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Originalmente Colocado por Karma Ver PostMas isso é óbvio. Ficar em casa a ganhar uns 200€ é por vezes mais rentável do que ir trabalhar e estar 10 horas fora de casa.
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Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostClaro, ganhar experiência, conviver com outras pessoas, criar redes de contactos.....opá....ficar em casa por 200 euros é um investimento brutal na vida pessoal e profissional.
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Originalmente Colocado por sgtscales Ver PostIsto também acaba por ser reflexo de uma sociedade livre - se há pessoal que está em casa sem fazer nenhum, é porque existe alguém (pais, familiares) que os permitem. Claro que num mundo ideal essas pessoas deveriam estar a ser produtivas, mas se essa situação for às custas de alguém que assim o queira e não do contribuinte através de subsídios e ajudas da treta, quem sou eu para impedir isso?
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Originalmente Colocado por eu Ver PostPodem considerar-me mau, mas...
Se os meus filhos começarem a enveredar por essa via (felizmente não parece ser o caso), não vou permitir que vivam em minha casa, nem os vou sustentar.
Se querem ter uma vida de inúteis, que vivam como inúteis.
Eu não tive esta situação, mas apenas estive em casa dos meus pais pouco mais de um ano depois de acabar os estudos, até a minha mulher, namorada na altura, acabar os estudos, assim que ela acabou casamos e "fomos a nossa vida".
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Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostAproveitam porque são parvos, ou é igualmente fácil encontrar um emprego de SMN tendo um CV minimamente decente e com experiência quando comparando com um CV de 20 anos em casa dos pais a viver à conta ?
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Originalmente Colocado por Jbranco Ver PostJá se fala nisso dos "nem nem" há tantos anos que muitos deles hoje até já devem ser ilustres chefes de família. A famosa geração rasca já vai hoje nos 45 anos... E os malucos dos hippies devem de já ir nos 70.
Há uma tendência recorrente pare se achar que as gerações mais novas têm um qualquer defeito que lhes é peculiar, apenas isso.
Além disso é sempre um tema muito importante a meu ver.
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Originalmente Colocado por Karma Ver PostDevem haver cá uma redes de contactos a criar nas linhas das fábricas do vale do Ave ou na loja da Zara...
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Deixa lá ver se percebi a teoria do Karma : Mais vale ficar " nem nem " do que encontrar um emprego ranhoso e mal pago é isso?
O meu primeiro emprego trabalhava várias vezes 10h por dia com SMN....olha só me fez foi bem, ensinou-me que nada cai do céu e que tenho que melhorar aptidões para melhorar ordenado.
Passado alguns anos já ganhava o dobro.
Certamente teria sido melhor se ainda estivesse a viver à custa dos meus pais e eu sem emprego a chular-lhes o dinheiro...
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Originalmente Colocado por Karma Ver PostJá vi que isto é só gente de peito feito a por os filhos na rua.
Deve ser tão bom olhar para um filho com 40 anos que nada fez da vida e perceber : Sim senhor...criei um autêntico inútil que nunca quis trabalhar !
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Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostDeixa lá ver se percebi a teoria do Karma : Mais vale ficar " nem nem " do que encontrar um emprego ranhoso e mal pago é isso?
O meu primeiro emprego trabalhava várias vezes 10h por dia com SMN....olha só me fez foi bem, ensinou-me que nada cai do céu e que tenho que melhorar aptidões para melhorar ordenado.
Passado alguns anos já ganhava o dobro.
Certamente teria sido melhor se ainda estivesse a viver à custa dos meus pais e eu sem emprego a chular-lhes o dinheiro...
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Toda a gente quer comodismo hoje em dia. A geração que está a educar a próxima, incluída. Onde me incluo claro. É fácil queixar-mo-nos dos baixos salários, mas não abdicar da tv por cabo, da net ultra rápida, dos dados móveis, do carro para conduzir... entre outras coisas.
Por outro lado, cada vez mais verifico, mesmo com crianças pequenas com as quais lido todos os dias nas escolas, que estão cheios de "tudo". Os tempos mudam, é claro, mas hoje em dia, levar um filme didáctico para os miúdos é para nos aborrecermos com eles. "Já vi", "isto não presta", "eu vejo isto no youtube"... miúdos de 8 anos com altos telemóveis ou tablets, consolas, todo o tipo de brinquedos, etc... é tudo fácil, está tudo à mão de semear. Há umas semanas aconteceu uma cena curiosa: disse, em tom de brincadeira, "qualquer dia filmo o vosso comportamento para mostrar aos vossos pais".... "oh professor, não podes fazer isso. É proibido e vai preso"...
