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    #91
    Originalmente Colocado por lll Ver Post
    em periodos de crise económica existem menos fatalidades.

    https://www.nature.com/articles/d41586-019-00210-0
    Editado pela última vez por M207; 16 April 2020, 18:58.

    Comentário


      #92
      Aplicação em telemóvel revela que isolamento em Portugal caiu de 79% para 56% em dois dias


      Estudo acompanha 3670 pessoas através de uma aplicação de telemóvel que mostra, dia a dia, a percentagem de portugueses que “fica em casa”. Os portugueses respeitaram as regras apertadas da Páscoa, mas agora já estão a começar a sair à rua.

      Entre os diferentes dados recolhidos pela empresa PSE (especializada em ciência de dados) há um gráfico que se destaca. É aquele que mostra a percentagem de portugueses que ficou em casa desde 1 de Março até esta terça-feira (incluída). O domingo de Páscoa registou a mais alta percentagem de isolamento (79%) em Portugal, mas nos últimos dois dias as pessoas começaram a sair de casa e o nível de isolamento caiu para 56%, um dos mais baixos valores desde a primeira declaração de estado de emergência. No “índice de risco de mobilidade” que abrange 45 municípios, Ílhavo aparece com o pior resultado e Ovar tem o melhor desempenho, com a mudança mais drástica nos hábitos. Estes são alguns dos resultados de um projecto sobre mobilidade que a pandemia da covid-19 transformou num estudo sobre a imobilidade.

      “Os nossos dados provam que as pessoas estão a cumprir o isolamento e permitem concluir também que o abrandamento da progressão da epidemia é o resultado do trabalho de todos os portugueses, temos aqui a prova disso”, sublinha Nuno Santos, que coordena o projecto da PSE. O responsável pela análise dos dados explica que este estudo de mobilidade começou no início de 2019 ainda antes de qualquer suspeita e servia para apoiar empresas e entidades públicas de diversas áreas com dados sobre o movimento das pessoas. No plano não estava previsto que o projecto afinal ia transformar-se num “estudo de imobilidade”, como refere Nuno Santos ao PÚBLICO.

      A recolha de dados é feita a partir de uma aplicação em smartphones (com recolha de dados contínua através de monitorização de localização e meios de deslocação via aplicação móvel) e abrange 3670 pessoas com mais de 15 anos das regiões do Grande Porto, Grande Lisboa, litoral norte, litoral centro e distrito de Faro. Os responsáveis da empresa garantem que a amostra é representativa da sociedade portuguesa, ainda que sublinhem que uma das limitações do estudo é o facto de não incluir as regiões do interior e do Alentejo. Nuno Santos salienta ainda que estão salvaguardadas todas as regras de protecção de dados e respeito pela privacidade. A participação neste projecto acontece apenas com uma “autorização expressa e explícita” dos envolvidos que descarregam esta aplicação e com a “garantia de um total anonimato” dos dados. A margem de erro do estudo é de 1,62% para um intervalo de confiança de 95%.



      Apesar de não existir um detalhe sobre os grupos etários mais (e menos) cumpridores, Nuno Santos adianta que “o cumprimento é transversal”. Sobre os concelhos mais e menos cumpridores o estudo mostra um gráfico do índice de risco de mobilidade em 45 municípios (que representam 57% da população portuguesa e 65% dos casos reportados de infecção por covid-19). Ílhavo regista o índice máximo de risco e Ovar tem o melhor desempenho, devido às regras impostas pela cerca sanitária que isola este município desde 17 de Março. No fundo, resume Nuno Santos, neste índice de risco “estamos ver quem alterou o nível de permanência em casa” face à média registada no período “normal”, ou seja, antes da covid-19.

      O analista faz, no entanto, questão de alertar que estes são cálculos complexos, que mostram um antes e depois (da declaração de estado de emergência) e que é preciso ter cuidado com conclusões precipitadas. “Nos diferentes municípios portugueses existem diferentes realidades de mobilidade em períodos normais. Tudo depende da realidade de cada concelho, do seu tecido produtivo, da densidade populacional, da estrutura etária dos residentes, das ligações de transporte e até de factores importados, como seja imigrantes ou viajantes.” Assim, exemplifica, se uma zona tiver mais pessoas que em situações normais já estão em confinamento em casa, provavelmente não alterou agora os seus hábitos de forma muito drástica. E confirma: “Ovar foi a zona que mais alterou o seu comportamento face à normalidade no sentido do confinamento em casa.”

