo o sentido, foi necessário criar infraestruturas para estas viaturas mortíferas poderem circular confortavelmente a velocidades impensáveis numa carroça ou numa pandeireta que só incomoda os enlatados.

Foi necessário investir em formação, sinalização, pontes/viadutos capazes de suportar o peso de não sei quantos enlatados em cima do tabuleiro, de x em x tempo é necessário substituir o piso senão pode estragar as suspensões dos enlatados.

Agora por favor, não ponham os desgraçados dos ciclistas/carroças/pandeiretas que já cá andam antes dos enlatados a pagar impostos ou seguros só porque os enlatados também pagam, a necessidade dos impostos e seguros é precisamente por causa dos enlatados.

[IMG]https://i0.wp.com/cdn-images-1.medium.com/max/600/0*ABfe41ff9YZLMnFB.jpg?w=1320&ssl=1[/IMG]
Terá sido uma licra demasiado apertada?

[MetalKing]

Agora por favor, não ponham os desgraçados dos ciclistas/carroças/pandeiretas que já cá andam antes dos enlatados a pagar impostos ou seguros só porque os enlatados também pagam, a necessidade dos impostos e seguros é precisamente por causa dos enlatados.

Esperemos que não sejas atropelado por uma trotinete/bicicleta sem seguro, que te deixe numa cama de hospital, ou entrevado para o resto da vida.

O problema não serão os danos que causam aos entalados, mas ao elo mais fraco, os peões.

[nemesis91]

Já não dou mais para este peditório. É simplesmente incrível a falta de noção que se lê em alguns posts.

[Bolide]

Essa de estacionar em qualquer lugar as trotinetes e bicicletas de aluguer é impossível, as aplicações não deixam terminar a viagem em zonas proibidas e obrigam a tirar foto ao local de estacionamento. Outro dia queria terminar viagem numa bicicleta da Bolt e toda a zona do campo pequeno ao Picoas estava interdita! Devia ser devido ao excesso de bicicletas na área não sei. Sei que tive de a deixar na Estefânia e depois alugar uma trotinete de outra plataforma para subir de volta onde queria ir :D

[JN1984]

A "Praga" das Trotinetes Eléctricas

[IMG]https://i0.wp.com/cdn-images-1.medium.com/max/600/0*ABfe41ff9YZLMnFB.jpg?w=1320&ssl=1[/IMG]
Terá sido uma licra demasiado apertada?

Muhahahahahhahahahahahah
As férias de natal ja começaram e ninguém me avisou?

Já tinha saudades deste tipo de posts

E este fez mesmo jus ao nome, exttttttraaaaaaa longnonsense

[ZylmhuinVII]

Essa de estacionar em qualquer lugar as trotinetes e bicicletas de aluguer é impossível, as aplicações não deixam terminar a viagem em zonas proibidas e obrigam a tirar foto ao local de estacionamento. Outro dia queria terminar viagem numa bicicleta da Bolt e toda a zona do campo pequeno ao Picoas estava interdita! Devia ser devido ao excesso de bicicletas na área não sei. Sei que tive de a deixar na Estefânia e depois alugar uma trotinete de outra plataforma para subir de volta onde queria ir :D

Sim e não.

Com a margem do GPS é necessário algum cuidado a traçar as áreas permitidas/proibidas.

Mesmo definindo uma área de estacionamento fora do passeio, podes muito bem conseguir terminar a viagem em cima do passeio por causa desse erro (o contrário também acontece, mas por norma criam-se áreas um pouco maiores que as publicitadas propostadamente para dar essa margem de erro).

[LinoMarques]

O que se diz aqui sobre tretinetes e bicicletes pode ser tranquilamente e genericamente alargado a "todos os veículos de duas rodas". If you know what I mean...

[XtraLong]

Esperemos que não sejas atropelado por uma trotinete/bicicleta sem seguro, que te deixe numa cama de hospital, ou entrevado para o resto da vida.

O problema não serão os danos que causam aos entalados, mas ao elo mais fraco, os peões.

Em relação a trotinetes ou qualquer veículo com motor sou totalmente a favor de seguros e impostos, afinal andam aí trotinetes com 11kw de potência com velocidade máxima de 120km/h

Bicicletas sem qualquer tipo apoio elétrico é que não faz muito sentido.

A Suíça em tempos era obrigatório seguro de bicicleta vulgo conhecido por vinheta anual, actualmente já não obrigatório esse seguro.

Actualmente nenhum país da Europa é obrigatório seguro para bicicletas.

Nunca fui atropelado por uma bicicleta ou trotinete, mas por um carro já fui numa passadeira mas felizmente nada de grave.

[XtraLong]

Já não dou mais para este peditório. É simplesmente incrível a falta de noção que se lê em alguns posts.

Tipo bicicletas deveriam pagar IUC e seguros né?

[nemesis91]

Tipo bicicletas deveriam pagar IUC e seguros né?

Epa, se circulas na estrada pagas seguro e impostos como todos os outros, mais nada. Voces nao sao mais nem menos que os outros. Se nao entendes isto (se nao chegas la) estamos conversados.

[ricardodsb]

Epa, se circulas na estrada pagas seguro e impostos como todos os outros, mais nada. Voces nao sao mais nem menos que os outros. Se nao entendes isto (se nao chegas la) estamos conversados.

Já que estás a pedir, não te esqueças também da Inspeção Periódica Obrigatória.

Convém controlar o estado das rodinhas de apoio das bicicletas dos putos de 3 anos, ou dos tricíclos.

[VSilva]

Em Guimarães acabava com a partilha de trotinetes. O centro da cidade não tem condições para isso, de espaço e segurança. Braga já é diferente, mas creio que as terão proibido nas zonas pedonais, ou seja, acabam por perder a razão de existência dada a malha rodoviária da cidade.

Guimarães não tem condições para trotinetes, ainda por cima a preço de turismo (1€ de ativação + 0.25€ por minuto).
Se querem promover a mobilidade e tirar os carros do centro, que metam um acesso direto da variante ao multiusos e os seus parques, com um transporte regular e gratuito destes ao centro. Ou até mesmo as trotinetes e bicicletas, mas a preço decente e sem a possibilidade de estes serem libertadas fora das zonas de recolha.