Os actuais pais já são uma geração que sobreprotege e sobretudo não tem tempo ou não quer ter tempo para as crianças. Põe aí um filme que ele cala-se. Deixa-o jogar no telemóvel para ele se entreter.
A geração adolescente está na fase, não do "nem nem" mas do se não gostar disto, queixo-me. Vou fazer queixa. Vou à polícia. Meto nas redes sociais. Não me acontece nada porque não tenho 18 anos e eles não me podem fazer nada.
Querem ser "influencers", ganhar dinheiro pelo pc, pelo telemóvel, estando em casa, inventando os sites do clickbaite e tretas do género.
Como dizia um sketch dos Gato Fedorento: "Chefe, hoje precisava de sair mais cedo, isto assim assim, vou-me embora". "Mas vai-se embora como?" "Ai, o chefe quer uma explicação. Pois, olhe... é que... trabalhar.... cansa muito".
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Originalmente Colocado por Karma Ver PostEntao tu dizes que as pessoas nao sao obrigadas a aceitar trabalhos e agora já tem por obrigacao de encontrar uma ocupacao?
Depois têm é de sofrer as consequências.
Os meus impostos deveriam ir para quem precisa e que não consegue encontrar emprego e não para parasitas, é só isso.
Mas espera aí que estou a gostar da tua teoria.......
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E depois há o caso daqueles pais separados em que o pai acha que o menino já tem bom corpinho para trabalhar.
Mas a mãezinha entende que o menino está bem é em casa a dormir até às tantas, a fumar umas ganzas, a jogar consola com os amigalhaços e a encomendar comida pela Uber Eats, até chegar a noite, altura em que sai para a night para só voltar quando sol raiar e, no dia seguinte, voltar à mesma rotina.
Depois o pai é um gajo mau como o caraças porque não está para sustentar aquelas merd@s.
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Originalmente Colocado por Phillipric Ver PostToda a gente quer comodismo hoje em dia. A geração que está a educar a próxima, incluída. Onde me incluo claro. É fácil queixar-mo-nos dos baixos salários, mas não abdicar da tv por cabo, da net ultra rápida, dos dados móveis, do carro para conduzir... entre outras coisas.
Por outro lado, cada vez mais verifico, mesmo com crianças pequenas com as quais lido todos os dias nas escolas, que estão cheios de "tudo". Os tempos mudam, é claro, mas hoje em dia, levar um filme didáctico para os miúdos é para nos aborrecermos com eles. "Já vi", "isto não presta", "eu vejo isto no youtube"... miúdos de 8 anos com altos telemóveis ou tablets, consolas, todo o tipo de brinquedos, etc... é tudo fácil, está tudo à mão de semear. Há umas semanas aconteceu uma cena curiosa: disse, em tom de brincadeira, "qualquer dia filmo o vosso comportamento para mostrar aos vossos pais".... "oh professor, não podes fazer isso. É proibido e vai preso"...
Os actuais pais já são uma geração que sobreprotege e sobretudo não tem tempo ou não quer ter tempo para as crianças. Põe aí um filme que ele cala-se. Deixa-o jogar no telemóvel para ele se entreter.
A geração adolescente está na fase, não do "nem nem" mas do se não gostar disto, queixo-me. Vou fazer queixa. Vou à polícia. Meto nas redes sociais. Não me acontece nada porque não tenho 18 anos e eles não me podem fazer nada.
Querem ser "influencers", ganhar dinheiro pelo pc, pelo telemóvel, estando em casa, inventando os sites do clickbaite e tretas do género.
Como dizia um sketch dos Gato Fedorento: "Chefe, hoje precisava de sair mais cedo, isto assim assim, vou-me embora". "Mas vai-se embora como?" "Ai, o chefe quer uma explicação. Pois, olhe... é que... trabalhar.... cansa muito".
Não é fácil, nem educar nem educar os filhos dos outros.
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Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostNão. Eu digo que as pessoas são livres de fazer as escolhas que entenderem.
Depois têm é de sofrer as consequências.