      É nessa perspectiva que Nuno Santos acredita que este estudo pode ser importante para identificar “os concelhos que estão a ser mais e menos cumpridores da recomendação de isolamento voluntário, e perceber se as alterações dos comportamentos de mobilidade antes e depois das orientações de isolamento tiveram impacto na progressão da covid-19”. No projecto fez-se “uma análise cruzando a taxa de contaminação covid-19, em cada concelho, com a mobilidade real das populações”, nota, acrescentando que os 45 concelhos acompanhados representam 57% da população portuguesa e 65% dos casos reportados de infecção. Nuno Santos revela que os dados deste estudo de imobilidade foram disponibilizados à Direcção-Geral da Saúde e que a empresa se encontra receptiva a colaborar com outras entidades.

      Independentemente de possíveis rankings com interpretações mais ou menos flexíveis, o gráfico da “imobilidade” dos portugueses desde 1 de Março parece bastante claro. É possível ver a marca da sexta-feira, dia 13, antes da declaração do estado de emergência, quando os portugueses foram para casa. Assim, como se pode constatar que no dia 8 (a quinta-feira que antecedeu o fim-de-semana da Páscoa) havia mais pessoas na rua. “Talvez por necessidade de se abastecer para ficar em casa a seguir”, interpreta Nuno Santos.

      No gráfico não aparece, mas a empresa também tem dados sobre a Páscoa de 2019 que podem ser confrontados com a Páscoa atípica de 2020. Assim, se no passado domingo, 79% das pessoas ficaram em casa, a 21 de Abril de 2019 apenas encontrávamos 36% dos portugueses em casa. Tão importante como olhar para trás, será esperar para ver se os portugueses vão continuar nos próximos tempos a cumprir o isolamento ainda em vigor.

      Comentário


        #93
        Originalmente Colocado por rottenearnhardt Ver Post
        ...

        respigado
        Editado pela última vez por lll; 16 April 2020, 19:53.

        Comentário


          #94
          Basta ver os dados do Google business...

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            #95


            este é o motivo para se ter muita prudencia na abertura da economia

            o virus é muito contagioso, a população não tem imunidade

            neste momento parece que a taxa de contagios é menor que um, mas muito perto de um

            logo qualquer abertura faz aumentar a taxa de contagio

            se aumentar significativamente a epidemia torna a aumentar exponencialmente

            o problema é que o virus tem um periodo de incubação relativamente longo, a que acresce o tempo para se conhecerem os resultados dos testes e depois o tempo para a resposta politica a esse aumento

            o resultado é que uma medida que corra mal pode dar origem a uma fase de aumento exponencial da epidemia e a resposta pode demorar 1 mês ou mais

            entretanto é preciso garantir que o sistema de saude consiga aguentar o aumento da procura

            Comentário


              #96




              Distanciamento social: as pessoas atuaram antes dos seus governos?


              gostei deste artigo

              por agora só respigo para aqui estes gráficos:



              Figura 2Pesquisas por restaurantes de 8 de Janeiro a 30 de Março em Itália, em Portugal, na Alemanha e na Suécia (média de Janeiro = 100)
              Fonte: Bruegel baseada em Google Trends




              Figura 1Pesquisas por restaurantes de 8 de Janeiro a 30 de Março na Dinamarca, França e Espanha (média de Janeiro = 100)






              e esta parte do artigo

              ...
              A figura revela diferenças bastante significativas entre os três países. A Dinamarca foi um dos primeiros países europeus a anunciar medidas restritivas relativamente a ajuntamentos sociais mas, ainda antes, era já visível uma redução dos contactos sociais por parte dos indivíduos. Uma tendência descendente nas pesquisas por restaurantes é visível já a meio de Fevereiro. Este pode ter sido um factor que contribuiu para o crescimento controlado dos casos no país, que, neste momento, se prepara (lentamente) para aliviar restrições.
              ...

              Comentário


                #97

                Acumulado
                Novos



                Data
                Test.
                Conf.
                Rec.
                Mort.
                Test.
                Conf.
                Rec.
                Mort.
                Act.
                Rt
                Méd.
                1/4/2020 54500 8251 43 187 7024 808 0 27 8021 1,11 1,16
                2/4/2020 61937 9034 68 209 7437 783 25 22 8757 1,09 1,14
                3/4/2020 68985 9886 68 246 7048 852 0 37 9572 1,09 1,13
                4/4/2020 75569 10524 75 266 6584 638 7 20 10183 1,06 1,11
                5/4/2020 81408 11278 75 295 5839 754 0 29 10908 1,07 1,09
                6/4/2020 87294 11730 140 311 5886 452 65 16 11279 1,03 1,09
                7/4/2020 95288 12442 184 345 7994 712 44 34 11913 1,06 1,07
                8/4/2020 98983 13141 196 380 3695 699 12 35 12565 1,05 1,07
                9/4/2020 111357 13956 205 409 12374 815 9 29 13342 1,06 1,06
                10/4/2020 119055 15472 233 435 7698 1516 28 26 14804 1,11 1,06
                11/4/2020 126339 15987 266 470 7284 515 33 35 15251 1,03 1,06
                12/4/2020 132632 16585 277 504 6293 598 11 34 15804 1,04 1,05
                13/4/2020 135920 16934 277 535 3288 349 0 31 16122 1,02 1,05
                14/4/2020 140040 17448 347 567 4120 514 70 32 16534 1,03 1,05
                15/4/2020 146744 18091 383 599 6704 643 36 32 17109 1,03 1,05
                16/4/2020 150817 18841 493 629 4073 750 110 30 17719 1,04 1,04
                17/4/2020
                19022 519 657
                181 26 28 17846 1,01 1,03

                20200414.jpg
                Editado pela última vez por Nuno156; 17 April 2020, 18:39.

                Comentário


                  #98
                  https://ltccovid.org/2020/04/12/mort...onal-evidence/


                  https://www.nbcnews.com/news/us-news...5-500-n1184536

                  Coronavirus deaths in U.S. nursing homes soar to more than 5,500



                  As the coronavirus pandemic rips across the world, it's becoming clear that some of the worst-hit places in Europe are care homes.

                  Research by a team hosted by the London School of Economics, the International Long Term Care Policy Network (LTCPN), paints a grim picture.

                  The data it collated across five European countries suggests that between 42 and 57 percent of deaths related to COVID-19 have so far occurred in nursing homes.


                  In Belgium, 90 percent of care homes have had confirmed cases of COVID-19, and 42 percent of the country's deaths from the disease have come from within them.
                  The rate is close to 45 percent in France, which was one of the first countries to disclose the number of deaths in its care homes, Comas-Herrara said.
                  In Italy, her study estimates that more than 9,500 care home residents died as a result of COVID-19, or 53 percent of the country’s total death toll.
                  In Ireland, care homes accounted for 54 percent of deaths and more than half of the "clusters" of the virus identified nationwide.
                  There are no official estimates for COVID-19 related mortality in care homes in Spain, but regional data reported by the media suggests that nursing home residents account for 57 percent of deaths – the highest share among the countries studied.
                  In the UK, "there’s no real reason to expect the percentage to be much different" from the average found across other European countries, Comas-Herrara said.
                  The UK government has come under criticism for underestimating the actual toll from the virus, as the daily figures it releases only include deaths in hospitals, not nursing homes or other settings.


                  Patchy data

                  The team behind the research admits that the data is "imperfect and limited".
                  "Due to differences in testing availabilities and policies, and to different approaches to recording deaths, international comparisons are difficult," the paper reads.
                  Many countries simply do not provide official figures on the numbers of people affected by COVID-19 in care homes. In fact, the LTCPN is calling on people to reach out if they can contribute reliable information by email: a.comas@lse.ac.uk
                  There are also different ways to count coronavirus deaths, Comas-Herrara explained: there are the cases that have actually tested positive for COVID-19; those that are simply suspected; and "excess deaths" – the extra mortality observed over a period compared to the same time in previous years.
                  The UK's statistics body, the ONS count COVID-19 deaths in a different way from the DHSC (Department of Health and Social Care). "The DHSC count deaths where a person has been tested positive for coronavirus, and for England this is in hospitals only. The ONS counts deaths where COVID-19 (including suspected cases) was mentioned on the death certificate, regardless of location," the ONS said in a recent report.
                  Given countries' "lack of consistent testing" for COVID-19, Comas-Herrara's study suggests that this notion of excess mortality might ultimately be the best way to gauge the true toll the disease will have had on care homes – by comparing mortality figures from the period of the pandemic to what it was in previous years at the same season.
                  Care workers overwhelmed