Os meus impostos deveriam ir para quem precisa e que não consegue encontrar emprego e não para parasitas, é só isso.
Mas espera aí que estou a gostar da tua teoria.......
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Originalmente Colocado por Pittboxer Ver PostTrabalho várias vezes com vários nem nem, e eles vem e vão.
O último que por aqui passou, foi o que se aguentou mais tempo.
Estagiou, ficou durante três anos a trabalhar, e quando ficou efetivo, despediu se aos 23 anos, e foi estudar novamente!
Diz ele, que agora não se chateia tanto!
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Originalmente Colocado por Karma Ver PostE essas escolhas, algumas tem de ser feitas nao porque seja aquilo que querem efectivamente, mas porque precisam de fazer aquela escolha para sobreviver. E tem todo o direito de se queixarem.
Não é o que queriam? Ó meu caro...se formos por aí...
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Vou levantar aqui uma questão mais "filosófica" sobre este tema, muitos dos pais dos nem nem de hoje tiveram eles próprios educações severas que lhes deixaram marcas negativas, que não querem ver replicadas nos filhos, agravadas por muitas vezes viverem vidas dedicadas ao trabalho que resultam numa quase "ausência" da vida dos filhos. Tudo isto faz com que se seja permissivo e que os pais se sintam culpados por não "terem tempo para os filhos".
Não estou a dizer que é uma razão válida ou não, estou somente a dizer que atualmente ser um profissional bem sucedido ou ter uma carreira bem remunerada e ser pai, obriga muitas vezes a não estar com os filhos, e isso já vem desde há 2 décadas para cá.
A isto acresce que o ritmo de vida e stress no trabalho faz com que muitos pais cheguem a casa extremamente desgastados e sem paciência.
Nesses casos há muitas vezes um sentimento de culpa por parte dos pais, seja pelas razões acima indicadas, seja pela incapacidade de se assumir que falharam na educação do seu filho.
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Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostBom post, e tu, como pai e professor, tens uma dupla tarefa àrdua na vida
Não é fácil, nem educar nem educar os filhos dos outros.
Todos passamos pelos momentos do "se soubesse o que sei hoje"... e sim, se soubesse o que sei hoje, a minha profissão seria bem diferente daquela que é.
Ainda ontem dei por mim a pensar: Adoro ser professor de música. Detesto ser professor. Parecendo um paradoxo, não é. A parte do ensinar, trabalhar com eles, criar, sobretudo com uma "arma" como a música, é fantástica.
Juntando a isso o educar, o disciplinar, metendo ao barulho pais que não entendem a importância do nosso papel na sociedade, que se acham donos e senhores e no direito de exigirem e indicarem como fazer o nosso trabalho, juntando a toda a parte burocrática que vem anexada ao trabalho em questão e que é bem maior do que aquilo que as pessoas imaginam, não, hoje não teria esta profissão.
Não entrei na fase de ser um professor infeliz, mas tenho dias infelizes. Infelizmente.
Tento ser um professor amigo dos alunos, cada vez mais me convenço que ainda bem que apanho a fase infantil, dos 6 aos 10 anos, mais ou menos, e tento todos os dias trabalhar para evitar o tópico. Para que cada um dos meus alunos, no futuro, seja um melhor adulto. Converso muito com eles, mesmo fora dos temas da aula, abordo muitas temáticas que sei que muitas vezes não conversam com eles ou que eles não entendem, procuro perceber problemas pessoais que os alunos têm (e falando com eles mergulhamos em situações de vida que nem imaginamos), tento ajudar na resolução de problemas com colegas, comportamentais, os alunos com necessidades educativas especiais, etc.
Mas, é sobretudo no contacto com os pais e por vezes, até, com outros professores, que verifico que a realidade actual é assustadora e que esta, sendo a geração que vem a seguir, não augura nada de muito bom para o país.
Tenho noção e todos devemos ter, que todas as gerações estranham e duvidam da geração seguinte. Podemos dizer que o mundo não acabou por aí. Mas veja-se o aumento da criminalidade no nosso país, as constantes situações de agressividade de miúdos nas escolas para com os colegas e professores, veja-se a quantidade de problemas sociais que estão a surgir que não existiam há uns anos. E ou começa a ser uma consciência geral, ou ainda vamos sofrer muito com esta "geração".
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