                  For now, the impact of the coronavirus pandemic on nursing home residents and staff has become obvious. Many reports detail care homes struggling with too many residents dying at once and too many staff off sick.
                  In the United States, a care home in New Jersey reportedly found itself overwhelmed by an extraordinary number of COVID-19 deaths over Easter weekend.
                  Nursing home residents are ideal prey for the virus, as they’re usually aged over 80 and have other health conditions. They live in close quarters and some residents suffering from dementia or Alzheimer’s cannot remember physical distancing rules and stick to them.
                  Asymptomatic transmission of the disease poses another challenge. In its research, the LTCPN cites epidemiological studies in the United States that found that as many as half of people infected with COVID-19 in care homes did not show any symptoms at the time they were tested.
                  Care home staff also go from one room to another to look after residents, and many in France have complained of not having enough protective equipment to ensure they’re not unknowingly spreading the disease.


                  As the coronavirus pandemic rips across the world, it's becoming clear that some of the worst-hit places in Europe are care homes.
                  Research by a team hosted by the London School of Economics, the International Long Term Care Policy Network (LTCPN), paints a grim picture.
                  The data it collated across five European countries suggests that between 42 and 57 percent of deaths related to COVID-19 have so far occurred in nursing homes.
                  "We’ve been aware since March that the deaths in care homes were growing very fast in Italy and Spain and we were very keen to track this," said Adelina Comas-Herrara, an assistant professorial research fellow at the LSE.

                  Editado pela última vez por lll; 21 April 2020, 14:30.

                  Comentário


                    #99
                    https://www.dinheirovivo.pt/economia...meros-errados/

                    Comentário


                      https://www.economist.com/graphic-de...X9rW2SNPHrc99U

                      Coronavirus infections have peaked in much of the rich world




                      Editado pela última vez por Juventino; 19 April 2020, 21:29.

                      Comentário


                        At least 11% of tested blood donors in Stockholm had Covid19 antibody as of last week.

                        "In a new corona test done on blood donors in the Stockholm area, it turns out that at least 11 out of 100 had developed antibodies. The actual figure is believed to be higher. "It's enough information that we can't keep it," says Jan Albert, professor of clinical microbiology at Karolinska University Hospital."



                        https://www.svt.se/nyheter/inrikes/1...r-mot-covid-19





                        Antibody tests suggest that coronavirus infections vastly exceed official counts

                        Study estimates a more than 50-fold increase in coronavirus infections compared to official cases, but experts have raised concerns about the reliability of antibody kits.



                        https://www.nature.com/articles/d41586-020-01095-0


                        Dutch antibody study of blood donors reveals 3% infection rate and very low IFR for those under 70.

                        Even if we account for some potential undercounting of deaths, these risks seem pretty low. Especially if one consideres that this data may also undercount the number of infections due to blood donors generally not being people currently having (or having just had) a symptomatic illness.
                        According to these numbers the chance of death from Covid-19 among young and middle-aged individuals is roughly equivalent to chance of death from less than 2 months of normal living. In the 60-69 category the risk is equivalent to ~7 months of normal everyday living.
                        20-29 0.2% 0.004%
                        30-39 0.3% 0.007%
                        40-49 0.8% 0.014%
                        50-59 1.9% 0.103%
                        60-69 3.4% 0.492%



                        https://esb.nu/cookiewall?target=%2F...nen-aan-corona






                        Resistência19






                        Em 19/04/2020, o tempo de duplicação de casos atingiu os 5,8 dias (começámos nos 2,2), ou seja, os casos duplicam a cada seis dias. O valor do Rt (número médio de casos secundários por nova infecção) é de 0,77, o que confirma o indicador anterior. A estabilidade do Rt inferior a 1 parece estar a confirmar-se. Daí a próxima quinzena ser muito importante para "descermos do planalto". A evolução é promissora mas é fundamental que fiquemos em casa e nada de facilitar.
                        Dados: ANMSP e DGS:
                        https://aperaltasantos.github.io/covid_pt/?fbclid=IwAR0SYoPQYDySsIj8vL5YPBIgp-l4dw8HRcVGxwjCj9osxLoXG9-Pk68M4zY#pre





                        [QUOTE=PAFFY;]


                        Comentário


                          https://www.publico.pt/2020/04/16/so...cisoes-1912527

                          Comentário


                            https://www.theguardian.com/world/20...urope-helpful-

                            Comentário





                              este gráfico tosco é mesmo feito por mim

                              algumas ilações que tiro dele

                              primeiro uma informação colhida por aí, em média o internamento numa UCI ocorre, quando ocorre, 15 dias depois do contágio

                              o estado de emergencia começou dia 18 de março, a linha vertical a vermelho são 15 dias depois, o fim da fase exponencial do crescimento da epidemia coincidiu com o inicio do estado de emergencia

                              o gráfico indica como pico para os internamentos em UCI o dia 7 de abril, entre 5 e 7 de abril foi quando tivemos mais internamentos em UCI
                              andando 15 dias para trás teremos o pico dos contágios, o que nos dá os dias 22 e 24 de Março, o que coincide com a afirmações da DGS que diz que o pico terá sido entre os dias 23 e 25 de março

                              as setas vermelhas são segundas feiras e são importantes porque os dados dos telemoveis indicam que o confinamento é maior aos fins de semana
                              dá para notar o efeito dos fins de semana no gráfico, apesar da estatistica ser baixa, logo as flutuações introduzirem um ruido significativo

                              o maior confinamento aos fins de semana é que tem provocado a descida da epidemia, durante a semana parece que a epidemia está praticamente estável
                              (o ruido estatistico é grande devido aos numeros não serem muito altos).

                              a queda na primeira semana do estado de emergencia foi mais acentuada que na segunda

                              a queda mais acentuada sentida nos ultimos dias é provavelmente resultado da proibição de deslocações durante a pascoa

                              a queda desde o pico é indicativa de um Rt médio da ordem dos 0.8, maior à semana, menor aos fins de semana

                              a linha roxa que anda ali a "namorar" os internamentos em UCI compara as mortes 7 dias depois dos internamentos em UCI (li por aí que os que morrem, em média morrem depois de 7 dias do seu internamento numa UCI), com base na taxa de mortalidade dos internados nas UCI e a duração média desses internamentos.
                              Para se "portar bem" esse numero, internados nas UCI, não pode variar muito rapidamente
                              apesar disso o desvio verificado inicialmente parece dever-se principalmente à falta de experiencia do pessoal médico em tratar os doentes, o que me parece perfeitamente natural

                              resumindo, parece que em média temos um Rt da ordem dos 0,8 (isto no médio prazo), sendo que parece ter tendencia a subir, já nesta fase em que estamos ainda em estado de emergencia
                              a queda destes ultimos dias é resultado da proibição de deslocações para fora do concelho na pascoa

                              parece ter tendencia para se aproximar bastante do rt=1, mesmo com as restrições do estado de emergencia

                              o levantamento de restrições, o reatar da economia dificilmente não implicará um recrudescimento da epidemia
                              Editado pela última vez por lll; 27 April 2020, 08:28. Razão: gralha

                              Comentário


                                já agora, se a epidemia continuar a evoluir desta forma, chegaremos ao fim do estado de emergencia com quantas pessoas imunizadas?

                                atendendo a que os poucos estudos aonde foi possivel controlar toda a população indicam uma taxa de mortalidade da ordem dos 0,2 a 0,5% (lido por aí), sendo este valores ainda muito incertos e se continuarmos a ter valores de Rt da ordem dos previsiveis 0,9

                                chegaremos ao fim dos estado de emergencia com cerca de 1050 mortes, 15 dias depois teremos perto de 1400 mortes (grosso modo)

                                ora se as taxas de mortalidade estimadas estiverem certas (0,2 a 0,5%) isto indica um numero de contagios da ordem dos 300 a 700 mil, o que implica que à data do fim do estado de emergencia apenas terá imunidade 3 a 7% da população

                                ou seja, um valor irrisório
                                Editado pela última vez por lll; 27 April 2020, 11:50. Razão: gralha

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por JcRabbit Ver Post
                                  Muita informação util baseado nos casos de covi-19 em Nova York. A taxa de mortalidade do grupo acima de 65 anos de idade quando tem que ser ligado a um ventilador é brutal.

                                  Sei que há médicos que já começam a questionar-se se ligar pessoas a um ventilador nos casos de covid é realmente o melhor tratamento (haverá outro?) devido ao trauma que o uso prolongado a que o covid obriga provoca nos pulmões.

                                  saliento:

                                  taxa de mortalidade de quem é ligado a um ventilador

                                  aos 17' 55''

                                  dos 18-65 anos taxa de mortalidade 76,4%

                                  + de 65 anos - taxa de mortalidade 97,2%

                                  Comentário


                                    Comentário


                                      Originalmente Colocado por MDMA Ver Post



                                      Efeito do lockdown no Uk, de R3.8 para R0.7 em pouco mais de uma semana.
                                      respigado

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por bg2 Ver Post
                                        Para o nuno156 se entreter hoje à noite:

                                        o artigo do observador

                                        https://observador.pt/especiais/mate...pLxuEoOjERdTr8

                                        e o resumo do estudo

                                        https://www.medrxiv.org/content/10.1...MVu62z0JgWRHIY
                                        respigado

                                        Comentário


                                          Comentário


                                            Asymptomatic infection and herd immunity of COVID−19 in Wuhan and Japan


                                            This article is a preprint and has not been peer-reviewed [what does this mean?]. It reports new medical research that has yet to be evaluated and so should not be used to guide clinical practice.

                                            Abstract

                                            Background: The COVID−19 outbreak has shown two inconsistent phenomena: its reproduction number is almost two; and it shows earlier and lower peaks for new cases and the total number of patients. Object: To resolve this inconsistency, we constructed a mathematical model to explain these phenomena. Method: To outbreak data from Wuhan, China and Japan, we applied a susceptible−infected−recovery model with the proportion of asymptomatic patients among infected people (q) as a key parameter for estimation, along with the basic reproduction number (R0). Results: The first outbreak peak was recorded in Japan on April 3 for those infected on March 29. Their R0 and q were estimated respectively as 3.19 and 99.32% in Wuhan. In Japan, these were estimated around the peak as 2.96 and 99.99%. Discussion and Conclusion: By introducing a very high proportion of asymptomatic cases, the two inconsistent phenomena might be resolved. Especially in Japan, the asymptomatic cases were 60 times higher than those of China.

                                            ...
                                            Herd immunity against COVID-19 won’t happen for a long time — and it’s dangerous to think otherwise

                                            Early herd immunity is a dangerous misconception. There will be no such thing this year, two Johns Hopkins researchers warn.

                                            While researchers have been clear about the threats regarding COVID-19, disinformation has steadily crept across the media. It’s not uncommon for commentators, often without any scientific or medical backing, to spread confusing or outright false ideas about the pandemic.

                                            “We have listened with concern to voices erroneously suggesting that herd immunity may “soon slow the spread” of COVID-19,” wrote David Dowdy and Gypsyamber D’Souza, from the Department of Epidemiology at Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health.

                                            “For example, [conservative commentator] Rush Limbaugh recently claimed that ‘herd immunity has occurred in California.’ As infectious disease epidemiologists, we wish to state clearly that herd immunity against COVID-19 will not be achieved at a population level in 2020, barring a public health catastrophe.”

                                            Although there have been over 4 million confirmed COVID-19 cases worldwide (and the real number is certainly much higher), studies suggest that no more than 5% of any country’s population has been infected. Even in New York City, arguably the hardest hit area in the world, initial studies suggest that no more than 21% of the population has been exposed so far. To reach herd immunity, at least 70% of the population would need to be immune — which means that over 200 million Americans would have to get infected before we get this threshold.

                                            If this does happen and the disease spreads to a substantial part of the total population in the absence of a vaccine, we can expect an absolute catastrophe.

                                            It’s still not certain what the fatality rate of the disease is, but figures anywhere between 1% and 10% have been reported — which means that without a vaccine, there could be hundreds of thousands (or even millions) of fatalities before herd immunity is achieved. Put another way, even if the current pace of the disease continues in the US, with over 30,000 cases a day, herd immunity won’t be achieved anytime in 2020.

                                            To put it bluntly, if we brute force our way through this disease without effective treatments or vaccines, millions of people worldwide will almost certainly lose their lives.

                                            Limbaugh is far from the only commentator to downplay the risks of reopening society and touting that areas are nearing herd immunity. But for now, at least, herd immunity is not an achievable objective. Sure, in time — and hopefully with a proper vaccine — we can start thinking about herd immunity and a way to thoroughly suppress the virus worldwide. But at this moment, this is not an option we can consider.

                                            Without a proper testing capacity, social distancing measures, adequate hospital capacity, and widely used protective measures such as face masks, returning to normality will only make things worse.

                                            The Johns Hopkins researchers also mention the “chickenpox infection parties” of the 1970s and 1970s. These infection parties were essentially social activities where children were deliberately exposed to a disease in the hope that they can get it and built an immunity to it. Pediatricians have long advised against this approach, citing dangers arising from possible complications associated with chickenpox, such as pneumonia or encephalitis.

                                            Doing this is a horrible idea, the scientists explain — not only because COVID-19 is far more dangerous than chickenpox, but also because you are not only endangering yourself, but also the people around you.

                                            “COVID-19 is 100 times more lethal than the chickenpox. For example, on the Diamond Princess cruise ship, the mortality rate among those infected with SARS-CoV-2 was 1%. Someone who goes to a “coronavirus party” to get infected would not only be substantially increasing their own chance of dying in the next month, they would also be putting their families and friends at risk. COVID-19 is now the leading cause of death in the United States, killing almost 2,000 Americans every day.8 Chickenpox never killed more than 150 Americans in a year,” the researchers conclude.
                                            Editado pela última vez por lll; 11 May 2020, 19:33.

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por A4B5 Ver Post
                                              No Financial Times têm uns gráficos interessantes aqui: https://www.ft.com/content/a26fbf7e-...3-955839e06441

                                              Suponho que as contas para Portugal são feitas com os dados da DGS, e não encontram uma diferença dessas:




                                              se eles souberem usar as fontes certas penso que usam os dados daqui:

                                              https://evm.min-saude.pt/#shiny-tab-q_total

                                              Sistema de Informação dos Certificados de Óbito, onde podemos ver o número diário de certificados de óbito.

                                              Comentário


                                                Óbitos por milhão de habitantes dão um mapa-mundo diferente

                                                Numa altura em que a pandemia começa a dar tréguas ao Mundo - pelo menos à Europa, a crer nas famosas curvas que passaram a fazer parte do nosso vocabulário -, começa a perceber-se melhor o seu impacto através de indicadores que não os casos. E se, no pico pandémico, o melhor indicador era o dos internamentos em cuidados intensivos - único capaz de aferir a pressão sobre os sistemas de saúde -, passada a vaga importa olhar a mortalidade. Mortalidade e não letalidade (número de mortes por casos positivos).

                                                O indicador menos fiável é mesmo o do número de casos diagnosticados, porque depende da capacidade de testagem de cada país. E se alguns não olham a meios (Islândia, Alemanha, Coreia do Sul, etc.), outros testam só suspeitos, outros só os que vão parar aos hospitais, outros juntam contactos dos casos confirmados. Cada cabeça sua sentença. Nisso, Portugal está entre os melhores - 16.o com mais testes por milhão de habitantes. E o Brasil entre os piores (117.o). Os EUA, campeões da mortalidade em números absolutos, surgem em 39.o na testagem.

                                                A mortalidade mede-se em óbitos atribuíveis à covid-19 por milhão de habitantes. Aí, Portugal é o 21.o. E os EUA estão em 13.o. A Bélgica, que considera a covid-19 em todos os óbitos em lares, por exemplo, é o líder (se excluirmos territórios pouco habitados onde uma morte representa muito, como San Marino, ou Andorra). Seguem-se os países mais sacrificados pela pandemia. E a Suécia, o país anticonfinamento, em 8.o. O Brasil está melhor do que Portugal, mas aí é denunciada a profunda subnotificação...




                                                Comentário


                                                  https://observador.pt/especiais/mate...te-ao-inverno/

                                                  Comentário


                                                    https://www.orfonline.org/research/u...pective-66481/

                                                    Comentário


                                                      https://www.bloomberg.com/opinion/ar...say-yes-by-far



                                                      https://judithcurry.com/2020/05/10/w...-than-thought/
                                                      Editado pela última vez por lll; 21 May 2020, 20:16.

                                                      Comentário




                                                        para já continua a perder gravidade

                                                        e os efeitos do desconfinamento do inicio de maio já tiveram tempo de serem detetados

                                                        o que quer dizer que daqui até aos principios de junho deve continuar no mesmo rumo

                                                        depois veremos os efeitos do desconfinamento de 18 de maio
                                                        Editado pela última vez por lll; 23 May 2020, 21:00.

                                                        Comentário


                                                          Factos para compreender a epidemia da covid-19. O que têm de específico as doenças infeciosas?

                                                          Comentário


                                                            COVID-19: Immunity to coronaviruses may only last just six months, says new study



                                                            Editado pela última vez por lll; 26 May 2020, 06:00.

                                                            Comentário

                                                            AD fim dos posts Desktop

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